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1MAIO2015
OBSERVATÓRIODO TURISMODE LISBOA
Índice LISBOA1429
MAIO2016
OBSERVATÓRIODO TURISMODE LISBOA
Índice LISBOAxxxx
N . º 1 5 0 | j u N h O | 2 0 1 6
Raul MaRtinsPresidente da aHP
Lisboa é a nova barceLona
the tall ships Races
rumo a lisboa
coM distRibuição nos postos de tuRisMo
novo mapa das artes de lisboa
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3114 36
4 eDiToriaLO verão finalmente chegou e com ele renovam-se as expetativas de um bom desempenho turístico. É já notória a forte presença de turistas que visitam ou revisitam Lisboa, cientes de aqui poderem desfrutar de uma experiência única.
5 nacionaLLisboa vai receber a competição The Tall Ships Races 2016, o maior festival family-friendly gratuito da Europa, de 22 a 25 de julho, no Terminal de Cru-zeiros de Santa Apolónia.
14 enTrevisTa
Lisboa é a nova Barcelona em termos de procura e de oferta hoteleira. Pra-ticamos um preço melhor do que outras cidades que competem connosco, afirma o presidente do Conselho Geral da Associação da Hotelaria de Por-tugal, Raúl Martins, destacando ainda que a nível nacional o investimento hoteleiro ascende no presente a 16 mil milhões de euros.
20 Lisboa visTa De ForaAo longo de um extenso artigo sobre Lisboa, o portal CNN Traveller fala sobre as razões e motivos que, nas palavras do jornalista Steve King, tornam Lisboa na cidade mais atrativa da Europa. Uma cidade que já teve os seus altos e baixos mas que hoje, do alto das suas sete colinas, aproveita a luz e os bons ventos que pairam sobre ela.
31 observaTÓrioOs resultados estatísticos da hotelaria da Cidade de Lisboa e da Região, no mês de maio. O movimento no Mercado de Cruzeiros, no Golfe da Região e no Tax Free Shopping.
31 TesourosAssistiu a casamentos e nascimentos, viu a família real partir para o Brasil, tornou-se residência oficial de reis e príncipes, foi palco de alguns dos mais importantes eventos e cerimónias oficiais da Monarquia à República passando pelo Estado Novo. Chegou a estar fechado durante vários anos, mas resistiu à força da passagem do tempo tendo conseguido manter a sua aura de poder, autenticidade e beleza até aos dias de hoje.
34 TenDênciasNos últimos anos, o conteúdo vídeo para a promoção turística e de viagens, tem mostrado ser um poderoso instrumento de informação, educação e entretenimento. Há cada vez mais consumido-res a recorrer aos conteúdos de vídeo na hora de decidir o seu próximo destino de férias.
36 boLeTim inTernoNuma experiência divertida a pensar nos mais novos, o centro de interpre-tação Lisboa Story Centre (LSC) – Memórias da Cidade dedicado às histórias da capital, localizado no Terreiro do Paço, disponibiliza também um serviço de Festas de Aniversário, para que as crianças entre os 5 e os 15 anos possam festejar o seu dia de anos com os amigos de uma forma diferente.
41 marKeT PLaceLisboa surpreende quem a visita e quem nela habita pela multiplicidade da oferta que, constantemente reinventada, adapta-se a todos os gostos e supera expetativas.
50 a nÃo PerDerDestaques da agenda cultural em Lisboa, com detalhes sobre exposições, concertos, musicais, entre muitas outras sugestões que prometem uma passagem animada por Lisboa.
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O verão finalmente chegou e com ele renovam-
-se as expetativas de um bom desempenho tu-
rístico. É já notória a forte presença de turistas
que visitam ou revisitam Lisboa, cientes de aqui
poderem desfrutar de uma experiência única.
Como sempre, Lisboa preparou-se para os sau-
dar de forma calorosa, propondo-lhes, nomea-
damente, uma agenda de eventos diversificada
e de qualidade, num destino que é reconhecido
pela arte de bem receber. A este propósito, dei-
xo aqui uma nota sobre as Festas de Lisboa que,
ano após ano, granjeiam um número crescente
de foliões, muitos deles estrangeiros que muito
apreciam a nossa cultura e as nossas tradições.
Os bairros históricos encheram-se de alegria e
animação, muita música e cor, aliadas às tradi-
ções gastronómicas destas festividades, tão do
agrado de todos, portugueses e estrangeiros.
Lisboa é assim, multicultural, e estamos empe-
nhados que assim continue, como um destino
de todos e para todos.
Tendo em conta a frente ribeirinha longa e de
enorme beleza, os passeios no Rio Tejo, bem
como outras atividades náuticas, convidam ago-
ra ao desfrute de mais momentos inesquecíveis
que, de alguma forma, denotam a nossa forte
ligação marítima. E, por falar em eventos náuti-
cos, Lisboa está prestes a receber, uma vez mais,
renovam-se as eXPeTaTivas De um bom DesemPenHo
TurÍsTico
Lisboa é assim, um DesTino De ToDos e Para ToDos
a consTruÇÃo De um DesTino TurÍsTico nunca
esTÁ TerminaDa
de todos e paRa todos
jorge Ponce de Leão Presidente Adjunto do Turismo de Lisboa
a regata The Tall Ships Races, que em meados
de julho desfilará pelo Tejo, reforçando a beleza
de um dos maiores atributos da cidade: o seu
rio, o Tejo.
Seguida por milhões de pessoas nos quatro can-
tos do mundo, a regata, de grande notoriedade,
contribui para reforçar o posicionamento de Lis-
boa como capital atlântica e, simultaneamente,
promove a oferta turística de um destino plural,
orgulhoso da sua identidade, mas de olhos pos-
tos no futuro.
Mas a verdade é que construção de um destino
turístico nunca está terminada, é sempre possí-
vel ir mais além, ela é dinâmica e desafiante.
Sob pena de soçobrar, tem que ser alimentada
diariamente com empreendedorismo, visão e
inovação. Por isso mesmo, nós, profissionais do
turismo, procuramos, dia após dia, modernizar e
fazer sempre melhor, na expetativa de poder-
mos oferecer a quem nos visita um destino irre-
sistivelmente sedutor, a tal ponto que o desejo
de regressar seja uma certeza.
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tHe taLL sHiPs raCes
RuMo a lisboaLisboa vai receber a competição The Tall Ships
Races 2016, o maior festival family-friendly
gratuito da Europa, de 22 a 25 de julho, no Ter-
minal de Cruzeiros de Santa Apolónia. Segundo
a organização, este evento único vai ter lugar
durante a celebração do 60.º aniversário da The
Tall Ships Races, realizado pela primeira vez
entre Torbay (Reino Unido) e Lisboa, em 1956,
com o intuito de manter vivas as tradições dos
grandes navios de vela. Devido ao grande su-
cesso do evento de 1956, as regatas The Tall
Ships Races têm lugar anualmente, proporcio-
nando aventuras desafiantes e promovendo
o espírito de equipa, auto-conhecimento e os
intercâmbios culturais a bordo dos Tall Ships.
Mantendo vivas as tradições dos grandes nave-
gadores, a The Tall Ships Races 2016 representa
a aventura de uma vida. Quatro portos, 1.955
milhas náuticas, uma missão: promover o trei-
no de mar e vela junto dos jovens de todo o
mundo.
A Tall Ships Races Lisboa 2016, enquanto even-
to de grande dimensão mundial, contribuirá
para reafirmar Lisboa como capital atlântica.
Tanto os tripulantes como os visitantes irão co-
nhecer melhor o passado de Lisboa ligado ao
mar mas também o seu futuro, aproveitando a
centralidade da cidade e da região nos domí-
nios associados ao mar e aos oceanos. Divulgar
a cultura da cidade, das suas gentes e levar a
tradição das navegações portuguesas aos qua-
tro cantos do mundo é o objetivo da organiza-
ção do evento em Lisboa.
Portos e Datas Da regata:
Antuérpia, Bélgica // Quinta-feira 7
Domingo, 10 de julho
1.ª etaPa
Lisboa, Portugal // Sexta-feira 22
Segunda-feira, 25 de julho
2.ª etaPa
Cadiz, Espanha // Quinta-feira 28
Domingo, 31 de julho
3.ª etaPa / Cruise in ComPany
A Coruna, Espanha // Quinta-feira 11
Domingo, 14 de agosto
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nOVidade
Mapa das aRtes de lisboaFoi lançado recentemente um mapa com progra-
mação de galerias, museus, fundações e outros
espaços culturais dedicados à arte contemporânea
em Lisboa com o objetivo de captar mais público.
O Mapa das Artes, assim é designado, é gratuito,
bilingue (português e inglês) e está disponível em
duas versões: em papel e na internet em www.
mapadasartes.pt. A versão de bolso tem periodici-
dade anual e distingue-se por ser um desdobrável,
com distribuição alargada em vários pontos da ca-
pital, incluindo os próprios espaços que aparecem
no mapa, os postos de turismo e instituições da
Câmara Municipal.
Para já, estão incluídos 90 espaços distribuídos por
toda a cidade de Lisboa, onde se incluem 51 são
galerias e 18 museus e fundações, em zonas
como a Baixa, Chiado e Bairro Alto.
“O objetivo é que seja o mais completo possível,
para que os visitantes possam conhecer uma
oferta cada vez mais crescente”, comentou Ana
Matos, da Isto não é um Cachimbo, associação
cultural sem fins lucrativos, criada há três anos.
A iniciativa é da associação Isto não é um Ca-
chimbo, com parceria na divulgação e distribui-
ção da Câmara Municipal de Lisboa, através da
rede interna municipal, e do Turismo de Lisboa,
através dos postos de Turismo da chamada Gran-
de Lisboa.
LisBOa ULtraPassa aLGarVe
eM pRoVeitos e hÓspedesEm 2015, a capital portuguesa ultrapassou,
pela primeira vez, o Algarve nos proventos to-
tais do setor hoteleiro. De acordo com os dados
do Instituto Nacional de Estatística (INE), Lisboa
registou no ano passado proveitos totais de 772
milhões de euros e lidera também no número
de hóspedes, com 5,2 milhões.
Em declarações ao Diário de Notícias, Vítor Cos-
ta, diretor-geral da Associação de Turismo de
Lisboa (ATL), refere que as duas regiões não
funcionam numa lógica de competitividade,
dado as diferenças substanciais no turismo e no
tipo de turista. O estrangeiro que visita Lisboa
“tem como motivação principal o city break.
Tem uma permanência média de 2,2 noites”. O
turista-tipo “não é muito jovem, tem entre 35 e
54 anos” e tem formação superior. Mais de 80
por cento, acrescenta Vítor Costa, são europeus
e há muitos repetentes. Além da cidade pro-
priamente dita, há duas “outras centralidades
bastantes procuradas” na área metropolitana
da capital - Cascais e Sintra.
No mesmo artigo, face aos números que ano a
ano colocam a capital a bater recordes na área
do turismo, põe-se a questão de saber se este
é um crescimento sustentado ou um fenómeno
de moda em Lisboa. Vítor Costa não tem dú-
vidas quanto à escolha da primeira opção. Em
primeiro lugar porque o boom do turismo em
Lisboa acompanha uma “tendência mundial”
de crescimento do turismo urbano face a outros
produtos turísticos, mais ligados ao sol e ao mar.
Em segundo lugar “temos mais ligações aéreas,
que vão a mais mercados e são mais baratas” -
e isto é válido sobretudo para os mercados euro-
peus, precisamente os que têm mais peso neste
momento no turismo em Lisboa.
Por último, o diretor-geral da ATL defende que
tem havido um “trabalho sustentado” na promo-
ção de Lisboa como destino turístico: “O ponto
de viragem foi a Expo”98 e foi-se crescendo
por patamares, com grandes eventos que nos
deram projeção, como o Euro 2004. Não é uma
questão conjuntural.”
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OPeradOres tUrÍstiCOs
estiMaM cResciMento no VeRão
COnFederaÇÃO dO tUrisMO POrtUGUÊs
peRspetiVa boM ano paRa o setoREm entrevista ao Diário Económico, o presi-
dente da Confederação do Turismo Português,
Francisco Calheiros, afirmou que o turismo é
um setor resiliente que tem contribuído “para o
crescimento do PIB, para a criação de emprego
e para o equilíbrio da balança comercial”. “Se
alguém tem mais clientes, vai precisar de mais
gente para prestar serviços a esses clientes,
nos restaurantes, nas receções, etc.”, reforçan-
do, assim, que o crescimento do turismo é cria-
dor de emprego.
Segundo Francisco Calheiro, um exemplo da
aposta do Governo no Turismo é o Simplex,
“onde já existem avanços reais”. Continua,
afirmando que “o turismo terá sido, no período
de crise que atravessámos e com grande resi-
liência dos nossos empresários, um dos setores
que nunca baixou os braços e que continuou
a contribuir para o crescimento do PIB, para a
criação de emprego e para o equilíbrio da ba-
lança comercial.” Os grandes mercados de ori-
gem de turistas, alemães, ingleses, espanhóis
e franceses, estão a crescer a dois dígitos. Nas
dormidas, houve um crescimento de cerca de
7 por cento em 2015 e, já este ano, em finais
de março, os dados para aumento de 16 por
cento. Conclui que “2016, se nada de anóma-
lo acontecer, com os dados que já temos e a
projecção de reservas, vai ser novamente um
ano recorde”.
Segundo o Barómetro do Turismo, do Insti-
tuto de Planeamento e Desenvolvimento do
Turismo (IPDT), os operadores nacionais pers-
petivam que haja crescimento nos próximos
meses.
Os resultados do inquérito mostram que se es-
pera um verão “melhor” ou “muito melhor” do
que o de 2015, quanto a receitas, dormidas e
número de turistas, sendo esta a expectativa
para 60 por cento dos operadores turísticos.
Segundo declarações prestadas pela Secretária
de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho,
à agência Lusa, estes indicadores confirmam
o dinamismo do destino Portugal e traduzem
a expetativa muito positiva para este ano,
quanto à procura turística externa e interna
e o emprego no turismo. Para a governante,
deverá existir investimento “na criação de
condições para que o turismo acrescente mais
valor e responda aos desafios que temos”.
Quanto ao índice de confiança médio no de-
sempenho do setor do turismo, foi alcançado o
valor de 80,8 pontos, em maio, o mais elevado
desde março de 2010, o que corresponde a um
acréscimo de três pontos face ao registado em
dezembro de 2015.
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atLas da HOteLaria 2016
apResenta noVo peRFil do tuRistaA Deloitte apresentou o estudo Atlas da Hotelaria
2016, uma análise que incidiu sobre o perfil do atual
turista que visita o país e, nesse sentido, sobressai
Lisboa como a região mais visitada, tanto no Inverno
como no Verão.
A Internet (34 por cento) e recomendações de fa-
miliares (31 por cento) são os principais recursos
que motivam a visita a território nacional. O clima/
paisagem é o fator que mais determina a escolha
pelo país (47 por cento) e é sobretudo valorizado
pelos turistas provenientes do Reino Unido (49 por
cento). O preço da viagem é mencionado por 39 por
cento dos turistas e o fator que mais pesa na decisão
dos turistas espanhóis e franceses (49 por cento). Já
os turistas brasileiros são os que dão maior impor-
tância à sugestão de familiares ou amigos (55 por
cento). 24 por cento dos turistas escolhem Portugal
por causa da proximidade. O estudo revela ainda
que os hotéis continuam a ser os empreendimentos
turísticos dominantes em Portugal, representando
73 por cento da oferta, mas as novas plataformas
online têm aumentado a procura por alojamento
local.
aUMentO de tUristas Gera deBate
plano poRtela + MontiJoSeis meses após o Governo ter tomado pos-
se, a discussão em torno do aeroporto com-
plementar ao da Portela na base militar do
Montijo volta à tona, segundo noticia o jornal
Expresso.
Isto porque o contrato de concessão assinado
entre o Estado e o grupo Vinci, dono da ANA,
estabelece que a discussão sobre o alarga-
mento da Portela ou a construção de um novo
aeroporto começa quando se passar os 22 mi-
lhões de passageiros por ano. Recentemente,
o regulador da aviação civil previu, num cená-
rio otimista, que o número de passageiros na
Portela possa crescer até 16,5 por cento este
ano (para 24,8 milhões de passageiros) ou,
num cenário realista, subir 9 por cento, para
quase 21,5 milhões.
Nesse artigo, Raul Martins, presidente da
Associação da Hotelaria de Portugal, afirma
que a decisão “é necessária e urgente” e
que “o aumento do tráfego aéreo em Lisboa
tem acompanhado o crescimento da oferta
hoteleira, logo, é importante que continue
a haver mais fluxo de turistas, mais pas-
sageiros, para mantermos a ocupação das
unidades hoteleiras”, explica o responsável.
A opinião é partilhada por Vítor Costa, diretor-
-geral do Turismo de Lisboa e presidente da
Entidade Regional de Turismo na Região de
Lisboa ao afirmar que “é do transporte aéreo
que depende o turismo de Lisboa, em mais de
80 por cento, pelo que é preciso tomar uma
decisão.”
No início deste ano, apurou o Expresso, o Go-
verno arrancou com reuniões informais com
diferentes entidades para aprofundar o tema.
Por um lado, para analisar a reconfiguração do
espaço aéreo na região de Lisboa e, por outro,
para avaliar a necessidade de se avançar com
um estudo de impacte ambiental.
O jornal adianta que foi com base na ideia de
que é o tempo de conexão entre dois voos
que determina a competitividade de um hub
que a ANA desenhou uma solução Portela +
Montijo. Esse plano prevê que o aeroporto da
Portela se adapte ao tráfego de transferência
e que o do Montijo venha a servir as compa-
nhias de baixo custo.
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teCnOLOGia
Museu ViRtual do tuRisMoO MUVITUR – Museu Virtual do Turismo é um “um
projeto pioneiro em Portugal e no mundo, ambi-
cionando a musealização da atividade turística”.
Segundo a Escola Superior de Hotelaria e Turismo
do Estoril (ESHTE), este website, disponível em
português e inglês, “oferece acesso rápido e fácil a
objetos digitais selecionados de acervos nacionais e
internacionais pretende recolher, organizar, expor e
disponibilizar objetos relacionados com o turismo, o
lazer e a hotelaria, através do desenvolvimento de
uma plataforma agregadora de conteúdos digitais”.
Esta plataforma, com um design moderno e user
friendly, disponibiliza “uma base de dados pesqui-
sável com uma amostra de milhares de objectos
digitais com motores de pesquisa avançada e ainda
visitas e exposições virtuais”.
O público-alvo são “indivíduos e entidades, aca-
démicos e profissionais, mas também qualquer
pessoa interessada na história do turismo”, as-
sumindo-se como “um recurso para o ensino e a
investigação único” e “uma porta de entrada para
um espaço de experiências virtuais mais ou menos
interativas e imersivas”.
estreia eM LisBOa
aeRopoRto coM Mais deZ coMpanhias aÉReasO Aeroporto Humberto Delgado passa a contar
com mais de uma dezena de companhias aéreas,
com destaque para o reforço da operação de em-
presas originárias de países da Europa de Leste.
Destas transportadoras que se estrearam na capi-
tal portuguesa, algumas desde 27 de março - data
que assinala o arranque do verão na aviação co-
mercial -, quatro são provenientes da Europa mais
oriental - a romena Blue Air, a búlgara Bulgaria Air,
a croata Croatia Airlines e a russa Ural Airlines. O
grupo fica completo com a grega Aegean Airlines,
a espanhola Air Nostrum, a brasileira Azul, a ingle-
sa Monarch e as portuguesas Everjets e a Orbest.
Já a AIR France anunciou, no evento de comemora-
ção dos 70 anos em Portugal, o aumento de quatro
para sete voos diários entre Lisboa e o aeroporto
de Paris-Charles de Gaulle, a frequência mais alta
alguma vez registada para a companhia em ter-
ritório nacional, representando um total de 5 mil
lugares entre as duas capitais.
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Sete dos 10 pontos de referência de Portugal da
listagem de prémios atribuídos pela Traveller’s
Choice 2016 situam-se na cidade de Lisboa.
Os lugares cimeiros deste ranking são ocupados
pela Quinta da Regaleira e pelo Mosteiro dos
Jerónimos (Lisboa), sendo que a lista que distin-
gue a capital portuguesa inclui outras das mais
emblemáticas atrações turísticas como o Parque
e Palácio Nacional da Pena, a Torre de Belém,
o Castelo de São Jorge, a Praça do Comércio e
o Arco Triunfal da Rua Augusta. A escolha é da
responsabilidade dos utilizadores da comunida-
de Tripadvisor.
triPadVisOr
lisboa É cidade de ReFeRÊncia
PasseiOs tUrÍstiCOs nO teJO
hÁ cada VeZ Mais pRocuRaSegundo notícia avançada pelo Diário de Notí-
cias, o número de turistas que procura o rio Tejo
tem aumentado significativamente. Hoje, Lisboa
e turismo de massa combinam cada vez mais,
verificando-se um aumento da procura nos ho-
téis ou restaurantes, como também no rio. Esta
afirmação fica validada com os dados prestados
disponibilizados pela Administração do Porto de
Lisboa (APL) ao jornal que indicam que, em cinco
anos, o número de operadores com esta ativida-
de passou de dez para 66 e o número de veleiros
e 24 para 123. Para o efeito, a APL promoveu
o reordenamento da Doca de Santo Amaro para
“acolher embarcações de maiores dimensões e
com acessos exclusivos a esta atividade”.
O objetivo é “disponibilizar à cidade um cluster
marítimo-turístico de elevado potencial, com ex-
celentes condições de acessibilidade marítima e
terrestre”.
De acordo com mesma fonte, o número de ope-
radores registados passou de 17, em 2010, para
66 em 2015 (crescimento de 26,9 por cento de
2014 para 2015). Quanto ao número de embar-
cações, quintuplicou em cinco anos: de 24, em
2010, para 123 em 2015 (aumento de 34,4 por
cento de 2014 para 2015).
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atOr de a teOria de tUdO
de Visita À capital poRtuGuesaO galardoado ator britânico Eddie Redmayne,
vencedor do Óscar de Melhor Ator (2015) pela
sua interpretação no filme A Teoria de Tudo, es-
colheu a cidade de Lisboa para uma breve visita.
A sua passagem pela capital portuguesa, apesar
de discreta, tornou-se conhecida quando a equi-
pa do restaurante em que terá jantado, situado
no Bairro Príncipe Real, colocou uma fotografia
na rede social Instagram. Segundo notícia avan-
çada pelo Jornal de Notícia, o ator também terá
passado pela zona do Cais do Sodré.
COndÉ nast traVeLLer
lisboa É destino paRa iR coM aMiGasA conceituada publicação Condé Nast Trave-
ller dedica um artigo à capital portuguesa,
intitulado “Lisboa com as tuas amigas: a fuga
perfeita”.
De acordo com a notícia do site Welcome
Media, a cidade “tem tudo quanto procuras,
passando a enumerar a gastronomia de pri-
meira, as lojas únicas, uma vida noturna do
mais vibrante, alguns dos hotéis mais inova-
dores do continente e, sobretudo, vizinhos
absolutamente encantadores”.
A autora do artigo, Marta Sader, sugere dicas,
nomeadamente, sobre onde ir, onde comer,
onde dormir e onde comprar. Por ser uma
das cidades europeias com mais alma que
ainda restam, a jornalista recomenda pas-
seios pelos bairros de Alfama, Madragoa e
Chiado, cada um com as suas peculiaridades
diferenciadoras.
E ainda que Lisboa seja uma “capital pe-
quena”, a oferta de shopping é, no entanto,
múltipla e muito original. Nota, ainda, para a
“ligeira e saborosíssima Ginginha”, o vinho
verde e o moscatel, bem como para a “movi-
da” do Bairro Alto, pleno de oferta e encantos
vários.
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A gastronomia da capital portuguesa continua a
somar pontos. O restaurante Belcanto foi eleito
o Melhor Restaurante Internacional pela presti-
giada publicação espanhola Condé Nast Traveler.
Esta distinção resulta de uma votação da res-
ponsabilidade dos leitores e reforça a qualidade
deste restaurante já detentor de duas estrelas
Michelin (em 2012 e 2014). O ano passado en-
trou também na lista dos 100 melhores restau-
rantes do mundo da revista inglesa Restaurant.
restaUrante BeLCantO
eleito o MelhoR do Mundo
Definir o comportamento vibratório e respetiva afi-
nação do carrilhão de Mafra, um impressionante
conjunto de 102 sinos que se apresentam como os
dois maiores do século XVIII sobreviventes na Euro-
pa, é o objetivo do projeto de investigação liderado
por Vincent Debut, investigador da Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas, da Universidade NOVA
de Lisboa.
De acordo com a equipa de investigação, “baseado
em técnicas de análise da física e das engenharias,
o projeto permitirá determinar as composições ele-
mentares e microestruturais das ligas metálicas,
bem como descrever com precisão a geometria, o
comportamento vibratório e respetiva afinação de
cada sino”. Tal irá permitir aprofundar “a compreen-
são das técnicas de fundição da época, nomeada-
mente ao nível das ligas de bronze, perfis e afinação
utilizados pelos dois fundidores que produziram es-
tes carrilhões”, tornando possível a “reconstrução
virtual dos sons de um instrumento musical histó-
rico”, sustentam os investigadores.
O projeto foi recentemente distinguido com o Pré-
mio de Investigação Colaborativa Santander Totta/
Universidade NOVA de Lisboa, que tem como “ob-
jetivo final contribuir para a preservação desta im-
portante herança cultural beneficiando dos avanços
científicos de duas áreas que raramente se cruzam,
as Ciências dos Materiais e a Acústica”.
reCOnstitUiÇÃO dO sOM OriGinaL
caRRilhÕes de MaFRa Vão seR aFinados
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O Centro de Interpretação da única Reserva
Mundial de Surf da Europa, que se encontra in-
tegrado no edifício do Posto de Turismo da Eri-
ceira, abriu as suas portas no passado dia 3 de
junho, altura em que ficou disponível ao público
para ser visitado e onde o objetivo é sublinhar,
a todos os visitantes e turistas, a importância do
surf e do turismo para o desenvolvimento social,
cultural e económico do concelho. O Centro de
Interpretação tem uma componente fortemente
experiencial, interativa e mix-media, sendo ex-
ploradas várias ferramentas de comunicação digi-
tal para a partilha dos conteúdos sobre a Reserva.
Reforçar a vocação turística da Ericeira e dar visibi-
lidade à Reserva e ao Surf português, é o grande
objetivo deste espaço que conta com caracterís-
ticas únicas e que permite a todos os visitantes a
descoberta, conhecimento e curiosidades acerca
da modalidade.
atiVidades GratUitas eM sintra
VeRão na Quinta da RibaFRiaAté 11 de setembro, realiza-se o “Verão na Quinta
da Ribafria” na Estrada da Várzea, em Sintra, com
espetáculos de música, dança e desporto, de entra-
da gratuita, aos sábados e domingos, a partir das
18h00.
Esta é uma oportunidade de descobrir a Quinta da
Ribafria, um solar mandado edificar em 1541 e
que, além do seu valor histórico, destaca-se pela
arquitetura genuinamente manuelina, constituindo
um dos mais belos exemplares da antiga arquite-
tura civil portuguesa. Pertencente à Câmara Muni-
cipal de Sintra desde 2002, a Quinta da Ribafria é
conhecida pelos seus magníficos jardins e por ser
um exemplo no que concerne à preservação da
natureza.
Dar a conhecer e dinamizar a Quinta da Ribafria é
o objetivo deste evento organizado pela Câmara
Municipal de Sintra e pela UNESCO, com o apoio da
ERT – Região de Turismo de Lisboa.
reserVa MUndiaL de sUrF
centRo de inteRpRetação da eRiceiRa
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Raul MaRtinspResidente da ahp
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A Lisboa é a nova Barcelona em termos de procura e de oferta hoteleira. Praticamos um preço melhor do que outras cidades que competem connosco, afirma o presidente do Conselho Geral da Associação da hotelaria de Portugal, Raúl Martins, destacando ainda que a nível nacional o investimento hoteleiro ascende no presente a 16 mil milhões de euros
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Quais são os principais pontos
estratégicos inerentes ao man-
dato para 2016-2018?
O principal objetivo passa por au-
mentar a implantação da Associa-
ção da Hotelaria de Portugal em
todo o país, nomeadamente nas
regiões onde está menos presen-
te. A AHP tem pujança e condições
muito boas para oferecer aos seus
Associados e que vale a pena di-
vulgar, pelo que criámos represen-
tantes em todas as regiões do país
com o objetivo de serem os porta-
-vozes das preocupações locais.
Em segundo lugar, queremos pro-
mover a melhoria da legislação de
modo a que a Hotelaria seja sus-
tentável e não sofra situações de
menor rentabilidade decorrentes
do aumento da oferta.
Pugnamos, ainda, pelo que enten-
demos dever ser o aumento da pro-
cura turística através do reforço da
a Hotelaria está numa fase excecional de procura
promoção e do tráfego aéreo para
as diferentes zonas de Portugal. É
notório o crescente interesse dos
turistas pelo País e, neste contexto,
o Governo tem que criar condições
para que os investimentos em Ho-
telaria sejam rentáveis. Para isso, há
que trazer mais turistas, como tem
acontecido nos últimos três anos.
Tem sido muito importante, mas há
que continuar a crescer.
Acresce a necessidade de melho-
rar o reconhecimento da Hotelaria
como parceiro social de revelo,
uma vez que apresenta caraterís-
ticas relevantes para a economia
do país: por um lado, é exportadora
– exporta bens e serviços – e, por
outro, proporciona uma oferta de
emprego muito elevada. Importa
ainda recordar que, na atualidade,
o investimento da Hotelaria – a
qual deve ser apoiada na promoção
– está calculado em 16 mil milhões
Lisboa estar na moda decorre de
várias circunstâncias, incluindo até
da intervenção da Troika. As notí-
cias divulgadas sobre este tema
acabaram por ajudar a fomentar
a nossa notoriedade e passámos a
ser ainda mais conhecidos. Enfim,
em suma, no presente, Portugal
está na moda por todas as razões
e mais algumas.
As prioridades são, assim, o au-
mento do tráfego aéreo para to-
das as regiões do país, de modo a
melhorarmos a ocupação e o pre-
ço. É bom recordar que em 2015
não tinha sido atingido ainda o
nível de preços de 2007. Apesar
de termos melhorado a Taxa de
Ocupação e o RevPar, o preço mé-
dio mantém-se baixo, pelo que
um dos objetivos passa, efetiva-
mente, por crescermos também
em preço e, sublinho, temos qua-
lidade para isso.
de euros, correspondentes a um to-
tal de cerca de 230 mil camas.
Que análise faz do setor e quais
são as prioridades para respon-
der aos desafios que enfrenta?
A Hotelaria está numa fase ex-
cecional de procura. Diz-se que
Lisboa está na moda e, de facto,
está. Mas Lisboa pode continuar na
moda por e muitos anos, porque
tem condições para isso. O facto de
E | entrevista
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ReGiMe JuRídico e aloJaMento local
Por que razão é importante a
revisão do regime Jurídico dos
empreendimentos turísticos? o
que poderá representar?
A revisão do Regime Jurídico dos
Empreendimentos Turísticos é mui-
to importante porquanto configura
uma qualificação e uma melhoria
da oferta através da abertura à ino-
vação, cada vez mais importante.
O que representa? Bom, desde logo
uma melhoria no preço e na nossa
competitividade com outras cida-
des, como é o caso de Barcelona.
Temos qualidade para melhorar o
preço. Se a situação jurídica dos
empreendimentos turísticos for re-
vista, então estaremos a caminhar
nesse sentido.
a questão do alojamento local
tem suscitado muita controvér-
sia. em seu entender, de que
modo poderá ser resolvida e
qual o impacto que terá?
Nós não gostávamos que o proble-
ma do alojamento local fosse re-
solvido como em Berlim (foi assim
porque, é bom lembrar, não foram
tomadas medidas a tempo).
É necessário enquadrar o aloja-
mento local nas condições de uti-
lização dos edifícios, (isto é, não
podemos ter alojamento local
num edifício de habitação, sem
regras específicas) porque os mo-
radores normalmente usam-no
para descansar e os turistas para
se divertir.
Daqui decorre, naturalmente, uma
utilização diferente em termos de
horário e de níveis de ruído. Esta
situação não é, no entanto, exa-
tamente igual em Lisboa e no Al-
garve. No alojamento local cabe
tudo, ora concorre, na capital e
também no Porto, com a habita-
ção permanente enquanto no Al-
garve não será necessariamente
assim, porque ocorre em edifícios
vocacionados não para habitação
permanente mas para habitação
secundária. É necessário autori-
zação do condomínio. Dou como
exemplo o facto de no início dos
À pergunta sobre se a Hotela-
ria nacional é competitiva, Raúl
Martins afirma: A Hotelaria na-
cional vista só como Hotelaria,
é altamente competitiva. Não
temos muitas dúvidas, de que,
tal como se diz nos “corredores
do turismo”, Lisboa é a nova Bar-
celona em termos de procura e
de oferta. Nós temos um preço
melhor do que outras cidades
que competem connosco. Mas
perguntará então: por que razão
até aqui tínhamos mais dificulda-
des competitivas? E a resposta é:
porque o transporte aéreo, que
era regular, era caro. A entrada
das transportadoras aéreas low
cost proporcionou uma grande
oportunidade para Lisboa que,
à semelhança de outras grandes
regiões turísticas nacionais, pas-
sou a ser servida por um trans-
porte mais barato, tornando-a
mais competitiva, tal como o
País. Apesar de sabermos que os
preços praticados pelas low cost
decorrem, também, dos apoios
dados pelos governos – acon-
tece o mesmo em toda a parte
– a sua presença nos destinos
é uma forma de os tornar mais
competitivos.
As low cost só há poucos anos
entraram em território nacional,
mas ainda há pouco foi anuncia-
da mais uma low cost que vai
proporcionar novas linhas para
Portugal e vamos ter novas li-
nhas trazidas pela TAP a partir
dos Estados Unidos da América,
um mercado que estava ador-
mecido devido à falta de oferta.
A transportadora aérea nacional
anunciou já, até, que as reser-
vas para os primeiros meses fo-
ram uma grande surpresa pela
enorme procura registada.
Hotelaria é altamente competitiva
Entrevista | E
TURISM
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E LISBOA
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17
anos 70 ter sido possível instalar
escritórios em edifícios de habita-
ção desde que o condomínio o au-
torizasse. Muitas vezes acabavam
por pagar uma contribuição mais
elevada, o que faz sentido porque
a utilização também é maior. Por-
tanto, esta situação do alojamento
local ter que ser autorizado pelo
condomínio, não é nova.
Acresce o facto de o alojamento lo-
cal nas cidades trazer sobrecarga às
infraestruturas, o que gera alguma
reação negativa a essa situação.
Quando falamos de infraestruturas
não estamos só a falar dos esgo-
tos ou da alimentação de água ou
de eletricidade – o que por vezes
força ao aumento da potência e
da capacidade em virtude de ha-
ver mais utilizadores. Há também
a parte de oferta de serviços, que
se pode tornar insuficiente para a
procura, podendo, eventualmente,
gerar conflitos entre a população
local e os turistas. Para acautelar
lisboa teM histÓRia e autenticidade
em sua opinião, quais são os
fatores diferenciadores que tor-
nam a hotelaria da região de
Lisboa competitiva?
Lisboa é uma cidade que tem
História e a sua autenticidade fez
disparar a procura do alojamento
local, nomeadamente através da
mensagem “para viver como um
lisboeta, opte por um alojamento
local”, o que é até uma boa aposta
e a procura disparou nos últimos
tempos. É uma opção para uns,
mas que pode, no entanto, não
ser para outros, tudo depende das
pessoas.
Temos de destacar também toda a
infraestrutura de Lisboa, que tem
vindo a ser melhorada. Nota, que
saúdo, a iniciativa da Câmara Mu-
nicipal de Lisboa que está a subs-
tituir algumas zonas de calçada
– nomeadamente zonas de grande
inclinação ou de atravessamento
–, por outras com um tipo de pavi-
mento mais seguro.
Acresce que os lisboetas, à seme-
lhante dos conterrâneos de outras
zonas do país, recebem bem os
visitantes e o facto de alguns dos
turistas que nos visitam quere-
rem experienciar como eles vi-
vem decorre precisamente desta
circunstância. E isto não se limita
ao alojamento pelo qual optaram:
acontece o mesmo na rua, no café
ou no restaurante, onde facilmen-
te falam com os portugueses, que
têm ainda uma mais-valia em re-
lação a outros europeus: serem
poliglotas.
Como vê a evolução da hotela-
ria em Lisboa?
A Hotelaria construída em Lisboa
entre 2005 e 2010 foi de grande
qualidade, tendo melhorado e au-
mentado muito a oferta dos hotéis
de cinco estrelas. Depois de 2010,
por força da crise, passámos a uma
oferta de hotéis de menor preço,
mas se formos comparar a nossa
Hotelaria em termos de value for
Money, estamos muito bem co-
locados, pelo que devemos subir
preços na época alta.
Portanto, diria que a Hotelaria de
Questionado sobre quais são os
mercados emissores para Lis-
boa geradores de maior fluxo
turístico e receitas, Raul Mar-
tins identifica França e Espanha.
Tradicionalmente, Espanha era
o grande mercado, mas hoje é
um mercado que está ao mes-
mo nível que o francês, o que
tem sido muito bom não só
para o investimento hotelei-
ro como para os hotéis. É que,
apesar de tudo, os turistas fran-
ceses despendem mais dinheiro
do que os espanhóis. A seguir,
surgem a Alemanha, o Brasil e
o Reino Unido, acrescenta.
Já no que se refere a Portugal,
o principal mercado emissor
continua a ser o Reino Unido,
nomeadamente por causa da
época balnear, seguido pela
Alemanha, mas onde ainda te-
mos muito espaço para crescer.
Quanto aos mercados emergen-
tes, os Estados Unidos têm ele-
vado interesse e as novas rotas
da TAP são muito importantes.
Já o Brasil, por exemplo, perdeu
força.
França e Espanha são os principais mercados
estas situações, deviam de existir,
por exemplo, regras resultantes do
próprio índice urbanístico, definidas
no PDM.
Não está correto que em termos
urbanísticos habitação, hotéis e alo-
jamento local sejam considerados
da mesma forma. Cabe às Câmaras
Municipais, nomeadamente às de
Lisboa e do Porto, onde a situação
pesa mais, regular e contabilizar o
alojamento local recorrendo a índi-
ces diferentes.
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Lisboa na última década melho-
rou, ainda que os investimentos
tivessem tido duas fases: entre
2005/2010 com mais qualidade,
e entre 2010 e agora, em maior
número.
noVo centRo de conGRessos
Considera que o destino está
apto para receber, cada vez
mais, grandes eventos?
Sim. Temos uma Web Summit – em
Lisboa, de 8 a 10 de novembro –,
que é uma grande aposta mui-
to saudada pela Hotelaria, não só
pela notoriedade que traz ao desti-
no, mas também porque surge fora
da época alta. É muito importante
acolhermos eventos desta grande-
za. Como referência no passado,
há dois grandes eventos aos quais
estão associadas as melhores re-
ceitas para a Hotelaria: a Expo 98 e
o Campeonato Europeu de Futebol.
Se o primeiro é difícil de repetir, o
segundo, ou outro evento desporti-
vo de dimensão semelhante, não
o é.
Penso que, em breve, os hoteleiros
e a Câmara de Lisboa têm que se
sentar à mesa para falar também
sobre um novo Centro de Congres-
sos. A forma como esta questão foi
analisada anteriormente pareceu
pouco profunda aos hoteleiros e
acabaria por não avançar. Mas com
o aumento da oferta temos que
voltar a pensar num novo Centro
de Congressos para Lisboa para re-
forçar a procura. Há que estudar a
sua sustentabilidade e planear com
muito tempo a captação e repeti-
ção dos congressos.
Quais considera serem as medi-
das necessárias para tornar Lis-
boa ainda mais atrativa a nível
internacional?
Os hoteleiros de Lisboa têm um
acordo com a autarquia no sentido
de a taxa turística ser aplicada em
novas infraestruturas que melho-
rem a oferta. Este ano, por exem-
plo, vão ser construídos os acessos
mecânicos ao Castelo de S. Jorge e
remodelação da frente ribeirinha
do Cais do Sodré. Para nós é tam-
bém importante a divulgação da
nossa história dos descobrimentos
em diversos polos, da Ribeira das
Naus ao Museu da Marinha, que le-
vem o turista a percorrer a cidade.
A dinamização do Museu do Azu-
lejo, a instalação de vídeo vigilân-
cia para assegurar a segurança de
turistas e residentes, e a melhoria
da sinalética também deverão ser
apoiados.
Por outro lado, também deverão
ser utilizadas verbas para a promo-
ção turística de Lisboa.
Destinos como Lisboa, madeira
e algarve, que têm mais carga,
não estão abrangidos pelo fi-
nanciamento do Portugal 2020.
o que nos pode dizer sobre o
impacto desta situação?
A primeira coisa que se me afi-
gura dizer é que a Europa está
errada quando define critérios tão
diferentes para as zonas que têm
um desenvolvimento acima da
média ou abaixo dela. Quer isto
dizer que se o índice per capita
de uma determinada região es-
tiver acima da média da Europa,
o apoio é praticamente zero ou
diminuto. Mas uma coisa é es-
tarmos um pouco acima da mé-
dia, como acontece com Lisboa,
Algarve ou a Madeira, e outra
coisa é estarmos tão distantes
o aumento da oferta temos que voltar a pensar num novo centro de congressos para Lisboa para reforçar a procura. Há que estudar a sua sustentabilidade e planear com muito tempo a captação e repetição dos congressos
como Paris. Portanto, há aqui um
combate a travar na Europa por-
que nessa definição erra, o que
é lesivo para a sustentabilidade.
Ou seja, fará algum sentido só
podermos ter algum apoio no
investimento em regiões como
Lisboa, o Algarve ou a Madeira se
empobrecermos? É claro que não.
Houve erros nos QREN passados, que
também não podem ser repetidos,
como andar a fazer autoestradas em
sítios onde não passa um número
de carros que o justifique ou cons-
truir piscinas ou centros desportivos
em cidades com população reduzida
Entrevista | E
TURISM
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Em termos económicos, o inves-
timento da Hotelaria no setor do
Turismo é o maior de todos e a
nível nacional deve totalizar 16
mil milhões de euros. Para o
País é naturalmente muito im-
portante que haja investimento
turístico, porque possuímos con-
dições naturais próprias, assim
como humanas, destaca Raul
Martins.
O turismo é uma indústria do sé-
culo XX. Por força da interligação
entre os países, revelou-se um
passo muito importante para a
melhoria da qualidade de vida,
pelo menos nos países demo-
cratas. Ainda há alguns que
não beneficiam desta situação,
mas felizmente são poucos.
Veja-se, agora, o caso de Cuba,
um grande acontecimento que
marca o século XXI e que levará
a que os habitantes vivam me-
lhor, não tendo que perder a sua
autenticidade.
Portugueses sabem receber
a oferta hoteleira é compatível
com a procura? em que destinos
será, eventualmente, necessá-
rio investir?
Podemos dizer que a oferta hote-
leira, de uma forma geral, é com-
patível com a procura. A ocupação
média dos hotéis conforme as
estrelas, não evidencia uma assi-
metria que seja preocupante. Em
Lisboa e no Porto, como é sabido,
os hotéis estão mais presentes,
no Algarve também há muita ho-
telaria, turismo residencial e self-
-catering; no Alentejo e no Centro
temos muitas situações de Turismo
Rural, relacionado com uma vivên-
cia e fruição do espaço natural em
contraponto à vivência urbana e ao
Sol e Mar.
Na Serra da Arrábida, por exemplo,
vai nascer um hotel para ciclistas,
a partir de uma quinta, o que de-
monstra a estratificação da procura,
respondida com a estratificação da
oferta. Por outro lado, há situações
de recurso crescente à tecnolo-
gia: faz-se a reserva pela internet,
abre-se a porta do quarto com o
smartphone e paga-se da mesma
forma, ou seja, a tendência na Ho-
telaria é para uma oferta cada mais
estratificada.
Em termos de investimentos que
façam falta ao nível da hotelaria,
penso que a grande preocupação
imediata é a requalificação das
instalações hoteleiras e para isso
a Secretaria de Estado do Turismo
estabeleceu um protocolo com
os bancos que vai ser muito útil,
porque as empresas que fizeram
grandes investimentos hoteleiros
passaram os anos entre 2008 e
2013 tendo prejuízo ou não con-
seguindo apurar receita suficiente
para viabilizar novos investimen-
tos. Ficaram descapitalizadas e
só agora começaram a recuperar
dessa situação. Para poderem pra-
ticar melhor preço, vão precisar de
requalificar os hotéis. Este protoco-
lo, extensível aos hotéis de todo
o país, é, por isso mesmo, muito
importante.
na serra da arrábida, por exemplo, vai nascer um hotel para ciclistas, a partir de uma quinta, o que demonstra a estratificação da procura, respondida com a estratificação da oferta
só porque estão situadas no interior.
No Portugal 2020, os critérios de
seleção já não são os mesmos,
passam pelo apoio de várias
entidades, algumas das quais
até privadas, para determinados
projetos. Mas continuamos com a
situação distorcida porque estamos
a pôr no mesmo saco tudo quanto
é acima da média do PIB europeu
e, repito, Lisboa não pode ser me-
tida no mesmo saco que Paris, por
exemplo.
hÁ Que ReVeR os custos de contexto
no que se refere à fiscalidade,
qual deverá ser o modelo?
O que vemos com mais necessi-
dade de adequação são os custos
de contexto, uma vez que temos
algumas duplicações, ou seja,
somos taxados duas vezes, como
por exemplo nas situações de
direitos de autor e direitos conexos.
Temos lutado contra esta situação,
que vem emanada da Europa, e
que em certos casos constitui um
exagero.
No que se refere às taxas turísticas,
não faz sentido, por exemplo, numa
cidade que não tenha um número
significativo de turistas, dizer que
se tem de fazer investimentos por
causa deles, menos ainda fora das
cidades!
O que deve ser feito é, como no
caso de Lisboa, em que são dados
apoios a investimentos como, por
exemplo, para recuperação da zona
do Cais do Sodré, que irá também
ser fruída pelos residentes, sendo
que ficamos igualmente muito sa-
tisfeitos quando a autarquia anuncia
uma nova Feira Popular. Maiorita-
riamente, vai ser desfrutada pelos
portugueses, mas sabemos que
constituirá mais uma atração que
podemos referir aos turistas. São
mais-valias basicamente para os
residentes, mas em relação às quais
os turistas também irão beneficiar.
| lisboa vista de Fora
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Começar um artigo a falar da luz de Lisboa não
é mais um fait-diver, mas sim dado científico,
já que as sete colinas onde a cidade se ergue
formam um ‘complexo ambiental natural’ que
projeta e reflete a luz que distingue a capital por-
tuguesa. É com este dado que Steve King, jorna-
lista da CNN Traveller começa o seu artigo sobre
a cidade de Lisboa, referindo que não é “sentido
figurado” a luz que a inunda, mas sim dado com-
provado. O anfiteatro em que Lisboa se ‘senta’
tem como pano de fundo o estuário do Tejo, que
funciona como um espelho refletor, projetando a
luz por toda a cidade, colinas, janelas e encostas
circundantes. Esta luz, descrita de forma quase
poética pelo jornalista, “ilumina até os vales mais
profundos e até as sombras parecem radiantes.
Os ventos do norte dispersam as nuvens e au-
POrQUe É QUe LisBOa É a Cidade Mais COOL da eUrOPa
pela cnn tRaVelleR
mentam a visibilidade que, quando incide sobre
os intrincados padrões da calçada portuguesa, fa-
zem com que a luz surja do solo assim como da
linha de água”.
A combinação destes fatores – geográfico, to-
pográfico, material e meteorológico – é referido
pelo autor como a “combinação única” que torna
Lisboa distinta de todas as suas restantes congé-
neres europeias. Mas não só, também a atitude
dos lisboetas (e portugueses) é tida como fator
de distinção, traduzindo-se numa modéstia reti-
cente e num humor saudoso e melancólico, tendo
como exemplo o treinador português mundial-
mente conhecido, José Mourinho, natural de Setú-
bal e não de Lisboa, como o jornalista refere, mas
que deve ser tido em conta como excecional em
qualquer caso ou situação. Esse humor e natureza
podem ser vistos e ouvidos nos olhos das pes-
soas e na música nacional, assim como na poe-
sia. A palavra “saudade”, que o autor refere não
ter tradução, é muitas vezes mencionada como a
responsável por esse sentimento, referindo-se a
um sabor amargo, a uma premonição de perda
futura, nostalgia por algo que ainda não chegou
a acontecer, sendo que essa perda pode ser pes-
soal ou coletiva, como a perda da glória de uma
nação enquanto todo, sendo dado como exemplo
os anos dourados dos Descobrimentos, nos sé-
culos XV e XVI, onde os portugueses foram dos
maiores marinheiros do mundo. “O mar sem fim
é português”. É com referência à poesia de Fer-
nando Pessoa, que o autor refere que numa ida
aos Jerónimos, local onde se encontra sepultado
Vasco da Gama, se pode ver o que esse sucesso
ao longo de um extenso artigo sobre Lisboa, o portal Cnn traveller fala sobre as razões e motivos que, nas palavras do jornalista steve King, tornam Lisboa na cidade mais atrativa da europa. Uma cidade que já teve os seus altos e baixos mas que hoje, do alto das suas sete colinas, aproveita a luz e os bons ventos que pairam sobre ela.
Lisboa Vista de Fora | TU
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imperial possibilitou, assim como o estilo Manue-
lino existente, ou na Capela de São João Baptista,
na Igreja de São Roque, verdadeiro um hino ao
barroco feito de mármores, ametistas, alabastro,
marfim e, supostamente, a mais cara – já para não
dizer ostensiva – capela já construída.
O império teve o início do fim, segundo o autor,
com o terramoto de 1755, onde mais de 80 por
cento da cidade ficou destruída, tendo as repercus-
sões sido sentidas mesmo do outro lado do Atlân-
tico, no Brasil. A elegância pós terramoto da capital
portuguesa deve-se à sua reconstrução sobre as
mãos do Marquês de Pombal, sendo o seu estilo
anti-sísmico apreciado por arquitetos da época.
Após uma contextualização histórica, o artigo
foca-se na primeira experiência do jornalista
aquando da sua visita à cidade de Lisboa, ainda
adolescente, onde as várias fontes, praças, inscri-
ções, estilos topográficos, miradouros, parques e
ruas que são verdadeiras montras de elétricos, o
marcaram pela positiva. A situação política e difi-
culdades económicas de Portugal durante grande
parte do século XX e XXI fez com que pouco mu-
dasse em termos de comércio de rua, na capital
portuguesa, uma vez que só muito recentemente
é que marcas internacionais começaram a inte-
ressar-se por marcar presença em Lisboa. Isto,
segundo o jornalista, torna-a diferente e única de
todas as suas congéneres europeias, uma vez que
não se tornou numa cidade “marca”, pelo menos
da forma a que estamos habituados em relação a
tantas outras. “Ler” a cidade sobre este prisma é
o que torna Lisboa tão interessante, dando prazer
passar tempo nela, mesmo que não se domine a
língua. A história da cidade não se sente apenas
numa parte da mesma, está por todo o lado,
desde um copo de ginjinha no Rossio, até ao
passeio pela com a estátua de D. Pedro IV, de
onde avistamos, na colina, as fortificações mou-
riscas, construídas sob muralhas romanas. As
mesmas que foram erigidas, há 3 mil anos, por
povos celtas, os mesmos que, muito provavel-
mente, trouxeram as sementes de cerejeira e as
plantaram, dando origem ao fruto que, hoje em
dia, serve de base à ginjinha que se degustou
há minutos.
Lisboa é assim, o passado nunca está morto e
não chega a ser passado, mas onde, segundo
o autor, há igualmente muita coisa para ver e
apreciar no presente. Novos bares, espaços, res-
taurantes, boutiques, clubes, galerias e hotéis,
florescem pela cidade em zonas que, há dez
anos, eram áreas vazias de interesse. A cida-
de inteira parece estar ao dispor dos visitantes,
permitindo um crescente número de expressões
agradavelmente perplexas, como que a dizer:
“Impressionante. Quem diria?”.
Na sua mais recente visita a Lisboa, Steve King
refere que descobriu a loja A Vida Portuguesa,
que vende artigos tradicionais e que achou que
a mesma apenas fazia as delícias de estran-
geiros como ele mas que não podia estar mais
enganado quando questionou a empregada e
a mesma lhe disse que o efeito é igualmente
sentido por nacionais, pessoas mais velhas que
chegam mesmo a chorar quando encontram na
loja artigos da sua infância que lhes trazem à
memória recordações saudosistas – a tal sauda-
de, que já havia mencionado – e que pensavam
nunca mais tornar a ver.
A vir a Lisboa há quase um quarto de século,
Steve afirma que não entende como é que só
agora, tantas pessoas, demoraram tanto tempo
a fazer o mesmo, pois não consegue lembrar-se
de nenhuma outra cidade que merecesse tanta
atenção. Que o momento de Lisboa perdure no
tempo, assim como a sua extraordinária bele-
za aos olhos de quem a vê e descobre. Que o
momento perdure, na sua forma modesta e tão
portuguesa e no seu brilho inimitável.
O artigo não termina sem referir alguns sítios
e locais de onde dormir, comer, beber e fazer
compras em Lisboa.
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No Jardim Zoológico, a nossa vida é proteger a vida dos animais. Por isso, temos como principal missão, a conservação, reprodução e reintrodução de espécies em vias de extinção. Neste espaço com milhares de animais em habitats renovados, várias apresentações diárias e atracções, descobre sempre algo de novo a cada visita que faz. Ao fim de tantos anos, nunca estivemos com tanta vida. www.zoo.pt
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Tesouros | T
TURISM
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E LISBOA
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PaLáCiO naCiOnaL da aJUda
a autenticidade e beleZa ao lonGo dos sÉculosassistiu a casamentos e nascimentos, viu a família real partir para o Brasil, tornou-se residência oficial de reis e príncipes, foi palco de alguns dos mais importantes eventos e cerimónias oficiais da Monarquia à república passando pelo estado novo. Chegou a estar fechado durante vários anos, mas resistiu à força da passagem do tempo tendo conseguido manter a sua aura de poder, autenticidade e beleza até aos dias de hoje.
O Real Paço de Nossa Senhora da Ajuda foi manda-
do erguer por D. José I (1714-1777) no alto da colina
da Ajuda, em terrenos adquiridos por seu pai, o rei
D. João V (1689-1750). Este edifício, construído em
madeira para melhor resistir aos abalos sísmicos,
ficou conhecido por Paço de Madeira ou Real Barra-
ca. Substituía o sumptuoso Paço da Ribeira que fora
destruído no Terramoto que arrasou Lisboa em No-
vembro de 1755. A urgência da construção de um
novo Palácio e o facto da Família Real ter sobrevivi-
do ao cataclismo por se encontrar na zona de baixa
sismicidade de Belém/Ajuda, justificou a escolha do
local. O novo Paço, habitável desde 1761, veio a ser
a residência da Corte durante cerca de três décadas.
Em 1794, no reinado de D. Maria I (1734-1816), um
incêndio destruiu por completo esta habitação real e
grande parte do seu valioso recheio.
Coube a Manuel Caetano de Sousa, Arquiteto das
Obras Públicas, a tarefa de projetar um novo palácio
de pedra e cal que viria a substituir o antigo Paço de
Madeira ainda de acordo com as tendências arqui-
tetónicas do Barroco. O novo projeto, iniciado sob a
regência do príncipe real D. João, depois rei D. João
VI, foi suspenso passados 5 anos do início das obras
e entregue, em 1802, a dois arquitetos formados
em Itália – Francisco Xavier Fabri e José da Costa
e Silva – que tiveram a incumbência de adaptar a
futura residência à nova corrente neoclássica. Essa
tarefa, continuada mais tarde por António Francis-
co Rosa, responsável pelo traçado de “redução” do
projeto, nunca veio a ser concretizada integralmen-
te. Do ponto de vista arquitetónico, a reformulação
foi conseguida: o corpo construído sobre planta de
raiz barroca apresenta as principais características de
um edifício neoclássico, onde se verifica fachadas de
linhas retas, dois torreões e um corpo central avan-
çado, um varandim e uma arcada tripla, assim como
arcadas que dão acesso a um amplo vestíbulo sob
um jogo de abóbodas onde figuram 25 esculturas
representativas de virtudes.
É notória a ausência de homogeneidade estilística
e iconográfica, resultado da intervenção de duas
escolas arquitetónicas protagonizadas por Joaquim
Machado de Castro e João José de Aguiar.
No entanto, fatores de natureza diversa foram impri-
mindo um ritmo descontinuado ao decorrer da obra
do edifício, nomeadamente a partida da Corte para
o Brasil, em 1807, na sequência das invasões napo-
leónicas, e a falta periódica de recursos financeiros.
Nela trabalhavam os melhores artistas do reino: Do-
mingos Sequeira, Arcângelo Foschini, Cirilo Wolkmar
Machado, Joaquim Machado de Castro e João José
de Aguiar, dedicados essencialmente às decorações
pictóricas e escultóricas.
Quando, em 1821, a Corte regressou do Brasil, o Pa-
lácio permanecia inacabado, sendo nele realizadas
apenas cerimónias protocolares. Em 1826, após a
morte de D. João VI (1767-1826), estando as alas
nascente e sul já habitáveis, a infanta regente D.
Isabel Maria (1801-1876) e duas das suas irmãs
escolheram-no para sua residência, mas foi apenas
em 1837 que se pôs de parte a ideia de acabar o
projeto inicial e onde, com a subida ao trono de D.
Luís I, em 1861, passou a adquirir a verdadeira di-
mensão de Paço Real, sendo escolhido para residên-
cia oficial da Corte.
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H.r
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O Palácio da Ajuda situa-se no alto da
Calçada da Ajuda, rua que liga a zona da
Ajuda a Belém. O estacionamento é fácil
nas imediações, nomeadamente no Lar-
go da Torre a dois minutos do Palácio.
Bilhete: 5 €
Duração média da visita 1h45
Horário
Das 10h00 às 18h00
(Última entrada às 17h30)
Encerra à quarta-feira.
Tel. 213 637 095/ 213 620 264
www.palacioajuda.pt
Informação útil
Belém – onde nasceram os príncipes D. Luís Filipe
(1887-1908) e D. Manuel (1889-1932) – e as Ne-
cessidades, residências alternativas de D. Carlos I
e D. Amélia (1865-1951). O andar nobre da Ajuda
manteve-se reservado para a realização de cerimó-
nias oficiais e de ora em diante as suas salas só se
abriam nos grandes dias de gala.
Em 1910, quando da instauração da República e
consequente exílio da Família Real, o Palácio foi
encerrado. Depois de um período de visitas com
acesso restrito, de 1940 até 1968, realizadas apenas
a quem obtivesse um “cartão de autorização para
visita ao Palácio Nacional da Ajuda”, emitido pela
Direção Geral da Fazenda Pública, abriu ao público
em 20 de Agosto de 1968, deixando entrever am-
bientes e coleções de uma Casa Real de finais do
século XIX. Desde 1996, tem vindo a proceder-se à
reconstituição, tão aproximada quanto possível, des-
ta residência real, e várias salas foram restauradas
com base em rigorosa investigação histórica.
Em 2007, o Palácio, juntamente com os outros
uMa noVa eRa
Foi a partir de 1861 que foram realizadas obras
indispensáveis na estrutura do edifício de forma a
acolher o novo monarca, tendo as verdadeiras alte-
rações na decoração de interiores começado no ano
seguinte, em 1862, ano do casamento do rei com
a princesa italiana D. Maria Pia de Sabóia. Foi então
iniciado um longo trabalho de reformulação que se
estendeu a diversos níveis: das paredes aos tetos
– forrados, estucados ou pintados de novo –, ao re-
vestimento dos soalhos com parquets e alcatifas, à
escolha do mobiliário para as salas. Tudo encomen-
dado a casas especializadas, portuguesas ou estran-
geiras, fornecedoras da Casa Real. Os presentes de
casamento e bens trazidos de Itália pela rainha aju-
daram à decoração dos apartamentos remodelados.
A nova disposição e decoração das salas, entregues
ao arquiteto Joaquim Possidónio Narciso da Silva,
acompanhou os então recentes padrões de con-
forto, privacidade e higiene, característicos de uma
nova ideia de conforto e família no século XIX. Os
espaços queriam-se agora mais íntimos e resguar-
dados. Introduziram-se novas dependências no piso
térreo: a Sala de Jantar, para as refeições diárias da
família, uma sala de estar – a Sala Azul – e zonas de
lazer, de que são exemplo a Sala de Mármore e a de
Bilhar; por fim, as casas de banho dotadas de água
corrente, quente e fria. O andar nobre fora reservado
para as receções de gala e o piso térreo, a partir
da Sala de Música e ao longo da fachada poente,
destinado aos aposentos privados.
Ao longo de 50 anos de reinado e sempre sob a
orientação de D. Maria Pia, a renovação dos interio-
res acompanhou a moda. O recheio foi sendo enri-
quecido com peças de origem europeia e sempre
pontuado pela presença da cerâmica oriental. Novos
ambientes criados, onde sobressaíam os revivalis-
mos históricos, o orientalismo e a nova corrente na-
turalista, onde predominava o elemento têxtil que
marcou a segunda metade do século. As grandes
Exposições Universais, a Industrialização e também
a fotografia foram elementos fundamentais na con-
ceção destes cenários que personificavam diferen-
tes épocas e estilos e ondem tendências do Oriente
e Ocidente conviviam lado a lado.
O Palácio tornou-se na residência oficial desta famí-
lia real e foram muitas as festas realizadas, tendo-
-se tornado o palco das reuniões do conselho de
Estado, dos dias de grande gala – os banquetes e
as receções oficiais – e do quotidiano familiar: aqui
nasceram os príncipes D. Carlos (1863-1908) e D.
Afonso (1865-1920) e realizou-se as festas come-
morativas do casamento de D. Carlos com D. Amélia
de Orleães.
Em 1889 e após um reinado de 28 anos, o rei D.
Luís morre e a partir desta data, o Palácio sofre uma
alteração profunda no seu ritmo diário. No novo
reinado, a Corte dividira-se entre três Paços: a Aju-
da, onde D. Maria Pia permaneceu com D. Afonso;
Tesouros | T
TURISM
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palácios nacionais passou a integrar o conjunto de
imóveis tutelados pelo Instituto dos Museus e da
Conservação.
Cenário dignificante das cerimónias protocolares
de representação de Estado, o Palácio da Ajuda
desempenhou desde sempre essa função desde
os primeiros tempos até aos dias de hoje. É nessa
condição que o Palácio da Ajuda continua a em-
prestar o seu brilho às cerimónias da Presidên-
cia da República, para além de constituir um dos
mais importantes museus de Artes Decorativas,
pintura e escultura do país.
O espaço visitável do Palácio inclui dois pisos:
o Piso Térreo onde se situam muitos dos apo-
sentos privados e o Andar Nobre, onde se rea-
lizavam as receções de gala. No Piso Térreo o
visitante poderá encontrar uma sequência de
quatro salas nas quais, pelas funções oficiais e
privadas a que se destinavam, foi mantido um
certo aparato, contribuindo para esse efeito as
tapeçarias e as pinturas alegóricas dos tetos,
remanescentes da decoração do início do sécu-
lo XIX. A partir da Sala de Música e ao longo da
fachada poente, o piso térreo destinava-se aos
aposentos pessoais. Introduziram-se novas de-
pendências: Uma sala de estar – a Sala Azul, a
Sala de Jantar para as refeições diárias da famí-
lia, e zonas de lazer de que são exemplo a Sala
de Mármore e a de Bilhar; por fim, as casas de
banho dotadas de água corrente, quente e fria.
O Andar Nobre do palácio era dedicado às
receções de gala. Neste piso encontram-se
a Sala do Corpo Diplomático, a Sala do Tro-
no, a Sala D. João VI - onde se realizavam os
bailes -, a Sala dos Grandes Jantares - onde
se realizavam os banquetes - entre outras
salas de receção oficial. De carater privado
são o Atelier de Pintura, a Biblioteca e o
Quarto de Cama do Rei, criado no último
ano da vida de D. Luís, em 1888, por con-
selho médico.
O Palácio Nacional da Ajuda integra ainda
importantes coleções de artes decorativas da-
tadas do século XV ao século XX. São de
salientar os núcleos dos séculos XVIII e XIX:
ourivesaria, joalharia, têxteis, mobiliário, vidro
e cerâmica, bem como as coleções de pintura,
gravura, escultura e fotografia.
Visitar o Palácio Nacional da Ajuda
T | tendências
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na HOra de ViaJar, Há QUeM esCOLHa O PrÓXiMO destinO eM VÍdeO
o conteÚdo Visual na decisão do tuRista
nos últimos anos, o conteúdo vídeo para a promoção turística e de viagens, tem mostrado ser um poderoso instrumento de informação, educação e entretenimento. Há cada vez mais consumidores a recorrer aos conteúdos de vídeo na hora de decidir o seu próximo destino de férias.
Numa época de busca de informação imediata
e cada vez mais acessível, não é de surpreen-
der que na hora de decidir as suas próximas férias
ou destino turístico, os viajantes optem por uma
procura intensiva de recolha do máximo de infor-
mação antes de tomar uma decisão. Nesse senti-
do, o conteúdo vídeo tem proliferado, diariamente,
onde milhares de pessoas em todo o mundo par-
tilham as suas experiências ou buscam inspiração
para a sua próxima aventura. Experiências em fé-
rias, atividades, percursos e monumentos a explo-
rar e visitar, onde ir, o que comer, ou o que vale a
pena ver num city break, são apenas alguns exem-
plos de conteúdos que se encontram disponíveis
ao alcance de um simples clique e que, na hora de
decidir onde ir e o que fazer, pesam cada vez mais
na decisão do viajante.
Todos os meses mais de um bilião de pessoas
visita o YouTube, o que significa que são mais
de seis biliões de horas de conteúdos de vídeo,
tornando esta plataforma digital no lugar ideal
para explorar a forma como os viajantes inte-
ragem. De acordo com um estudo do motor de
busca Google, dois em três consumidores veem
vídeos online sempre que têm em mente fazer
uma viagem. Mas o que os motiva a fazê-lo,
ou quais os temas ou conteúdos mais popula-
res, são algumas das questões que se colocam
na hora de verificar quais as implicações desta
tendência.
Oitenta e oito por cento das pesquisas no You-
Tube focam-se em destinos, atrações, pontos
de interesse ou ideias. À semelhança do que
acontece com a sazonalidade no setor turísti-
co, também a atividade de busca de viagens
alcança o seu pico no YouTube em julho e um
decréscimo nos meses de março e outubro. Em-
bora uma grande parte das pesquisas de viagem
realizadas no motor de busca Google se centrem
em marcas e em atividades relacionadas com
intenções de compra, as pesquisas no YouTube
ocorrem mais cedo e são relacionadas com o
processo de planeamento da viagem.
Os viajantes querem mais do que apenas as-
sistir vídeos quando realizam as suas pesquisas,
Tendências | T
TURISM
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na HOra de ViaJar, Há QUeM esCOLHa O PrÓXiMO destinO eM VÍdeO
o conteÚdo Visual na decisão do tuRista
querem ligar-se a criadores e a marcas, assim
como vivenciar algo que ainda não tiveram
oportunidade. Até 2014, as assinaturas dos
principais canais de viagem no YouTube tinham
aumentado 106 por cento, com 86 por cento
destes assinantes a assistir a mais conteúdos
vídeo do que os “não assinantes”. Outro grande
e crescente foco de interesse são os blogues de
viagem, que apresentam experiências pessoais
de viagem, com relatos e testemunhos contados
na primeira pessoa e que recolhem, cada vez
mais, subscritores. Estes blogues de viagem – ou
vídeos de viagem – que proliferam no YouTube
conseguem gerar mais engagement junto dos
utilizadores – são mais aptos a ter comentários,
likes e interações – do que outro tipo de conteú-
dos de viagem no YouTube, uma vez que são
considerados mais atrativos e reais.
Cerca de cinquenta por cento dos subscritores
de blogues e canais de viagem no YouTube têm
idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos,
enquanto que 38 por cento encontra-se na faixa
etária dos 18 aos 24. O público da faixa etária
mais jovem está interessado em conteúdos “au-
tênticos”, daí a ligação mais forte em seguir re-
latos e conteúdos de viajantes frequentes, como
que vivendo as emoções das viagens – que ain-
da não fizeram – através dos seus ‘Youtubers’
favoritos em busca de inspiração.
Já os subscritores da faixa etária dos 25 aos 64
estão mais interessados em conteúdos rele-
vantes que lhes possam ser úteis em viagens
frequentes, onde a visualização deste tipo de
vídeos aparece associada a decisões mais fun-
damentadas, através de informações de marcas,
comentários ou sugestões.
• De acordo com um estudo do motor de
busca Google, dois em três consumidores
veem vídeos online sempre que têm em
mente fazer uma viagem.
• Os viajantes querem mais do que ape-
nas assistir vídeos quando realizam as
suas pesquisas. Querem vivenciar algo
que ainda não tiveram oportunidade.
Tome nota:
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LisBOa stOrY Centre – MeMÓrias da Cidade
atiVidades diVeRtidas paRa o dia de aniVeRsÁRio
numa experiência divertida a pensar nos mais novos, o centro de interpretação Lisboa story Centre (LsC) – Memórias da Cidade dedicado às histórias da capital, localizado no terreiro do Paço, disponibiliza também um serviço de Festas de aniversário, para que as crianças entre os 5 e os 15 anos possam festejar o seu dia de anos com os amigos de uma forma diferente.
Este centro de interpretação propõe cinco progra-
mas especiais temáticos para as Festas de Aniver-
sário, com estruturas flexíveis, sendo que cada um
inclui a visita à exposição, uma atividade adequa-
da à idade das crianças e lanche. É uma proposta
diferente, lúdico-pedagógica e divertida, em que
poderá optar-se por uma oficina de origami, peça
de teatro, história ao vivo, oficina de decoração
de bolachas ou oficina de pintura com figura com
íman. Fará certamente, as delícias do aniversarian-
te e dos seus convidados, ficando na memória de
todo o grupo.
O percurso pela exposição é uma verdadeira “via-
gem no tempo” através da qual se fica a conhecer os
eventos mais marcantes da cidade, em especial das
áreas Baixa e do Terreiro do Paço, desde a fundação
até à atualidade. Esta visita inclui os núcleos “Lisboa,
Mitos e Realidades”, “Lisboa, Cidade Global”, “1 de
Novembro de 1755, o dia de Todos-os-Santos”,
“A visão de Pombal”, “O Terreiro do Paço” e “Lisboa
Virtual”.
Depois deste momento segue-se a atividade temá-
tica escolhida:
> Corvos de Lisboa (oficina de origami) /
+7 anos – entre as histórias que enaltecem as
virtudes de D. Afonso Henriques, o Rei que con-
quistou a cidade de Lisboa aos mouros conta-se
que um dia fez uma viagem para recuperar as
relíquias de S. Vicente. No cumprimento desta
importante missão, o Rei foi ajudado por um ban-
do de corvos, e na viagem de regresso, dois deles
acompanharam a embarcação. Esta é a história
que inspira as armas da cidade de Lisboa e os
origamis, barcos e corvos feitos através da arte da
dobragem de papel.
> teatro / +5 anos – duas peças inspiradas em
capítulos da história de Lisboa, intituladas Afonso
Henriques – o Conquistador e Até à Índia.
> História ao vivo / +8 anos – encontro e diálogo
com uma personagem da história da cidade de
Lisboa: Marquês de Pombal, duquesa de Mântua,
médico da peste negra, corsário, mouro e outros.
> Delícias de Lisboa (oficina de decoração de
bolachas) / +6 anos – aprender a decorar bo-
los e bolachas com pasta de açúcar, corantes e
cola comestível, inspirado nas histórias da cidade
de Lisboa.
> nau magnete (oficina de pintura de figura
com íman / +5 anos – Lisboa era o ponto de
partida para a descoberta do mundo. Na Ribeira
das Naus (Arsenal Real da Marinha) ganhavam
forma e altura as naus que levavam os portugue-
ses a novas e diferentes terras e gentes.
No final, o grupo de amigos terá à sua espera um
lanche sentado e o bolo de aniversário para canta-
rem os parabéns.
O LSC é uma viagem no tempo, uma experiência
Boletim Interno | B
TURISM
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imersiva. É conhecido enquanto centro de interpre-
tação dedicado às histórias da capital portuguesa,
e para além de organizar as Festas de Aniversário,
também está capacitado para receber eventos em
cinco salas distintas e adaptáveis às mais variadas
iniciativas.
Os acessos ao espaço foram remodelados recen-
temente de forma a aumentar a visibilidade deste
equipamento turístico e a tornar a visita mais có-
moda, bem como a incluir um posto de turismo e
uma “Lisboa Shop”.
O LSC está aberto todos os dias, entre as 10h00 e as
20h00. Quem desejar visitar a exposição, o valor do
bilhete individual para adulto é sete euros, sendo
que as crianças até aos cinco anos podem visitar
este centro de interpretação de forma gratuita. Os
visitantes que apresentam o Lisboa Card usufruem
de um desconto de 20 por cento sobre o preço de
entrada (não acumulável com outras ofertas). Exis-
te ainda o Pack Lisboa Interativa que contempla um
desconto de 15 por cento na compra de bilhetes
para o LSC e Arco da Rua Augusta.
O bilhete do LSC inclui áudio-guia, disponível em 9
idiomas: português (com versão infantil), castelha-
no, inglês, francês, italiano, alemão, russo, manda-
rim e japonês.
Mais informações através do telefone
211 941 099 ou dos endereços
| Relatório de Atividades
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R | relatório de atividadesR
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Maio 2016
associatiVisMo
ÓrgÃos soCiaisATIVIDADES INSTITuCIONAIS
> Dia 12 de Maio – Cerimónia oficial da tomada de posse dos novos Corpos
Sociais da ATL;
> Dia 25 de Maio – Entrega de prémios AHRESP;
> Dia 27 de Maio – Reunião de Direção.
DesenVoLVimento Do assoCiatiVismoREVISTA DO TuRISMO DE LISBOA
Edição do 149.º número da Revista Institucional do Turismo de Lisboa. Esta
publicação foi enviada para os Associados, Delegações do TdP, lista institucional
do TL, Organismos Oficiais ligados ao turismo, trade do setor, imprensa
especializada. A Revista tem uma aplicação para iPad.
ConsuLta a assoCiaDosDurante o mês de Maio foram feitas as seguintes consultas:
Alojamento 98
Restaurantes 14
Agências de Viagem 13Passeios e Circuitos 1Golfe 1Transferes 15Guias 1Gastronomia e Vinhos 1Catering 3Empresas Prod. de Espetáculos 2totaL 149
gestÃo Dos ProCessos De aDesÃoDurante o presente mês foram enviadas 70 cartas de captação de membro
associado, entre as quais se destacam 2 Hotéis de 5*; 30 Hotéis de 4*; 23
Hotéis de 3*; 9 Hotéis de 2*; 2 Hotéis de 1*; 3 Hotéis Apartamentos de 4*
e 1 Hotel Apartamento de 2*.
Foram igualmente enviados 7 emails de captação de membro associado,
entre os quais se destacam 2 AL com 25 ou mais camas e 5 AL com menos
de 25 camas.
Durante o mês de Maio foram enviadas 29 propostas de adesão.
outrosAtualização contínua dos associados nas bases de dados, no site e nas
publicações Follow Me e RTL.
maiLings enViaDosDurante o mês de Maio foram enviados os seguintes mailings:
> Mapa de ligações aéreas para Lisboa;
> Follow Me via email;
> Boletim LSC;
> Percursos Alternativos - Requalificação Eixo Central (Av. República e Av.
Fontes Pereira de Melo);
> Convite para tomada de posse dos novos Corpos Sociais da ATL (Associa-
dos e Contactos Institucionais);
> Manual de Trabalho LCB (Hotéis);
> Calendário de Eventos LCB 2016 – 2021 (Hotéis LCB);
> Calendário de Eventos LVB 2016 – 2021 (Alojamento LVB);
> Pic-Nic Networking M&I - Paris 30 de Junho.
PROMOÇÃO TURÍSTICA
PromoÇÃo Do Destino – aÇÕes muLtiProDutos Canais onLine
DESENVOLVIMENTO E MANuTENÇÃO DO SITE
> Adaptação de imagens aos diferentes formatos;
> Adaptação de textos e hiperligações;
> Seleção e adaptação de conteúdos para a Homepage;
> Introdução dos PDF’s das publicações mensais;
> Produção do novo site.
PROMOÇÃO NOS MOTORES DE BuSCA
> Acompanhamento da campanha de search.
PROMOÇÃO EM SITES DE VIAGEM
> Apresentação das propostas online
REDES SOCIAIS
> Posts Facebook: 50
> Tweets Twitter: 51
VISITAS AO SITE: 109 647
PARTICIPAÇÃO DO DESTINO EM CERTAMES GENERALISTAS (FITuR, ABAV, ITB,
WTM, E MITT)
muLtimerCaDos - Gestão da participação da ARPT Lisboa e do seu trade nos
certames internacionais de 2016, através do portal Feiras do TdP;
pRoMoção citY & shoRt bReaKs
Press triPs e aÇÕes Com meDiaaLemanHa – Guia “99XLisboa”, em colaboração com o TP. Programa rea-
lizado em Lisboa. Presente 1 elemento;
aLemanHa– “Grp Farol”. Programa realizado em Lisboa. Presentes 6
elementos dos seguintes meios de comunicação: Jornal “Fuldaer”; Jornal
País De origem sessÕes
% noVas sessÕes
noVos utiLizaDores
DuraÇÃo méDia
Da sessÃo
109,647 83.06% 91,068 00:02:08
1 Portugal 34,273 79.2% 27,149.0 00:01:37
2 Brasil 12,264 85.2% 10,451.0 00:02:26
3 Alemanha 10,640 86.0% 9,149.0 00:01:55
4 França 8,690 83.2% 7,232.0 00:02:51
5 Espanha 8,292 83.9% 6,959.0 00:02:50
6 Reino Unido 8,129 86.4% 7,024.0 00:01:44
7 Itália 6,643 82.6% 5,487.0 00:02:57
8 Estados Unidos 3,534 87.5% 3,094.0 00:01:41
9 Bélgica 1,720 80.3% 1,381 00:03:07
10 Holanda 1,682 84.2% 1,417 00:02:21
Relatório de Atividades | TU
RISMO
DE LISBO
A |
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Rrelatório de atividades | R
“Tagesanzeiger”; Jornal “Der Bund”; Revista “Gate to travel”; Revista “Dolce
Vita”; Revista “Connoisseur Circle”;
aLemanHa– “TV ZDF”. Programa realizado em Lisboa. Presentes 3
elementos.
BrasiL – Blog “Viagem sem escalas”. Programa realizado em Lisboa e na
Região de Lisboa. Presente 1 elemento;
BrasiL – Blog “Com os pés no Mundo”. Programa realizado em Lisboa.
Presentes 2 elementos;
CroÁCia – Grupo “Croacia Airlines”. Programa realizado em Lisboa. Pre-
sentes 25 elementos dos seguintes meios de comunicação: TV “HTV”; TV
“Nova TV”; Jornal online “24 Sata”; Jornal online “Večernji list”; Jornal on-
line “Jutarnji list”; Portal “Cropix”; revista “Gloria”; Radio “Hrvatski radio 1”;
agência de noticias “Hina”; Portal “Tportal”; Jornal “Slobodna Dalmacija”;
Jornal “Novi list”;
esPanHa – “Grp Sana”. Programa realizado em Lisboa. Presentes 9 ele-
mentos dos seguintes meios de comunicação: Jornal “El País”; Revista
“Mujer Hoy”; Revista “Punto Mice”; Revista “Travel Manager”; Revista “Eje-
cutivos”; Revista “Cultura y Viajes”;
e.u.a. – Revista “Passport”, em colaboração com o TP. Programa realizado
em Lisboa e na Região de Lisboa. Presentes 3 elementos;
e.u.a. – Blog “Downshiftology”. Programa realizado em Lisboa. Presente
1 elemento;
e.u.a. – Revista “Splash”, em colaboração com o TP. Programa realizado
em Lisboa. Presentes 2 elementos;
FinLÂnDia – Freelance “Mika Remes”, em colaboração com o TP. Progra-
ma realizado em Lisboa. Presente 1 elemento;
FranÇa – Revista “Air France Madame”. Programa realizado em Lisboa e
na Região de Lisboa. Presentes 10 elementos;
HoLanDa – Filme “PHILIPS”. Programa realizado em Lisboa. Presentes 12
elementos;
HoLanDa – “TV We Zijn er bijna”. Programa realizado na Região de Lisboa.
Presentes 5 elementos;
israeL – “Grp Israel”. Programa realizado em Lisboa. Presentes 05 ele-
mentos dos seguintes meios de comunicação: Revista “Go Travel”; Jornal
“Jerusalem Post”; Jornal diário “Yedioth Ahronoth”; Revista “La Isha”; Su-
plemento “Maslul”;
muLtimerCaDos – Grupo “Arco”, em colaboração com o TP. Presentes 4
elementos dos seguintes países e meios de comunicação: Alemanha – Jor-
nal” Zeit Zeitlunstuerlag”; Áustria – Jornal “Der Standard”; UK – Jornal “The
Independent”; Revista “ARNET”;
noVa zeLÂnDia – Freelance “Catherine McGregor”. Programa realizado
em Lisboa. Presente 1 elemento;
reino uniDo – Guia “Pilgrim’s Guide”, em colaboração com o TP. Pro-
grama realizado em Lisboa e na Região de Lisboa. Presente 1 elemento;
reino uniDo – Portal “TMM”. Programa realizado em Lisboa. Presente 1
elemento;
reino uniDo – Revista “Travel weekly”. Programa realizado em Lisboa.
Presente 1 elemento;
reino uniDo – “Press Association”. Programa realizado em Lisboa. Pre-
sente 1 elemento;
suéCia – Agência de Noticias “TT”. Programa realizado em Lisboa. Presen-
te 1 elemento;
suéCia – Revista “Konst Varlden”, em colaboração com o TP. Programa
realizado em Lisboa e Região de Lisboa. Presente 1 elemento;
suéCia – Programa de TV “Top Model”, em colaboração com o TP.
Programa realizado em Lisboa e Região de Lisboa. Presentes 30
elementos.
ParCerias Com oPeraDores turístiCosBrasiL – Parceria de promoção com operador “Teresa Perez Tours”.
Fam triPs Com oPeraDores e agentes De ViagensCHina - Fam trip “TdP/Emirates – China/grp Hong Kong”. Programa reali-
zado em Lisboa e Região. Presentes 14 participantes;
CHina - Fam trip “TdP/Emirates – China/grp Cantão”. Programa realizado
em Lisboa e Região. Presentes 15 participantes.
aPoio meios De ComuniCaÇÂoaLemanHa – Revista “Holiday & Lifestyle”;
BrasiL – Jornal “Estado de S. Paulo”;
CHiPre – Revista “The Travel Trade”;
esPanHa – Rádio “Antena3”;
esPanHa – TV “Telecinco”;
e.u.a. – Revista “Global Traveler Magazine”;
e.u.a. – Revista “Jetsetter”;
e.u.a. – Portal “Taste Dining & Travel”;
itÁLia – Jornal “La Stampa”;
itÁLia – Revista “Touring Club Italiano”;
singaPura – Revista “Sports+Travel”;
reino uniDo – Guia “Fodor’s Travel”;
reino uniDo – Guia “Rough Guide”;
reino uniDo – Jornal “The Express online”;
reino uniDo – Jornal “Sunday Times”;
reino uniDo – Revista “Sunday Times travel”;
reino uniDo – Revista “On the Road”;
reino uniDo – Portal “Skyscanner”;
reino uniDo – Portal “The Typ”.
entreVistasesPanHa – Radio “Turismo”;
esPanHa – Radio “Canal Extremadura”;
FranÇa – Revista “Pâtisserie et Compagnie”.
pRoMoção Mi – MeetinGs industRY
PromoÇÃo e aPoio a Congressos e inCentiVosContactos com membros locais para motivar à liderança de candidaturas
de Lisboa:
> ICHG 2021 ou 2026;
> WEC 2017;
> ICRA 2023;
> WONCA 2020 – Candidatura de Lisboa;
> Esperanto 2018 - Candidatura de Lisboa;
> IECON 2019 - Candidatura de Lisboa;
> WEC 2022 – Candidatura de Lisboa;
> IFSSH 2022 – Candidatura de Lisboa;
> EPSA 2018 – Candidatura de Lisboa;
> FEBS 2021 – Candidatura de Lisboa;
> Hybrid Materials 2017 – Candidatura de Lisboa;
> SPE ETD 2018 – Candidatura de Lisboa;
> ADHD 2019 – Candidatura de Lisboa.
aPoio a eDiÇÕes em LisBoa> Grupo Cutting Edge 2016;
> GCPC 2017;
> iMed Conference 8.0 Lisbon 2016;
> InterSpeech 2016;
> PRIME e SMACD.
aPoio a eDiÇÕes anteriores a LisBoa > IFSSH 2022;
> WONCA 2020.
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| Relatório de Atividades
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CamPanHa De PuBLiCiDaDe esPeCíFiCa > Planeamento nos diferentes mercados;
> Produção de peças criativas para a campanha.
Fam triPs e Visitas De insPeÇÃo > VI- The Protein Society;
> Fam trip/Mercado EUA – Programa 4 dias realizado na Região de Lisboa.
Presentes 17 Buyers MI. Workshop de meio-dia com reuniões pré-marcadas
entre os 17 Buyers e os 17 Associados LCB (Hoteis e Dmc´s). Organização e
acompanhamento da exclusiva responsabilidade do LCB.
pRoMoção GolFe
CamPanHa De PuBLiCiDaDe esPeCíFiCa > Acompanhamento da campanha online.
pRoMoção de outRos pRodutos
Cruzeiros> Consulta para produção de anúncio de imprensa e folheto promocional.
Housing> Implementação do plano online;
> Adaptação das peças criativas.
BirDwatCHing> Compra do plano de imprensa & online;
> Adaptação das peças criativas.
plano de coMeRcialiZação e Vendas
PartiCiPaÇÃo Das emPresas em Feiras e outros Certames (Fitur,aBaV, itB, wtm, VaKantiBeurs, mitt, ttg inContri, eiBtm, imeX FranKFurt, imeX, amériCa, igtm, Bmw oPen, sCanDinaVian masters e outros Certames)BrasiL – Participação de Lisboa no encontro Travel Week em São Paulo.
Stand de Lisboa integrado no espaço de Portugal;
muLtimerCaDos - Gestão da participação da ARPT Lisboa e do seu trade
nos certames internacionais de 2016, através do portal Feiras do TdP.
worKsHoPs e roaDsHows mimerCaDo e.u.a. – Ação iniciativa do LCB. Programa 4 dias realizado na
Região de Lisboa. Presentes 17 Buyers MI. Workshop de meio-dia com
reuniões pré-marcadas entre os 17 Buyers e os 17 Associados LCB (Hoteis
e Dmc´s). Organização e acompanhamento da exclusiva responsabilidade
do LCB.
suPerinCentiVosLisBoa goLF CoastTorneio LGC vs ROW com Operadores de golfe. Organização e produção.
Presentes 12 operadores (buyers) e 12 empresas associadas (suppliers).
pRoGRaMa da iniciatiVa das eMpResas
Programas Com gruPos De emPresasAnálise das 6 propostas recebidas.
Programas Com emPresas inDiViDuaisAnálise das 21 propostas recebidas.
MelhoRia da inFoRMação e Qualidade de seRViço
ProDutos Para turistasLISBOA STORY CENTRE: 7.131 Visitantes
ARCO DA RUA AUGUSTA: 17.443 Visitantes
inFormaÇÃo turístiCaTURISTAS ATENDIDOS: 228.724
PEDIDOS DE INFORMAÇÃO ESCRITOS RESPONDIDOS: 237
pRoGRaMa de desenVolViMento de expeRiÊncias MulticentRalidade
LISBOA CARD: 17.123 CartÕes VenDiDos
MITOS E LENDAS DE SINTRA: 982 visitantes
roteiros “LisBon stories”> Roteiro do Palácio dos Marqueses de Pombal – Produção de guião indicativo
para o roteiro.
pRoGRaMa de desenVolViMento da centRalidade da aRRÁbida
estruturaÇÃo Do ProDuto, turismo De natureza e gastronomia e VinHos> Reuniões (2) com a Rota de Vinhos da Península de Setúbal relativamente
ao Enoturismo;
> Reunião com o ICNF e os municípios de Palmela, Sesimbra e Setúbal relativa
à Carta de Desporto de Natureza na Arrábida.
pRoGRaMa de desenVolViMento da centRalidade o aRco do teJo
estruturaÇÃo Do ProDuto, turismo De natureza e gastronomia e VinHos> Reuniões (2) com a CM Montijo relativas ao desenvolvimento de Ofertas/
Percursos ligados às Festas de S. Pedro (Turismo Náutico);
> Reunião com a CM Barreiro sobre o desenvolvimento de ofertas turísticas
ligadas ao Turismo de Natureza (Tejo).
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A empresa de eventos náuticos SEAVIEW é um
dos novos associados do Turismo de Lisboa, que
promove Portugal e a sua vasta costa de mar,
tanto a portugueses como a estrangeiros. À es-
colha do cliente encontra-se uma vasta frota de
barcos – semirrígidos, vela, catamarans, iates
a motor, barcos tradicionais ou de pesca – que
poderão ser utilizados para passeio, atividades
recreativas e/ou combinadas, eventos de em-
presas, jantares de grupo ou a dois, sempre com
o objetivo de permitir uma ampla oferta que vai
ao encontro dos desejos do cliente, garantindo
desta forma um serviço completo.
Pateo alfacinha, escritório 1
rua do guarda Joias, n.º 44, Lisboa
tel. 934 283 325
www.seaview.pt
_SEAVIEW
_RENTRIdERSA RentRiders, empresa que se dedica ao alu-
guer de equipamentos, nomeadamente bicicle-
tas e “scooters” (ciclomotores e motociclos) é
um dos novos associados do Turismo de Lisboa.
Com um serviço personalizado que inclui pas-
seios turísticos pela cidade ou à medida das
necessidades dos clientes, a RENTRIDERS con-
sidera que a associação ao Turismo de Lisboa
é uma mais-valia que ajuda a captar potenciais
clientes. Apostam sobretudo em ter sempre à
disposição dos clientes equipamentos novos e
bem conservados, na centralidade e proximida-
de dos mesmos, permitindo recolhas nos hotéis
e alternativas de mobilidade antes do aluguer e
sem qualquer custo adicional.
rua almirante Barroso, n.º 28, Lisboa
tel. 213 520 505
www.rentriders.pt
boas-Vindas
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A Terra Incógnita, fundada em 1996, é uma em-
presa que proporciona serviços e eventos náuticos
como animação, congressos, prémios, team buil-
ding, passeios e festas náuticas a particulares, sen-
do ainda uma escola de vela para adultos, crianças
e jovens, além de navegação, lecionando cartas
de marinheiro, patrão local e patrão de costa.
Como entidade organizadora de eventos náuticos
com especial enfoque na zona de Lisboa, entidade
reconhecida pela DGRM e Federação Portuguesa
de Vela para lecionar aulas de navegação e de
vela, e ainda entidade inscrita no Turismo de Por-
tugal como empresa de Animação Marítimo-Turís-
tica, considera que faz todo o sentido existir uma
ligação com a Associação Turismo de Lisboa e que
uma eventual colaboração entre as duas entidades
beneficiará todos, incluindo a cidade de Lisboa.
Doca de santo amaro, armazém 17, Lisboa
tel. 213 021 588
www.terraincognita.pt
_TERRA INcógNITA
_cARcAVEloS SuRF ScHoolA Carcavelos Surf School surgiu em 2001 e é a
primeira escola de surf na praia de Carcavelos.
Nasceu com a intenção de dinamizar esta praia,
promovendo e ensinando pessoas de todas as
idades a praticar atividades desportivas relacio-
nadas com o mar. A escola tem como objetivo
ensinar a arte de surfar de forma segura, correta
e descontraída, sempre sob a supervisão próxi-
ma e atenta dos professores. A crescente procura
de turistas pela atividade levou a que a escola se
tornasse num dos novos associados do Turismo de
Lisboa, permitindo, através desta parceria, uma
comunicação mais específica para este público.
avenida marginal, Praia de Carcavelos
tel. 966 131 203/ 962 850 497
www.carcavelossurfschool.com
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No coração da Baixa de Lisboa, no
edifício da antiga igreja de São Julião,
o Museu do Dinheiro, oferece aos visi-
tantes a oportunidade de conhecerem
exemplares raros de notas e moedas
de todo o mundo, numa experiência
inovadora e interativa. Único na sua
vocação, o Museu do Dinheiro apre-
senta, numa abordagem contempo-
rânea, as peças mais emblemáticas
da coleção de notas e moedas do
Banco de Portugal. Ao longo de nove
núcleos integrados na arquitetura da
antiga igreja, inteiramente reabilitada
num dos mais importantes projetos
de recuperação urbanística realiza-
dos na Baixa de Lisboa, a exposição
impele os visitantes a conhecerem a
história do dinheiro no mundo, tirando
partido das novas tecnologias através
de modernos artefactos expositivos e
dispositivos multimédia. Ao longo
do percurso expositivo revelam-se
artigos pré-monetários, moedas e
notas do mundo, incluindo exem-
plares raros das primeiras moedas
e das primeiras notas, instrumen-
tos de fabrico, a história da banca
e o papel do dinheiro na vida dos
cidadãos. A interatividade é um
elemento distintivo do Museu, que
oferece aos visitantes a oportuni-
dade de cunharem e imprimirem
as suas próprias notas e moedas,
de olharem a cidade através de
um miradouro virtual ou até de
testarem a genuinidade do dinhei-
ro que levam consigo. A entrada é
gratuita.
Largo de são Julião, Lisboa
tel. 213 213 240
www.museudodinheiro.pt
O Centro Vasco da Gama, localizado no Parque das
Nações, renovou recentemente a sua zona de Espla-
nada, no piso 2, passando a disponibilizar mais 240
novos lugares de apoio à área da restauração. Todos
os visitantes contam assim com uma zona de res-
tauração mais ampla e versátil que lhes permite ter
uma experiência de visita mais enriquecedora e aco-
lhedora sempre que elegem o centro para efetuar as
suas compras, programas de lazer ou fazer uma pausa
para refeição. As linhas decorativas da nova esplanada
recriam um ambiente Lounge e descontraído, garan-
tindo aos visitantes uma experiência relaxante e aco-
lhedora. Com uma área de 400m2 e com capacidade
para receber mais de 240 pessoas, a nova esplanada
vem complementar os já 1000 lugares disponíveis
que o centro oferece na área da restauração.
av. Dom João ii, 1, Lisboa
tel. 218 930 601
www.centrovascodagama.pt
CentrO VasCO da GaMa
esplanada coM Vista panoRÂMica sobRe o Rio teJo
MUseU dO dinHeirO
oFeRece aos Visitantes expeRiÊncia inoVadoRa e inteRatiVa
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Cristina Simões, licenciada em Informação Turística,
Ramo de Guia Intérprete Nacional e Correio de Tu-
rismo pela Escola Superior de Turismo e Hotelaria
do Estoril-ESHTE, é a nova Sales Executive dos Ho-
téis Dom Carlos. Entre 2001 e 2005, dedicou-se ao
acompanhamento de grupos de Turismo Sénior e
Transferes em Alemão e Inglês e a Assistência no
aeroporto de Lisboa, Hotéis e Centro de Congressos
para grupos de Congressos e Incentivos. Exerceu ain-
da, em regime de freelancer, a atividade de Guia
Intérprete Nacional e Correio de turismo em territó-
rio nacional e europeu. Em 2006 ingressa no Hotel
Dom Carlos Liberty onde se mantém até 2011. Após
uma breve incursão pelo Dolce Campo Real regressa
ao Grupo Dom Carlos onde prossegue a sua multi
facetada carreira no Front Office e de onde agora
transita para a área comercial.
tel. 213 512 527
www.domcarloshoteis.com
O Hotel Tryp Lisboa Aeroporto foi recentemente
distinguido nos Prémios Satisfação do Cliente 2015
como o melhor hotel da cadeia Tryp a nível mun-
dial, recebendo o prémio “Excelência e Satisfação
do Cliente & Reputação Online”, atribuído pela Meliá
Internacional.
Os Prémios Satisfação do Cliente do Grupo Meliá são
apresentados anualmente pela Meliá Internacional
de acordo com a classificação obtida em três cri-
térios distintos: resultado nas Pesquisas Globais de
Satisfação (GSS), unidades hoteleiras que detenham
um mínimo de 200 pesquisas externas homolo-
gadas e, finalmente, todos os hotéis que tenham
obtido um índice de recomendação - Net Promo-
tion Score (NPS) – igual ou superior a 30 por cen-
to e visam distinguir os melhores hotéis do Grupo
nas marcas Tryp, Meliá, Gran Meliá, ME, Paradisus,
Innside e Sol, tendo-se destacado o português Tryp
Lisboa Aeroporto como o melhor do mundo entre
os seus pares.
rua C 2 - aeroporto internacional de Lisboa,
Lisboa
tel. 218 425 000
www.tryplisboaaeroporto.com
A Labirinto Lisboa, empresa na área do entreteni-
mento, foi distinguida com o Certificado de Exce-
lência TripAdvisor®. Este certificado premeia as
empresas que, no último ano, obtiveram avaliações
excelentes por parte dos viajantes no TripAdvisor.
Os destinatários do Certificado de Excelência são
empresas/atrações que em todo o mundo tenham
proporcionado de forma contínua uma experiência
de qualidade aos seus visitantes, como foi o caso
do Labirinto Lisboa ao longo do seu já completo ano
de existência.
rua do instituto industrial, 6, Lisboa
tel. 213 900 365
www.labirintolisboa.com
HOtÉis dOM CarLOs
ReFoRçaM FoRça de Vendas
trYP LisBOa aerOPOrtO
distinGuido MelhoR tRYp a níVel Mundial
LaBirintO LisBOa
obtÉM ceRtiFicado de excelÊncia 2016
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a turista eterna
Há dois tipos de lisboetas: os que adoram os turistas e os que
também adoram os turistas mas acham que já começamos a
não dar para tudo.
Eu faço parte dos primeiros. Não só acho lindo andar à cotove-
lada na Rua Augusta como vou às lágrimas quando vejo um
estrangeiro apontar a máquina (pronto, o telemóvel) para o ele-
vador de Santa Justa (que não sei se sabem, mas não, não foi o
Eiffel que construiu).
Não só adoro turistas como adoro ser turista na minha própria
cidade. Sempre que vêm cá amigos estrangeiros, enfio com eles
num tuk-tuk quer queiram quer não, obrigo-os a tuk-tukar daqui
até Cascais e vibro mais do que eles.
Os condutores chegam a achar que eu é que sou a estrangeira.
Vão a 40 na auto-estrada, com as mãos ferradas no volante e
o nariz virado para mim, a debitarem toda a história de Lisboa
desde Ulisses (há várias versões, segundo o condutor, o tempo
e o turista).
Como sou como a peixa do Nemo e me esqueço de tudo de
percurso para percurso (desconfio que eles também), tudo aqui-
lo é sempre novidade para mim, o que é fantástico porque é
sempre como se fosse a primeira vez. Sou a turista eterna. E sou
a alfacinha mais orgulhosa do planeta.
Adoro todos os clichés, porque são absolutamente verdade:
adoro a luz quase irreal de tão branca, o cor-de-rosa do pôr-
-do-sol visto dos terraços sobre os telhados, a imensidão do rio,
os grafitis, os bairros, os hotéis, os cafés, a estátua do Fernando
Pessoa, o fantasma do Fernando Pessoa, os restaurantes, as es-
planadas, o fado, os copos de gin com coisas que não sei o que
são lá dentro, a história estranha dos corvos que acompanharam
o corpo do S. Vicente, a história que-o-mais-certo-é-que-não-
-tenha-acontecido do Martim Moniz entalado na porta, aquilo
que herdámos dos Descobrimentos de todos os povos virem cá
parar e serem bem vindos e de falarmos todas as línguas, ser-
mos ao mesmo tempo o fim e o princípio do mundo, o estranho
potencial para milagres (uma vez encontrei nas escadas de um
café um anel que tinha perdido na noite anterior), e o mais que
vou descobrindo todos os dias.
Ainda por cima sou ‘ecuménica’: para mim Lisboa inclui, sei lá,
a Arrábida e Sintra. O meu patriotismo não se fica só por Lisboa.
Continuo a achar que há muito poucos países por esse mundo
fora que sejam tão pequenos e que tenham tanta coisa lindíssi-
ma para ver: em cada terra a pessoa tropeça em qualquer coisa
que vale a pena. Seria capaz de viver fora de Lisboa, se fosse
mesmo preciso. Mas tenho a certeza que, para onde quer que
fosse, haveria sempre um corvo a seguir os meus passos. Ou
enfim. Talvez o fantasma do Fernando Pessoa.
Catarina FonsecaEscritora e Jornalista
visão | V
taP POrtUGaL
eleita MelhoR coMpanhia aÉReaA TAP foi a grande vencedora dos troféus
Marketeer na categoria de Companhias
Aéreas. Estes prémios distinguem o que
de melhor se faz em Portugal nas áreas
de Marketing, Publicidade e Comunica-
ção. A distinção atribuída à companhia
aérea portuguesa traduz a notoriedade e
o reconhecimento do prestígio da marca
TAP em Portugal, premiando o esforço de
todos aqueles que, com o seu trabalho,
dão diariamente o seu melhor para a
prestação de um serviço de qualidade aos
seus clientes. “A Marketeer homenageia
as marcas. A TAP é muitas vezes a número
um, uma das mais reconhecidas e amadas
em Portugal. Este prémio reconhece exata-
mente isso. A marca TAP é uma referência,
agora e sempre”, afirmou Paula Canada, di-
retora de Marketing da TAP.
aeroporto de Lisboa – edif. 25, 8º, Lisboa
tel. 218 415 000
www.tap.pt
HOteL trYP Oriente
ReÚne FiGuRas pÚblicas paRa aRRaial de santo antÓnioA Melia Hotels Internacional, como já vem
sendo tradição, antecipou as comemorações
ao Santo Padroeiro de Lisboa e, no passado
dia 2 de junho, no Hotel TRYP ORIENTE, rea-
lizou o tradicional Arraial de Santo António,
que contou com a presença de diversas per-
sonalidades do panorama social português.
Eládio Clímaco, Isabel Nogueira, Paula Bobo-
ne, João Rolo, José Moutinho, Flávia Moreira,
Paula Taborda, Helena Ribeiro, Carlos Veríssi-
mo, Maria Pinto e Joao Libério foram algu-
mas das figuras que se juntaram a esta festa
ao qual não faltaram paladares tradicionais e
muita animação. Houve ainda um workshop
de exibição das unidades da Meliá Hotel In-
ternacional, ao qual se seguiu um jantar com
pratos alusivos às diferentes regiões onde
estão localizadas as unidades Meliá. No fim,
houve o Baile Popular de Mário João, onde
não faltaram os sabores típicos das festas
em honra de Santo António, como a sardinha
assada, o porco no espeto, os doces conven-
tuais e as tradicionais farturas, churros, pão
com chouriço e algodão doce. No âmbito
da campanha de responsabilidade social da
Melia Hotels Internacional, foi apresentada a
nova parceria entre a Meliá e a Unicef e, cen-
tenas de rifas foram vendidas, revertendo a
receita final para apoiar a referida instituição.
av. D. João ii, Parque das nações, Lisboa
tel. 21 893 0000
www.melia.com
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dOUBLetree BY HiLtOn
LisBOn – FOntana ParK
ModeRniZa QuaRtos e Zonas coMunsNo seguimento das alterações que têm sido rea-
lizadas no DoubleTree by Hilton Lisbon – Fontana
Park, a unidade hoteleira tem agora disponível
a experiência “Sweet Dreams”, salas de reunião
mais acolhedoras e novos elementos decorati-
vos no Fontana Bar & Lounge.
Os quartos e suite do hotel foram renovados com
confortáveis sommiers e colchões, desenhados
exclusivamente para a marca, que oferecem
um maior conforto e noites mais descansadas.
Um especial destaque para a nova coleção de
almofadas de penas, roupa de cama em algo-
dão, novos amenities de banho (Aroma Actives
Bath) e novos secadores de cabelo. Todos es-
tes elementos compõem a experiência “Sweet
Dreams by DoubleTree” que tem como objetivo
proporcionar uma melhor experiência de sono
para todos os hóspedes.
Já o Fontana Bar & Lounge conta com uma nova
tela decorativa que remete para a Floresta Lau-
rissilva e uma nova televisão slim led de alta re-
solução de 60’. “Este é um ano repleto de novi-
dades no DoubleTree by Hilton Lisbon – Fontana
Park. Estamos ainda a finalizar um conjunto de
surpresas e inovações, as quais serão reveladas
oportunamente, e que irão proporcionar uma es-
tadia inesquecível a todos os nossos hóspedes”,
refere Gonçalo Coelho de Sousa, diretor geral do
DoubleTree by Hilton Lisbon – Fontana Park.
rua engenheiro Vieira da silva, 2, Lisboa
tel. 210 410 600
www.fontanapark-hotel.com
FestiVaL aO LarGO MiLLeniUM BCP
a MÚsica ReGRessa ao são caRlos
De 8 a 30 de julho estão de regresso os grandes
espetáculos de música, ópera, dança e teatro
no Largo de São Carlos, com direção artística de
Patrick Dickie (Teatro Nacional de São Carlos) e de
Luísa Taveira (Companhia Nacional de Bailado).
Com um programa fundamentalmente composto
por atuações da Orquestra Sinfónica Portugue-
sa, do Coro do Teatro Nacional de São Carlos e
da Companhia Nacional de Bailado, a 8.ª edição
do Festival ao Largo Millennium bcp apresenta
como grandes novidades o convite à Orquestra
Gulbenkian (dia 21) e à Orquestra Metropolitana
de Lisboa (dia 10) para subirem ao palco do Largo
de São Carlos, recuperando o espírito dos grandes
concertos de repertório sinfónico.
r. serpa Pinto, 9, Lisboa
tel. 213 253 000
www.tnsc.pt
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GrUPO aLtis HOteL
coM dois spas pReMiados
inateL
pRoMoVe populaR – inatel na RuaDe 28 a 31 de julho, a Fundação INATEL promo-
ve, o POPular – INATEL na Rua, uma iniciativa
que pretende divulgar e promover as práticas
culturais tradicionais apoiadas pela instituição,
no cumprimento da sua missão e enquanto en-
tidade consultora da UNESCO para a salvaguar-
da do património cultural imaterial. O Teatro da
Trindade INATEL será o centro nevrálgico da ini-
ciativa que contará com atividades como teatro,
dança, passando da música à etnografia.
av. rio de Janeiro, Lisboa
tel. 218 453 470
www.inatel.pt
“Se está a ler isto, provavelmente está nas nuvens.
E quando aterrar em Lisboa continuará nas nuvens”.
É esta a mensagem do anúncio da Peixaria da Es-
quina criado especificamente para a revista Update,
da TAP. O anúncio foi desenvolvido pelo brand ma-
nager do Grupo Vítor Sobral, Gonçalo Coelho, com
direção de arte de Artur Deneyne, da Wide+Kenedy
de Londres. O objetivo foi mostrar que “o grupo con-
tinua a inovar, para além da proposta gastronómica
dos seus espaços”.
Criado exclusivamente para a revista da TAP, a men-
sagem e a criatividade estão adaptadas ao meio:
90% dos leitores vão ter o primeiro contacto com
o anúncio no avião, ou seja, quando estiverem nas
nuvens. A escolha desta revista “prende-se com o
objetivo de aumentar os visitantes externos (turis-
tas) ao restaurante Peixaria da Esquina”: “Pretende-
-se vender Portugal e aquilo que Portugal tem de
melhor, mar e peixe”.
“Queremos reforçar a ideia de que Portugal tem
o melhor peixe do mundo e incentivar o público a
consumir, quando trabalhado por uma das grandes
referências da gastronomia portuguesa, o Chef Vitor
Sobral”, acrescenta.
rua Correia teles, 56, Lisboa
tel. 213 874 644
www.peixariadaesquina.com
PeiXaria da esQUina
estÁ nas nuVens coM a tap
Os dois Spas do grupo Altis Hotel foram galar-
doados com três prémios na cerimónia dos World
Luxury Spa Awards que se realizou em Pontresi-
na, na Suíça.
O Gspa by Altis Grand Hotel venceu o prémio Eu-
ropeu de Continent Winner Best Luxury Emerging
Spa e o prémio nacional, Country Winner Best Lu-
xury Fitness Spa. Quanto ao Bspa by Karin Herzog
no Altis Belém Hotel & Spa, depois de ter venci-
do em 2013, volta a receber o prémio Country
Winner Best Luxury Hotel Spa. Marna Lourens,
Executive Manager dos World Luxury Spa Awar-
ds considera que os vencedores têm um elevado
padrão de excelência, tendo em conta o merca-
do altamente competitivo em que se inserem.
Segundo a organização “2015 foi um ano muito
interessante para a indústria de Spas, com a cria-
ção de muitos Spas e um nível de competição
excecional pela qualidade dos Spas nomeados.”
rua Castilho, 11, Lisboa
tel. 21 310 60 25
www.altishotels.com
| market placeM
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BairrO aLtO HOteL
noVa caRta paRa o VeRãoO Terraço BA, no último piso do Bairro Alto Hotel,
celebra a chegada do Verão com novas propostas
gastronómicas. Para os apreciadores de sanduiches,
o chefe Bruno Rocha inspirou-se nos seus lanches
na baixa lisboeta, apresentando uma nova propos-
ta que recebeu o nome de “Rossio” e é composta
por bacalhau, pimentos assados, maionese de ovo
e pão de centeio. As saladas não ficaram de fora e
entram com personalidade bem vincada no menu.
A destacar “Atum em tataki, dip de feijão frade, ovo
de codorniz e chutney de tomate”, e a “Salada de
Quinoa, requeijão, agrião, maçã Smith e sementes
de girassol” ou a “Salada de salmão fumado, beter-
raba, folhas de mostarda, funcho e limão”.
No lado doce, a “Mousse de chocolate e menta,
avelãs, azeite e flor de sal” ou a “Tarte de limão,
framboesas e manjericão” que combinam na per-
feição com a vista sobre o rio Tejo. As novidades da
carta do Terraço Ba contemplam ainda sumos detox
de assinatura do chefe Bruno Rocha que são ideais
para os dias quentes que se aproximam. Diariamen-
te estará disponível um sumo detox: o Green Coco
Detox (10euros) ou o Berries Detox (10euros).
Praça Luís de Camões, 2, Lisboa
tel. 213 408 288
www.bairroaltohotel.com
Dezasseis crianças luso-francesas visitaram Lis-
boa, a convite do Oceanário de Lisboa. Esta ini-
ciativa surgiu no âmbito da comemoração dos 20
milhões de visitantes do Oceanário, quando, em
fevereiro deste ano, uma família emigrante em
França foi distinguida com este marco assinalável.
A família “da Silva”, Sylvie e Didier, um casal
com dois filhos de 10 e 7 anos de idade, foi
surpreendida com vários presentes. Os irmãos
Amadeu e Laureana, tiveram a grande surpresa
ao serem convidados para participarem numa
atividade do Programa de Educação, o “Dor-
mindo com os Tubarões”, convite este exten-
sível aos seus colegas da turma de Ensino de
Português no Estrangeiro do “Camões”, Instituto
da Cooperação e da Língua (em Paris), tutelado
pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Para o Oceanário este foi um momento assinalá-
vel: “É para nós um prazer presentear estes me-
ninos que pertencem a uma segunda ou terceira
gerações de portugueses emigrantes. Proporcio-
nar-lhes uma viagem a Lisboa e a experiência
de dormirem com os tubarões é extremamente
gratificante e significa que a nossa missão de
dar a conhecer os oceanos e sensibilizar para a
sua conservação chega também à comunidade
portuguesa além-fronteiras.”, afirmou Patricia
Filipe, diretora de Comunicação e Educação do
Oceanário de Lisboa. O Oceanário existe há 18
anos e dedica-se a promover a literacia azul e já
sensibilizou mais de 20 milhões de pessoas para
a conservação dos oceanos e dos ecossistemas
marinhos.
esplanada Dom Carlos i s/nº, Lisboa
tel. 21 891 7002
www.oceanario.pt
OCeanáriO de LisBOa
deZasseis cRianças luso-FRancesas VisitaM lisboa
market place | MTU
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CasinO dO estOriL
distinGuido coM ceRtiFicado de excelÊnciaO Casino Estoril foi distinguido com o Certificado de
Excelência TripAdvisor 2016. Na sua sexta edição,
este prestigiado prémio distinguiu as empresas que
obtiveram, durante o último ano, avaliações excelen-
tes por parte dos viajantes no TripAdvisor. Segundo
o maior site de viagens do mundo, “o Casino Estoril
ganhou o Certificado de Excelência 2016 pelas suas
óptimas e consistentes avaliações no TripAdvisor”.
O TripAdvisor distingue, assim, as empresas que
obtiveram as melhores avaliações por parte dos
viajantes no seu site. Os destinatários do Certificado
de Excelência incluem alojamentos, restaurantes e
atrações situados em todo o mundo que tenham
proporcionado de forma contínua uma experiência
de cliente de qualidade.
av. Dr. stlanley Ho, estoril
tel. 214 667 700
www.casino-estoril.pt
dOM PedrO PaLaCe
eleito hotel oFicial RocK in Rio-lisboa 2016
CaraVeL On WHeeLs
touR histÓRico Único eM lisboaCaravel on Wheels é um projeto inovador que in-
troduz, pela primeira vez, o vídeo como parte in-
tegrante da experiência de turismo, num circuito
de sightseeing único na cidade de Lisboa. Com re-
constituições históricas, em 3D, de Lisboa Romana,
perspetivas únicas de Lisboa subterrânea, vídeos de
Lisboa vista do ar, filmagens históricas de meados
do século XX, a Caravel on Wheels desvenda muitos
dos segredos da cidade para quem quer conhecer
Lisboa. A bordo de uma Caravela do século XV que
navega pelas ruas de Lisboa, a experiência permite
admirar as vistas únicas da cidade, complementan-
do a viagem com pequenos vídeos históricos que
enriquecem a visita.
Calçada nova de s. Francisco, 10, 2.º Dto, Lisboa
tel. 213 465 721
www.caravelonwheels.com
Parceiro do Rock in Rio Lisboa desde a primeira edi-
ção em 2004, o Hotel Dom Pedro Palace foi nova-
mente o “Hotel Oficial do Rock in Rio-Lisboa 2016”,
tendo mais uma vez recebido os seus convidados
no Lounge Dom Pedro, na cidade do rock.
Durante os cinco dias de festival, o Lounge Dom Pe-
dro foi um dos pontos de paragem obrigatória para
vários convidados, incluindo clientes e várias figuras
públicas, entre elas caras bonitas e conhecidas como
Rita Pereira, Susana Arrais, a atriz brasileira Luana
Piovani, e também convidados do Trade, como, Luis
Moura e João Luis Moita (CITUR) , Maria MiLewska (
Lisbon Story), Ricardo Martins ( Artis Travel) Horacio
Rebello (Portimar), Luís Tonicha (Abreu) Rosário Mo-
rais (VEGA) e Saac Assor (Alegretur), entre outros.
av. eng. Duarte Pacheco, 24, Lisboa
tel. 213 896 600
www.dompedro.com
A | a não perder
revista dirigida aos associados do Turismo de Lisboa, empresários, decisores
e estudiosos da indústria turística.
DIRETORVíTor CosTA
Turismo DE LisBoAT. 210 312 700
Fax: 210 312 899www.visitlisboa.com [email protected]
•EDITOR
Edifício Lisboa oriente, Avenida infante D. Henrique, 333 H
Escritório 49 • 1800-282 LisboaT. 218 508 110 - Fax 218 530 426Email: [email protected]
SECRETARIADOAnA PAuLA PAis
CONSuLTORA COMERCIALsóniA CouTinHo
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PERIODICIDADEmensal
IMPRESSÃOrPo
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isento de registo no iCs ao abrigo do artigo 9.º da Lei de imprensa
n.º2/99 de 13 de Janeiro
DisTriBuiÇÃo GrATuiTAAos AssoCiADos
Do Turismo DE LisBoA
•ASSINATuRA ANuAL
24 euros
supeR bocK supeR RocK Nos dias 14, 15 e 16 de julho de 2016, o Super Bock Su-
per Rock regressa ao complexo do Parque das Nações, em
Lisboa, para a 22.ª edição. No ano passado, duas décadas
depois da primeira edição, o Super Bock Super Rock apre-
sentou um novo e inovador formato claramente vencedor e
milhares de festivaleiros juntaram-se para desfrutar da fusão
de espaços indoor e outdoor, exemplarmente adaptados à
realização das dezenas de concertos que desfilaram para
gáudio dos presentes que inundaram todos os palcos.
Este ano vários são os nomes que enriquecem a excelên-
cia do cartaz, nomeadamente Kendrick Lamar, Disclosure,
The National, The Temper Trap, Iggy Pop e Massive Attack
& Young Fathers.
Parque das nações, de 14 a 16 de julho. Bilhetes: diá-
rio, 50 euros; passe 3 dias, 95 euros. mais informação
em: www.superbocksuperrock.pt
FeiRa alteRnatiVa Lisboa volta a receber a Feira Alternativa - que este ano celebra
a sua 12.ª edição - o maior evento nacional de terapias, pioneiro
em Portugal, que pretende promover hábitos de vida saudável
e proporcionar o bem-estar físico e o equilíbrio emocional.
No Estádio 1.º de Maio, no Inatel, em Lisboa, esta feira vai
desenvolver as áreas de Saúde e Bem-Estar, Desenvolvimento
Pessoal, Medicina e Terapias Alternativas e Complementares,
Alimentação Natural, Ecologia e Sustentabilidade. A cosmética
natural, a alimentação saudável, macrobiótica, vegetarianismo
e detox terão uma presença marcante aliada às inúmeras
palestras, workshops, aulas, sessões de meditação e danças
bioenergéticas, entre outras iniciativas. Também o artesanato
ambiental, ecologia e sustentabilidade irão marcar presença
na Feira.
estádio 1.º de maio, inatel, de 8 a 10 de julho. Bilhetes:
gratuito para crianças até aos 10 anos. Passe 3 dias,
9,90 euros; bilhete diário, 5 euros.
mais informação em: www.feiraalternativa.pt
diana KRallA multigalardoada cantora jazz Diana Krall vai passar por Lis-
boa. A cantora traz na bagagem mais de 20 anos de carreira
e 14 álbuns editados, que lhe garantiram o reconhecimento
mundial como uma das mais influentes pianistas, cantoras
e compositoras de jazz da atualidade. Diana Krall é a única
cantora de jazz a ter registado a entrada direta de oito álbuns
no top da reconhecida tabela “Billboard Jazz Albums Chart”.
Até à data os seus discos já conquistaram cinco Grammy,
oito Juno Awards, nove discos de ouro, três de platina e sete
multi-platina. Desde 1993 já vendeu mais de 15 milhões
de álbuns em todo o mundo. O talento único de Diana Krall
promete arrebatar os fãs com dois concertos intimistas em
duas das mais emblemáticas salas portuguesas.
Praça do Campo Pequeno, dia 22 de julho, às 21h30.
Bilhetes a partir dos 20 euros. mais informação em:
www.campopequeno.com
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