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Objectivos Pedagógicos

Identificar um solo agrícolaVerificar a constituição física do soloVerificar a composição química do soloAvaliar a fertilidade do solo, e proceder a recolha de amostrasInterpretar uma amostra de terra

Requisitos (saberes/competências previamente adquiridos)

Auxiliares pedagógico-didácticos (passíveis de utilização antes, durante e após a resoluçãodo Exercício)

Elementos constantes das páginas 4 a 29 da informação complementar que acompanha este exer-cício de formação.Transparências / imagens com vários tipos de solos, sua função e constituintes (a conceber)Transparências / imagens com operações de amostras de terra (a conceber)Transparências / imagens com técnicas de conservação do solo.

231 - PRODUÇÃO FLORESTAL

Itinerário de Qualificação Saída Profissional / Nível UE Unidade de Formação

OPERADOR FLORESTAL - RECURSOSPECUÁRIOS / NÍVEL 2

1 - PREPARAÇÃO DO TERRENO, INSTALAÇÃOE MANUTENÇÃO DE VIVEIROS EXERCÍCIO - 7

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Lista de Equipamento (máquinas, ferramentas, utensílios, materiais de consumo)

Recipientes, com vários tipos de solo agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1/3 formandosTensiómetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 por acçãoImpressos para avaliação de fertilidade dos solos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1/3 formando Enxadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1/3 formandoSondas cilindricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1/3 formandoSondas de trado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1/3 formandoSacos de plástico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1/3 formandoFio de atar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 rolo acçãoEtiquetas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1/3 formandoBalança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 por acçãoPapel e esferográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 formandoLuvas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 formandoBotas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 formandoFato Macacão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 formando

Medidas/Cuidados de Segurança, Higiene e Saúde

Cumprimento de todas as regras de segurança, nomeadamente com o manuseamento de terras emateriais conspurcados.

Adoptar os procedimentos correctos no manuseamento de aparelhos sensíveis.

Informações complementares de Carácter Pedagógico-Didáctico

Antes de iniciar a resolução do exercício, leia toda a informação que lhe for disponibilizada.Se verificar alguma situação que se lhe afigure, menos clara após a intervenção inicial do formador,solicite todos os esclarecimentos.Tenha a garantia que dispõe das condições necessárias, nomeadamente ao nível dos equipamentose materiais para o desenvolvimento integral do exercício.Adopte em todas as situações de formação, os comportamentos correctos da forma, a preservar ascondições de higiene, segurança e saúde no local de trabalho.No final percorra as diversas etapas do exercício, confirmando que todas foram devidamentecomtempladas.

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EXERCÍCIO

Para que se possa efectuar uma interpretação e avaliação da fertilidade de um solo agrícola, deve estarlocalizado numa parcela de terra numa propriedade agrícola, tendo sempre presente que todos osequipamentos , materiais e utensílios devem estar perto de si.

1 - Recolha uma porção de solo agrícola verificando qual a sua constituição, quais as diferenças entreum solo de areia e um de argila.

2 - Efectue a avaliação do teor de humidade do solo que lhe for indicado, utilizando o aparelho denomi-nado TENSIÓMETRO.

3 - Efectue a Colheita de uma amostra de solo, tendo em atenção as etapas que deve realizar desde aescolha do local, na parcela disponível, até ao ensacar da referida amostra.

4 - Após a interpretação da amostra diga o que entende por PH - 4.

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SOLO

DEFINIÇÃO DE SOLO:

É a parte da camada superficial da crosta terrestre que serve de meio natural para o desenvolvimentodas plantas, tal como se formou (solo natural) ou mais ou menos modificado como resultado da sua uti-lização pelo homem.

O solo é um corpo natural, sujeito a uma acção evolutiva que pode ser provocada pelo clima e pelosseres vivos, separada ou conjuntamente. Esta evolução é também condicionada pelas condiçõestopográficas e pelo tempo de actuação.

O SOLO COMO UM CORPO NATURAL:

Considera-se o solo como um corpo natural pois formou-se a partir de uma rocha, através de causasnaturais (clima e seres vivos). No entanto hoje já é possível formar "solos" através de meios mecânicose alta tecnologia, sendo sempre muito caros e a não ser em casos muito especiais nunca são rentáveispara a agricultura.

O solo está sempre em transformação, pois está sujeito ao clima e aos seres vivos que vão ao longo dotempo provocando alterações.

As condições topográficas determinam a formação do solo pois é evidente que se forem terrenos muitodeclivosos todas as partículas provenientes da desagregação das rochas são arrastadas para terrenosmenos declivosos onde serão depositadas.

DEFINIÇÃO DE CAMADA ARÁVEL OU SOLO AGRÍCOLA

É a camada usualmente afectada pelos trabalhos correntes de mobilizaçaõ do solo (em geral não ultra-passa os 30cm superficiais).

ORIGEM DO SOLO

O solo foi formado pela desagregação das rochas. É fácil observar, num corte feito no terreno a maneiracomo se deu essa formação. Isto é, pode-se observar uma diferenciação do solo em diversos horizontes(camadas).

Geralmente na parte superficial há uma camada de terra, por vezes apenas de alguns milímetros, decor escura, onde as partículas minerais se juntam resíduos vegetais e animais.

Depois uma camada mais clara, onde se podem distinguir várias zonas e, após uma transição mais oumenos gradual, encontramos rocha (rocha mãe).

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Esta disposição em camadas mostra que a formação do solo é devida á destruição progressiva dasrochas sob a influência de causas diversas, processo este a que se dá o nome de PEDOGÉNESE.

A pedogénese inclui a meteorização que é a parte do processo pedogénese da acção resultante daacção do ar e dos agentes atmosféricos.Os factores pedogenéticos são:

1 - CLIMAa) Precipitaçãob) Ventoc) Insolaçãod) Temperatura - amplitude térmica

2 - SERES VIVOSa) Vegetação

MusgosLíquensErvas

b) MicroorganismosAlteram o PH da solução do solo

c) AnimaisMinhocas

d) Homem

3 - TOPOGRAFIAa) Relevo

4 - TEMPO

5 - ROCHA - MÃE = SUA NATUREZA

PRECIPITAÇÃO

Físicamente: Os pingos (bátegas e gotas de chuva) ao alcançarem as rochas superficiais provocampequenas desagregações.Estas desagregações serão maiores ou menores consoante a intensidade da precipitação e da suaduração.Este processo é facilitado se antes da chuvada tiver havido um grande aquecimento das rochas.Temos que ter ainda em consideração as consequências da precipitação.Quero dizer que é através da precipitação que se formam os cursos de água que têm uma importânciamuito elevada na desagregação das rochas em pequenas partículas, bem assim como no seu trans-porte.

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Há que considerar sempre a acção conjunta dos diferentes factores, uma vez que na natureza actuamem conjugação.

Como por exemplo a acção conjunta da precipitação e da temperatura. Isto é, a água no estado liquidoque penetra nas fendas e poros das rochas pode ocasionar desagregações provocadas pelo seu aumen-to de volume quando passa ao estado sólido originado por uma grande diminuição da temperatura.

QUIMICAMENTE: A água da chuva reage com os elementos minerais da rocha provocando oxidaçõesque a tornam mais frágil.

NOTA IMPORTANTE: Estes factores só têm importância se os considerarmos ao longo doe um períodode tempo bastante extenso.

VENTO

O vento tem um papel importante, através da sua acção mecânica, na desagregação das rochas pois éatravés desta força que acaba por desagregar e arrastar partículas.Em condições reais todos estes factores ocorrem mais ou menos conjuntamente com maior ou menorintensidade ao longo do tempo.São os detritos provenientes da desagregação das rochas que, conjuntamente com os detritos vegetaise animais, constituem os solos.Quando chove, parte da água infiltra-se, outra evapora-se e outra escorre á superfície. Esta água queescorre á superfície arrasta consigo as partículas terrosas, dos pontos altos para os mais baixos.Nem todas as partículas são arrastadas com a mesma facilidade.Os elementos finos são arrastados mais fácilmente porque são mais leves.Os elementos terrosos transportados depositam-se no seio das águas logo que a velocidade da correntediminui..

E O FENÓMENO DA SEDIMENTAÇÃO

O cascalho deposita-se em 1º lugar, por ser mais pesado, depois a areia grossa, a areia fina e finalmenteo nateiro que dá ás águas a sua cor amarelada, o qual só se deposita quando a velocidade se torna nula.

OS SOLOS PODEM SER FORMADOS DE 2 MODOS:

1º - Solos formados no próprio lugar nos quais os detritos minerais, têm uma composição semelhanteá rocha-mãe.

2º - Solos de transporte, constituídos por partículas terrosas que foram arrastadas e depois deposi-tadas no seio das águas e nos quais as camadas superficiais são, por vezes de natureza diferentedas camadas profundas.

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Foram geralmente planícies no fundo dos vales (aluviões).

Se o transporte, é principalmente devido á acção da gravidade de pontos, altos para outros mais baixos,os solos chamam-se COLUVAIS.

INSOLAÇÃO

Definida como o nº de horas de sol por ano, actua indirectamente sobre as rochas uma vez que condi-ciona a temperatura destas.

TEMPERATURA

A temperatura não é tão importante em si como pela variação.A variação brusca da temperatura provocando dilatações e contracções rápidas dos diversos constitu-ites das rochas, causa-lhes menos fracturas tornando-as se não desagregadas pelo menos mais sus-ceptíveis á acção dos outros factores.

VEGETAÇÃO

Os seres vivos como musgos, líquens e ervas que vivem sobre as rochas contribuem para a sua desagre-gação em virtude dos sucos ácidos que segregam.Animais - minhocas continuam a acção dos musgos, líquens e ervas.Os animais superiores têm maior importância na desagregação mecânica e transporte.

HOMEM

Acções físicas:MecânicasTransporte

Acções Químicas

RELEVO

Os detritos provenientes da desagregação das rochas são mais ou menos arrastados quanto maior oumenor for o declive do terreno.

TEMPO

É talvez o mais importante pois todos os outros factores só se fazem sentir ao longo deste.

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PERFIL DO SOLO

Horizonte O (orgânico)

Horizonte A (de lavagem)

Horizonte B (de acumulação)

Horizonte C (de transição)

Rocha-Mãe

NOÇÃO SUMÁRIA DE PERFIL E HORIZONTE

Chama-se perfil de um solo, á disposição das diversas camadas horizontais do solo, observadas numcorte vertical.

Num solo completamente formado podemos distinguir os seguintes horizontes:

HORIZONTE O - formado, essencialmente por matéria orgânica em decomposição.

HORIZONTE A - É o horizonte de eluvião (lavado pelas chuvas), empobrecido em substâncias nutriti-vas, matéria orgânica e argila, de textura mais ligeira.

HORIZONTE B - É o horizonte de eluvião (acumulação de produtos lavados do horizonte A), portantoenriquecido nas substâncias acima referidas, de textura mais pesada, geralmentefora do alcance das raízes.

HORIZONTE C - Formado pelos detritos minerais provenientes da desagregação das rochas, a partirdo qual se formou o solo, mas ainda pouco afectado pelos processos pedogenéticos.

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CONSTITUIÇÃO DO SOLO

COMPONENTES DO SOLOMatéria mineralMatéria orgânicaÁgua do soloAtmosfera do solo

MATÉRIA MINERALA matéria mineral dos solos provém da desagregação das rochas e da mineralização da matéria orgâni-ca de micro-organismos.

Os detritos das rochas dividem-se em:

1 - MATERIAIS FINOSa) - Areia grossa de 2 a 0,2mmb) - Areia fina de 0,2 a 0,02mmc) - Limo de 0,02 a 0,002mmd) - Argila menor que 0,002mm

2 - MATERIAIS GROSSEIROSBlocos - 200mmCalhaus - 200 - 100mmPedras - 100 - 50mmPedras miúdas - 50 - 20mmCascalho - 20 - 5mmSaibro - 5 - 2mm

CARACTERÍSTICAS DA:Areia

Muito permeávelMuito móvelFraco poder de retenção para a águaFraco poder de retenção para os elementos nutritivosMuito porosa - muito arSem adesividade, nem plasticidade

ArgilaImpermeávelPlástica e adesivaForte poder de retenção de águaForte poder de retenção para os elementos nutritivosPouco porosa - pouco ar

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HORIZONTE R - Rocha - Mãe - Apresenta-se apenas nos solos formados no local onde não houvetransporte do material originário.

É de salientar que existem solos que não possuem todos estes horizontes ou que possuem muitosoutros intermédios.

CONSTITUINTES FÍSICOS DO SOLO

O solo é constituído por AREIA, LIMO, ARGILA, CALCÁRIO e HUMUS.

A AREIA - compreende as partículas com o diâmetro de 0,02 a 2mm. As partículas de 0,02mm a0,2mm recebem o nome de AREIA FINA e as partículas de 0,2 a 2mm, o de AREIA GROSSA.

Estas partículas provenientes de várias rochas são geralmente soltas e contribuem para tornar ossolos soltos e mais permeáveis ao ar e á água.

O LIMO - Corresponde aos elementos com diâmetros compreendidos entre 0.02 e 0,002mm.

A ARGILA - é o constituinte mais puro do solo com partículas de diâmetro inferior a 0,002mm.É constituída por silicatos de alumínio e pode conter óxido de ferro.Armazena parte das reservas nutritivas do solo, é ávida de água com a qual forma pasta imperme-ável, aglutina as partículas grosseiras e é ácida.

O CALCÁRIO - é constituido principalmente por carbonato de cálcio. É um elemento básico queimpede a acidificação.

O HÚMUS - é uma substância escura formada por detritos orgânicos em decomposição.É uma substância agregante e ácida.A argila e o húmus são insolúveis na água mantendo-se em suspensão e dispersos. Diz-se por issoque são colóides.Se á suspensão da argila ou húmus se juntar um sal de cálcio as partículas dispersas coagulamdando-se a floculação.No solo a argila e o húmus encontram-se geralmente reunidos formando o complexo argilo-húmicoque quando floculado é mais estável que qualquer dos componentes isolados.O cálcio contribui para manter o estado de floculação.

LIMOPlástico (menos que a argila)Sem adesividadePoder de retenção para a água

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MATÉRIA ORGÂNICA

A matéria orgânica do solo provém práticamente toda da humidificação dos detritos vegetais e animais.O processo de humidificação é efectuado por micro-organismos e origina o Húmus. Que é um produto,caracterizado pela sua côr enegrecida.

Características do Húmus:É de natureza esponjosaRetém fortemente a águaRetém fortemente os elementos nutritivosÉ permeável ao ar e á águaMelhora a constituição de todas as terras

a) - Nos solos arenosos aumenta a retenção da água e dos elementos nutritivos.b) - Nos solos argilosos aumenta a permeabilidade.

ÁGUA DO SOLO

A água tem um papel fundamental na nutrição da planta, pois serve directamente de alimentoaos vegetais, fornecendo-lhes o hidrogénio indispensável na fotossíntese.

Além disso as plantas em crescimento contêm cerca de 80 por cento de água.

Por outro lado, serve de dissolvente ás substâncias alimentares e de veículo de transporte daraiz para as folhas.

A água existente no solo encontra-se em várias situações:

Água gravitacional (AG) - É aquela que existe quando o solo está encharcado, e desaparece aofim de algum tempo, por infiltração, devido ao seu próprio peso.

Água de capilaridade - É aquela que está dentro de canais capilares entre as partículas do solo,aderente ás partículas. Pode ser absorvida pelas plantas.

Água higroscópica (AH) - Encontra-se absorvida pelas partículas do solo com uma força superioráquela com que as raízes a podem absorver, pelo que se torna impossível a sua utilização pelas plan-tas.

Água de Combinação (AC) - É aquela que está combinada químicamente formando compostos.

Daqui se conclui que a simples determinação da quantidade da água no solo não nos dá indi-cações suficientes sobre as condições da vida das plantas.Assim temos que definir uma série de unidades para determinar a situação da água no solo -Constantes de Humidade.

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(CE) - Coeficiente de emurchecimento mede a quantidade de água existente no solo quando as plantasmurcham irreversívelmente por muita água que lhe deitemos depois.

C.E. = A.H. + A.C.C.U. = P.S. - C.E.

C.U. - Capacidade utilizávelP.S. - Ponto de saturação ou a capacidade de campo - (CC) quantidade máxima de água que o solo

pode conter sem haver escorrimento.C.E. - Coeficiente de emurchimento.

(AS) - ATMOSFERA DO SOLO

É o ar que ocupa os espaços intersticiais (poros) do solo existentes entre as partículas e entreos agregados com composição variável, já que a (A.S.) está em contacto com a atmosfera resul-tando trocas gasosas entre o solo e ar circundante.

O AR É IMPORTANTE PARA:

1 - A germinação das sementes - Respiração2 - A respiração das raízes, e dos organismos do solo3 - As bactérias fixadoras do azoto atmosférico4 - O aquecimento do solo, pois o ar aumenta mais rápidamente de temperatura que a água.

HUMIDADE DO SOLO

A água é simultâneamenteum alimento (fornecedor de hidrogénio) e um veículo.Num solo bem equilibrado a água deve ocupar 25%.

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Por humidade entende-se a proporção de água contida no solo.

A água pode encontrar-se no solo.

Fixada nos espaços de pequeno diâmetroConstituindo película em roda das partículas Formando uma capa capilar em todos os interstícios finosSob forma de vapor misturada com o ar

A água não se encontra nos vários solos em todas as formas mencionadas. Isso depende da naturezados seus constituintes.

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Tanto a deficiência como o excesso de humidade tornam-se prejudiciais não só para as plantas comopara as próprias características do solo.

TENSIÓMETRO - Avalia o teor de humidade do solo. A avaliação do teor de humidade no solo é feitaatravés da medição da tensão com que esta se encontra retida no terreno, em dado momento. O bolbode porcelana porosa está cheio de água, que também preenche o tubo de ligação com o manómetro.Num solo seco a retenção de água é mais intensa saindo mesmo água do bolbo para o terreno. Estemovimento leva a que a água desça no tubo de ligação baixando a pressão sobre o manómetro. A situ-ação inversa ocorre quando o solo se encontra bem provido de água.

TENSIÓMETRO

água

Manómetro

Tubo de ligação

Bolbo de porcelanaporosa

água

mercúrio

rio

bolbo poroso

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FOTÓMETRO E TENSIÓMETRO

Aparelho que também mede, de modo expedito, o teor da humidade do solo.

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3 - COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO SOLO

3.1 - EFEITO DOS MACRONUTRIENTES NO DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS.

3.1.1 - AZOTO - Aumenta o desenvolvimento das raízes e a produção foliar dos vegetais. É portantoessencial, produção de forragens verdes, pastagens e produtos hortículas, favorece tambémo afolhamento dos cereais.Nota: Quando administrado em demasia pode favorecer a "acama" dos mesmos e o apareci-mento de doenças como por exemplo a ferrugem.

3.1.2 - FÓSFORO - Apressa o nascimento das plantas e favorece o seu primeiro desenvolvimento.Dá rigidez aos caules, impedindo a "acama" e acelera e regulariza a maturação do grão noscereais.Favorece sobretudo a sua formação, aumentando o rendimento e melhoramento da sua qua-lidade.

3.1.3 - POTÁSSIO - Tem um papel muito importante, particularmente na utilização da água. É partic-ularmente muito utilizado nas leguminosas, pela batata e pela beterraba, e de um modo geral,os solos leves, arenosos, são mais pobres neste elemento.

3.1.4 - CÁLCIO - É necessário para a alimentação das plantas, mas ainda mais necessário para cor-rigir os solos.

4 - MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO AGRÍCOLA - Este componente do solo agrícola favorece a fertilidadedo solo cuja acção principal é sobre o ponto de vista físico, melhorando grandemente a constituiçãode todas as terras.Incorporado nos solos arenosos e calcários liga entre si as partículas mais grosseiras, permitindoassim a melhor retenção da água e elementos nutritivos.Pelo contrário nas terras argilosas torna-as mais permeáveis e mais fáceis de trabalhar.

5 - ÁGUA DO SOLO - A água tem um papel fundamental na nutrição da planta, pois serve directamentede alimento aos vegetais fornecendo-lhe o hidrogénio.Além disso as plantas em crescimento contém cerca de 80% de água.Por outro lado, serve de dissolvente ás substâncias alimentares e de veículo para as transportar daraiz para as folhas onde se exerce a actividade fotossintética.

Sem água as plantas não crescerão nem produzirão, dependendo do tipo de solo e cultura a quan-tidade de água a administrar durante o ciclo produtivo.

Para que se possa medir a humidade dos solos dever-se-á utilizar um aparelho denominado ten-siómetro.Conhecimento do solo agrícola no que diz respeito a suas funções, constituintes e propriedades físi-co-químicas.

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1 - O estudo do solo, designado por pedologia, pretende dar-nos a conhecer a sua constituição e pro-priedades culturais, isto é, as qualidades e defeitos que provem da sua natureza e o tornam mais oumenos adequado a determinado tipo de aproveitamento.

O solo fornece ás plantas não só um suporte físico, mas também o meio onde se desenvolvem as raízese onde estas exercem as suas funções, além dos nutrientes que são necessários á vida.

O sol deve assegurar á planta apoio firme e resistente, mas não deve ser demasiado compacto que difi-culte a penetração das raízes e impeça a livre circulação de ar e água. Assim as areias são deficientescomo apoio, dada a mobilidade, enquanto os solos muito barrentos e duros, que abrem com facilidadefendas quando secam, também causam prejuízos, provocando a fractura de raízes.

O solo ideal deve então ser arejado, conservar bem o calor e humidade e conter certos minerais, comopor exemplo o calcário que influenciam essas condições.

Assim o solo agrícola deve ter na sua constituição os nutrientes necessários, que são sais minerais, eem determinadas proporções.

Os minerais que devem sempre existir são: Azoto, fósforo, potássio, enxofre, cálcio, sódio e magnésio(macronutrientes).

Assim o solo deve ser definido como um corpo natural, sujeito a evolução, resultante da acção conjun-ta do clima e seres vivos sobre as rochas, de acordo com determinadas condições topográficas, duranteum certo período de tempo.

1. AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DOS SOLOS

1.1 GENERALIDADES

Ao longo de milénios, a terra portuguesa vem alimentando, melhor ou pior, uma população em con-stante crescimento, estando aproveitados grande parte dos solos agrícolas mais produtivos.

A par dos freteis aluviões junto ás margens de alguns rios, deparam-se-nos por nossa incúria e poucamisericórdia - os esqueletos tisnados dos montes erodidos.

Trágica situação é esta em que, á fertilidade natural em decréscimo se vem adiccionar, por omissão, afertilidade adquírivel o que, decisivamente contribui para a necessidade de importar dois terços daqui-lo que comemos.

De facto, a fertilidade de um solo e daí as suas potencialidades produtivas, é fruto de factores ligadosa fenómenos de natureza física, química, biológica e climática.

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Não poderemos esquecer ainda que, á reduzida fertilidade natural dos solos esqueléticos de xisto doAlto Douro e das arribas do Ponsul ou aos regossolos psamíticos da Póvoa e das Gafanhas, foi apostotodo um acúmulo de trabalho, de resultados tão evidentes como são os da produtividade, em termos dequalidade e de quantidade, traduzidos em vinho fino do Douro, em azeite de Castelo Branco, em pin-tores hortícolas do litoral norte.

Vale o mesmo dizer que a natureza põe, e o Homem dispõe.

A responsabilidade que cabe a todos nós, homens do Século XX, e a de legarmos aos vindouros o ines-timável património que herdamos, tanto quanto possível melhorado.

Conhecendo-se as necessidades alimentares das plantas, há que buscar - com recurso a técnicas ánossa disposição - um outro conhecimento: o que respeita ás disponibilidades do solo nos principais ele-mentos nutritivos.

1.2 ANÁLISES DE TERRA

1.2.1 - Colheita da amostra

As amostras podem ser colhidas em qualquer época do ano. Convirá, contudo, que o terreno não seapresente demasiado seco ou húmido. Deverá fazer-se a colheita e o envio para análise com, pelomenos, dois meses de antecedência da data provável de adubação da cultura, tendo o cuidado depreencher o "Boletim de Informação" o mais exaustivamente possível.

Sempre que a folha não se apresente uniforme, convirá subdividi-la consoante a textura, cor, declive edrenagem, recolhendo uma amostra média de cada parcela, de acordo com as seguintes normas:

1 - Escolher em áreas homogéneas vários pontos (4 a 20) regularmente distribuídos, evitando oslocais próximos de muros, caminhos, trincheiras, habitações, estábulos, valas e riachos (fig.1).

2 - Marcar em cada um dos pontos escolhidos um quadrado com cerca de 50cm de lado.

3 - Raspar a superfície de cada quadrado de forma a retirar-se uma camada com 2cm de espessura,que se despezará (fig. 2).

4 - Abrir uma cova, segundo as dimensões do quadrado e com a profundidade de 15 a 25 cm (terraarável)(fig. 3).

5 - Depois do fundo bem limpo, retirar uma fatia de terra a toda a altura da parede com 8 a 10cm deespessura.

6 - Misturar muito bem todas as fatias de terra assim obtidas (amostras parcelares) para se obterfinalmente uma amostra média com cerca de 300 a 400g.

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7 - No caso particular de culturas arbóreas e arbustivas é conveniente enviar além das amostras dosolo, amostras do subsolo que se botem aprofundando as covas já abertas até cerca de 60cm,procedendo-se de forma idêntica á mencionada para as amostras de terra arável.

NOTA:Quando se pretenda conhecer o teor de micronutrientes da amostra, deverá utilizar-se escrupulosa-mente limpo e evitar o emprego de ferramentas metálicas.

RECOLHA DE AMOSTRAS DE TERRA UTILIZANDO A ENXADA

RECOLHA DE AMOSTRAS ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE SONDAS

Em vez da recolha das amostras através da abertura de covas, pode também recorrer-se á utilização desondas podendo usar-se uma sonda constituída por um tubo cilíndrico (fig. 1) ou uma sonda de trado(fig. 2).

Marcação de pontospara recolha de amostras

Dimensão da cova

Operação propriamente dita

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1.2.2 INTERPRETAÇÃO

1. Quanto ao nível de matéria orgânica

% de M.O. Nível deTerras grosseiras e ligeiras Terras médias e pesadas M.O. da terra

< 0.5 < 1.0 Muito Baixo (MB)0.6 a 1.5 1.1 a 2.0 Baixo (B)1.6 a 5.0 2.1 a 7.0 Médio (M)

5.1 a 10.0 7.1 a 15.0 Alto (A)>10.0 >15.0 Muito Alto (MA)

2. Quanto ao calcário total

Teor de calcário Classificação da terra- % - Ca CO3 -

< 2.0 Não calcária (N. Cal.)2.1 a 5.0 Pouco calcária (P. Cal.)

5.1 a 10.0 Medianamente calcária (Med. Cal.)10.1 a 25.0 Calcária (Cal.)25.1 a 45.0 Muito calcária (M. Cal.)

> 45.0 Fortemente calcária (F. Cal.)

3. Quanto aos teores de Fósforo (P205) e Potássio (K20) assimiláveis (método Egner-Riehn)

Teores em P205 e K20 expressos em mg/1000 de terra Classificação< 25 Muito baixo (M.B.)

26 a 50 Baixo (B)51 a 100 Médio (M)

101 a 200 Alto (A)> 200 Muito alto (M.A.)

4. Quanto á reacção ou PH

ph (H20) Classificação da terra< 4.5 Muito ácida

4.6 a 5.5 Ácida ÁCIDA5.6 a 6.5 Pouco ácida

6.6 a 7.5 Neutra NEUTRA

7.6 a 8.5 Pouco alcalina8.6 a 9.5 Alcalina ALCALINA

> 9.6 Muito alcalina

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Sr. Agricultor proteja o solo e a água aumentando a sua rentabilidade económica e a capacidade pro-dutiva da sua Exploração.

Proteger o solo e a água aumenta a rentabilidade económica e a capaci-dade produtiva da sua exploração

Não destrua hoje o que lhe é indispensável amanhã.

Melhore a gestão da sua exploração

Distribua bem as culturas na sua exploração;Cuide da fertilidade dos solos;Proteja os solos na época das chuvas;Reduza as mobilizações do solo;Evite os riscos de contaminação da água comagro-químicos;Poupe a água de rega;Proteja os rios e ribeiras, as suas margens evegetação;Faça a escolha acertada do seu equipamen-to;Cuide dos seus equipamentos agrícolas.

PRÁTICAS AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO

Melhorar a fertilidade do soloDefender o solo contra a erosãoProteger a qualidade do solo da poluição com produtos fitofarmacêuticos

PRÁTICAS AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA

Utilizar racionalmente a água de regaProteger a qualidade da água da poluição com fertilizantesProteger a qualidade da água da poluição com produtos fitofarmacêuticosProteger os rios e as ribeiras

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Exercício de Formação 7

Ficha de Avaliação Individual

Nome Início ___-___-___ Conclusão ___-___-___

Curso/Unidade Capitalizável Tempo Previsto Tempo Utilizado

N.º h m h m

ASPECTOS A CLASSIFICARClassificação

Base Obtida

Selecção da literatura técnica disponibilizada 5

Constituição de solo agrícola, e diferenças entreum solo de areia e um solo de argila 20

Avaliação do teor de humidade do solo,e utilização do Tensiómetro 20

Colheita de amostra de solo- Escolha correcta do equipamento para a recolha da amostra 15- Abertura da cor à profundidade adequada para colheita da terra 15- Ligação de forma adequada das diversas porções de terra 20

Interpretação da amostra 10

Totais 100

OBSERVAÇÕES: