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') { ' A DO ASSEMBLEA DO ESTAD RIO FOI INTERDICTADA NÃO TOMOU POSSE, HONTEM, O ALMIRANTE PROTOGENES ¦ O impasse creado na política fluminense com a intromissão da camorra paulista i EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS | NUMERO AVULSO:; 100 REIS | A sttCa- A ÇÃO no A\ Estado do , Rio» quaii afio m modifi- «ou nestas ulti- ou horas. A «Iriç&o do ar. Protogc- üea Guimarães sio trouxe os resulUdus pre- vistos pelos que lomcgui- ram envolver o titular da Ma- rinha nas ma- nobras da ca- morra paulia- ta. O sr. Proto- genes Guima - rães não tomou posse, hontem, como annun - ciara, o que não se verificou de- vido & impôs- sibÜidade de se obter a chamada pacificação da fa- milia fluminense. O sr. Vi- cente Ráo e os seus ngen- tes continuando agindo, emquanto do outro lado da Guanabara torna-se cada ¦veí mais forte o propósito MmtaMuaaaaaaaaam^ z^vvwsmmiãmril^^ mWÊaW^^^m 1 tNêêwXLMP^>JÊ WmWÉmMàM \aa\^awfà&1ePw>Èk%:*• ^B 9NU^b '¦'-:aW Waa\ sK^H IÉé .^í».jBk >->*^6*s^BJsWy^-iii^^BEH ^K'¦¦B Sj^':^íwKa- Hs^JhsK^sHll P^» ^BWB BsIsl-V^PS^Bk' iv4L^S.-t'''iflK&O iSl B^': */Ij^sa \^ÊwEj-lL-^JÊMaa\\mtMama^^Êm ^nammmaamaaaaaa^a^r^aBaaM&ymiMfâ^^ *H WÊsfímmmMmw :¦¦ æ,, ,,*.^MHffmlÊ^% ™y':^i>**^UH^MÊsWÊÈÊÊam& O palaeio do lngá, donde o Zig-Zig ainda não é continuo da resistência contra as po- sições do ministro da Jus- tiça. A POSSE DO ALMIRANTE PROTOGENES Ao que parece, ainda ho- je, o almirante Protogenes Guimarães não tomará pos- se do governo do Estado do Rio. Durante o dia de hon- tem, suecederam-se as "de- marches" para a pacifica- ção da política fluminense. O general Christovão Bar- cellos, o commandante Ary Parreiras e ou- tros çonferen- ciaram, longa- mente, com' o ministro da Marinha, discu- tindo a manei- ra por que se sahir do im-', passe. A União Pro- gressista insiste em requerer a annunlação do pleito, emquan- to o próprio ai* mirante Proto- genes se consi- dera legitima- mente eleito. Por outro lado os amigos do general Barcel - Ios se mostram intransi- gentes na atti- tude assumida de franca resis- tenda ús imposições do mi- nistro Ráo. A's 19 horas, o general Christovão Barcellos e ca- pitão Gwyer de Azevedo e outros tiveram uma confe- rencia com o sr. Protoge- Conclue na T* pagina [ DIBECÇAfr Dt PEDRO MOTTA DHOl NUMERO 133 III Me * Jm** Stxta-Mra, 17 Setembro dt 1935 11|ANNO I AGENTES FASCISTAS ITALIANOS EM FRANCA ACTIVIDADE SORRENTINO, MARCONIE MARP1CATI FAZENDO A'S ESCANCARAS A PRO- PAGANDA DA "DESPÜDORADA RAPINA" DO DÜCE A NOSSA Constituição prohibe propaganda da guerra. Foi, talvez, por isso que a policia política do sr. Getulio Vargas dissolveu á bala o Congresso Anti-Guerreiro de agosto do anno passado e poz na illegalidnde os Comitês Contra a Guerra que se orga- nizaram em todo o paiz e que vinham desenvolvendo uma acçâo profícua de esclareci- mento das massas populares. E é, sem duvida, por isso que o sr. Vicente Roo e o capi- tão Felinto Muller estão de braços cruzados, ante a cynica e descarada "reclame" que os ' agentes fascistas italianos es- tão, aqui, fazendo da "despu- dorada rapina" do Duce. Lamberto Sorrcntino, o aventureiro, o provocador, o traficante de carne para- ca nhão, disfarçado sob o manto de "commissario régio", des embarcou livremente no Rio de Janeiro e, com o cynisnío j que caracteriza os homens dr ; seu estofo moral, deu entre-: vistas i imprensa, exaltando a política guerreira de Musso- lini e mentindo sobre o "en- thusiasmo" com que o povo de seu paiz escravisado acompa- nha o Duce em sua aventura sinistra. As continuas deser- ções nas fileiras do Exercito italiano, freqüentes recusas de seguir para a África, os motins constantes ali verifica- dos bastam, por si, para res- ponde ú audaciosa affirma- tiva desse desavergonhado la- pto porque consTcrornmos um abuso inominável o Uesemüa- raço cum que age esse cava- llu-iro, vindo ao Brasil tom o propósito de ullici-u- voluntá- UM NOTÁVEL TRIUMPHO DA ARTE POPULAR ENCERROU-SE HONTEM A MOSTRA DO CLUB DE CULTURA MODERNA O DISCURSO DE DI CAVALCANTI E A CONFERÊNCIA DE ANNIBAL MACHADO vr^-oon^n ou L»„m Mn^À nftrnníli-brasileira por o patrimônio artístico do mundo. 2." laccôrdo com o anceio dessa immensa maioria. ENCERROU-SE, hontem, á tarde, a grande mostra de arte realizada, com um êxito notável, pelo Club de Cultura Moderna. Presidindo a sessão de encerranien- to, no Club Municipal, o sr. Febus Gi- tovate deu a palavra inicialmente a Di Cavai- canti.W,, "Minhas Senhoras e meus Senhores. iim nome dos expositores venüo agradecer ao Club de Cultura Moderna e especialmente a Annibal Machado por haverem realizado o Primeiro !>a- láo de Arte Social. Nós, que anui trouxemos nossos trabalnos, lemos consciência do valor deste ceitamcn. Sa- liemos avaliar o esforço do club, para sua reali- •íflção e sobretudo sentimos o que elle representa na evolução do movimento artístico do Brasil. Minha experiência pôde servir neste mstan- le para demonstrar, a todos aqui presentes, o que tem sido o ambiente das artes plásticas no Brasil, nesses últimos vinte annos. ¦ Desde mil novecentos e dezesseis eu tenho uo lado de outros mais valorosos contacto com a publico de minha terra, atravéz da inmba pro- fissão de desenhista e de pintor- E desde mil novecentos e dezesseis, sou «embatido pelos dominadores offlclaes da arte brasileira por dois crimes ter- riveis: 1.' amar a arte po- pular, amar o povo do Brasil, vendo nclle, De- lo e a p I endor mestiço de seu lyrismo, uma fonte de harmo- nias novas para j avStx o patrimônio artístico do mundo, 2 querer uma arte anti-academica, uma arte viva, uma arte, que se transmita ao publico, nova, sem as limitações de atelier; uma arte que pôde perturbar e jamais enfastiar... Pois bem, minha experiência vos diz: nós, artistas independentes do Brasil, contamos ago- ra com uma organização que pode nos livrar da putrefacção do academismo, lutando para que o publico comprehenda, cada vez mais, o nosso papel de artistas livres, trabalhadores explora- dos como todos os trabalhadores. Explorados como elles pelas mesmas for- ças de reacção. Comprimidos como elles pelo terror obscuro do poder. Assim como o operário tem que trabalhar para os patrões, sem direitos, sem a liberdade de uma opinião própria, escravisado por umr Annibal Machado, visto por Paulo Werneck, quando fazia a sua conferência b povo NÃO,O PE BAHIANO RM ITT1RÁ! A "CONCENTRAÇÃO INTEGRALISTA" DE 6 DE OUTUBRO É UMA AFFRONTA A SEUS BRIOS QUE SERA REPELUDA! PLINOCA DA T0MB0LA NA BAHIA A! ba A BAHIANA. •é forte. Despacho comungo não pega. Meu sam- ANNVNCIADA "concen- tração integralista" do dia 6 de outubro, na ei- dade de São Salvador, é uma affronta aos brios do heróico povo bahtano. Plínio Salgado, que até hoje não deu explicação alguma so- bre os dinheiros por elle surri- piados á Cruz Vermelha de São Paulo, tendo, pelo contrario, feito um conchavo vergonhoso com Getulio e Armando Salles, para que, em troca de seu apoio mercenário, fosse aba- fado o inquérito aberto sobre o caso pela policia daquelle Estado. Plínio dizíamos, não terá coragem de appare- cer "bancando" o apóstolo aos olhos da Bahia, que é uma das maiores reservas culturaes e moraes de nossa nacionalida- de. O homem que se vendeu a Getulio Vargas e aos imperia- \ listas, oppressores do povo ba- hiano, a ponto de declarar cy- nicamente que suas milícias estão promptas para reprimir qualquer tentativa de pertur- bação da ordem", isto é, qual- quer tentativa de protesto con- tra a política desastrosa de Getulio e contra a dominação funesta dos imperialistas, cs- se homem não poderá aflron- tar impunemente o Estado glo- rioso que deu ao Hrasil Castro Alves, o poeta da. campanha abolicionista, e tantas outras figuras do movimento liberal t democrático brasileiro. Se Pli- nio tiver a audácia de mover até á capital bahiana a sua carcassa de "aryano", o povo de São Salvador suberú co- ,.*«. .BL—xi. >i —. ~ .. ¦ Di Cavalcanti, no momento em que lia o sea discurso, fixado por Paulo Werneck disciplina de penitenciaria. Assim tombem estamos nós. Ou realizamos nossos trabalhos artísticos, dentro da concepção official, de accôrdo com o bestunto dos ricaços, ou então morremos de inércia... de loucura. As nossas liberdades custam quasi o mes- mo preço da liberdade dos trabalhadores. E é por isso que o artista, cada vez mais se approxi- ma do operário; se approxima das massas luta- doras, se approxima do povo, e realiza arte de accôrdo com o anceio dessa immensa maioria, com a qual elle cada vez mais se identifica. O Club de Cultura Moderna vem, portanto, ao nosso encontro, com uma bravura e uma sin- ceridade que nos desvanece e nos encoraja. Nós estaremos sempre á disposição do Club de Cul- tura Moderna. E queremos por meio delle piei- tear o que de direito nos compete porque nós somos os artistas vivos do Brasil, nós somos os artistas que se collocam com a maioria bra- sileira. Pedimos por isso ao Club de Cultura Mo- derna que immediatamente proteste contra a impunidade do roubo de quadros da Pinacothe- ca da Escola de Bellas Artes (único museu ar- tistico do Brasil) commettido por alguém que a policia não descobre, e sob as vistas de um Conselho Nacional de Bellas Artes, constituído de velhos reaccionarios, e sob as vistas do di- rector da referida Escola, cujo titulo maior é de ser coronel da Milícia Integralista do aven- tureiro Plinio Tombola, ex-romancista. Pedimos também ao Club de Cultura Mo- derna que intervenha junto ao Prefeito do Dis- trictò Federal para que o Salão Municipal, ora em organização, sob a tutela do Departamento de Turismo, seja uma exposição ao alcance dos artistas independentes em toda sua plenitude. Porque, do modo por que elle está organizado, serve para os artistas que acompanham a cor- rente dos professores da Escola de Bellas Ar- tes. Estes dividiram o salão era salão livre, sem prêmios, e, salão privado, com prêmios de 10 e 5 contos, para elles e seus serviçaes. Prolon- garam deste modo os escândalos da Academia de Bellas Artes, A~~ pelos barracões da Feira de Amostras. São estas as nossas reivindi- cações immedia- tas junto ao Club de Cultura Mo- derna. O Club de Cul- tura Moderna lu- tara comnosco e nós lutaremos com elle, por es- sas reivindica- ções, pela cultu- ra artística e pe- ia cultura geral, cada vez mais profunda e mais clara. Contra os (C<mclu'e na 7.» pagina) rJjB*SHB5BÍjiffiwB>Í?lÍ9 Grande comício contra a guerra no Theatro João Caetano D O Partido Socialista do Brasil pedem-nos a publicação do seguln- te: "Promovido pelo Partido Socialista do Brasil, realizar-se-a no próximo dia 5 de outubro, uma grande de- monstraçüo contra a guerra de rapina que ameaça a vida pro- ductlva das massas trabalha- doras. Far-se-ão ouvir vários ora- dores previamente inscrtptos." Mussolini, de gorrinho irresis t que os trouxas enfrentem caio do despola que opprime a gloriosa pátria de Garibaldi. Ainda hontem, ura telegramma de Roma, publicado no jornal do nauseabundo C h a t e a u- briand, revelava, no meio de elogios encommendados ao Duce, que "a média dos ei- dadãos italianos está COM- PLETAMENTE ATORDOADA, pois "ninguém pôde prever se o desenlace será FELIZ OU SOMBRIO, reinando a impres- são de que o systema nervo- so de todo o mundo vive de- baixo da máxima tensão"! E' esse o "enthusiasmo" do povo italiano pela guerra de saque contra a Abyssinia, é essa a sua "confiança" no Duce aven- tureiro... Mas, não vamos per- der tempo, respondendo a um indivíduo como Sorrentino, pa- go para dizer justamente taes coisas. Insistimos no assum- ivel, tira a camisa e manda o calor da Abyssinia rios parn a guerra e que, poi esse simples facto, não podia ter o seu desembarque per- riiittidó pelo governo brasilei- ro, a não ser que esle resolva, finalmente, confessar que não passamos de unia colônia du sr. Mussolini. li- Não menos nociva é a vidade que enlre nós está dek- envolvendo o niarquez t|e Marconi. Ella é ainda raaiis, perigosa, porque se disfarça com a aureola de celebridade que cerca a figura do inven- tor da radiotelegraphia. O sa- blo Marconi triste oceaso de lim homem de grande talento! não teve pejo de dizer que viera ao Brasil "a serviço do Duce", ou seja como de- nunciamos em propaganda da guerra de rapinagem do Concluo ua 7n pagina Conclue na oa«iiia "De todas as necessidades gritantes do nosso paiz, nenhuma é hoje tão pre- mente e tão grave quanto a de liberdade, porque essa é a preliminar para que as demais necessidades sejam attendidas". "Quando as crises se annunciam ou se processam, o que a humanidade pre- cisa é de liberdade. A liberdade é o seu oxygenio. A liberdade é a sua forma de curar-se. Liberdade de pensar, liberdade de experimentar, liberdade de tentar de novo, liberdade de reformar - porque as crises são exactamente o estado agudo da imprestabilidade das formas do passado para o presente em crescimento". - (Do discurso do sr. Pedro Ernesto, no banquete que ante-hontem lhe offereceram seu* amigos e correligionários). B':;i§§llllil^M! yyyym-y^yyyy-:::yy''yy.i:M.¦ yyMími-My:ã^:my.y:My:>yy Sr. Pedro Ernesto 1 ILEGÍVEL *'

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Page 1: ) A ASSEMBLEA DO ESTAD DO RIO FOI INTERDICTADAmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00133.pdf · amar a arte po-pular, amar o povo do Brasil, vendo nclle, De-lo e a p I endor mestiço

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ADO

ASSEMBLEA DO ESTADRIO FOI INTERDICTADA

NÃO TOMOU POSSE, HONTEM,O ALMIRANTE PROTOGENES

¦

O impasse creado na política fluminensecom a intromissão da camorra paulista

i EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS | NUMERO AVULSO:; 100 REIS |

A sttCa-A ÇÃO noA\ Estado do

, Rio» quaiiafio m modifi-«ou nestas ulti-ou horas. A«Iriç&o do ar.Protogc-üea Guimarãessio trouxe osresulUdus pre-vistos pelos quelomcgui-ram envolver otitular da Ma-rinha nas ma-nobras da ca-morra paulia-ta.

O sr. Proto-genes Guima -rães não tomouposse, hontem,como annun -ciara, o que nãose verificou de-vido & impôs-sibÜidade de se obter achamada pacificação da fa-milia fluminense. O sr. Vi-cente Ráo e os seus ngen-tes continuando agindo,emquanto do outro lado daGuanabara torna-se cada¦veí mais forte o propósito

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O palaeio do lngá, donde o Zig-Zig ainda não é continuo

da resistência contra as po-sições do ministro da Jus-tiça.A POSSE DO ALMIRANTE

PROTOGENESAo que parece, ainda ho-

je, o almirante Protogenes

Guimarães não tomará pos-se do governo do Estado doRio. Durante o dia de hon-tem, suecederam-se as "de-marches" para a pacifica-ção da política fluminense.O general Christovão Bar-cellos, o commandante Ary

Parreiras e ou-tros çonferen-ciaram, longa-mente, com' oministro daMarinha, discu-tindo a manei-ra por que sesahir do im-',passe.

A União Pro-gressista insisteem requerer aannunlação dopleito, emquan-to o próprio ai*mirante Proto-genes se consi-dera legitima-mente eleito.Por outro ladoos amigos dogeneral Barcel -Ios se mostramintransi-gentes na atti-tude assumidade franca resis-

tenda ús imposições do mi-nistro Ráo.

A's 19 horas, o generalChristovão Barcellos e ca-pitão Gwyer de Azevedo eoutros tiveram uma confe-rencia com o sr. Protoge-

Conclue na T* pagina

[ • DIBECÇAfr Dt PEDRO MOTTA DHOlNUMERO 133 III Me * Jm** Stxta-Mra, 17 d» Setembro dt 1935 11| ANNO I

AGENTES FASCISTAS ITALIANOSEM FRANCA ACTIVIDADESORRENTINO, MARCONIE MARP1CATI FAZENDO A'S ESCANCARAS A PRO-

PAGANDA DA "DESPÜDORADA RAPINA" DO DÜCE

A

NOSSA Constituiçãoprohibe • propagandada guerra. Foi, talvez,por isso que a policiapolítica do sr. Getulio

Vargas dissolveu á bala oCongresso Anti-Guerreiro deagosto do anno passado e pozna illegalidnde os ComitêsContra a Guerra que se orga-nizaram em todo o paiz e quevinham desenvolvendo umaacçâo profícua de esclareci-mento das massas populares.E é, sem duvida, por isso queo sr. Vicente Roo e o capi-tão Felinto Muller estão debraços cruzados, ante a cynicae descarada "reclame" que os

' agentes fascistas italianos es-

tão, aqui, fazendo da "despu-dorada rapina" do Duce.

Lamberto Sorrcntino, oaventureiro, o provocador, otraficante de carne para- canhão, disfarçado sob o mantode "commissario régio", desembarcou livremente no Riode Janeiro e, com o cynisnío jque caracteriza os homens dr ;seu estofo moral, deu entre-:vistas i imprensa, exaltando apolítica guerreira de Musso-lini e mentindo sobre o "en-thusiasmo" com que o povo deseu paiz escravisado acompa-nha o Duce em sua aventurasinistra. As continuas deser-ções nas fileiras do Exercitoitaliano, a» freqüentes recusas

de seguir para a África, osmotins constantes ali verifica-dos bastam, por si, para res-ponde ú audaciosa affirma-tiva desse desavergonhado la-

pto porque consTcrornmos umabuso inominável o Uesemüa-raço cum que age esse cava-llu-iro, vindo ao Brasil tom opropósito de ullici-u- voluntá-

UM NOTÁVEL TRIUMPHO DA ARTE POPULARENCERROU-SE HONTEM A MOSTRA DO CLUB DE CULTURA MODERNAO DISCURSO DE DI CAVALCANTI E A CONFERÊNCIA DE ANNIBAL MACHADO

vr^-oon^n ou »„m Mn^À nftrnníli- brasileira por o patrimônio artístico do mundo. 2." — laccôrdo com o anceio dessa immensa maioria.

ENCERROU-SE,

hontem, á tarde, a grandemostra de arte realizada, com um êxitonotável, pelo Club de Cultura Moderna.

Presidindo a sessão de encerranien-to, no Club Municipal, o sr. Febus Gi-

tovate deu a palavra inicialmente a Di Cavai-canti. „ ,,"Minhas Senhoras e meus Senhores. — iimnome dos expositores venüo agradecer ao Clubde Cultura Moderna e especialmente a AnnibalMachado por haverem realizado o Primeiro !>a-láo de Arte Social.

Nós, que anui trouxemos nossos trabalnos,lemos consciência do valor deste ceitamcn. Sa-liemos avaliar o esforço do club, para sua reali-•íflção e sobretudo sentimos o que elle representana evolução do movimento artístico do Brasil.

Minha experiência pôde servir neste mstan-le para demonstrar, a todos aqui presentes, oque tem sido o ambiente das artes plásticas noBrasil, nesses últimos vinte annos. ¦

Desde mil novecentos e dezesseis eu tenhouo lado de outros mais valorosos contacto coma publico de minha terra, atravéz da inmba pro-fissão de desenhista e de pintor-

E desde mil novecentos e dezesseis, sou«embatido pelos dominadores offlclaes da arte

brasileira pordois crimes ter-riveis: 1.' —amar a arte po-pular, amar opovo do Brasil,vendo nclle, De-lo e a p I endormestiço de seulyrismo, umafonte de harmo-nias novas para javStx

o patrimônio artístico do mundo, 2querer uma arte anti-academica, uma arteviva, uma arte, que se transmita ao publico,nova, sem as limitações de atelier; uma arte quepôde perturbar e jamais enfastiar...

Pois bem, minha experiência vos diz: nós,artistas independentes do Brasil, contamos ago-ra com uma organização que pode nos livrar daputrefacção do academismo, lutando para que opublico comprehenda, cada vez mais, o nossopapel de artistas livres, trabalhadores explora-dos como todos os trabalhadores.

Explorados como elles pelas mesmas for-ças de reacção. Comprimidos como elles peloterror obscuro do poder.

Assim como o operário tem que trabalharpara os patrões, sem direitos, sem a liberdadede uma opinião própria, escravisado por umr

Annibal Machado, visto por Paulo Werneck,quando fazia a sua conferência

b povoNÃO,O PE

BAHIANORM ITT1RÁ!

A "CONCENTRAÇÃO INTEGRALISTA" DE 6 DE OUTUBROÉ UMA AFFRONTA A SEUS BRIOS QUE SERA REPELUDA!

PLINOCA DA T0MB0LA NA BAHIA A!

baA BAHIANA.

•é forte.Despacho comungo não pega. Meu sam-

ANNVNCIADA "concen-tração integralista" dodia 6 de outubro, na ei-dade de São Salvador,é uma affronta aos brios

do heróico povo bahtano.Plínio Salgado, que até hoje

não deu explicação alguma so-bre os dinheiros por elle surri-piados á Cruz Vermelha de SãoPaulo, tendo, pelo contrario,feito um conchavo vergonhosocom Getulio e Armando Salles,para que, em troca de seuapoio mercenário, fosse aba-fado o inquérito aberto sobreo caso pela policia daquelleEstado. Plínio — dizíamos, —não terá coragem de appare-cer "bancando" o apóstolo aosolhos da Bahia, que é uma dasmaiores reservas culturaes emoraes de nossa nacionalida-de. O homem que se vendeu aGetulio Vargas e aos imperia-

\ listas, oppressores do povo ba-hiano, a ponto de declarar cy-nicamente que suas milíciasestão promptas para reprimirqualquer tentativa de pertur-bação da ordem", isto é, qual-quer tentativa de protesto con-tra a política desastrosa deGetulio e contra a dominaçãofunesta dos imperialistas, cs-se homem não poderá aflron-tar impunemente o Estado glo-rioso que deu ao Hrasil CastroAlves, o poeta da. campanhaabolicionista, e tantas outrasfiguras do movimento liberal tdemocrático brasileiro. Se Pli-nio tiver a audácia de moveraté á capital bahiana a suacarcassa de "aryano", o povode São Salvador suberú co-

,.*«. .BL—xi. >i —. ~ .. ¦Di Cavalcanti, no momento em que lia osea discurso, fixado por Paulo Werneckdisciplina de penitenciaria.

Assim tombem estamos nós. Ou realizamosnossos trabalhos artísticos, dentro da concepçãoofficial, de accôrdo com o bestunto dos ricaços,ou então morremos de inércia... de loucura.

As nossas liberdades custam quasi o mes-mo preço da liberdade dos trabalhadores. E épor isso que o artista, cada vez mais se approxi-ma do operário; se approxima das massas luta-doras, se approxima do povo, e realiza arte de

accôrdo com o anceio dessa immensa maioria,com a qual elle cada vez mais se identifica.

O Club de Cultura Moderna vem, portanto,ao nosso encontro, com uma bravura e uma sin-ceridade que nos desvanece e nos encoraja. Nósestaremos sempre á disposição do Club de Cul-tura Moderna. E queremos por meio delle piei-tear o que de direito nos compete porque nóssomos os artistas vivos do Brasil, nós somosos artistas que se collocam com a maioria bra-sileira.

Pedimos por isso ao Club de Cultura Mo-derna que immediatamente proteste contra aimpunidade do roubo de quadros da Pinacothe-ca da Escola de Bellas Artes (único museu ar-tistico do Brasil) commettido por alguém que apolicia não descobre, e sob as vistas de umConselho Nacional de Bellas Artes, constituídode velhos reaccionarios, e sob as vistas do di-rector da referida Escola, cujo titulo maior éde ser coronel da Milícia Integralista do aven-tureiro Plinio Tombola, ex-romancista.

Pedimos também ao Club de Cultura Mo-derna que intervenha junto ao Prefeito do Dis-trictò Federal para que o Salão Municipal, oraem organização, sob a tutela do Departamentode Turismo, seja uma exposição ao alcance dosartistas independentes em toda sua plenitude.Porque, do modo por que elle está organizado,só serve para os artistas que acompanham a cor-rente dos professores da Escola de Bellas Ar-tes. Estes dividiram o salão era salão livre, semprêmios, e, salão privado, com prêmios de 10 e5 contos, para elles e seus serviçaes. Prolon-garam deste modo os escândalos da Academiade Bellas Artes, ~~pelos barracõesda Feira deAmostras.

São estas asnossas reivindi-cações immedia-tas junto ao Clubde Cultura Mo-derna.

O Club de Cul-tura Moderna lu-tara comnosco enós lutaremos

com elle, por es-sas reivindica-ções, pela cultu-ra artística e pe-ia cultura geral,cada vez maisprofunda e maisclara. Contra os(C<mclu'e na 7.»

pagina)

rJjB*SHB5BÍjiffiwB>Í?lÍ9

Grande comíciocontra a guerra no

Theatro JoãoCaetano

D O Partido Socialista doBrasil pedem-nos apublicação do seguln-te:"Promovido pelo

Partido Socialista do Brasil,realizar-se-a no próximo dia 5de outubro, uma grande de-monstraçüo contra a guerra derapina que ameaça a vida pro-ductlva das massas trabalha-doras.

Far-se-ão ouvir vários ora-dores previamente inscrtptos."

Mussolini, de gorrinho irresis tque os trouxas enfrentem

caio do despola que opprime agloriosa pátria de Garibaldi.Ainda hontem, ura telegrammade Roma, publicado no jornaldo nauseabundo C h a t e a u-briand, revelava, no meio deelogios encommendados aoDuce, que "a média dos ei-dadãos italianos está COM-PLETAMENTE ATORDOADA,pois "ninguém pôde prever seo desenlace será FELIZ OUSOMBRIO, reinando a impres-são de que o systema nervo-so de todo o mundo vive de-baixo da máxima tensão"! E'esse o "enthusiasmo" do povoitaliano pela guerra de saquecontra a Abyssinia, é essa asua "confiança" no Duce aven-tureiro... Mas, não vamos per-der tempo, respondendo a umindivíduo como Sorrentino, pa-go para dizer justamente taescoisas. Insistimos no assum-

ivel, tira a camisa e mandao calor da Abyssinia

rios parn a guerra e que, poiesse simples facto, não podiater o seu desembarque per-riiittidó pelo governo brasilei-ro, a não ser que esle resolva,finalmente, confessar que nãopassamos de unia colônia dusr. Mussolini.

li-Não menos nociva é avidade que enlre nós está dek-envolvendo o niarquez t|eMarconi. Ella é ainda raaiis,perigosa, porque se disfarçacom a aureola de celebridadeque cerca a figura do inven-tor da radiotelegraphia. O sa-blo Marconi — triste oceaso delim homem de grande talento!— não teve pejo de dizer queviera ao Brasil "a serviço doDuce", ou seja — como de-nunciamos — em propagandada guerra de rapinagem do

Concluo ua 7n pagina

Conclue na 7» oa«iiia

"De todas as necessidades gritantes do nosso paiz, nenhuma é hoje tão pre-

mente e tão grave quanto a de liberdade, porque essa é a preliminar para que as

demais necessidades sejam attendidas"."Quando as crises se annunciam ou se processam, o que a humanidade pre-

cisa é de liberdade. A liberdade é o seu oxygenio. A liberdade é a sua forma de

curar-se. Liberdade de pensar, liberdade de experimentar, liberdade de tentar de

novo, liberdade de reformar - porque as crises são exactamente o estado agudo da

imprestabilidade das formas do passado para o presente em crescimento". - (Do

discurso do sr. Pedro Ernesto, no banquete que ante-hontem lhe offereceram seu*

amigos e correligionários).

B':;i§§llllil^M!

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Sr. Pedro Ernesto

1 ILEGÍVEL*'

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* «tòhHASexta-feira, 21 de Seiemíre de .93$

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\

Terceiro Congres-so FerroviárioTIhubabes

CoImi quo repugna o revolta ca quostüo do penalidades nas es-tradus do forro.

Alem do ferroviário brasileiro,«m faço dos eeus collegns de ou-tros pulzes, *er o mais exploradomio sô no salário como nos miusdireitos soclaes, * o mala çasti-gado pelas admlni. traçOes ferro-viárias reacclonarlas.

Como antigo ferrovUrlo, to-mos assistido tV, mais cruéis for-mas de penalidades, friamenteimpostas a honrudo.» companhei-ros multas vezes por uma faltaInvoluntária. „.,.,.

Som declinar nomes, cltare-mos, pai« exemplo, um factobanullsslmo em estrada do torro.

Em uma estação de nossosferrovias, aeha.u-ac, certa vez,

um automóvel de linha noi.quttlvlnjavam orn inapeccão ãs linha,o engenheiro chefo da Unha -

aeue auxlllares. Aguardavam 11-

cença da estagio vizinha panaprosegulrem. Perto de uma es

. tação vizinha, trabalhava uniaturma da vla-permanento, cujo

feitor, terminado* os serviço» e

feito o carregamento das^ferrft.mentas no respectivo "troley\

,ae preparou para regressar *

turma, visto como o horário dos

trens permtttla alcançar o local

oom multo tempo. Ignorava a

presença do automóvel na linha,

porque este não havia dado clr-'

cular de transito em tempo.Dasculdoõamente. o feitor fez

por o "troley" em movimento,com os seus cinco homens. Justa-

'mente na dlrecção por onde vi-

nha o auto. •Percorridos alguns milhares

de metros, em uma curva, sur-

ge-lhe pela frente, em doida ve-

locidade. o auto! ,„«,„„Os trabalhadores, que vinham

.obre a mesa do -troto»". ta-t.ulsloiuando-o com as varas,

«aitam lnstlnctlvamentc, mnchu-cando-se todos nos barrancos e

pedras. O -chauffcur", colhidode surpresa, não pOda diminuira velocidade. A colllsão foi ta-

tal O chefe da linha e seus nu-¦xilhrcfl pnssaram por um «usto

horrível. O auto ficou aerlamen-»e dànínlflcadb.

AU mesmo, depois de passadoprimeiro momento de conru-

lâo, o chefe da linha, após lon-

ga. deseoinpoHura em todos«sentenciou 3ummarlamentc: —«Você, feitor, que é o mais ree-

ponsavel, está multado em 15

Sins, rebaixado a trabalhador, e

removido para outra turma. *¦

vocf'3, trbu lhadores. estfto mui-tados em 8 dia." cada um o re-

movidos para o lastro de pedra!A penalidade foi cumprida ri-

gorosamente, apesar de todOR te-rem provado que a culpa nãoera delles, que Ignoravam a .rc-«enea do auto na linha e quecorreram o risco de mais gravesconseouencla? no accli-ente

O? agentes de ambas as esta-

ções foram punidos com £"i:<-

pensão e remoção!\nalysemo.i a situação do fe.-

e seus auxillares.-.dos correram o risco le vi-Nenhum provocou por nal-

a aquelle desastre. Todos aot->m violentas penalidn.es, emlirata, fem um inquérito queirtesse, ao menos, ao pri oci-de justiça..

,.0 receberem os pagamentos.•jellas multas pesaram-lhes\ lrire.*, íKeram Immonsia faltai seus filhos. O rebaixamento

do leitor ficou comn um ¦¦ gritode revolta em sua casa, todos oa

mezes. As remocõe» li:, pontua _atodos obrigaram-nos r dispor demias pequenas plantações e cria-

ções, augmentandr. ma'a a en-

giurtia econômica de todos., Foi esse um eorreetivo? Vno.

A multa é uma extorsão, umroubo! ,.'•

E' preciso extinüulr a multa!Em casos semelhantes rã«,

jode prevalecer o arbítrio, avontade de um homem; torna-selndisoensnvel um Inquérito no-neHo. acompanhado pelo syndl-cito. e no caso de appllc.ação de

penalidades, oue sela a.pnllcidn-orna sft nara cada cnsn. ]<? pre-ciso ecabar com esse costumorevolVnte de nnplicar tres e

qua»rn penalldadee para casMgaruma sô falta.'

Sfuergerlmo-. aqui que o Con-gre^o discuta um regimento In-terno freml, nara torta* as 'erro-

vias brnsMeiras, não s6 sobre aauest-o das penalidades como ada.:. perscTilçoes. tão lomirnn'na1» estadas cie ferro, leva dns aeffeito com processos !inmmir'oFfeHos fi. revelia, e com a com-

p].»ta l-i-norancla dos peri-epnldose dev syndtcatoB.

Discutido e noprovad") esse re-cimento interno dov»r1 s.?r to-m.ado em lei "<-'o M'n'al(-.r"n daVlri"'"n e appltcado n.-ua ferro-

'vias sob n fise ¦l'"nçi"ic) im-vertia

ta dos sypd'en»nn fn—nvldrlnf.

RURVATi 1-F.RKÍKÁ

ÍÊÕMÃCÍBI.1 SR. JESBjgS^ÇSSSSrepresentante da Ethiopia na Li«a das Naç6es| , MtMÍ[pada8a0 Ministro da Justiça

** **$«S^f'' ¦» ^Ll*x!^Q KS^K^ilKKâ" i ~m BPWWÍÉIi^^^kí^SH Mm -^to™£* v>5

¦ ;'"í^^H W\ ^ Mm " ^^ktm^ÊMT -1^BB^^^^^^E^jlj"-*""'''|^«i7?l!!21iil.Mm\ \ -rWí 1'&&^^Ê MT Kí < v; <**•"¦* 'l*

]V[-;:-A'Mw m\ m ' ¦ ''.':i9M HL

j

1 'i&isll-^ÊM Mm\Mr'i.':'MW$3Smm av. y/V I. ;.»^rM|

MAIS UMA PROVOCAÇÃOPOLICIAL DA IMPRENSA NAUSEABUNDAERRADA. A TRADUCÇAO DO ARTIGO

DA "PRAVDA" SOBRE O BRASIL!

tiÁ'c, U P"meuo i ue««.ü«'-o <«u Auu»st-

nia na L. D. N. e o segundo repmeJ^a^^epaixjmU a Commissao de Arbitragem t oO sr. tíavariate, cuuvciiunau com o P/w^*^,Conselho da Liga

PARIS, Agosto (Do corres-]pondente) — Via aérea — Ogrande semanário "Monde", pu-bllca a seguinte correspondênciado seu enviado especial * Ligadas Nações :

^Não é tarde para se fazer oinventario de certos Íact03, liga-dos a actlvldade da Lixa das Na-ções, que lhe avolumam o ba-lanço dos resultados positivos.Kstes factos posltlvo3 se ajustamA natureza publica da política doInstituto Clenebrino. As conversa-ções privadas e secretas da u.tl-ma sessão, longa de negar estathese, a reforçam

Pois, aos olhos da opinião po-pular, a sessão publica que ss se*guiu úh conversações reiervuilus,rol uma homenagem prestada avirtude pe«o vicio,

E não depende slnuo da opi-niuo publica a vlctorla em todaUnha da virtude. Recordemos aeste respeito, a feliz Iniciativa to-mada pelo Comitê Mundial,quando da penúltima sessão daUga das Nações, de enviar o oSecretariado endereyuda 6. Liga,os seus amigos e a toda popuia-çúo, uma mensagem no sentidoue "Incitai-os a reclamar doConselho que conceda o logar aque têm direito, nos seus traba-lhos e nos seus debates, o prob,e-nia ltalo-abysslnlo e as conse-quencias Incalculáveis da oppres-suo fascista, já virtualmente des^

o governo Imperial ethloplco Ichamado a fazer, no Interesse da

pai do mundo, um sacrifício con-slderavel. Elle não procurara do-monstrar ao Conselho que o tex-to da decisão de 1JG de maio nãoê obscuro e que, mesmo que ofosse, esta ambigüidade deveriaaer resolvida pelos árbitros, nosentido da these ethlopica. O go-verno Imperial da Abyssiniaquer, mais uma vez, dar ao Con-selho a prova da sua lealdade, dasua boa fé, da sua candura, mes-mo. Elle conhece o valor daquil-lo de que abre mão para asso-gurar a paz do mundo e íaclll-tar ao Conselho a terminação datarefa diíílcll que lhe Incumbede uma regulamentação pacifica.

O governo ethloplco tem a tir-me convicção de que, mesmoapós este sacrifício que onfraquece a sua posição deante dosárbitros, pelo abandono do umaparte importante da sua argu-inentação, árbitros lmparclaes,sob a presidência de um quintoarbitro, gozando de um prestigiomundial, reconhecerão a justezada causa ethlopica. O governoethloplco proclama daqui, A facedo mundo, que se Inclinará, semreservas, deante da decisão dosárbitros, conformando-se comella lealmente.

O governo ethloplco acolhecom alegria e reconhecimento adecisão do Conselho para se re-unir a 4 de setembro, afim de

correspondente de "Monde", nSoha razão para observar o menoroonstranglmento. E' como amigoque vem.

O sr. J&ze manifesta, de logo,o interesse que representa paraa causa ethlopica a actlvldade deHenrl Barbusse e de "Monde".,

E apesar da grande fadiga do

quatro dia» de conversações, ellese promptlflca a responder nos-sos perguntas -.

Pergunta — Conhecendo, como

Os JornaeB do nauseabundo •>•Chateoubrlnnd e o "Dlnrio Ca-rolca", de Macedo Soarea, cs-.amparam, outro dia, um "fac-

slmlle" de um artigo da"Pravda", de Moscou, sobre oBrasil, flsaa Imprensa mercena-ria fez um grande alarido emtorno do trecho final desse artl-jo, procurando

"provar", comelle, que a Alllança Naclonal-U-bertadora nada mas e do queuma mascara do Partido Com-munlsta. Dcmo-nos ao trabulhode verificar a traducção feita,constatando, como, alias, Ja pre-sumíamos, que ella era Inteira-mente fulsa! A policia deturpouo trecho final do referido artigoe enviou essa falslf.cação Indeco-rosa aos Jornaes do nauseabundoe & folha de Macedo Soares, que,a troco de alguns pares de con-tos, roubados ao suor do povo, apublicaram sem mala exame.

A traducção dos nauseabundosé a seguinte:

"Desde os princípios de 1934que começaram a se levantar ele-mentos revolucionários revolta-

conhecels, os esforços de "^¦ij-^^" 0 8<neruo de Vargas.eillioili- , ,„„ „ „ AHInnryi. mu»

ipcl quepossa exercer a opinião publica,ca,

em ntvur ua »u~ «...y, organizado a Alllançu. queque pansaes do papel .«M |

* mba,c;ta 0 at.tUal reglineii. So

revolta,uo sentido de uma feliz soluçãodo confllcto ?

Resposta — Não ha duvida ne-nhuma que a opinião puolica,bem Informada, pôde Influir fa-voravelmento no decurso dasconversações. Por Isso, nós pres-tr.mos honiehagens nos esforçosdos governos francez e brltannl-co.

Pergunta — Quanto a estesúltimos, não pensaes que possamigualmente ser elles influencia-dos favoravelmente pela opinião

norte do paiz cresce aaté que se dão os levanto,.A Alliuue-tt Naconal Libertadora»apoiando o partido coinmunislu,gaia a guerra eiu prol da liber-tiade, da Uemoèrucla, da vlctorlado povo. e tudo Isso 6 dirigidopor Luiz Cnrlo» Prestes, (a.) —

Lacerda."Compare-se, agora, com a tra-

ducção verdadeira:"Nos começos de 1934, au-

gmenta a vaga revolucionaria. Onumero de grevistas (operários «empregados) no ultimo anno e

publica dos povos do côr «í pelas lmc;0t % super.or a um milhão esympathlas que esses povos ma- lqU|nhcntaa mil pessoasnlfestarlam em favor da Ethio-! •¦¦¦ ¦

pia?

"Não pronunciamo nome do teu se-

nhor em vão!"BERLIM, Setembro. (Com-

municado "epl-tolar

da Agen-

cia HugenbcrR) - A vida m

zista * cheia de |.gs»sodlos, que J*."-»0,'™n8cfnBmando este paiz, outrora cha

mado dos "poetas e pensado,res". em uma pequena i*y

íanc o. dominada, cm certostantos de Intelectualidadefra^rpetomaishieratlrodo,mysticismos, em torno da ti-

tfiira lntan«ivcl do "chefe . ou

se'a, do "Fnehrer" „.,.,..

E estes circulo* de Intelie-

Miinlidnde frnra", ahrancem ou

nronrios homens da trona.gora mesmo a-nbo de ler noslornnes anu! de JJerl.lm.

«>nnso dc Pin "a- A " <^nT-io dis tronns de ns«n''o. denndolfze». na nrovln-'nii" »s-den. onn(ic'""'",o r-or falta derc'"e"n a Hiller.

O cr'n>''io*o tem 91 annos eo sen delido enn«is1ln em terneran^ n sen r^-^e de eso''i-•irão. o»p lei -^ nnnns. fnin-do de "-drlfo". on re«'e'•,'•-•"•nn dWndnr. Se'i lovm ebrfe.'en-n-lnn-n e e-"» n-1'"' d» ser•on-lomi-^n. nc'n CMe Esne-•tof ,'e p->.'en. a «eis semi-n-xí dc P-!"A0. nnr »er--e refe.-'dn nn «"ne''rer* com "des.

«iver-n-nn*"»,''", rnn^nneü"!Vün í sn en're ns sclvnijeiis

m". ns nnmes snffrndcs .si>n tahu*

CHRISTOPHF.lt I10B1N.

encadeada contra o unlco paiz li-. proceder a um exame geral, jobiodos os seus aspectos, Uaa rela-çõeí Italo-ethioplcas. Elle assn-

vre da ÁfricaE' o bom caminho e a popuia-

ção ue Ueneora não se engana-va ao vir acclumar, na. Sala doFauoourg, o nome ue Henit üar-busse, portador da mensagem daPaz.

Um Infeliz concurso de cir-cumstancias não permittiu em-prestar a mesma Importância ü."d£-marche" que o nosso grandeamigo Francis Jourdaln renovou,em nome do Comitê Mundial, poroceasluo da uitima sessão Ua LI-ga1 das Nações. E' preciso lamen-tar esse facto e prometter, napróxima vez, actuar melhor ecom mais efflciencia. O 4 de se-tembro serã alcançado depressa.

Cada um notará a linguagemclara e nítida, accessivel ao sr.Todo-o-Mundo, desataviado das

habituaes obscuridades diploma-ticas, empregada pelo sr. Jézz,

agente do governo Ethloplco, no

decorrer da sessão publica. Estacaracterística eqüivale a todo um

programma político: a Verdade

pôde apparecer completamentenúa.

O sr. Jéze — Em virtude de

razõe3 de opportunidade política,

Foi de«ddhiracia aCompanbfo *rtraimjrReví»via da ^"la de

Avia^« MilitarPor ne'o de hontem. o m'nis-

trn dn 0"er"i nerniiltln o des-'obrnnie"'o dn r.nmnnnbla F.\trn-íiwmèrarln di Rscoln de AvinçíioMiliinr. em õi'ns cnin'.Tn,'i<i« enni

ns denonvnações de Comoinhinda Oiíarda e Companhia Extra-'numeraria.

Esta medMn tem o raracíer nrn-visorio e a titulo de experien-ria.

Com a policia ferozoue persegue traba-

res

jíriwltNeias recl^wa-áas iw!?s moradores da

rua Alzira BrandãoA poliria, quando c" nnr.i nerse-

aUir e esnnpeqr tr^li,,l'""''"--«, e

lomens honestos, appnrece em to-

do lornr.Entretanto, onde d preciso que

cila compareça, ningrem a en

Agora mesmo, acabamos de re-

ícíier liren n"e'-> '!•• ni"""¦Ia rua Alzira Brandão, onde setn-vem. & 0'i'te. vários grupos de

Indivíduos de ma catadura. que | _.ali vão diriirr insultos .ne

as senborris, a'irar pedra

Avictoriadosocialismo na U. R. S. S.

Gancellsdo o sysfemade racionamenio

MOSCOU, 26 (U. P.) — O

decreto assignado, hoje, porStalin e Molotov ca.nceila vir-

tüalmente o systema du raclo-namento, perniittindo que as

cooperativas do Estado effec-tuem vendas livres de carnes,

peixe, manteiga, assucar e

pão, a preços dei por centomais baixos.

A sessão de hontem,na Câmara

O sr. Accureio Torres falou,hontem, definindo sua altitudeante os novos rumes da políticado Estado do tVn. Repetiu, maisou menos, as palavras pronuncia-das na véspera.

Continii'a combatendo o sr.Oetulin Vargas, em Niclheroy e nos-enario da pnlüica federal.

O outro orador do inicio da ses-são. foi o sr. í.uir Viinna. cri-ticando a distribuicno da3 verbnsdo Ministério do Trabalho.

Recciieu muitos apartes dosamipos do «nverno òe seus col-'egas das Opposioões C.nlligadasPor vezes travavam se tão calo-rnsos debates que o orador fira-va mudo, sem mnr",em para fn-lar. Os netuaes administradoresforam muito xioRado.». O sr. Do-risworlh, por exemnio, disse queclies eram uns louros. Essa de-(duração nuh'1 faz o sr. SalgadoFilho desmaiar, num pequeno a»-cesso de raiva. Mas. depois dcmuito eshrave!nr, o ex-nvn^tm,•omo qi'C acilninu ns nervos.

Na ordem tln (lin encerrou »e adiscussMO dr. accordo cominereial

I "n're a Inglaterra e o Brasil Areq-erimcnlo de um deputado,voltou á f.omiriissão de. Finançaso pmieéto nian-land.) in-luir nadivida passiva da União as inije-mnisarnes decorrente', dos dn-mnos enusados a capitai paulistano movimento de 1024.

Outras matérias de menor im-

portancia foram também discuti-das.

gura a sua firme esperança deque este exame geral e completopermittira. ao Conselho estabele-cer, de uma vez para todas, so-bre bases sólidas, relações per-manentes de amizade e do con-fiança .entre a Ethiopia e a Itu-lia.

O governo Imperial' ethloplconão uuer que o Conselho se se-pa.-e, sem primeiro expressar oseu -vi\o reconhecimento a todosos que têm trabalhado pela ma-

| nutenção da paz e, em particular,aos srs. Lavai e Éden,

E' preciso convir que o reco-nheclmento expresso publica-mente aos srs. Lavai e Éden, as-sume o essencial da sua força naIrrefutável axposlção "publica"

de que o representante ethloplcoa faz preceder.

Poder-se-a, Julgar melhor o ca-so, pelaaDECLAKAÇÕES DO SR. JE'ZE,

PEITAS AO "MONDE"

A' sahlda da sessão publica dóConselho, a sala dos Passos Per-didos, do Cães Wilson, assumiu

j um aspecto de uma oolmela semrainhas...

I Os representantes da Ethiopia! são objecto de uma attenção tor-'

turante. Explica-se... Quanto, ao

Itesposta — Comprehenleis aextrema reserva que eu observo,na delicada situação em que seencontram as negociações. En-tretanto, parece-me evidente quea vontade da França e do Irn^e-rio brltannlco de cnegar a umasolução pacifica responde Igual-mente a essas letlgimas preoceu-pações.

(1.600.000). A formação da Al-lança Nacional Liberta.lora for-

ja uma amplíssima frente po-pular contra o Imperialismo econtra o governo reacclonarlo datrahição nacional. As terríveisrepressões com as 'uaes o go-verno reacclonario de Vargastenta lançar a Alllança na Ule-galldade, provocam a resstenciadas massas. Os operários tomamparte em greves políticas peladefesa dos direitos populares de-

O ir. Costa Hego apresentou,hontem, no Henado, um requerl-mento pedindo Informações so ir.Vicente Uao sobre a rc.'elta • de-j*

pesa dos labellamentos e otfi-cios de registro geral, especial e de

protestos e sobre sr existe va-

ga ou Intcrinldade em alguns da-

qucllcs loRiucs.Apresentando o seu requerimen-

•o, o senador alagoano pediu des--nlpa «o ministro da Justiça, ça-'•> o requerimento vA aborrecei-n.'nttiiTomnendo.o quando elle esla'ío prcoecupado com a políticaMiimincnsr...

Ac-cnl"ou o orador que quer a»•nformncocs, mosmn que «sasvenham tarde, como as que o sr.n*o prestou sobre os jogos dcnznr...

O requerimento foi apprnva-do. _

0s f*M,«,nv:!»rio8 da* .eoocld'-" V**m w

Da Ala Reivlndlesdora do svn-dlen»o dn« Fcrrnvlnrlns da Leo-nnblipi P.i'l.r»v. «v<rit>m-nna a pu-hlteiniin do spdilnlf •

"Oe<r» cidn dia n enthn»'"»»-mo do^ fprrnvlarln» d» t.ennoldi-na nnra s luta em defesa do seumemorial.

Ile »odns os sectores do Inte-rlor che^nm te'eirrnmmns dirial->'ns lis a"tnridndps n onem a que^-? *o e«-tn liffeêta e a stlníl.nUt.rnifiSéda estr.T'a, em apoio decidido aomemo^nl

A Ala rtelvlndl-adura convldn•ndos os ferrnvitrins a Pn,rirtnfé-*•#!•••*.i-n f\ ^•MnHfl p6'tn'no d? nrnn-•,v,í. «lin 2S. "nrn trntnr di e'pl-e^n do« rer>re,-en»nnter. nn H° Con-..-peco Forrnv'nr'n. a rcalbnr-^e n¦"> de nut"''rn n>-o»,mn. rm VI-e'nrln, cai>ital do Espirito San-•o.

Nessa rp"nl'"n lambem sern tn-mgili rnn^e-tmentn do re'n*nrln''n CnmT"'"''n. n»e f-e rntre'-i(>n tnn,"e'-inl & administração e ns

X i.ia Pnlvlndlendnra nnnelln"nrfl ind"* ns cnmeanb"!rns, nn«•enlMn de n»e Intenslflmie cadave-» mi's a õrennrnen.i raro o com-hpip pnpprpio neli conquista disreivindicações exprcssns no me-mnrlnlí , .

¦a.1 A Ala Peivlndlcadorn doSyndlcnto ('os Ferroviários daLcopoldina Raliwa.v".

0 CHEFEDE POLICIA]

Pergunta — Nosso Jornal, 11- mocraticos, pela defesa da Al-"

liança. No Nordeste, augmenla aberto dc qualquer reserva, naoservirá aos interesses da Paz,procurando unir, na mesma von-tade da Paz e da Justiça, a opi-nião do povo francez e a dos po-vos de cOr ?

itesposta —¦ Como ja vos disse,parece-me certo que toda e qual-quer opinião favorável a, ju-itlça.e A Paz serve, também, a justacausa ethioplca.

Nós agradecemos calorosamen.te ao sr, Jéze e o delxumos compezar: o de não podermos aindautilizar a "enqutte" que.o Co-mite» Mundial contra a Uuerra eo Fascismo pensa fazer naEthiopia. Nôs teríamos então aresposta Às perguntas que a todomomento afloravam aos nossoslábios:

"yuaes seriam as consequen-cias de uma solucção pacificaque não fosse, ao mesmo tempo,uma solucção da Justiça ?"

Porventura, a resposta a estasperguntas não depende dos pro-prlos povos ?

Não são perguntas que faltam:são actos,

G. MARTIN".

.uta dos guerrilheiros campone-zes. A Alllança Nacional Ubar-tadora, apoiada pelo PartidoCommunista, luta pela liberta-ção do paiz do jugo lmperlal's-ta, pela democracia do povo, porum Governo Nacional Revoluclo-narlo, com o companheiro PieB-tet, 6 frente."

Onde, portanto, se lê —¦ "A

Alllança Naclonal-Libertadora,apoiando o Partido Communls-ta", deve-se ler — "A AlllançaNaclonal-Libertadora, apoiadapelo Partllo Communista", e as-sim por deante. Não 6 essa aprimeira vez que a "Pravda" pu-bllca artigos sobre as questõesbrasileiras, e isso se expl ca pelogranle e natural interesse que omovimento revolucionário noBrasil está despertando na Ursscomo no mundo inteiro. Nemnos consta que isso possa servirde "documento" para

"justlfi-

car" a política reacclonarla dogoverno.

Não foi, portanto, casualmenteque a policia, o nauseabundo e o"Diário Carioca" falsificaram atraducção do «.rtlgo do Jornal

0 POVO RECLAMAAs explorações dc que sio victimas osoperários da Fabrica de Perfumes Dyrce

Uma commissao de trabalha-dores da Fabrica de Perfumes"Dyrce" esteve, hontem, nestaredacção, afim de expor a situa-

ção a que se acham submcttldosesses operários, sujeitos As im-

posições, por demais humilhantes de um "regulamento Inter-no'' e ás exigências de um ho-rario absurdo que estabelece, ri-

gorosamente, tmals üe 9 noras deserviço.

Falando em nome dos opera-rios da fabrica, assim nos narrouo reglmen de explorações um doBmembros da conimlssão:

«A situação dos trabalha-dores da Fabrica de Perfumes"Dyrce", angustiante como con-tinúa a ser, devo permanecer nocartaz, até que os dirigentes des-

soviético. Foi, sim, com o obje-ctlvo provocador de apresentar,n.a:s uma vez, a ANL, ou comouma organização do PartidoCommunista, ou como um pro-longamento desse Partido.

Os conduetores e motorneirosnão são os culpadosA Light é que provoca as irregularidades do trafego, pondo em risco os passageiros

0 que é a vida trágica dos trabalhadores do polvo imperialista

se estabelecimento cumpram asleis do trabalho, ou sejam oürl-gados a respeltal-as. O contra .-lodisto, porém, é o que sé tem ve-rifleado, pois, ha poucos dias,estamos bem lembrados, foram,ali, estupidamente aggredldos usflscaes do Ministério do Tràt'U-lho, sr. Aristides Geometra dnMoita e outro, cujo nome não melembra no momento, ambos noexercido de suas actividades.

Essa aggressuo foi feita peicsr. João Aiaia, seus filhos e u,-guns espoletas, simplesmente,porque os referidos fiscaes mil •muram a firma João Mala & C*.Ltda., proprietária da fabrica, aobservar as determinações Ia le-gislaç„o social em vigor.

Basta o registo desse facto pa-ra se provar a que ponto chegaa prepotência desses senhores «lo-nos absolutos da fabrica, * (ji.etêm o arrojo de expulsar —

aos empurrões — os re.nesen-tantes do governo, somente por-que fizeram uma intlmação iiueos srs. João Mala & C". não ac-ceitaram e dizem que jamais to-marao conhecimento da mesma.

Se com relação ao governo,que dispõe da torça, elles pioce-dem dessa maneira, ava.iem ossenhores as arbitrariedades deque essa gente lança mao coniraos poores opprlmldos operários.NOITE «OrtAS ÜE T1HAEAT..20

Ninguém calcula o mal que fa»

a Imprensa aoa magistrado», ca*da vet que annunclu a substitui-

çào do chefe de Policia.Cada qual ae Julgu o eleito da»

sympathlas governamentais, •>

até que venha o desmentido, *um Deus nos acuda de dospem.

A ultima vlotima desse contodo vigário official foi o desein-bargador Armando de Alencar.

Não sei quem foi o pérfido qualhe soprou, um dia, que o sr Oe-tullo, ainda « esse tempo chefedo Ooverno Provisório, nlo que-rendo, por u m Indo, moleatar osmilitares, com o afastamento docapitão Fcllnto Miiller, e, por ou-tro, desejando prestar um.» ho-menagem 8\ Justiça, cogita a demandar pura a rua da Reittjoo,com accesso garantido ao Supre-mo, um desembargador.

valoroso estanclelro doa

pampas nunca mal» teve umahora de tranqulllldadc. Os auto»se empilhavam assustadoramen-te na sua mesa de trabalho. Anpartes se cansavam de lhe fazerreclamações. S6 um cuidado •absorvia: saber de que maneira.o sr. Qetullo gostava de <pe lhe

preparassem o chlmarrâo, qual •carne que s. ex. reputava mal»própria para as assadelas ao arlivre, com que vinho gostav» d»limpar 03 lábios depois do assalteiculinário do quintal.

Quando se soube que o er. F»-llnto continuaria, mesmo .iepol»do advento do reglmen conu.tiu-cional, e que a Procuradoria sa-hlrla das mãos do sr. Ueaio d»Faria para os pés do sr. Cario»Maxlmlllano, o sr. Arman.lo con-fossou desolado ao desemliarga-dor Carrilho que os churrascoslhe haviam ficado em mais dequinze contos !

Agora, com o desastre fenelo-nlco de Cuyabá, volta-se a an-nunclar a sabida do chefe de Po-iiciu, e, como.sempre acontece^ odesejo em que esta. o ar. Getuiiode prestar uma homenagem AJustiça, etc.

Vamos ver, desta vez, qu-üinse anima a eucalar o p:'iu do se-bo... disse, rindo, no seu sotaquecarregado de nortista; o sr. Car-neiro da Cunha.

Eu, se fosso você, me can-dldatarln, aventurou maldoso Osr. Arthur Soares. Depois «io r«s»gabofe do Casltio...

O sr. Carneiro franziu o sobre-cenho e não houve quem lheconseguisse mais uma palavra.

Outros palpites agitaram a ro-da, cada qual acompanhado deum argumento novo, de unia ore-dencia! Ignorada dos presente*.

Houve quem garantisse que odesembargador Goulart estavatão cotado que atê se inscrever*como alumno noa cursos do pro-fessor BIschoff.

í Outros achavam que o sr. Bar-ros Balreto reunia maiores pro-

habilidade de êxito por causa decerto desarranjo de automóvel,na estrada da Tljuca, dias depoisdo assassinato do Calheiros.Aquillo Impressionara seriamen-te o sr. Vicente Rfio...

Quando, entretanto, o sr. Pon-tes jíl ia revelar o que ouviraante-hontem, no Jockey, ao ge-neral Gões Monteiro, entrou n»sala, empertigado o sr. José Du-arte.

E, antes que alsuma alma ca-ridosa o prevenisse das perfídia»quo se estavam trocando, disse,muito serio:

Eu não sei si vocês gostam!de churrasco. Mas como eu vowdar um, no domingo...

Não poude terminar.O sr. Carneiro da Cunha, qu*

se conservara calado até então,,não se conteve.

Olha o besta ! Sobe ! Sób»o pão de sebo I

E desatou a rir sozinho, com»um doido.-,

JLiEO GONDON.

Grande incêndio nasDocas de Londres

Prejuízos avaliados emI milhão de libras

;>nr:tUldns

vidraças das casas e outros

.ífliviis de mau-ROSlõ Estes in-

áividiios. seRiindd dizemos quei-aosos na carta que enviaram ao ',, redacção, sao caftens e la-

M que ali fazem n" ''•

fflTpnlHh n« vr« ' '""r '"

, „;'¦¦nrovldcncln. Deixamos re-

ástrurfa n qw> ''. "»"¦ 'T,0' .*'

;»te".-âo, em nome dn; i-'»H' - •¦;"i,

par-, a orllrln do V'*>* "-

tto. á cuia jurisdicçuo esta afie-

;\0 0 Cft50,

Chamado co»* w«?enca a rc.

íi 1» flirccmsTÍpção de flecru-iainento MPSí.-r está chnmnndn

p-irpn^a. a S"i sede, n Averi-rco dn Teffí, numero 00

0"\v»liio r.'.il>ede 0'u>»a(iaií ri!" Barros ilnr"p»n

em rtrtmsnccesso. afim„r dpeinráçõéii ;io sennteresse

Cililnldao ?rrevidei1numero 30.de pre''nronrio

—, Seu estúpido! Não vêque vae descendo uma se-nhora com uma criança noJjraçHj?

São essas as exclamaçõesquu geralmente ouvimos nosbondes. A população sempreso revolta contra os pobresconduetores. Mal sabem ospassageiros que uão são ei-les os culpados, os responsa-vela pelas Irregularidades,pelo péssimo serviço que »Light offere ao publico.

Ninguém pode ser atten-cioso a ponto de fazer mlla*gres, ninguém pode ser maladelicado, «nalu bem huraora-do que um gordo diplomata,ganhando salários dc fome,salários de pre-tuberculoso,trabalhando horas execssl*vas, depois de uma noite maldormida, sobre um colchãocheio do percevejos, noquarto Infecto dc alguma"cabeça do porco".

Não se pode exigir, dessemodo, que os conduetores efiscaes dc bondes so desdo-brciu, qual superhomcns esupram, á custa de compll-radas gymnastlcas, an deffl-ciências materlaes de umnempresa milllonarla, cujosempregados são cxlorqultlosaté As ultimas em sua torçade trabalho.

Esse 6 o caso, em Unhasgci-ncs. Vejamos os elelallies.E os cariocas, tendo mais «nmenos uma ld(.'a do qu'.« é avida. trágica dos coiiducto-res e fiscaes da Light, quonão so revoltam contra elles,pobres explorndos. Que ro-clamem contra os verdade!»ros culpados.

FALANDO A CM CON-DUCTOlt

Não nos foi muito fac»entrevistar um eonduetor daJardim Botânico. Elles sjk>rigorosamente fiscalizados.A espionagem Interna í- utncnso ferio. Os <;ue são vistosfalando a úm "paisano" lo-pro são nhnolados. Outraparticularidade: um comln-ctòr, mesmo fora dc serviço,não pode falar a um fi-oal.\ Tii-tht fítinrdn o temor ilequo fiscal e wiiductor !«•

cam «jamaradagem e se as-soclein.

Máo grado todas as «iiííUculdades, sempre consegui*mos conversar com uni les-ses homens, tomando algunsnpontninenos, sobre n niesi-iihn do um dos cafés doLargo do Machado, paiaauxiliar a memória que nãopoderia guardar um mundode coisas.

OS SALÁRIOSVamos reproluzir a mar-

rativa, singela do eonduetorque falou é A MANHA:

— Os salários do trafegocomo nas outras secgôes daLight são iiislgnificanics. Nareserva dura, conduetores omotorneiros chegMn a recc-ber na quinzena mais ou i ie-nos 70S000. Effcfttvos do

. menos de IO annos, em ta-bellas (horários de trafego)de 8 horas, raros são os quoganham mais do 300EO00 noinez. Os chaveiros e muno-bras ganliam menos 200 réisá hora que os <*>iuluctores emotorneiros que são assnln-rládos u menos dc 1Ç1UIÜ áhora, ao passo que os flsemisganham alfm dos condiicto-res o molomclros somentenutls um tostão á horn. Mes-mo os chapa amarclln, <>sliisiicx-tores. despachantes,agentes, ijei»cebcni ordena-dos que não estão á alturada responsabilidade de seuscargos e até o pessoal da re-cebedorla e do esorlotorloganha ínPnfflnlentementc,salvo alzuns privilegiados.Só mesmo depois de 10 an-nos «S quo os conductoic,niotornolrcs e fiscaes come-çnni a gai.har os ordenadosque lhes deviam ser pagos«inundo entram na Compa*nliin.

OS DESCONTOS. Todos tosses ordenados

ridículos ainda estlo sujõl-tos a descontos; ío^c parao uniro-me de I03S00'! t|ii-%fora das nlfalnu.rins daLljíht, cnsta, no mtxinío,«O.qooü: ".'."r para uma caixade aiwscntadorlas que, man«

tida exclusivamente pelosempregados, é uma dai maisricas do Brasil, mas nemuma aguluha com assucardá de graça. Essa Caixa,quo tem uns 20 médicos onenhum dentista, se diz dosempregados da Light c nu-dn mais ê que do que ninamamata para mela dúzia deservlçaes da Empresa que soencontram á sua frente opara o Ministério do Trabu-lho, que toma parte na «ir-

gia das -contribuições. Suasedo na Praça Quinze 6 umdispendioso viveiro de huro*exatas e quem a dirige & ocelebro especialista cm ma-labarismo do contas e cscrl*ptas, o major Mc Crlmon, daadministração da Compa-nhia. Sló em 1931, as conlri-bul-jões dos empregados, 4base de 3%. atingiu a.. ..2.970:2«3$000 (isso nascontas do major), mais61:OI1$400 que representam)a contribuição de 1 e meiopor cento da renda dc toda aLight. Todo esse dinheiro 6

praticamente controlado pe-Ia Companhia, que nlnda soJul-a credora de !,.8H3:!:00!Ícorrespondentes á contribui-ção do ; overhó. Essa contrl-bnlção do còvcriio fica • :m-pro mofando na columnndo= hnveres. Tevh» o negociodn Caixa e desllndado pelosrepresentantes dn Compa-nhia ou por

"rcprescntnn-

tes" dos empregados esco-lhtdos multo a geito. comono caso do sr. Ignaclo Cor-rela. E, apesar dn dinheiro-mn dos trabalhadores queentra no sorvedòuro, aindaso pretende reduzir em 50%a contribuição mínima do«aposentados, quo hoje «'• es»tabeieclda em 2II0S000. Econlra essa caixa desorgani-zada, muito dc propoflto,l>ela própria companhia, nLight manda fazer campa •nhn «cln "Imnrensa ind<--pendente" pelos jornaes in-ipgriMIstns e policiaes comoo "O Globo".OOTKÀS BARBARIDADES

l'.i multa coisa aindasobre a Light, que ae ou íos>

so contar enchia o seu jor-nal e ainda sobrava. Porexemplo, os plantões de re-serva, quo multas vezes II-cam das 3 da madrugada aomelo dia esperando traba.lho e não são pagos porisso. Para essa gente existoumn ordem ostensiva dc pa-gamento do sr. Wongler.Mas o mesmo sr, Wangler,ás escondidas, forneceu umaoutra ordem, e essa, sim. ecumprida religiosamente:que não se pague as horasde espera dos reservas .Na Viação P.xcclsior predo-nilnnm as Sabc.llns de 10 ho»ras para os trocadores e mo-toristas. Estes são obrifia-dos a realizar horários ajH-r»tados. TCm que fazer o mlla-gre de correr demais senaext?esso do vchxíldad... Sn.hindo dali podem ir puraum circo. E ainda lm algunspassageiros, typo espirito <leporco, principalmente nostaes bairros chies, que nãogostam do trocar com o tro-cador, preferindo nppellnrpara o motorista e ntrazaro carro. O MlnKerlo doTrabalho, quanto no rctçl-meh dos oito horas, não sa.be do nada nem quer asber.E di/.em até que a Lightmandou furar o* ouvidos «sos olhos do ministro \gn-memnon. O t)-p-> da miilxa-deza.ATE' .MATERIAL RE PAGA

~ Ainda ha eolss pel«>r,Na Jardim l?otnn'co os con-duetores têm que pagar «>scounons s^> cxtrpvlareni oslivros. Os ilvros dt! conno sdo 100 réis custam ROflOOO eos de counons df 400 r«': ?custam "OOCOOO. Quasl íodün ihèii^ilMiííío dc um "óndu-et;»? ou mo*orneiro! Essesilvros só iioi1"^ st n*l,!:vi-«io'i em serviço da CóhmO-nh'n soh ns visln« dn ''sot-

íi7.'">~o. Oa. pcccIieSnrla " dnp'qtlV|?fÍçfl. POIMO pOÍS SO JU9"ticif) u'"i eom*ian'i!a tnomlM!nn""l"« nirancnr em des-ro»»ío oín-^ooiíti oh 'Mwntofim'l r'ls rn" cfsõs livro'», tirn"do

..J.ir[nsseas trabalhado!es?

— "juauuo uma id.éa da aii.ua-ÇuO a-.u-.cuvu, uesoua uuuauiaao-res, miaeiaveimeiHe ruUitUJusiíu.íí suas «iui'as ue descuiiBU, eu^ataimi u.iier que lOuos oa Jiití-rarnus euLr.au ua '¦. e 4b e naumii^ li t üv, coia una uu.u, j.v<i-n.j.ar «o auejikU.io puna o a.mioçj.Aa^iuBiu o» e.Aip^ce^uou «*« eswi-ytuno u-m ue oueueuer, invaria-«euueUMi ao aeouiMu: tluxu.no ;tíuaaua aa » flu*tua e sumua acis, com o "uescauso" para o 0.1-«uu^u uaa íl e iv as li « «u no-ras.

kí não é só: A fabrica fornecea»mos;o jL.uiu aitíuna operanua,^ue iiuO leui peiuusauo ue saair,i;oura«uo jurus, ueacontauos dosnuaeraVeui samrios ue /.u.ue, ivx-reiiulaiu uma média menssj du

us empregados do escriptorioVeiAC«;m «uuvuuu a üutifOoo meu-saes, o que, para o üheíuo JoãoAiaia, sao vencimeutoa verdaetel-ranibuie pnncipescos.

iüxisieni ainua varias outrase-ipioragóes, iinpustas peio Ul íí-guiamento interno, contra oaoperurios, os quaes aerao aiid.y-sados em ouura opportumdaae,pura que o po>o saiua como osliaoncantes ue pertumes enrlqae-cem a custa da miséria dos seustrabalhadores e, cynicameute.alardeiam que nao temem provi-dencias do governo porque a ta-brica paga-me, anuualmente, 8')()contos de impostos !...

O PEáaLMO SERVIÇO DE AS»SISTENCiA AiED.ít'A, NA

ESTAÇÃO DE COSTABARROS

O sr. Manuel Rodrigues, resl-dente na estaijão de Costa Bar-ros, na Linha Auxiliar, veiu hon-tem, a esta redacção prota.»tarcontra o péssimo serviço de as-sistencia medica, no citado local.

Disse-nos elle que, ha dias, et--tando sua esposa passando mal,não poude obten aoecorros modl-cos lmmediatos, não sô dev.li-o àdeficiência do serviço telepliont-co, como principalmente, eni vir-tude de uma ordem absurda, ne-gundo a qual, a Assistência eo Iattenae os chamados desde quese trate de algum desastre ns. viapublica.

Affirmoú-nos ainda, que não ía primeira vez que tal facto suocede, pois ha pouco tempo, amasenhora morreu por faita de as-sistencia medica, vietima da3 de-ficiencias acima apontadas, pois,

fòm." níio tinha recursos par«. mandar

LONDRES, 26 (U. P.) — Ogrande Incnndlo que se mnnlfes-tou hontem, nas Docas, ainda seapresenta violento, a despeito deum esforço de 16 horas, para do-mlnal-o.

Os prejuízos são calculados,até agora, em 1.000.000 de Ií.-bras.

Os bombeiros, entre os quae-üjfl. se encontram 20 feridos, con-tlnuam sob a ameace, das pare-des que se abatem.

Um official do corpo de bom-belros foi de parecer que o In-cendío continuar!}, por algunsdias.

Vae estudar metet>roiogia nos paizes

euroneusO director da Aeronáutica ilJivil,

designou o assistente José Jon-quim Schinvdt. com entendimen-to com a Aviação Militar, paraestudar os meios práticos e ef-ficientes do Serviço de Metereo-logia, nos paizes europeus.

A máttHfliH?sija: liECEiianiir;

«crentes GOSTA PEHEISIA~ÍXPE

DIE N T ESledacc&o, Adminlaliracào o

OfKIcIna»!UVA BUENOS AIRBS, CHI

Eud. Selearnphleot A MANHA— Telephon*»t —

Lllreccio .".¦'."..'''. 23-R7B5„ 2!,-r,0B»IledBceao , . o o (j 2S-na30Adi».lial«,.i»aç8e5 , . 2S-«23i

chamar um medlf"

Assignaíuras;í Bnnc ..,.,. <50*0O0i

6 zneie* ..... S580W

Venda avulsa ;Nc «li» re Kíetbero7, f.00 ríJei

Aoí dominpois, loe rèSoNo Snterliof . .. . . SO® »**»

Toda a. corresponóflr.tí.i ro-bre a matéria rcf«rerro k a-t-mlnlotração dsv.j «er ««>-.is.ds.a Ger nela.

ílegivej^ MUIILADO rJ

Page 3: ) A ASSEMBLEA DO ESTAD DO RIO FOI INTERDICTADAmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00133.pdf · amar a arte po-pular, amar o povo do Brasil, vendo nclle, De-lo e a p I endor mestiço

Sexta-feira, 21 ri* Setembro de id-í!> • rnfh«ô

"OS ACCIDENTESnaturaes da vida"O onilnonlo mlnlHlro pnutít

iiaiiiiii prupiiz quo a líiitromiii.inri** õonv0ffi'Uíso nu iumhu vhlalonitjtuolonnl n theorla dns noel-li.lllf, lllllUrilCH do VlllM, Híll)Ik-uIIii OOilOOU OH l eliminou Jllill.¦lui-liifi di-iiuli- dos UOlOfl qun iiWxocutlvo prutlenr rui ttpplloaitlniu.i leis, nu pifii.-fin 1'onlnioiuo¦omiiiodu de iipeiuiH Imlninir sòi governo procedeu om thosolutorlzodo por lei, atravÔH dotutorldado competente o P*lnfôrma proseriptu. Respoltado omodo, o proeoHHO do fazer ns cai»nun, os trlbumies judlelurlon fl-eam de conseli-nclii tranqullln,Mito podem apreciar o morooj-mento dos actos do lixòoutlvo,iondo-lhc* vedado, explica o ml-nistro Cosia Manso, "examlnhl-oí»ob o aspecto da opportunldnde,30iiveniericla, JiiHtlça ou e<iulilu-d»-", 8e o ucto om questão forinjusto ou iníquo, paciência. I"rara queixos dessu natureza quoo* bispos existem. Tudo "Inclu-Ir.sa-a, doutrina o ministro CoHtIa Manso, nos "nocldèntos nnlu-mes da vida."

B' realmente curioso que ummagistrado poro quem a vida so-ciai deveria sempre encontrar•to direito o oorreetlvo e os meioslegues tio sua illsclpllnlzação cl-vil o política, qualifique de "ucel-dentes naturaes dn vido" actosque elle mesmo reconhece pode-rem ser Injustos © Iníquos. An-cldentes naturaes da vida slgnl-ficam nessa thc-oriu actos dopoder contra os quaes não ha re-medlo legal, para os quaes nfloba appello legnl, visto que sob opretexto de que em tlicne estãobaseados em lei, os trlbunne.s sãoIncompetentes para apreclar-lhrMo merecimento.

Teríamos, deste motlo, numaRepublica em que a defesa daConstituição, dos seus princípios,do aeu espirito, das garantius queella assegura aos cldalãoa está.«onmettida fl. Suprema Corte, oescândalo Jurídico de uma Kecu-sa da Suprema Corte cm cum-prlr suas funeções constltuclo-naes. E' como se a SupremaCorte dissesse aos brasileiros: —Cidadãos, deante do Executivo, aregra t salve-se quem puder!

(líspoilul para A MANHA)Meu dovor llrhlta-no a verificar«o n "üiiho" esifl certo! Isto í-,ne o giivi'1'iin chiiiui "aiii llioxe"iiuiiirlmiiln pnr ii>i, no "em lhe*'!•" oro competente u niitorliln-le, no "em lliono" » fórum pi-''."cri|iiu fui cumprida,

l'! um oldnilíloK çontrloto», bro-miilii: Viva o tliwo!

Mim n Hupi-' nm Corto JAliuil"prn'i riu dizer Iwo unu bniH.|i'lr.i«,i-iu fueo rtiOHnio da Constituiçãoen, vliror. l'oniuo «-smo imt"Mnlu thotío '• o partido do lavar tismãos, ilu salvar ns appárjinçla>>,lOsao partido «cubaria reduziu.ion Suprema Corto A condição d i-quellas tristes >mnenil>l<»itH poli ti-eus cm quo on correligionários micão sinceros nos corredores, ooposso que no recinto, votam lo-iIuh UH tliespR do governo.

HI no qulücr mediiiir nlnilii aquo veneronrla liiuliliilaiti', deu-ti" du nosso reglmcp, chegariapor toes cninlnhos o SupremaCorto, recordemos a ultimo the-so do procurador .Mnxlniillauu,iiiiumlu tentou erigir om prlncl-pio Jurídico a ufflrmuçfio do quea palavra u u informuç&ó do go-verno sempre morocem tt.

Jurando Invariavelmente pelogoverno « so apreciando n fôrmados si-uk netos qm, papel estu-ria résoryadri íi Suprema Cõriee de quo maneira poderia 'ellacumprir o seu dever constltuclo-nai de ucudlr com remédios Ju-ridlcos fls violações dos direitose liberdades dos cidadãos?

Vemos assim que, om face daConstituição, u .Suprema COrtenão pôde mloptar a theorla dosaccidentes naturaes da vida.Ainda bem qun alguns ministrosprotestaram cuntia lai theorla,

Portiue, se ella fosse atloptndit,em a própria Suprema Corte queestória dizendo que neste regi-intui mio ha recursos legaes, eon-tia o arbítrio, a injustiça e ainiqüidade.

Restaria portanto, aos quefossem viotlmas das arbitrário-dados, injustiças e ínlqiíidadossubmetter-se ao arbítrio ou con-tra elle reugir, mesmo fora dalei.

Isso, então, seria a antithese.HERMES UMA.

A LUTAcontra a rapina fascista constituirá paraa Abyssinia uma verdadeira epopéa!

ADDIS ABEBA, setembro.—.Pe-Ia Mala Aéreo (U. P.¦)-: — | Umadefesa formada de ínoiitujihas ibaseada em um exercito sem mui-io apetroctm rle guerra c apenas^dosado ile eorage me pouca coisa'mais é tudo quanto [iode. possuira Ethiopia, se os tambores riila-rem para a guerra. i"di;í j

')>

A defesa é constituiria- pelos rle-sertos do sul, com o reclamaçãode que uma força rle ulnque'tra-

-gil tudo de quanto necessite "nos-bolsos".•,;. - •' ¦'•¦ ¦¦¦

A defesa í constituída por «im. lahyrintho ile valles ei ouiiiesi.de,montanhas cnlre Adilis Ahlicha eii fronteira ilo norte, que rlevé tor-nar o ataque uma questão ilei-urlos avanços e longo cnnsoli-«lação.

E' constituída, mais do que tu-do pelo equipamento tio exerci-In cthionico. um uiixtn rle lanços,sabres, fusis decrépitos.... Ninguém, nem sequer o impo-rarlor. sabe quantos homens porlo-rão ser chamados ás filoiras quan-do venha o nçcasiõo; Um calculo,obtido rio fonte fidedigno, esta-.bplccc n exercito pòlcnclnl eiri'1 .WI.OTlA homens, mas n verdadec que isso si* Imscia em inéror: i-nn-iõcluros. Tudo é eonjoclura naEthinoia.

Calcnla-so que quatrnccntns mila melo milhão rle fusis ile iodos ost.vpos poderãn sor usoriòs e des-

se total sijiiienle i:us oitentamil são modernos.

Os rtemóis abrangem carabinasr armas brancas de todas as pila-«'>s e rle todos os feitins.

fls homens que transporiam os-sav armas levam rnmsigo várioseofItichos. AUruns nrlãpioih-sc ánrmvi, onlrns não. n

O exercito imperial o algumasIrhpns dos "ras" são cqninndos domauscTS modernos, mnhtídos omlioas condições;

Ainda í um mystorin soher-sbcnm o pndorãf srr roniorirliis asiiiuhiéões durante tr.do o longopenodo.

O (inverno, nn quo .-o sabe. pos-sue eotiln nr> monos com cento otrinta o cinco milhões rle car-tuoliòs Mansoi'.

Os *'Riis" lambem possuem ile-pnsilos do munições. Um rompi-monto da muralha rio embargo do

I Armamentos poderá introduziruma quunliilailo bom maior nó

, pai:'., ruas o tempo í- mnlln rsc.is-'" so para quo essa quantidade sojalirxtrcmnmentr considerayol,

Existem algumas centenas defrfi-iís-mdlrailinrlorns o dr- oa-nhXíes, numero evidentemente po-qiiwno, e as suas- muniçOes sãoponVas. Apenas mil e quinhentosnartticlioM do munições vieram.'unlrRbiente com quatro metro-tiadovjas êrniiarcadas recente-

iriente^para as forças do norte,•E' possível que em tudo Isso pa-ja um -pouco de exaggero, mas* vei-dr.We acerca das munições,si fosse bem determinada; seriarealmente dèsanlniadorii;

O e.xeifcltó, como 'éorijunto,

Itidlsclp.lin.aldp e destreinado e.vua reacção aos nrniamontos mo-dernos fi onf probleirio. Os priii-clpes possueivi forças rognlarcspermanentes Com algum- trcipò'..n resto consta.1 de !ii)monsJ !que'deixaram os seiVs negócios parairem para a frepite.

De- accõrdp coto a, nicllior daspoucas inrormaçíííís uuo ss p6depossui:-, a. prlncip;^. concentraçãomilitar ethiopicn, etjtá no litírté,

Enfrentando o grlossoiidasi for-,ças italianas, ora eor,Vcnii-ail.'ts haGrltrêa estarão o Bas Kpssa,com perto do cem n?.U boiiipns.de sua província do llundar jtj dc"outras regiões, ò lias- Siytoniu,ixim mais do eoin mil e 'ódiros,que juntos levam o tf*ial • jdÜStropas do norte a nmis de. trfczeri-tos e cincoenta mil iioinfuis.

As forças italianos, (.•<jiii ossons moviiriehtos cxtreinrraiH-iiiorápidos, poderão; ao 'quo jctlgamalguns entendidos!; occupãr emuni só dio o planalto di- Adowá,investindo rurno fis montanlias dosul. Mais para oeste cilas ruma-

srão para o sul. polo longo e os-treito vttr.e que condir/, a Gon-dar, nai.- os othiópes estão forti-1'Ie.andn tanto quanto o porrnil-tam as condições do tempo.

J\ins no norte montanhoso uma

forca lnvasora"deverii consolidarsuas posições fl medida om queavançar, estabelecendo commu-nicações sólidas e protegendo-ascontra ós guerrilheiros que pos-sam apparécer e desappareçérentre as montanhas como cobri-tos.

A resistência tenaz no norte,ao quo s.j presume, poderia de-ter um Invasor, mesmo contraum punhado de artilheiros deíiiontanlia e.ús armas iíètéi-o^é-lífeos' di£ Ethiopia.' 'Ataques nó-clUrnos bem organizados pode-riam mesmo desmoralizar umaforça invasora'.

A despeito de Tbdas as vanta-gens techiilcns, as forças italla-nas que operam na Somália, po-ileriarii ser forçadas fl defensivadevido ao numero dos contra-rios, segunJo presumem algunsconservadores. O numero totalde effeetivos italianos do sulabrange cerca rle sessenta milhomens. Contra elles existemethlòpés num total de provável-mente cem mil, jã concentrados,geralmente na província rle Hár-rar, e capazes de rápidos refor-¦os d? grandes massas de tropas.

.V falta de ngua. u malária, adysonterià e moléstias de rodaordem, podem constituir pndero-sos aluados de uma força que de-1'enrla. Ogadeii. As communtca-ç-ões poderão sor difficeis emum semi-deserto povoado de tri-bus selvagens e nômadas.

A brigada de choquedo sigma espancabarbaramente um

integralistaS. PAULO, % vOo Correspon.

ilonlo) — Alarmados com a ores-ccnle roducçãn soffrirla no seucffoclivo. o integrolismo procu-ra angariar milicianos entro osdesocçupàtlos que se alistam co-mo nm meio rle viria o tamhcm pa-ra lorem um loflar onde dormir,r.nm esse pessoal começou, ago-ra. a formação dc uma brigadado choque a quo deu o nome riePlínio.

Essa brigada — rme usa culntoprelo e capacete lraki, — occüpóumilitarnienle a scile, exigihrlo <lnchefe ria mesmo; a expulsão pnrserem dosoecupados, dos "comi-sas verdes" que nli já so achavam,mus quo não ingressaram na tro-pa;

Os pi'ojii(li;'.'!rlos com somolhan-Io rirrlcm. indignados com o ges-Io rln íustruetor rln brigaria, por-loncenle ao I" 15. C. mandaramuma caria no coniniariilanto rlossnunidade do KxcitíIo, n qual foi pa-rar na chefia provincial desta oi-iladc.

A<"im dc apurar o responsávelpela carta a favor dos "dei-ocèiipiiilns", foi aberto um inque-rito interno que apontou comolai p miliciano Francisco Rèsícquo foi. cm seguiria, recolhido alima sala, dc portas trancadas,¦amarrado a límn 'cadeira o hru-falincnte- ng^rcdirlo" por allclnães.sob a direcção do pessoal da bri-jfado o pelp conimandanlc da Iro-¦já ilo choque, üento Silva Pra-lio.

IIc^so. ainda ensangüentado, do-vido ao bárbaro espancamento,.r.írieurnu• o; redacçâo da "A Pia-l(/n'V ondo contou o quo lhe suo-í cdrra...

Associação Commer-ciai Sutebàiía do

Bilhete a Brasil GersonO processo instaurado contra você,

Brasil Gerson, confirma a reportagem da se<mana passada sobre a conspiração do alto,visando calar a imprensa incommoda á ca-morra de negocistas e agentes do imperialis*mo. Os metnodos brutaes não estão dando,ao que parece, os resultados previstos.

Não que os mandantes de crimes politi-cos monstruosos, a apurar um dia, sintamqualquer constrangimento quando determi-'nam o sacrifício de vidas humanas. A mortede um adversário político enche de gloria ocoração dos scelerados que estimam as "so-luções" da faca de sapateiro. Se algum paumandado cae, também, dada a resistênciaimmediata dos que precisam andai de olhovivo nestes asphaltados sertões das metro>poles brasileiras, as feras dos gabinetes nãose conturbam. Acham natural que morram osimbecis, pagos por elles para matar e para'morrer. Não os detém, creio eu, nem mesmo aconvicçap de que um tal estado de coisas aca-baria aconselhando a defesa primitiva, pelavindicta privada. A organização individual,por famílias, por grupos ou partidos, da jus*tica (\»e acaba detendo os beneficiários daimpunidade legal. A lei mosaica: "alma poralma, dente por dente, êlho por olho, mão pormão, pé por pé"...

O que os faz mudar de orientação, abrin-do=lhes os olhos estúpidos, é o protesto dasgrandes massas, é o clamor geral, que se avo-luma dia a dia. Appellam para os tribunaes,cabalando o voto de magistrados que seprestem a substituir a capangada. Assisti-mos, primeiro, á miserável eriscenação deque foi victima um redactor da "Platca", nacilada em que se mancommunavam a policiae jogadores, para arrastar o jornalista á ca*deia sob imputação infamante. Agora toca asua vez.

Com a experiência de irmão mais velho,onze vezes chamado a prètorio, e em todaspodendo confundir os instrumentos da reac-ção, felicito=o, Brasil Gerson, pela opportuni-dade que lhe ôffèrêcem nossos ^poderá abrir a golpes de lanceta esse tumormaligno que ameaça de infecção todo o or-ganismo brasileiro. Espoletas dos CamposElyseos são destacados para dar ao processoum caracter "particular", reduzindo=o a umaqueixa contra injurias e "calumnias" im-pressas. As Messalinas da rotula imperialis*tu com dengues de melindrosas... Arrancan*do o combatente da barricada para o presi-dio, a camorra descansaria o lombo, fingin*do=se alheia ao acontecimento...

Compete a você arrastar á justiça essesnegocistas, esses ladravazes, esses mísera*veis instrumentos dos magnatas estrangei-ros que escravisam e exploram nosso paiz.Você não pôde ser, condemnado, pois militaa seu favor a "exceptio veritatis". Faça co-rajosamente a prova da verdade de suascampanhas. Arrole como testemunhas, con-

Exigem a liberdadeimmediata de Álvaro

TeixeiraUm grupo de jovens pertenceu-

les ao núcleo rio corporação hote-loira, arlhercnle ao Congresso daJuventude Brasileira, velu, hou-tem, á redacçâo d'A MANHA, pro-testar energicamente contra a ar-bitraria prisão do joven ÁlvaroTeixeira, presidente do núcleo doCotumh** do Congresso da Ju-ventude.

Rssa commissão confirmou anota que, sobre o assumpto, pu-hlicAihps hontem, e exigiu a li-herdade immediato da Álvaro Tci-xeirn.

42 MILHÕES DE PESOSPARA ARMAMENTOS

BUENOS A1KES, 26 (U. P.) —A Cornara dos Deputados appro-vou, hoje, o projecto dc lei queautoriza a compra ile materialhellico para a aviação, nu, impor-tancia de vinte milhões de pesos,para o exercito e rle 2'2 milhõesparo a marinha.

MORREU LORD CORN-WALLIS

SOLKIRK, Escossia. 2fi (U. P.)-— Fallcceu, hoje, lord Cornwal.lis, deppis rle longa enfermidadeO extineto contava 71 aonos rleedade.

siderando que não chegou o tempo de sen-tal os no competente banco, os Armando Sal*les, os Numa de Oliveira, os José Maria Whi*taker, os Horacio Sabino, os Zarico Coimbra,os Símonsen — a câfila, a quadrilha que agede combinação. Seleccione>os bem, de modoque no roí da defesa ainda caibam certos fi*gurões da politica federal, cujos depoimen*tos hão de fazer luz sobre a questão debati-da, assim como sobre os negócios correia*tos, alguns dos quaes a interventoria do ge-neral Waldomiro tentou desvendar e punir,dizendo empenhada em tal acção a honra doExercito Nacional. Sua defesa deverá serum vigoroso libello.

Você sabe que não considero tabu' o ap»parelho judiciário. Compenetrado da respon*sabilidade a que a profissão nos obriga, senão resvalamos para a condição dos náusea*bundos, nunca deixei de exercer a critica ne*cessaria, com receio de susceptibilizar osque possuem a chave das garantias. Nãomantenho illusões sobre a justiça adaptadaao serviço dos privilégios. Foi na experien*cia da luta, entretanto, que encontrei magis*trados em nada desmerecedores do conceitoreílectido na idealização popular: homensacima das paixões vulgares, equidistantesdas partes, zelosos na fiscalização, opportu*nos, attentos para a conveniência ou incon*veniencia dos actos das autoridades admi*nistrativas, equanimes, em uma palavra —justos. Servidores da lei, tão escrupulososquanto aquelles funecionarios públicos mui*to gabados pela competência e pela impar-cialidade que demonstravam nos relatóriosdos livros azues — os inspectores de fabri*cas da Escossia e da Inglaterra.

Não acredito que a Buchenschaft (a te*nebrosa Klu*Klúx*Klan de que tanto se Jalaahi) haja impedido realmente a existênciaem São Paulo de juizes como os que encon*trei no Rio. Uma vantagem, pelo menos, vocêpode contar desde jái È* o Jury,-que eu não;'conheci. Perante o tribunal popular, o bravodirector àá "Mfêa" áccüsè os Càlabàres de «quatrocentos a(mO^;^usè^os vendilhões do idealismo da mocidade dastrincheiras. Exponha aos olhos dos paulis*tas, para o correctivo indispensável, as ma*zellas que são o opprobrio de uma situaçãoem frangalbos. Cobre, assim, o bom preço desua liberdade.

E, se, apezar de tudo, a injustiça pre*valecer, vingando o infame conluio já dentin-ciado, recolna*se á sombra amiga, envaide*cido pela condição de prisioneiro, você, oaceusador de tantos negocistas, de tantosBolo Pachás, ainda soltos. Aproveite as fé*rias, escrevendo um livro. E espere o julga*mento final, o da instância derradeira, quan*do o povo de São Paulo, como o de todo oBrasil, installar o seu tribunal, á moda da*quelle corpo de jurados no "Viva Villa!"...

PEDRO MOTTA LIMA._A

101 PORTÜGUEZES PA*RA O BRASIL

LISBOA, 26 (U. P.) — O "Ba-gê" e o "Monte Sarmienlo" le-varam para o Brasil. 101 emicran-tes porlufiuey.es.

DOIS MORTOS E OITO

Uma reunião dos guar-das de armazém da

Centrail do BrasilPedem-no,? a publicação do

seguinte:"Para tratarem de Importou-tes assumptos referentes a. *maclasse, os guardas do -armazémda Estrada de Ferro Central doBrasil fazem uma reunião na «é-de da Caixa do Pessoal Jorna-leiro da 13.P.C.B., á á rua Se-nador Pompeu n. 117, no dia 28do corrente mez, ás 18 horan,convidando assim a assistir a es-ta todos os componentes da elas-se, já classificados.

1 K. B. — O astsümptò lnteres-sa tle perto exclusivamente aosguardas do armazém da referi-da e.ítrada. — A Commlsso."

FERIDOSBUENOS AIRES, 26 (ü. P.) —

Desabou um edifício era constru-cçâo, morrendo dois operários eficando feridos oito.

Não ha noticias de vinte traba-lhadores que estavam na mesmaobra. '

SUFFOCAÇAO

Kio JaneiroSob n presidência .Io sr, Fran-

N/ô Antônio Cinto, rounl-trsò nadministração da AssociaçãoÇommorcinl Suburhan t. -oman-do diversas resoluções impoífan'-fes. Foram instituídos tres ;.er-mios «vara serem conferidos ;to.'<tros prlni.elprs associados nue¦íriaioi- numero do rocíos propn-zorem, dentro do prazo de no-«puta ílin--. o partir do 1" de c.u-tubro próximo.

l.iiniberli Sorrontino. Podia ser um^ionie de medica-mento. .Não é. E' o nome dellc mesmo, do homem queviiiha de. Roma, "alliciar voluntários" no Brasil, para aguerra contra a Abyssinia.

Sahiu de lá com essa obrigaçãoChegou aqui com outra.O radio de bordo avisou que, tal qual em 1932, quan-

cio quiz formar um batalhão em São Paulo e coniman-dàl-o num desentendimento em família, agora também nãòlhe serja fácil organizar a exportação de soldados des-conhecidos.

Lamberli Sorrt-niino atracou no Cães Carioca per-feitaiiiénte ao par. Tão uo par, que fugiu dos reporlersmarítimos.

tjn, mais teimoso, conseguiu encóhtrãl-ovE foi a esse que Lamberli Sorrenlino disse:— Não estranhe a minha esquivança. Sei que em tor-

no do meu nome têm sido feitas innutiíeras explorações,visando apenas sensacionalismo,

(Primeiro insulto á imprensa do paiz em r-ujo porlose encontrava". Se o telegramma da viagem dò hospedeindesejável não viesse da llalia, quem lhe ia adivinhar apartida e o intuito'.'.)

Disse mais:— Sc me deixasse apanhar pelos numerosos

niilistas,qui' se encontram a bordo, por maiores quesem as minhas explicações, não seriam interpretadasloTinsfmionle.

*or-i'os-cri-

(Segundo insulto, já prolongado até á população,incapaz de admittir que unr estrangeiro, seja qual, fôr,venha iiistiltal-a, - protegido pila", velhii hospitalitla-;de.-.) ..

' ' - '

E então, Lamberti Sorréiitino "informotr": — erano navio o representante do governo italiano, mas nãoembarcara em busca de voluntários; a Itália não precisade voluntários; seria ridículo angariar soldados na Ame-rica do Süf; mas, naturalmente, é possível que o; "Angus-

tus" conduza, de volta, muitos voluntários e, nesse caso,cumprindo us finalidades do seu cargo, a elle cabe "cui-

dar dessa gente".Eu chamo a isso: falar de ida e volta... ...Disse ainda: .— A juventude fascista qiicr a guerra e.ella virá, de

facto, porque as necessidades econômicas e políticas dògranrle paiz assim o exigem.

As necessidades econômicas e polilicas podiam deixara Abyssinia em paz.

O grande paiz possuo muita terra abandonada, incul-Ia cento por cento, que o Fascismo nunca pensou eiii "Ci-vilizar".

I.ainberli Sorrenlino deve ir expor os seus enthu-siasmòs noutras paizugens.

No Brasil, a'gente sabe que não; e de espaço que oFascismo precisa,

'—¦ ê de ar... ,',-,..

. -•.-. : ALYMtÒ UOHFA"R.\.

EXPLICANDO AO POVOO CASO 00 ESTADO DO RIO

O !,'cnci-al ClirMonlo UnrcolInKlii/ln parlo ilu 1'hiuniuio "uriipnihs lencnlos", IM» v, ilu Kiun.iile mililiiri-s, que, em ItKtn, ujn-ilornui o sr. (Setiilln \ni'i*ns o su-hlr uo ppdor e que cm ll),T.' oilcfenileiiitn contra o Icviinlo ar-inuiln il.i fivntc niilci dos pnlítNroí pnullsliis, Com llortilo, Mnv-mini, .lunro/, .lofln Allicrlo. MNlluel rosto, o ttcner.il lliuwllnspçrlonco ô iiirmu dos "ftoliospler-res earlenlON". como hoje, o sr,tjelullo Vnrttns ílnsslflen us seusnntlttn* correllglnnnrlos inlllloreuócio priiiiii alitiiurla iln nnuseii-hiinilo Assis füiolcnuhrlonil, li' ela-ro rpie esse "üriiiio rios Icnenlcs",ttnncá foi. nem pniliu sor, um Rni-po liuninftenen, represeuluiuln, cn-mn renresrnlavfl. nn movimentooiitnlirisla, os li-ndcncias mais cli-vcrsns, I'ns eram cloricaes e con-fcMailnmento reocdnrinrlns, coninluarcz: onlrns, como Roniln. oln-

ila hoje eiinsldcrom n loilfundin» a ilomin.ifiín linnprlallstn como"uleis" e "hcnofleos" ó ovolu-i-iín do povo brasileiro: outros,iniV-m. como Mlitm-l Qisln, eom-lirohçnilernm, afinal, o prrn emf)po bnvlnm riihlllo, npoinniln fie-tnlio, o dono estão priiruraríilò pe-iil!ciiclflr-t>c,

I:

nepresenlanles lyplens iln con-fusionlsnío pcnncn >hui'i;uc/.. oh"lenciitcs"' neecitnrnm. eni .'io. «enll-ilinrnriln dos velhos pilitlcrsHo marca dc (leliili i e Antônio'".nrlns. como nm "mal ,np"";«n-rio", um "mal m?nor", I? ti-verom a initcnitiiliidc de siip->orque fieliilio, agente veterano dosimperifllistos e senhores rle ter-ras, executa rln, no governo, nslimlrlas "reformas «ocioes" norcujo Irlumphn Sp batiam-. Ellesnão viram ip"* por drlrnz ih iic-mngogla do Getúlio se nceiiltnvo,monliosn e shlerte. o mão ile galoilo Impcrirtlismn. nem pevchernm.na sim Ingenuidade e mi sua in-cxpericin-lii rfiilumns de um mo-ilo gorai, pois muitos entraramno ninvlmrnln por rçllinearin) nuea famosa phrose ile Antônio Car-los — "Façamos a revolução an-tes que o povo a faca" -- nadatinha de revolucionário r>*j avnn-r-ailii, mos era. pelo contrario, ca-racterlrticamepte reaecionaria eexnrlmia somente o medo dasmassas pnr parte das nlvgnrehiasdominantes e o seu desejo de im-nedir que ellns se pudessem « ea-heca dn movimento /> linuiilasscm,ilcssn mnnelro. seus odiosos pri-vilegirs de cl,"sc, líiria vez norroverno. X^/uIln pouco o poucose foi rlelHharncan-ln desses ele-mentos pHnnn-hjurgueze'^; ii-re-quietos. IjuJlçosos, iiicniiiinnrlos,que viviiini rc*lomnniln o cumpri-mento rias nrom^ssas fellns e aexceurfiò das refonins nrnjeeta-das. A muitos delles í'-ctu!lo com-pron. eom enmrcgos. viagens, eom-tnivões ,renii,osas, A .outros des-oi á\y))ry\ o hiicn.l ç ij .\ .putros a in-ilã veiii

"tapeando até .ncora (é o

«•aso do 'general narccllos e seu

Partido Progressista 1. á espera daopiiortunidiidc rle .iní*al-os nn ch.lo.

Os pari idos organizados nor es-ses "tclientos".

j.>oi-:a||j'.afõrn. são.•cin- re-írti, piii't iiliis. ljélci;ógcneos,nne-reflccffcmVími' liíisXáhte nili-rlezo cnnfiisionisrho TrleoTogicn de•réus chefes e a penetro cã o ile. .in»•i'lúenninsicslra7ihos' eittre o povotrahajharlor.- A- falar Tiropriamon.-,.té.nóo'têm um progi-omhía. Têm,'entretanto, ccrla hnif^dé massa.

.Isnhrctudo. entre a péonemi jnir-gticzin, urbana e rural, sob apressão da qun 1 se haleram poralgumas reivindicações rlç cimlir»popular, ganhando, assim, relati-vo prestigio cnlre essas camadase mesmn entre ns camadas maisairazadas rle proletariado inrlus-trinl-. As tríirlições rle luta re-volncinnaria da pequena hurgue-;:i;i brasileira, o sim actual si-lunrão ile completa mlserin, o seut-rnfunilo descontentamento, tudoIsso, porem, f.17 com que cila se-ja um òxceljcnte material huma-no para a revolução e por seu pro-prio peso especifico restrinja ámargem de manobras rle seus che-fes e caudilhos. Os "tenentes"!

Vliflin-íe, pois, ile uns leinnos pu.r.i cíi, nosln idieruiillviii nu pus-snr-H' froucnnienli' pino o eiimpoilu ivueçiMi, ou iniuvliíii paru ,iesquerdo, |'ol o que fez. entroailucHes, \ry Pnrrclr.is e foi n quofe/. cnlre estes, llci-ullno Cusenc- 'iln. Os que, como Itiiata, liarem» ilos e ou 1 rim, mio snulierom ilvíl- Inlr-se uo moineiilo ji s|p,, nn cs-neriineo Inglória de que (lelullo.pnr toetleo ou neeesslilaile, es siip.[lorliirla, fo-/eniln, n<sim, iu'alleo-\mente n Jogo dos IniperliilUlns esoiiliiircK ile terras, estilo, lendo,agora, o castigo nieivciiln pela suocnluliirii,

IMIlIleaniciite. serio fal-o eon,fuiullr o sr. C.lirislovào llareellnscom um Ariiiamlii Hnlles ou umItnul l''eruaniles. listes sãn ogen-les eynieos, francos, declarados, do .Imnorlnlls/no. Haivellos — nu porsi próprio nu sob pressão demossas, cujo ennlii.-lo não lhoconvém perder — é um pequenohurgue/. que pensa "bancar" osubido, sonhando enganar nu mes-mn tempo essas inns.sns e os Im-perlüllstus. ,\ realidade foi-lhe.entretanto, orno! e inoslrmi-llioqne nflo ê possível iieeeiuler umai léln o Deus e outra oo Olahn.

lílit llareelles se nllia n (ietnllo.eaos imperiallslns e, ilcsso i/ittei-"''ro, perde a Infllionelo *-<i/. pnr-venlura, oinilu exerce sn» ,'a mas-sa per|iienii-liiirguezii, mr seja so-hre o maioria rios progressistas, numontem essu influencia e rompedecididamente com (lelullo, u eujupolítica de Irohieâo dos interessesnaelonues do povo brasileiro, esta-va objcclivouieiitc servindo.

Getullo ja vem ilcmouslruiulo,hu mui Io tempo, que não estu '•'disposto, de fórinu ulgliinu, n fa-zer, ús classes niciliiis, i|iia!i|ueeconcessão quo nffcclo os interes-ses ilos iinperiiillslas. Alimentar, iportanto, a (Ilusão de que c pus-slvcl conciliar o estado de espi-rito ile veriliirlcira c justa revol-Ia das classes uiciliiis com. u po-llticn anti-populiii- e iiiili-hrnsilci-ra rle Getullo ê, frunriimcíitc, maisdo que um erro ile vlsilu . • nacto de criminosa cumplicidade-,(ielulio rifustou de si üarccllos,nâo por Hnrcollos em si. .'" 'in-o porque u sua política, mi Hsto-do do llio, não pode ser, evlrlen-temente, u política dn pequenahtirgiiczia fluminense, mas a poli-tico aborta dos Imperiálistás eseus agentes rlirectns e lios gran-ilés lalifundistas, a politica deHaul [-'ernandes, de Macedo Soa-res, de Fnbin Sorlrc. ,i politica du"Leopoldina" e cl ti "Cantareira".P curioso observarlos represegrcssisluaçeionariu, a ala direita mais proxima dos grandes fazendeiros, dosDuvivier e mais inclinada ó in-fluencia das ol.vgurcliias domi-nnnles, (A ala ècqucrtlu do-parti-rio c representada por Gwwr deAzevedo), Mas. o odin c o horrorrias massas são tamanhos, pctual- /&$mente, nos imperiálistás c seus i "''

p'À,«gentes que, mesmo assim. nãoS :' jiÉ'confiam cm Barccllos e receiam í ''%;nue elle, pelo seu passado ile lutn-f > 'ilàdor ao lado das massas populares,! \ ¦rlf— fraqueje no momento psycholo-

' "gico... Os tempos — como se vir- estão duros paru que os impe-•rjiilistos os-porernn eiirVexuerien-cios rle resultoiliis sempre iinprc-

rvls"l«i*flííí ti' •£•< ¦>•;. '.''•-¦•¦ s<m ..¦'¦'s

í

1

o observar que llareel-/ s'§senta, no Partidrj Prn-h#

a ala conservadora, re-"'^K

4 SI

Barccllos, portanto, s6 tem nmcaminho a sc-;ufr: > dn rupfurnilçfinitiya com os cxplóracloros eopprcssores do povo brasileiro.Gomprchenilcinos que esse c umgesto diffieil pnra um homem quetanto já se coinprohiotleu com ncaniorrn que está no poder. Mos/fé o único que poderá salval-o. Opfcorrigir rs erros tio passado, rü--hubililor-se, corajosamente, semnenhum rcsoeltn humano, ouiifuiiilar-se de vez no ntolelro dapoliticnlliu impcrialista — tal é asituação dn chefe fluminense aquem os políticos da "revolução"de outubro enredaram no cipoalile seus compromissos c suas ma-chinaçf.es para o estrangularem'tno mninenlo opporttino.

br

Transferida a re-união das organiza-

ções syndicaes doDistricto Federal

Pedem-nos a publicação do se-guinte:"Os s.vndieatos do Districto T-c-rleral, em frente uniea, convoca-ram, para hoje, uma grande eon-contração dc todas as organiza-eÇes synrlicncs, para tratarem doaugmento immediato de sala-nos" e das liberdades svnrli-cães. *

Por motivos de frirça maior es-sa concentração ficou transferidapara dia que será opporluna-mente annunciado. — (a i ACommissão Organizadora",

N\0

foi somente n mnelil-na do Jornal do Nnuzcn-blindo qne pe quebrou.Por U existem multasoutras colsns avariadas.

Principalmente o material dolouça. Esti tudo partido. JC mnvordnrtelro precipício.

Ha dias o illusli-e follenlnrlo aserviço do Imperinllsnío fez. umnrilRo contra o general Rareei-los. Depois fleou Inquieto, pon-sando no capitão Gwyer.

Seu João — scitou cüp pa-r« o continuo — mande o seuAlHlon«chamar o dr. Osn-aldo aotclephone dc S. Paulo!

Folta a ligação, os dois irmãosconversaram c o de S. Paulo cn-cornjou o daqui:

Não seja tolo! Qual surin,qual nada! Xão estejafè vendophnntnsmas! ;|j

O artigo seguiu paru a :offlcl-na. Mas o artUmllstu, aluda tinipouco nervoso, deixou, lépido, acadeira do tcleplionista 'Amaro.Tomou o corredor ò entrou nu-ma porta á csqnei'ila.

Tíemorou uns 12 minutos, De-pois snlilu como uma bala paraa redacçâo, aos gritos:

., .— Isto' está unia. auurclila!Tiulo iirrebeiiliulo! A'.-.caixa, 'lurlcsciirgu ínolhnu-mc torlo! rüssescrento' é um iiicpto! isto hão éredacçâo, é um chiqueiro' de por.cos!

Mas a sua Ira atUngiu ao :íu-ge quando um dosjurédnetores1!ki chumoii a altenção para o*calcanhares:

Olhe como estão seus sa-putos, dr. Cliateaiibriaiid:

Os sapatos cstayám nnuy.cn-liiniílos. !•: o pobre do seu Aiulré.o eòsithiva mais Oiíiuro, uiiirlitteve que limpal-o-, crim iniiiloriulilndrt, para uno sujar os i!rrios.

Eiiir-unulo l-so. «liiileaiibriand.do meias, ns p(w atolados num;;savetà ila sceréiiiela, ainda lui-f.-ivn, gritnndo pnra o coritliiuo:

\nrle depressa eom isso!Ten lio que subir!

LEâmKAM-SiE

do nollehii'rio da Imiircusii h-.niilistaem julho dc l!»2t? ^.f;Pan2Io aluda estava «>h oc-cupação dus forças rebol-

des. 13 os jornaes rio governo un-nunciavam cargas d<! ciivnllttrlAnus escadas do Thoatro MinitcUpai e a reiiosição do sr. Carlos deOuinjnos. Agora, correspoiulentessympatliicos ao f useis mo, tclc-gi-apham que o povo italiano cs-tú ansioso pela guerra. Segundoos Informes desses senhores pa-roce até oue os Italianos sentiu-do-so mal no clima europeu, no-iiham. com os sertões da Aby.ssl-nia e com o color tios trópicos.

Isso é máo signal. Assim o tn-\'dica a cxperieiir-lu, K f-e u expe-fl¦ lenclu não bastasse para se Iiua-gliiai- o nue se passa nn Italla,nbl estariam ns noticias quo cs-caiiam no controle du terrívelcensura dc Miissnlini: ntaiilfeslções aiitl-giiei'1'etras cm Milãocm vários centros liulust elites «ocumjioiiezes. liesereões cm grros-so. K mais do que isso, o forml-«lavei fracasso da mobilizaçãogeral, quo teve de ser adiada, tleunia horn para outra.

13' que na Italla, como, na Al-Icmunlui e demais pai/es rl<- go-verno fascista, os mctlioilos. m.-ilshru toes de reacção não i-onse-guem esmagar ft Iicròicii resls-tenela das massas. V, o poVo Kn-Urino, como tortos os povos;'prin-ciimlmcnlc os povos que fizerama gueiTji dc 14 a tH, não- podedeixar dc coiiiprebenrler odadetro sentlilpanha de rapigaiilzunilo, x

•lá não é (ão fácil, nos dia»que correm, arranjai' corne parueanliõò.

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lImpreticndei' o ver-íifio ilu luiimie cum-l'', 'ilnu qur- sr^ eslA or-í

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PROFESSORA DE PIANOJoann.a Alotta Uma, diploma-

da pelo Instituto Nacional deMusica. Lições de piano,- theo-ria 3 solfejo, na c»ea dn a/lnnno,em qualquer bairro. Telcphone:2S-8042.

CASA DE CABOCLO

Um festival, hoje, emhomenagem ao actor Gilde Almeida e á ü.T.LJ.

Reáll-ja-sè, hoje, ás 20 horas,no Thorwro Phènix-, o festivalpromovido pela Casa üo Caboclo,cm beneficio do actor Oil de Al-niélda e em homenagem 4 U.iT. L. J.

A fiv-la será patrocinada porDinornh S*alent|m a terá a pra-spnça dos membros da dírcctõ;ria da 1". T. Li. .1. o ¦1-i Cen-tro Gr.iphlco de Cüliiii-ri o Sport.

O programma a ,^t oxecuta-do ,'í caracforisilcaii.fiit? -t.pit-

! lur e, de perto, alcançara o .'iie-1 lhor auecesso.

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|t',*_í <—• *>*. *ür«*»** «w-, *V.,*i.*;,*r**.i jp_ . _ Uí_'_•. ».. . i,-. i_ ul" II I ¦ I '. ^^*—"

MUTI LADO ¦xzxzpvm

Page 4: ) A ASSEMBLEA DO ESTAD DO RIO FOI INTERDICTADAmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00133.pdf · amar a arte po-pular, amar o povo do Brasil, vendo nclle, De-lo e a p I endor mestiço

I ,„„*. ....

| Ray mundo*«n*hH<i Sexta-feira, II di Sitimtio de 193»

i i*"ii '¦"¦5não deixará o Flamengo

Domingo será realizada a regata promovida pela Liga Carioca de NataçãoCAM PE O NATODA LIGA CARIOCA DE FOOT-BALL

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AS SENSACIONAES PUGNAS DE DOMINGO

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Marcial —

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Z?ra/i/ e Orozim bo, mosqueteiros

I $

li

A Liga Carioca do Football,/az proscguir, dom'ngo próximo,o seu campeonato com maia trêsgensacionaes pelejas, que est&o¦endo aguardadas com vivo In-teresse.

O Amorlca.,.xae encontrar pela.frente a adoxtrndV''. equipe. I*'cfo-Ifortuguoza, que espera propor-cionnr uma surpreso', emqTíSfiíiíVíorte quadro do Fluminense, en-freritará o Jlodesto, e o Flamen-go o iiomsuccesso.

E', como so vê, uma rodada

Correspondência da"A Manhã"

BERNARDO AZEVEDO ~(Estado de São Paulo) — A sedodo Portugal-Brasll é na rua deSanfAnna, 115, sobrado. Rio.

JOSE' ÁLVARO — Podo man-dar os votos para a senhoritaAnna de Andrade. Ella os ac-celta.

A' um leitor, quo esqueeeu.se«Ie assignar o nome — O concur-so encerra-Ko no dia 25 de outu-bro do corrente anno, e as apu-rações são feitas todos os sahba-dos, em nossa redacção, com a•presença dos interessados.

Da linha de ataquepara center-halím.

ArmandinhoArmandinlio, que íiRura na 11-

nha de ataque da Portuguez.-!, vae'•ser experimentado no difficil pos*to ile centro-médio.

So agradar, jogará nessa posi-ção contra i> America, no encon-tro cie domingo.

DR. AGOSTINHOCUNHA

DA

(Pa Santa Casa «le Wlserl-<*o:d'n).

CLINICA MEDICA — SY-P1II1.IS E DOENÇAS IMPEIXE, (erzomas, varlze.-.ülcprhs, otc.)

CONSULTÓRIO: EdifícioRc.\, 13" andar, sala 1.308(Clnrlandia).DIAIMA-MENUE das i. ho*ras cm «ic-anti*.

Tc-Is.: 48-1 CiiS e 22*2589. —

mais ou menos equilibrada pelaorganização dos quadros . emdlsputaV'V...',.rr.'•.*.-,.'¦ r.'. ¦' lí

grandçlpfçáaç vontade'exlstçn-ta entre òsreontendores para che-gar na frente do campeonato.'.

-aija Eficiência, .emquanto'i q..

d-^pse mo.Io ambos procurarão•nc-lhor se collocar para chegaroptlmamonte collocados.

OS JOGOSFluminense x ModestoJuiz: Guilherme Gomes.Bomsuccosso x FlamengoJuiz: J. Motta e Souza.Portugueza x AmericaJuiz: Ccsarlno. Santa Maria.

OS TEAMSOs quadros entrarão no campo

provavelmente assim constituí-dos.

Iiomsuccesso — Durval; Igna-c'o e Fraga; Lamas, Hermes(liunco) e Claudlonor;. Demaco,Roliolo, Ch.na, Çecy e Nelson.

Portugueza — Aprlglo (Al-va-ade): Juvenal e Arlindo;Abreu, França e Benevenuto;1'uschoal, China, Armandinho,Carlito e Vivi.

flamengo — Germano; CarlosAlves e Marln; Zeze, Barbosa eReynaldo; Sá, Caldeira, Chetodepois Alfredo), Nelson e Jar-tas.

Modesto — Jaguaré; Gunça eWalter; Waldemar Rodrigo eVavíi; Rhodas, 1'aranhos, Gallc-go e Mangueirinha.

America — Walter; Vldal eCachimbo; Ferreira, Og e Possa-to; Lindo, Maméde, Carolla, Pia-cido e Orlandlnho.

(Tenlace matrimonialdó uma torcedora do

Oriente A. C.Será effectuado amanhã, sab-

bado, 28, o enlace matrimonialda senhorita Iracy FernandesMachado, fervorosa torcedora dogromlo rubro, da estação de San-ta Cruz, com o acatado sportmanAntônio Francisco das Chagas,director tcchnlco do Oriente A.Club.

O acto civil • terá logar na 8*protorla, âs 13 horas, e o rellglo-so será effectuado â tarde, namatriz local.

A' noite, na residência da fa-milia da noiva, sita a.,.rua Pri*meira, 516, os nubentes offere-cerâó uma festa intima fts pes-soas de suas relações.

trt-campeâó guanabarinoFluminense — Batataes; Er-

nésto e Votorantlm; Marcial eBrttfit; Sobral, Russo, Romeu,Lara,.© Hercules.

AmadoresV.jNo 3a'ba.bdo próximo, havendoas partidas de amadores, o Dc-¦M^ameino Technlco da LigaCarlõcá^de Football escalou asseguintes autoridades:

FLUMINENSE F. C. X MO-DESTO F. C. — Campo do Flu-m.ncnse F. C. — ús 10 horas.

Juiz — Armando Bacellar.Chronometrlsta — Américo H.

Vieira.Juizes de linha — José Meirel-

les — Roberto B. Silva — Oci-rema P, Leal — Oswaldo VldalRollo.

Representante — Aloyslo Af-fonseca.

A. A. PORTUGUEZA XAMERICA I<\ C. — Campo doAmerica F. C. — as 16 horas.

Juiz - Jullo Silva.Chronometrlsta — Kleber de

Carvalho.Juizes d« Unha — Ivo T. RosaAlcides Dutra — Mario Silva•— Waldemar Callado.Representante — Armando A.

Serra.BOMSUCCESSO F. C. X C.

R. FLAMENGO — Campo doIiomsuccesso F. C. — ôs 10 ho-ras. '

Juiz — Pedro Dias Pinheiro.Chronometrlsta — Augusto B\

Reis.Juizes de linha — Antônio Me-

nezes — Nelson da C. Pinto —•Octuclllo Madeira — Augusto B.Pereira.

Representante — Arlstophanesdos Santos.PARA OS JOGOS DE JUVENIS

E PROI ISKIONAKSDia 2B Prcltniinnifs — JuvcnUi

FLUMINENSE F. C. X MO-DESTO Fi C. — Campo doFluminense F. C. — as 14 lio-ras.

Juiz — Francisco D'Ang*elo.Chronometrlsta — (Para os

dois jogos) — Nlcolio d'Tomaso.Juizes de Unha — (pnra os

dosl Jogos) — José Cardoso Ju*nior — Hernani Leal — MiltonSchmidt — Floravante D'An-gelo.

PROFISSIONAESFLUMINENSE F. C. X MO-

DESTO F. C. âs IC horas.Juiz Guilherme Gomes.Representante — Antônio P.

Azevedo.JUVENIS

A. A. PORTUGUEZA XAMERICA F. C. — Campo doAmerica F. C. — íis 14 horas.

Juiz — Roberto PortoJUVENIS

Chronometrlsta — (para osdois jogos) — Baldomero Car-queja.

.Tu z?s de Unha — (para osdois jogos) — Humberto ThomêFrancisco L. Azevedo — V1-'cente Gentil — Euclydes Trlstao.

PROFISSIONAESA. A. PORTUGUEZA E

AMERICA F. C. — ás 10 horas.Juiz — Casemiro Santa Maria.Representante — Paulo Hei-

tor Junior.BOMSUCCESSO F. C. X C.

R. FLAMENGO — Campo doBomsuccesso F. C. — ás 14 ho-ras.

Juiz— Antônio T. Siqueira".Chronometrlsta — (para os

dc*.s jogos) — Oswaldo Novaes.Juizes de linha — (para os

dois jogos) —• Horaclo de 011-vtira — Jos6 S. Vianna — Ante-nor Corrêa — Álvaro Affonso.

PROFISSIONAESBOMSUCCESSO F. C. X C.

R. FLAMENGO — fts 10 horas.Juiz — J. Motta Souza.Representante — Edgard P.

Vianna.

Calocero resta-beleeeu-se

Ei I

^SS^SSa^Qst sU S^SS*.

;*..*¦:¦'.*:•"•:;-;- ¦ ¦ ¦- ¦-.v-7 ":••¦•¦;•:*:•;¦.•: ¦:¦¦'•¦•

Campeonato da CidadeAS MAGNÍFICAS pelejas de domingo

CaloceroCalocero, o destacado míilio

porlenlio, que defende as coresdo Vuseo da Gama, desde a tem-porada finda, jà sc en.-ontra res-tabeleeido da enfermidade que oafastou dos campos.

Calocero reapparecerá drmtroera breve.

CAMPEONATOCOLLEGIA^DE^ATHLETÍSMOESSE INTERESSANTE CERTAMEN SERÁ'

REALIZADO DOMINGO

Um campeão de jiu-jitsu de peso pesado

Liga Iguassuana>d

Universal x Filhos deIguassu' ;

A directoria de sports do C. AUniversal pede, por nosso Inter-médio, o compareclmento dosamadores abaixo, domingo, 29,fls 12 horas, na estação, para se*gutrem para Nova Igüassú. ;.

Nono, Gallego, Cicero, CearA.Duriê, Manoel, Domingos, Ba-ptista. Pavão, Rogério, Polycar-po, Noníi 2v Carioca, Sebastião.Assis e os (temais Inscrlptos.

'¦ PROI1SSIONAES

Goleiro, Mascate, Mineiro, Ma-iáchlasii Torrão. Santinho, Monrcy, Cláudio, Sergipe, XfcxCu Fer-reira, Caetano, Gradlm, Walde-mar e os demais Irtscriptos.

E formula monótona, vem des-envolvendo o campeonato dos"pesos".

Ha vários domingos, quo a Po-slção conquistada entre ou cincoprimeiros clubs que são : BocaJuniors, River Plate, Indepen-diente, Raclng e San Lorenzo,não soffreu nenhuma modifica-ção.

O Veloz Sarsfleld, que ocoupa-va o oitavo logar, depois do tn*contro com os mllllonarlos, pos-sou para o sexto posto, deixandoatraz o Platense e o Estudian-tes de La Plata.

Quanto aos últimos postos, r.o-vãmente Tigre' passou a oceu-pal-o.

A poslqão dos clubs ê a seguin-te:

Boca Juniors . $River plate . . "Independlente . "Raclng ....*•San Lorenzo . "Veloz Sarsfleld. **Platense. ..."Estudiantes do

La Plata . . "Huracan. . . . **Chacarita Jrs.. "F. C. Oeste. . "Gimnasia y Es-

grima. ..."Atlanta. . . . •*Argentinos Jrs. "Talleres. , . . MLanus. ... , "Quilmes. , , , "Tigre "

20S.257.80173.220.15147.042.05126.311.45119.349.4571.242.6070.408.05

67.086.3064.910.1566.181.8048.395.60

43.392.9543.475.S537.290.6031.019.2529.556.3028.389.0528.370.75

?*riHo, o ftmoso lutadorlusifeüo estreará dia 5M outubro — Uma bri-ihante recepção aos

?zes lusos «ma chagam_ dia 30

Tocou hoje em Reclfp o "HI-rhland Patrlnt", a cujo bordoVfjam os azes lus'tanos Ollvel-ra. Grilo e Liberato. os quaesche-ram 6. nossa capital din 30.

Jâ so acha, allfis, marcada aei^rfa de um dellos. A 5 de Ou?tubro, data glor'osa para Por-tügál, lut.T.fl pela primeira vezom "rings" .bras'leiros.0 . cam-peão de ,'iu-Jltzu Grilo. Trata-se,como jft. tivemos oceasião de éx-pOr, ae urü VérHatifcfrb 'fâíxa-tíé-grá, d.sc-ipulo de grande Raku,um lutador de longa pratica, pe-sando nia*s de noventa kllos. Ve-remos assim um peso pesado ba-tendo-se em jlu-jítzu, o sclentl-fl^'0 sport nlponlco. Isto é: umhomem que reúne os conheci-mt-ntos da subtil arma Japonezaá forca >-'• energia de um organis-mo po.sfnnte.

A chegada dos azes lusos, as-sim cone a esttéa dos mesmosest/i sondo esperada com verda-deira ans'a pelos seus admirado*res e pelos apreciadores dossports de rrng em geral.

Nos meios da colônia portugue-w ha o maior Interesse pela es-tréa de Grilo, Oliveira e Libera-to, que são nomes bem conheci-dos « crtdencados no sport por-tügucz e mesmo europeu, jã queGrilo é acelamarlo fora de Por-tugal e Oliveira levantou fazpouco o campeonato europeu deluta em Varsóvia.

Para a chegada dos azes lusosesta-se preparando brilhante rc-cepeão. Varias sociedades portu-guezas irão recebel-os no cáes.Entretanto a apresentação offi-cfal será feita no stadlum Bra-sil, logo após o desembarque,sendo off-erecldo um aperitlvo aoschronrstas e aos representantesdas associações que para isso fo-ram convidadas.

$ 1.394.650.70

Pretos e BrancosEssa pugna será reali-zada no dia 9 de outubro

A partida entre Pretos e Bran-cos seríi realizada no campo darua Figueina de Mello, em proldo Gymnasio S. Christovão.

. A referida peleja está desper-tando vivo Interesse, dado o va-lor doa esquadras em disputa.

Torneio Extra daFM. D.

Em prosegulmento ao TorneioExtra, da Federação Metropoll-tana, realiza-se no próximo do*mingo, os seguintes Jogos :

MAVILIS X EDISON — Nocampo do Mavllis F. C.

Inicio do jogo — A's 16.15 ho-ras.

Juiz — Euclydes Telcmaco doNascimento.

Juizes do linha — FranciscoCosta e Benedicto Tosta Parrei*ras..

MAVILIS x EDISON — Iniciedo jogo — A's 15.3') horas.

Juiz — Mario Alves Ferreira Zarzur j

Mui* uma rodaüa da Fedviac*uoMotropolltana sora realizada nodomingo, «om inala trea magui-ficas partidas.

Dciitnca-ao aem duvida, a pu*»na que aerd travada no tapetoverde da rua General Severiano,entre oa esquadrões do Botafogo

jo Andurahy. O quadro alv!-ne-gro i, no momento, o "leador"

!-lo campeonato, emquanto o An-,darahy, procuia melhorar de col-locação na tabeliã.

Para esse fim, estão os mvs-mos submettendo oa seus defen-sores, para desse mudo apresen-tar perante o publico, uma par-tldti movimentada e cheia de en-thuslasmo.

Também no magnífico estádioSflo Januário, veremos o prelioVasco da Gama e Olaria.

A osquadra cruz-maltlna 6 so-bejamente conhecida, pelos valo-rea qu possue e o Ola r.a se apro-senta como um sério adversa-rio.

A outra partida também serftequilibrada, pois vão se dcgla-dia- São Christovão e Carioca,sendo também esperada com dea-usado enthusiasmo.

OS JOGOSBOTAFOGO F. C. X ANDA-

RAHV A. CLUB — Campo —Rua General Severiano.

C. R. VASCO DA GAMA XOLARIA A. C. — Campo — Sta-dio de Süo Januário.

S. CHRISTOVÃO A. C. X CA-BIOCA S. C. — Campo — RuaFigueira de Mello.

OS QUADROS PROVÁVEISPara esses encontros os teams

entrarão em campo assim orga-nlzados:

S. CHRISTOVÃO — Francls-co; Mario e Zê Luiz; Pintado,DOdô, e Affonso, Vicente, Bahia-no, Tlugo, Qulntanllha e Carrel-ro.

VASCO — Rey; Oswaldo e Ita-lia — Oscarino — Zarzur e Grin-go — Orlando — Tião — Gra-din — Luiz de Carvalho o Luna.

BOTAFOGO F. C. — Alberto;Albino e Nariz; Affonso, Lucla-no e Canalll; Álvaro, Leônidas,Carvalho Leite, Russlnho « Pa-tesko.

CARIOCA S. C. —- Guarlm;Lino e Eaquerdinha — Gallo —Otto e Alcides — Oscar, Nestor(Coelho), Moacyr, Jayme • Po-p6.

OLARIA — Ublratan — Itáliae Armlndo (Veríssimo) — Alfi-nete — Néco e Adão WaldemarGago — Vidlnho — Almeida (Ho-raclo) e Plerre.

ANDARAHY A. C. — Durval— Bahiana e Cazuza — BabyBetlmel e Vlnerottl — Chagas —Astor — Romualdo — Bianco •.Mineiro, , ......

Vãcentino um ele- |mento indispensável

O "five" (lcantciro do tri-cam-jpeão carioca, carece de shootaJo-res, facto que ficou comprovadono cotejo America e Fluminen-se. )

Os coirimandados de Komcuexerceram, durante o primeirotempo, flagrante superioridadetechnica, mas não souberam ex-prcssal-a cm tentos.

12' que faltam shootadoresRusso tem actuaclo mal, não ati-

ra ao arr*o cem precisão.Deí.perdiça innumeras opportu-

nidadesD'Vicentino, cuja verdadeira

posição c meia-direita, cabe at.i:u-par aquelle posto. Dará maiorefficienria i offcnsiva, pois é um

•a- ^S* "^!sb^Br^

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0 baile de anniversa-rio do C. Á. Central

Na sede do Grêmio dos Ferro-viários no próximo dia 12 cio ou-tubro será realizado o .-atle deanntversario de sua funda.-úo,

Para esta reunião dansante, adirectoria do C. A. Central estáelaborando um caprichoso pro-gramma.

Uma jazz de renome cadência-rá as dansas, que terão inicio ás21 horas e se prolongarão até as4 horas.

Os associados quites, que desc-jarem convites para pessoas desua relações, devem procurar osr. secretario geral, Bernardinode Mello.

Malafaia F. ClubTendo esse club de legalizar

sua situação perante a Policia doDistricto Federal, o presidenteconvida todos os srs. associadosa se reunirem em assembléa ge*ral, amanhã, sabbado, 28 do cor-rente, ás 20.30 horas, para tra-tar deste importante assumpto.

Pede-se o compareclmento detodos os associados que desejamo engrandeclmento do club.

Rio, 27 — 9 — 935.Hónprãto José de Carvalho —

Presidente.

Cataguazes F. C.venceu

No domingo ultimo, o Cata-guazès obteve uma linda victo-ria, frente ao forte conjunto doGaúcho, campeão de OswaldoCruz, pelo senre de 1x0.

O TEAM VENCEDORJullo; nidlnho o Veglldò; Ma-

rlnho, Callxto, r.uiz e Mineiro;Gereba, Arnaldo, Coelho e Adol-pho.

Wm*W ''-', * í-t%.^- ¦* "K««^ «SísíSe.m",c-.- .i-rs-.**-•¦¦$$¦'•&&'•¦• ¦"• ¦ ¦-¦ç"-.'--• ¦¦ ¦ ¦'•'¦

Mario, "full-bach" do Sâo Christovão

VIÇENTINQ'rivicto erremessador e possuoniars conlrole dc bula.

IC am.i suLstitniçãi. que se im-põe.

UM BOM PROGRAMMA FOI ORGANIZADOPARA DOMINGO

Brasil contra Hackey em match final — Nowinax Russel - Mascara Negra e Balzac também lutam

Foi orgianizado para domingoft noite no stadlum Brasil; umexcellente programma de lutasem continuação á temporada decatch. Na final, teremos emmatch a flnish Pedro Brasil; ooptimo catcher brasileiro contraIsmael Hackey, o brilhante te-chnlco syrio. Na semi-final vere-mos o Conde Karol Nowina con-tra Jack Rusrell, tomando aindaparte no programma o MascaraNegra e Balasz. Como se vê, harazão nara considerar este pro-gramrn.;* como fadado a um êxitocompleto.

O choque entre Brasil e Mackeydeverá ser sensacional. E destavez deciílvo. Da primeira vezque ambos se encontraram, verl-ficou-se um empate. A luta. foirenhida e equilibrada. Ambos séempregaram sem resultado. Otempo foi pouco para poderemdefinir a superioridade de' umdelles. Considerando isso e quefoi marcado o novo encontro afinfeh. Nelle Hackey e Brasil te-rão todo o tempo preciso paradecidir. Desso encontro fatal-mente tem que sahlr um ven. e-dor.

E curioso notar que smbnaestes homens se InlcU-ram no>catch em nossa capital ao meiv-mo tempo e. ambos liberam umatemporada brilhante em Bu.mo»Aires, merecendo *.'!oi*-lo8 da lm-prensa portenha.

Nowina e Russel! eer&o um es-contro empolgante. Nelle vere-mos a technica ápiiriía do .11-daIgo catcher polomis a braçoscom aa manhas cio endibranoeow-boy Será realmente *j-jr!->.,so ver como o Conde Ncwínávao 'livrar.se dos fouls'.» «i-i-j j-ui.liee traumáticos de Itussell.

O Mascara Nei-n-a, na niosmaleunião. bate-se com <•> afgro.i»!*vo allemão Koch e Adunroa. »brllhanto catcher vaico ahrlrri »noitada num match com o utoia*do Cuc&racha.

Dr. Ociavio de AndradiTratamento de iodas as doen-

ças das senhoras, sem operaçãoe sem dôr. Hèmorrhagia do ute-ro, suspensão, atrasoé, etc. Dia*gnostico precoce da gravidez.Kiia República do.Peru', 115, aand. Telep. 22-1591.

Concurso d'"A Manhã"DOS PEQUENOS CLU3S:

QUAL A TORCEDORA MAIS POPULAR?

! QUAL O MELHOR JOGADOR? ...............

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ÕÊk seavB9 f$ E3 f3 Kl *líP SHt gf mt jèF-SV ms

MUTILADO

Page 5: ) A ASSEMBLEA DO ESTAD DO RIO FOI INTERDICTADAmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00133.pdf · amar a arte po-pular, amar o povo do Brasil, vendo nclle, De-lo e a p I endor mestiço

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Sexta-feira, 27 de Setembro de ISM ^^ftlMA 6

/O novo encontro, amanhã, entre Midi e JCapajóso grande attractivo da reunião de amanhã, na GáveaA ida dcornaa ae ama nha0 encontro de Midi e Tapajós

0 VENCEDOR EM 1934

'.¦¦'¦¦¦..

0 mais provável ganhadordo handicap de fundo

WtJmÊL'tÊmnn-:-im mmmsmwimmmíim*^iiZ^n%\i^m m&MJMvM&iwy.

''¦'¦mm ^m^fmmMimm\ .s ^¦ü mw-

BRUNORB, o cavallinho preto do nosso turf. O filho de San-torb e ürunette levantou, o anno passado, o Clássico"Joceky Club Argentino"

A REUNIÃO DE DOMINGO

Com u» homitnuKonu quo senu.prestadas domingo próximo, aosonador O. Marconl, o JockoyClub Brasileiro antecipou adisputa do clássico "Jockey ClubArgentino" para amanha.

Essa prova, a despeito de re-unir somente quatro concurren-tes, dois dos quacs de um mesmostud, devera, ter um desenrolarInteressante.

Esse interesse reside no novoencontro de Midi e Tapajós.

Duas vozes defrontaram-se anacional e o irlandês. Oa primei-ro. ves, Tapajós avantujou-se firevelação do anno e na segunda,opportunldade, a égua desforrou-.se do cavallo. I

O confronto de agora serve co-|mo um desempate e queremos'crer que Tapajós não poderá, dar,;impunemente, seis kllos a, repre-sentante do Stud Expedidas.

O programma, que dlspóo de jmula quatro provas communa, 6o seguinte:

1» carreira — Prêmio clássicoJOCKBV CLUB ARGENTINO—2.400 metros — 10:000$.

K1103Tapajós 50Joker. 5*1Midi &0" Huran 50

2* Carreira — Prêmio ZAGA—1.400 metros — 3:500$.

Kilos(1 Mollclro 44

1-|(2 Argenté 4S

1 ^^^Bm^Ê^^^^^^^ÊÊWm^^mwF ^^*; ÂjÚWBí Wtm\f. ^Êm

. \>fl :' ™* '

:*- sM~.sx* **•$.;". -d&izM***~ 'Uf- ' *Sr* S

.;¦"•:•¦:•• -mim mmw '¦'.'¦' ^^ tmk ¦:-:"::¦>;":>-*:-:¦* JmwLmmwr.--.-'- *¦¦*-':

"YANCNiO PASSARA'DO 1.-R0UND!"EIS O QUE AFRRMA GRACIE

Em nossa redacção o invicto lutador patrício — Modificado oprogramma de sabbado no Estádio Brasil — Duas grandes

semi-finaes — Pro?ramma completo ——

*- < v ... "^"WMllíflII

MAÜCAP, o "top-weighl" do Prêmio "Príncipe Piomonte",da reunião de domingo. O filho de Graganour e Melrose,provável ganhador desa prova apesar do peso alto, é o mais

(3 Marqulta 65-I(4 Contratempo 58

O programma de domingo pro-zlmo, excepcionalmente, não dis-põe de uma prova clássica.

Entretanto, as sete provas queq compõem dever..o agradar,pois que, apesar do reduzido nu-mero de concurrentes de cadauma dellas, nota-se um certoequilíbrio entre os seus dispu-tantes.

A prova principal denominada"Prêmio Príncipe Plemonto",collocará. fis ordena do s.arter 5bons parelhelros de uma'daa nos-sas melhores turmas: Madcap,Flfa, Calco, Adarga e Jacutlnga.

Outro attractivo é o reappare-cimento dessa ultima égua, queHe acha afastada das lides turfis-tas, ha mais de um anno.

O programma é o seguinte :1» Carreira—Prêmio ITÁLIA-

BRASIL, — 1.500 metros —.....4:000$000 ,,..,.„.,.,' •..,..;„• ......'"

KiíosJundlâr.''."'.. .^-it.-r" 5-5*New Star 58

8 Irapuasinho 54Canto Real 54

Ercole 48é' Carreira — Prêmio REAL

ACADEMIA DE ITÁLIA—1.600metros — 4:000$ < Kllos

(1 Ogarlta 53*¦— I

(2 Natal. 5»

(3 Oh! 552—j4 Torpedo 65

(6 Libra ,. 03

(6 Thals 53S— |7 Cambuy '. 63

(8 Miss Bá 63

(9 Joaninha 53*— [10 Aracuan *... 55

(" Detonador *"-'.' 653* Carreira — Prêmio EMBAI-

XADüií ROBERTO CANTALU-PO — 1.600 metros — 7:000$.

KllosSylpbo 65Musa • 53

Ubalim ..'.. 65* Lanceta....... 535 Flageolet 65

*» Carreira — Prêmio SENA-DOK QUGL1ENO MAKCONI —1.600 metros — 4:000$ — Bett-In?.

Kilos<1 Katete 50

•'•- I(2 Salmon 68

':.. ' 65

2-1(3 Arapogy

(.4 Cossaco 4$

. 49

Clássico "Jockey ClubArgentino"

AS SOMMAS GANHAS PFXOSSEUS CONCURRENTES

Os quatro concorrentes ao Cias-sico "Jockey-Club Argentino", queserá corrido amanhã, já levanta-ram esle anno, as «cguintes im-portancias, em prêmios:MIDI,.10 i. e 5 v. .. 109:475?TAPAJO\S,9 i.e 3 v. .. 52:350?JOKfiítoS^. é.l -V. ;;. ,; :tí &:025ftW$ÁWl Ü,;-. u'.yt%m 1:350$

'¦.''¦ ' t, •"' '

Mauro CoimbraFallecçu, ante-hontem, em sua

resvibricia, vict|ma ,'dò ' pertinazenfermidade, o chronlsta dé turf,Mp"i*o' Coimbra; . '?

Militante na imprensa, há ai-«uni tempo, apesar de muito mo-ço: aindii,*' Múroi- fiòTmbríí !'t¥á-!

Jialhou. nos..jarnjses„"0 Jladical."e *Dtârio;vda Noite", emprestan-do, ultimamente, os seus inesti-maveis serviços ao "Correio daNoite";

(5 Mouresco 53-I(6 Yetim 48

(7 Sovêo 644— J8 Qalmlta 40

(" São Sepé 533* Carreira — Prêmio XAYA

— 1.600 metros—3:500$—Bett-lng.

Kilos(1 Jaçatuba. 64

1-1(2 Salvador 65

(3 Lentejoula. . ....... 522-|

(4 Tracajíi 48

O Álbum dasPatriotasé tirado da PATRIOTAS Historia do

nosso BrasilTel. 2 4-2111

•%

ENTRE OS PEQUENOS CLÜBS

3-1(6 Pharaó 60-I(6 Commodoro 48

(7 Galarim 484—18 "íonita 68.

<" Dollar . 54A,4" Carreira — Prêmio ASSISBRASIL — 1.600 metros —....3:000.000 — Betting:.

Kilos(1 Xeremlas 51

1-1(2 Negro 61

S—l(6 Astro.

-I(6 Stayer.

„ o 9 e • • •

(eeeopeo 43

(7 X piranga 604—|

(" Yáyíi 516* Carreira — Prêmio BENI-

TO MUSSOLINI — 1.000 metros— 6:000$ — Betting.

KilosX — 1 Mango 68

(2 Seu Cabral ........ 68

(3 JDucca ......i. 51

\ry£//r£M/////J^\^^^\m\^^mTÍtli^^UM

2-1(3 Libertino 64

-I(4 Guarani ,. 48

3—1(5 Tromplto 67

(6 Ritual 51

-e t> o O » e :

S—I(4 Muricy. 67

(6 Royal Star ......... 6í

(6 Veneziano. . ....... 674—|

(¦" Zug. 66

6" Carreira — Prêmio REI DAITÁLIA — 1.600 metros —....8:000$ — Betting.

Kilos(1 Lor Breck 6.1

1—I

)(2

Tarjador. . ......... 65

(3 Yolanda. , 66

(4 Fingidor. . 61

(6 Astoria. ........... 66

(6 Deliciosa. , 49

(7 Zamorim 55

(." 1'eoman 6S7*" Carreira — Prêmio PRIN

CIPE PIEMONTÈ — 2.000 me-tros — 5:000$.

1 Madcap õí..: '/ 2 Fira 56

, 3 Caicó 50-. h * Jacutinga 63f S Adarga ". 4á

0 primeiro forfait paradomingo

Tendo se apresentado sentidodos' membros locomotores rtenn-tníTos.' não "erá ' an^pscntndo adisputar o.PrcTiio."Senador Ou-"1'cmn J.farconi". da renn!nn dednminffo, o cnvn"o Cojrnro".

O forfait do fülio de Rlirlt .Tes-'cr e Duvida, .ili foi nnre-^ntndn•*i Sc*retaria da Commissão deOirridns. I

A r^fláí''*» t*i Sub-Li^a Carioca

rt«í ie*os de d?n«ins:o¦prpsêfctij.rfl', dnminçro, o cam

nponnto da Snb-r.iptn Carioca,com ns sn-TiiintCP Jouri!* :

Ti.TtTV x ANCHTETA—Cnmno dn Tliiicn.

MÀR.ÃPANÃ x S C. AMERICA C!"mno do Jtrr^pnnlv

; sttpan A. r x r-Èopnno -fn-ipo do Modesto F.- C. Qnintino.

(7 La Ortlcarla. ....... 584-|

(8 Pendenclero 5-t6» Carreira — Prêmio BRU-

NORB — 1.600 metros—4:000$Betting.

KilosPonta Negra 54

Lorralne 68Chimborazo. . ...... 55El Tigre ,.. 57

Kld 68

Os concursos de palpitesda A. CD.

Carlos Gonçalves . 133—226Nestor Costa Pereira 129—204Isa; Moutinho . . 135—198Corrêa Locks .... 122—190Oscar Daniel Deus 124—192Avelino Dias .. .. 120—189Carlos de Carvalho 122—18HJoão A. Campos . 111—176

TAÇA "GLOBO"

Carlos Gonçalves .. -.. 173Isac Moutinho .. .... 165Nestor Costa Pereira .. 155Avelino Dias .. .. é.. 154Carlos de Carvalho ,, 153Corrêa Locks 152J. A. Campos 142A. Cardoso Machado .. 140

As ultimas performan=ces dos animaes alista»dos no Clássico "Jockey

Club Anrentmo"Os quatro anlmnes alistados no

clássico ".Tockey-Onb Arse-ntinn".em suas derradeiras annesenta-cões em mibli-o, produziram asse*ruln*c« nerformances:

TAPAJO-s — Em 1° de setem-bro de 1935.

Orando Prêmio "Dr. Fronfin"1°, TAPA.TO-S, (.1 Canales),

48 küosj 2°, Rninorh. í5*>l; 3"Last Pet( RTT; 4». Can.-a C53V* 5oCnr-nrn fRüt; 6V Mndnan (531 e7o. Cnl-ó (49) — 2.400 metros emMO" í?'5.

! "'DI — Em 8 de Setembro de1935.

Gnmdn Prcmío "Otjiinnhnrã" —1°. MIDT, n. IiPAn. K2 k'lo^: 2o.AlBorvc. 57: 3°, yenrhn.r>'s !í5*. e4o. Brpm-idn" á6, — 3 000 metrosem ">e" 1|5.

.TOKKR — Em 22 de setembrodc 10*,5.

Prcroin "D Anna Merv" — I".Lnrd IrèOt; 41 i-ito?; 2", Znmrí-rim, 54; 3". JDKK't. A Hi.nri.ti'e«; 515: 4", Mnron. 52: 5", As»o-rin, 5S c fi», TntítoHnrj S5 — 1.600mctri»; cm 105',' ÍV'5

I,T "AN — Em 22 de setembrode 1015.

Vi''c .loVcr — Fo! montada pelo'iridão OswaldO UP^n

Che^arom scis »?otrosO treinador limam d<> Fre,i,n**

¦í-e'>ni>. bontern, or.ifêrlóntes de•^*<<» Paulo, ses no*r.i« nn"'onncs''p dfis' anl'OS, de ••ritic,*'o e nro-n-:(..|fi.'.., do sr. I.!iinrti de Paula••{•.•'indo.

Esses nnimnes ^"i^en-em -S¦-ni.-fio o-» p-trearâ cm abri) tlrtanno vindouro.

OS JOGOS DE DOMINGO NAINTERMEDIÁRIA DA F. M. D.

O SportliiK Club do Brasil, com»memora hoje, o 7. annlvcrsarlo

de fundação

Em proseguimento do Cam-*peonato da divisão Intermeda-ria da F. M. D. serão realiza-dos. no domingo próximo os se-guintes jogo».

ZONA NORTEORIENTE A. C. X S. C. ÜNIAO

Campo, da ílstrada doa Pu'r-nas.SPORTING CLUB. X JAPOEMA

F. CLUBCampo, do Fundição Nacional,

sito fi'Avenida'Pedro'2.?,RIVER F.C. X'S. C. COCOTA'

Campo, da rua J.oão Pinheiro.CONTANDO TEMPO

Fez annos, ante-hontem, o 5o-ven foot-baller do Unlao de San-ta Cruz, Can-lldo AUYno de OH-velra, que por esse motivo rece-bett muitas felicitações de seusum'gos e admiradores.O PORTUGAÍi-BRASIL ESTA*

SE PREPARANDO.Acaba de ingressar no Quadro

de amadores do grêmio de SaintJust, Nlcanor e Juvenal, doisoptimos elementos o primeiro é oex-"p:vot" do Engenho de Den-tro e o segundo ê ex-meia ca-nhoto do sport menor. Optimaacqulsição, não resta duvida.UMA OPTIMA ACQUISIÇAOPARA O PENHA CIRCULAR

Ingressou nas hostes, do Pe-

nha Circular e faríi a sua es-tcéa no próximo domingo o"half" esquerdo Estrella, que J4milltou no Sporting Club,

QUE PULOJúlio Simões, do Sporting Club,

rna.s conheedo por "Carregai",Ira se transferir para o Coco-tá. Que pulo, da rua GeneralCâmara, para a Ilha do Gpver-nador.

Torneio Juvenil daFederação Metro-

pelitana

Os Jogos de domingoEm proseguimento a este in-

teressante torneio, terão logar,domingo, os seguintes jogos:

MAVILIS x MADUREIRA —No campo do.Mavilis F. C.

Inicio do jogo — A's 9.30 ho-ras.

Juiz — José Moreira Bran-dão.

CONFIANÇA x BANGU* — Nocampo do Confiança A. C.

Início do jogo — A's 9.30 ho-ras.

Juiz — Arthur M. Lopes,BOTAFOUO x S. CHRISTO-

VAo — No campo do BotafogoF. Club.'

Inicio do jogo — A's 9.30 horas.

Juiz — José Peixoto.

Multa gente nllo comjirohendeporque Yitno £ cotado favoritonas apostas para a «ua pelejacom Crucie, u próprio Oracle fl-cou surprchendldo.

Hontem, d noite, o invicto lu-tador brasileiro subiu as escadasde nossa redacção, afim de aa-ueverar, em tom cotegorlea:

— Vencerei Yano, no primei-ro round 1 Estou em condlçCcbexcepclonucs de preparo • nãotenho a mínima duvida quantoao resultado do meu combatecom o "faixa negra" japonoz. .

O repórter ficou surprebendl-do com o optimlsmo do athletapatrício, pois Takeo Yano 6 eon-siderado um mestre da terrívelarma nlpponlca. ,

Discípulo do conde Koma, umdoa Inicladores do Jlu-Jltsu, noBrasil, Yano chamou a attençãodos officiaes da nossa Marinhado Guerra, que tiveram o ensejode presenciar seus exercidos noParft.

O conhecido capltüo-tenente,Luiz Souto, querido sportman efigura de destaque da nossa so-eledade, uttestando as optlmasqualidades technicas de Takeo.lano, trouxe-o 'lie Belém, paraser lnstructor da oftlclalldade danossa Marinha.

FLA-FLUSabbado, rfo Estádio Brasil, ve-

remos o primeiro Fla-Flu de jlu-JItsu.

O nosso publico sportlvo estüacostumado a presenciar os .tra-diclonaes encontros de foot-ball,basket-ball, natação, atblotlsmo,etc., entre os tricolores e rubro-negros, mas ainda não presen-ciaram um Fla-Flu no jlu-jltsu.

Yano e Grade proporcionarão,aos "fans", do sclentlflco sport,uma nova modalidade daquellesclássicos encontros.

DUAS GRANDES SEMI-FINAES

Além do matcli-attracção, a re-união mlxta de jlu-jltsu e box,encerra alguns choques de sonsa-ção.

O programma soffreu ligeiramodlficução, a bem do especta-culo, — dtga-se de passagem. Amultidão que, sem duvida af-fluiu ao Estádio Brasil, assistira,em vez de. uma, duas grande»semi-flhaes:

JOSÉ' DETTI x YAKUROGOTO

Um grande match de jlu-jltsu.entre dois lutadores de.renome.,'.;José Dettl é campeão árabe, de;jlu-Jitsu. E' fortíssimo, pesando;90 kllos.

Jíi defrontou Geo Omori duasvezes. Perdeu uma e empatououtra.

No emtanto, isso foi ha doisannos. Agora, José Dettl estü emmuito melhores condições, tendoregressudo do uma vlotorlosa ex-cursão pelos paizes sul-amorlca-nos.

Seu adversário, o japonez Ya-kuro Goto, é um authentlco faixanegra, da terceira categoria.

Cumpriu brilhantes actuaçõesna America Central e no Equa-dor, onde conquistou um cam-peonato.

LOFFREDO x SANLEZLoffredo é o único pugilista

as^H^^^^UPi^r^^^^i^-^ffis^i^i^li^^s^s^sâsi

mWÊámW^ÊÊmWmÚUm- i:ííIIw9Bk<< ;^&iit&mWÈm%WÊ m

mmimmWmimrMmmmíi^^Ê^-i^W^Ê^^Wl^^tÊÊImÊ^^àWÊÊS^S^m

I HfflHK:'i@sifl ILK^wVs^jflsiP'11'!fmW%$ÊmwwmMÊÊÊ Bsi^P^H I*K'^'ísfl Hliáf^Afl H '- '-'^sH^K*^''?Í^H mmwWmm mmW^Kmj-'^iW/^y'' • '••'¦•-^m mmf

B :" ;:::v,^H mW-^^m\\^ámY^ ¦'¦ '¦¦ >'-^m\ s^K

W^m Wmmmm^0mÈ?m\ B\\U&È mmmmÈmWÊmU m

WÊ^mwW^0Wimm^^ês'ê^WJM!amh^r-^m WÊU mKBHBwWS^Hsl bmsi m&

mWÊÊÊÈÊmwm^m^MÊmwÊwÈÈÊÊÊÊsÊÊ^m^

WmÊÊÊÊÊmWÊfaMWmÈimmm

\l<St'.\ -"'fv'- ¦¦¦ ur.o.it ¦• yoi-ge^ftuce num uos:seus golpes p.-cúitec.\>

O BOCA A' FRENTEDO CAMPEONATO DOS "PESOS"

¦ — —(S

0 Basket na Federação Metropolitana

Os jogos de hojeEm proseguimento ao campeo-

nato de basket-ball, serão reali-zados, hoje, os seguintes jogos,destacando-se dentre elles: Bo-tafogo x River.

BOTAFOGO x RIVERO ponteiro invicto porá em jo-

go, logo mais, frente ao bem or-ganizado quadro da 1'iedade, asua invencibilidade.

No quadro botafoguense, appa-recém elementos de reconhecidovalor como.: Pitanga, Frota,Aloysio e outros e, no quadropledadenso: Aranha, Spartacus,Springer e outros,

O local desse encontro será aquadra da Avenida WenceslauBraz, funcclonando as seguintesautoridades :

Arbitro dos primeiros quadrosJoão dos Santos Guimarãei.Arbitro dos segundos quadrosJosé da Silva Maia.Chronometrista — Valentim

Vasconceilos Figueiredo.Apontador — Arlindo Nunes

Monteiro.

CARIOCA x MAVIUSE' outro bom eneontro, tendo

por local o rins da rua Jardimuotanico.

Autoridades escaladas :/••bitro dou primeiros quadrosHélio Mendonça Moscoso.Arbitro dos segundos quadrosAntônio Fernandes de AraújoChronometrlst.T. — Alberto Gui-

do Stefan.Apontador — Maxlnilninno Ze-

ferino da Silva,

ÀNDARAHY v BRASILNo link da rua Figueira de

Mello, será éffectutidò o encontro ueima.

I Funccionarão hs seguintes au-i Lor idades :; Arbitro dos primeiros quadros— Custodio t.obo.

Arbitro dos segundos quadros| — Mario do oliveira.i Çlirqnntiietrista — Arthur Bri-! çidn de Ca.rvnlho.

Apontador—-Nelson ..los-*- Adtiai ho.

"'9,M^^ BfiP^ls^nflaasl' '.-. :-&1S8»5^b^^H Ba^EiiuuSdi^s^s&r ¦SP;.;:*:*>/:-x-:-:->:-;-><SÜTOBsf M/JB WEkm

^¦¦^^¦^•wfcJ^^K-HtsK^^fcJWB SBttjMfcLJsHB

Yustrich, Moysés e Bibi, triângulo campeão dc 1934A Liga Carioca de Athlctismo,

fará realizar domingo, o seucampeonato collegial, no Estádiodo Fluminense, que está sendoaguardado com viva animeção.

O programma e horário é oseguinte :j. A's 8.30 horas ;— Salto em dis-tancla — Tnf. de Ia c 2" cad. —Corrida de 25 metros (preliminarreK) — Inf; de !¦ cat. Arremessode peso (5 kls.) — Juv. de* 1"o 2a oat.

A*s S .45 horas — Corrida de30 metros (preliminares) — Inf.do 2" cat.

Á's !) horas — Corrida de 75metros (preliminares)''—- Juv. de1* cat.

A's 9.15 horas — Corrida do25 metros (final) — Int. de Io.cat. — Salto 3iii distancia — Juv;de 1" e 2" cat.

A':' ú.?,n horas —- Corrido de•'" metros (finaTi -¦-- Inf de 2'cat.

A's 0.4~< horas — Corrida de

75 metros (final) —: Juv. de 1"cat. — Arremesso de pelota —Juv. de 1* cat.

A's 10 horas — Salto em ai-tura — Juv. de ia e 2* cat. —Corrida de 75 metros (prellmina-res) — Juv. de 2* cat.

A's 10.30 horas lü Arremessodo dardo — Juv. de 2" cat.

A's 10.45 horas — Salto comvara — Juv. de 2» cat.

A's 11 horas — Corrida de 75metros (final) — Juv. de 2" cat.. A's 1J.20 horas — Ròvezarhen-to de 4x75 metros (final) — juv.de segunda cat.

brasileiro,! nesta temporada, qtiese conserva invicto e sem ter dl-vldldo, sequer, os louros da vlcto-ria com qualquer.adversário queenfrentasse.

Venceu Frarick • Cruz por dfcs-classificação, quando o cubanoestava completamente groggy einfligiu a Eduardo Cortl o seuprimeiro knock-out technioo.Quebrou a invencibilidade de Ml-guel Tlrltlco e de k. o. Poblete.

Sanlez será um contendor serio

para a "Metralhadora Paulista"agradando sempre pela sua cora'bativldadc.

ARTHUR BISPO x ANTÔNIOMESQUITA

O espectaculo será Iniciado pordois "vallentes"; Arthur Bispo •Antônio Mesquita.

Ambos amam os combates vio-lentos, procurando a luta eomverdadeira ansiedade.

wmmnCom bastante pratica; offer«ce

Irwsôa idônea, dispondo do*í:0ní)$000, para fiança, e rofsren-

elas de firmas eòmmerciacs, não'üzèndn qüentão de grande or-|d''n)idn' RcsüOsta urgente parajM. C. M'., hp.stá' redacção,'

Dois pesos e duasmedidas na F. M. D.

A Federação Metropolitana,applicou a pena de. multa de50J000 ao Sportlvo Campo Gran-de, por não ter feito compare-cer o seu representante, confor-me escalação feita pelo departa-mento de. foot-ball, para o en-eontro Oriente x Santíssimo, rea-lizado no dia S de Setembro.

No entretanto essa mesma en-tldade, resolve censurar o sr.Savio Maggloll, representante daFederação, por.não ter compa-recldo ao jogo Vasco da. Gama,versus Botafogo, realizado nodia 1 . do mez corrente, para oqual fora legalmente .escalado.

Não está direito! Onde está essadecantada Justiça, essa tol de"dura lex sed lex". Então pa-ra um pequeno club, se appllcaum desposltlvoda lei estatutáriae para um representanto de umgrande' club' ou entidade, que namesma falta, fere como' o outroa letra expressa da dieta lei,' ese procura uma tangente, lml-tando as professoras de collegiotlco-tlco, que censura e adverteo set. aíumno protegido; suppon-do que a turma já não compre-hende. o golpe, é Irrisório.

, Jamais quando esse represen-tante é obrigado de accordocom 03 conhecimentos jurídicos,que possue (pois ê bacharel, emdireito), a não Incorrer em ne-nhuma falta por ignorância.NãoI'Mas... como vemos, a leivaria, 6 uma espécie de doispesos e duas medidas.

Mais como não ha mal qtiesempre dure! Quem sabe semais tarde emendarão a mão,mesmo porque nunca é tarde pa-ra se reparar umã injustiça.

Essa. turma da F. M. D. 6da boa.

Ürreu em pleraa0 corpo foi para o

NecrotérioA senhora Ia caminhando pe-

Ia rua João Vicente, quando, derepente, oihiu pesadamente aosolo. ¦ .

Alguns populares approxima-vam-se; solícitos, porcurandosocçtirrel-a'. ja nao falava, po-rem, a infeliz senhora, que, empouco minutos, fallecia.

O oomml. sario Leão Mendesindo aô local, apurpu trata-sedo Rqsalina Maria da Con.:ei-r-fio, de 45 aniios,' 'solteira

é dó-micll*adã á rua Tácito Esmerizn. 20. Apurou ainda a autor;-fládç o.ue a morir. ha .iá bastantese encontra.a ..enferma, .

O. corpo ff' -removido para onecrotério.-.

0 Sporting Club doBrasil

Cemn.en.ora hoje, o 7°•aniversário fo

fundaçãoOs sportlnguenses commemo-

ram o 7» annlversarlo dó suafundação, e, por esse motivo, se«rãó realizadas grandes festas.Hoje, ás 9 horas da noite. ter&logar uma sensacional corridarústica, que nlmla gentileza, de-Slcou a referida prova fl. secçãosportlva d'A MANHA. Esse pie3-tigloso grêmio, tem a sua sum-ptuosa sede a rua General Cama-ra, 156, sobrado. Este grêmio,que está filiado fi. Federação Me-tropolltana de Desportos e fl. LigaCarioca de Plng-Pong, pratica ofoot-ball e ping-pong, e possuaem seu seio elementos abnegadosdo sport menor, como seja An-tonlo Moutinho, Jesus VillarOzon, A. Bruno. Jayme Fluuel-redo, Teixeira Pinto, AgostinhoNeves, Morgado e outros. Poi-sue, também, grande numero detorcedores, sendo que o elementofeminino, acompanha o tearapara todos os jogos, em que omesmo toma parte. Seu quadra

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ÜM ASSALTO EMMADUREIRA

A Victima queixou=se ápolicia do 24° disíricto

Os larápios visitaáram,' na ma-dru-ada de hontem, a residen-cia do dr. Agenor de Barros, re-sidente á rua Mendes rio Asruiarn. 63, na estação de Madure1-1,levado dinheiro e jóias num to»tal de J:00n$000.

Avisado pela victima do <..*.corrido, o commissa.ro BrafaMello esteve no local, toman-do as primeiras providencias «encaminhando o caso, depois, ASeccâo õa Furtou * Roubo*

»»'*»

*û'

'fcr-rtlf-

¦-<-'.. \,. .

.

Page 6: ) A ASSEMBLEA DO ESTAD DO RIO FOI INTERDICTADAmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00133.pdf · amar a arte po-pular, amar o povo do Brasil, vendo nclle, De-lo e a p I endor mestiço

Sexta-feira, 27 de Sütembro de 1935

0 grandioso espectaculo "Âpotheose do Samba" no TheatroJoão Caetano será organizado pela União das Escolas de Samba

ESQUECIMENTOE CONFUSÃO

«inundo o meu mitigo Isituratirou, mil» us meus olhos, uqui-l-lo pedaço do jornal, cn nüo con-tiro um ftexto do mu-ii-osii. AHf-íiivu, como quo u ilwaflnr to-«Ia u nilnlm serenidade, uniu eu-ttcvlslii do prcsldcnto do I.nrdClub, pretendendo rebater asverdudes contldUN nn minharhroiilca do scxlu-fclm iilllnia.1-1 a inlnlia snipi-CMi uviilloii «In-du mais quando me pu* u ler nurirunieiilação do entrevlsliulo.!•:' que, na qualidade ile itmleoilo presidente do eluh «lu rua doRezende, eu me pioiiipllflqucl,com prazer, a ouvir iodas im, sunsnizüea o fnzer-lhe Justiça, casoviesse u mim dlrcctnmenle. Mus.esquecendo que u inlnlin pennuile cliruiiUiu nuneii se iiiercnnti*ll/oii u troco ile amizades e iiuii-ca so deixou chafurdar na luinndos rcentbnentOH e das antlpa-ihlus, o prestigioso director do"Palácio', acindo com preclpl-«ação, dlrlfflu-n» n um outro jor.nnl um Jornal "Inédito", alias,paru queixar-se a um i-lii-ouisiuque tem, naturalmente, comomuitos outros eliroiilsius. asbuiih ninjtuas da seeção carnu-valescá e recreativa do A MA-NUA, que surgiu, viu, venceu«... "abafou". Ro chronl-tu dotal Jornal "Inédito", mantendo ntradicional desunião d» classe,upre-sou-so em ttgasnllinr ns pa.lavra do queixoso. E... foi umDeus lios acuda) O entrevistadofalou, falou, falou, e o clironistii•wreveu, escreveu, escreveu...No fim, o quo eu disse ficou depé. Mesmo procurando estabele-cer confusão, o cliroiil-tu e o en-trcvlstado não conseguiram dos*trair nem uma dns nilnlnis vir*KuIoh. E, uo terreno da confu*são c do esquecimento, ambas ft*coram. Esqueceram-se, porexemplo, quo A MANHA mioexistia ainda, por oceasião docarnaval. Esqueceram que . ochrouistn Atalú, meu compa-nhelro dé lutas, sempre frequen*Hou o Lord Club como represen-tante do tnl Jornal Inédito e, oque 6 melhor, como auxiliar dopróprio chronlsta arvorado emdefensor daquella . agremiação.Esqueceram quo só dé meladosde julho para cá existe eslii se*oeüo. Esqueceram que, 4'omnnosso representante, o Atalá, sófoi ao Palácio dos "desencantos"uma unlca vez. Esquecearmainda que, como responsável poresta seeção, exijo — u isso não« segredo para ninguém — do»meus companheiros, que se ubs-tenham, por completo, de, sóli-citar favor desse ou dacjuclleelub ou dos seus dlrectores. Edesafio a quem quer que seja.mesmo o presidente do LordClub, a provar qualquer desvionessa nossa dlrcctrlz. Por isso,tão somente por isso. entro-iipalavra de um director c a deum companheiro meu, prefiro

, a deste, dando-lhe a minhu Inte-gral solidariedade para prestl*1 glal-o. coisa, aliás, que os' "eo."roados" da chrohlca do curnuval:não sabem ou não podem -fazer,Mos eu perdôo todo o esqueci-ntento do en< revistado e do pro-tector do seu club e a ambos dc-claro que, da dcsatteiição do.s dl*rectores do Lord Club paracommtgo, quando lá estive pelaprimeira o «ulea vez guardo ospelores recordações. Mas iinqucl-le tempo eu era um simplesgraveto que, sob uma canuu, ti-nha todos os seus movimentoscontrolados. Agora, porém, a es-cripta é outra e quem puder que• desmanche. E... não volva-mos no nssunioto.

GRAVETO

O presidente daUnião das Escolas

de Samba avisaDevido á negligencia de ai-

Runs dlrertorcs dessa União, osr. presidente, determina qifea partir desta data em deante,todos os dlrectores devem com-parecer, diariamente, na st-de, das 5,30 ás 6,10 horas, sobpena de punição.

1" secretario, Getulio Mari-nho.

Escola de Samba Prazerda Serrinha

A ASSEAtBI;E'A GERAL 1)0-M1XGO PRÓXIMO

O ar. Alfredo Costa, preslden-te legal da Escola de Samba"Prazer da Serrinha", convoca,por nosso intermédio, todos osdirigentes e membros da referi-da Escola a se reunirem, no pro-ximo domingo, dia 29, às 19 ho-vas, na sede do becco Sérgio FI-•fuelredo, li-A, afim de ser rea-1 liada uma grande assembléa ge-ral «m a qual será eleita, a novadirectoria, devendo, tambem,.tratar de Interesses geraes.

Baile das RainhasSob os auspícios da Legião dos

Pioneiros da Alegrlu, realizar-«e-a no próximo dia 5 de outu-Ibro, a festa das rainhas, com oconcurso das Alas das Orchldease Cyane Branco, no sumptuoso»alâo de festas do Humaytà A.C, a. rua do Lavradio, 61.

Homenagens que serão presta-cias ás rainhas:

Belllsslma saudação pronun-ciada pelo acadêmico CoaracyCésar Leite.

Oswaldo de Castro, conhecidocantor do nosso meio social, can-tara: Ponte da Saudade, PorqueSorrir o Gráo de Amor (valsa).

Pedro Domingos Bastos can-tara o tango "Rasguei o teu re-trato".

Joslas Gomes tudo está fazen-do para que a referida festa te-nha um cunho de alta e.xpres-•ão.

Os bailes de sabbado edomingo, no Recreio de

Santa LuziaCom o concurso do excellente

Jaait, o Recreio de Santa Luziarealiza, sabbado e domingo, doisgrandiosos bailes que, pelo en-thuslasmo reinante entre os seus(freqüentadores, estão propensos

i* Utn brilhantismo colossal..' A sua directoria não tem pou-(jpado esforços para que as nol-'jtes de 28 e 29 ultrapassem em

È' rllhantismo a todos até entãoíalízsdoa no club.

PARADA DE MELODIAS," -

A Escola de Samba "Estação Primeira", da Mangueira* ofíerecerá excepcionaeshomenagens ao dr. Alfredo Pessoa, João Canali, presidente da União das Escolas

de Samba e aos chronistas Graveto e EnfiadoA Escola Estaçüo Prlm«'!r.i dn

Mangueira offcrecerà, no Omitiu-ro, excopclonnes hoinenügoim nodr. Alfredo Pessoa, hub-dlrnolòrdo Conselho do Turismo, .folioCnnnll, o aos nof-sos covnpauhel-ros aravoto o Enfiado,

Manoel .losí da Conceb-ilo, re-prestintanto d:t Escola do SambaEstação primeira e Oa EscolaEm Clnia da Hora, c oe dom-Inpana que n referida festa (onhnum cunho de arte, expressão ede belleza.

Manoel ,losi da Concolian,sambista do "snto costados",juntamente com os seu*! compn-nheiros de dlreo.tortu d* Ricotado Samba Estação Prlmolrii. ciaorgnnlünndo um programma mo-numcntnl. '

O referido programmi 6 o se-guinte:

SABBADO:O "Terreiro" estará cm

franca actlvtdado. Será executa-do até fis 4 horas da manhã, In-números sambas dos cnmposlto-res da Escola.

Finda esta parto, a emhalxá-da da "academia da Mangueira"seguirá para o Cães Pha.rou.xiafim de tomar a barca dos O ho-rns para a Ilha do Paqucí.l.

Lá a gente do morro da Man-guelna fará o seu plc-nlc "mon-stro".

AU, serão tombem ouvidos va-rios sambas.

As emas pastoras desfilarãoante a belleza natural do lindorecanto da cidade maravilhosa—Ilha de Pnquetá.

DOMINGO, A' TARDE:A gento do Morro da Mun-

gueira descerá da Ilha de Pn-quetá, As 6 horas da tarde, ondedesfilarão na Feira dc Amostra*,anto a presença do sr. AlfredoPessoa, eseriptor Jofío Cnnnll,Graveto e Enfiado, no.-sos com-panhelros.

Nesse movimento, a Escolaprestara aos homenageados .-ismaiores provas de amizade e

GRATIDÃO A* NOITE:A Escola Estação Primeira da

Mangueira prestará, á noite, omseu "torreiro"i expressivas' de-jnonstraçOos do, jublle. -.

No.momento' d.», chegada a,)shomenageados, a Escola os fan-dará com foguetes.

Por todos cates motivos, asfestas de domingo, na Escola deSamba da Estação, Primeira, daMangueira estão fadados a iüh-tar aosannaes do Cldadão-Mo-mo, mais uma pagina do alto re-levo....... .-,,.... . ,-; , •,.;;/;¦.;::

jDs próximos bailes do

Cigarra Club'!Sabbado e domingo, o Cigarra

club realizara dois bailes. Optl-ma jazz animara as dansas.

TERREIRO!...A Escola de Samba "Deixa Malhar" prestará no domingo* aos——chronistas Graveto e Enfiado provas de amizade

Elite ClubDuas formidáveis festas (Ian-

santes serão realizadas no sab-barlo e domingo.

As dansas terão o concurso deoptima "Jazz".

Grêmio Progresso Leo=poldinense

BAIT.|R DA "ALA DAS VIO.LETAS"

O elemento feminino que fre-quenta o Grêmio Progresso Leo-poldinense e que o facto essen-ciai de suas constantes vlctorias,congregou-se sob o suggestlvonome de "Ala das Violetas", evae promover um formidável bal-le em o próximo sábado, dia 5 deOutubro.

Todas as commissBes são com-postas por damas que frequen-tam o G. P. L., e, desde a Com-missão de Ornamentação, até ado Porta, nota-se um unlco en-thuslasmo que ê o de fazer comque esta reunião dansante batao "record" sobre todas as festasque o O. P. L. ja realizou.

Uma lllumlnação geral artlstl-ca, chamará a attenção de todosos passeante3 e, dada a organi-íuçüo geral da festa, a mesmaalcançara inexcedlvel effeito.

Grupo Trovador do LuarO SEU PASSEIO MARÍTIMO

Dia 6 de Outubro, esse dlstln-cto grupo realizará um grandio-so passeio marítimo pela Bahiade Guanabara, que está desper-tando o mais vivo enthuslasmoentre os seus componentes.

Tocarão duas optlmas "jazz",que não darão folga aso ballari-nos durante o trajecto que seráo seguinte: Praça Servulo Dou-rado, Pi-ala de Botafogo, Saccode S. Francisco, Ilha do Lage,Governador e Paq.ue.fi,. havendonesta ultima uma parada.

Escola de Samba Lyrado Amor

O ENSAIO DE DOMINGO NOSEU "TERREIRO"

O presidente da Escola deSamba Lyra do Amor, convocapor nosso Intermédio, domingo,ás 18 horasj no "terreiro", aspastoras e os demais componen-tes da "A cadência", afim de rea-lizarem. uni ensaio "monstro".

Em preparativos para aspróximas pugnas

O CAMPEÃO POS SUBÚRBIOSE A SUA FESTA DE. AMANHA

Afim de angariar fundos paraa sua caixa de carnaval, o .B. C.Nf.o Posso Me Amotinar levaráa effeito, omanhã, uma sum-ptuosu festa que, por iniciativade Marcos e Arthurzinho, promette revestir-se de êxito relum-bnnte. ti

Embaixadores de BentoRibeiro

SUA PRÓXIMA FESTAA bèmcniliSta agremiação de

Bento Ribeiro levará a. effeito,no próximo dia 12 de outubrouma bem organizada festa quest augura capaz de redifridarnum sucoesso inconfundível.

Pelos seus preparativos, çssafesta veiri sendo aguardnda com

Theatro João CaetanoSABBADO — 28 DE SETEMBRO

GRANDIOSOS ESPECTACULOS COMMEMO-RATIVOS DO DIA DO. ARTISTA

.\'s n criti-s) iioitAsEXCEPCIONAL MATINF/E — O CIRCO NO

THEATRODedicaria á gurysada carioca

Tomam parte no nrilsln-, ,i„s iiosxdk Circo», entre osquaes: Uo "Circo IrinAim Wh*t>ler" — Cascudo and .Marino-entrada cômica; Os irmãos Wheelor: dundvs acrohata.s, Pan-tojo, .Marino Pnnlojn, -Mario Silva, Luiz Polydoro e Irmã Pci-loglo: pantnmima. Do ••Clreit Thpntro llinln,"i — Stella deOliveira —¦ cunoloneira mlgnon; Os Irmãos üodoy: pequenosuamlilstns britslloiros; Faísca and Arlette: entrada cômica.Da •••'imii ilu Oalioolo"! escolhidos trechos cômicos de suas pe-ras por seus prlnclpaes arllstas. Do "rnvilliao '1'hontro n«r-liy"i S. M. Tutu' and Albano: entrada cômica; üroadway:sapatondor c::centrlco. Dn "frota 8èrtnhcjn"i — Jararaca er.atlnho em piadas e musicas. Avulsom Prof. Bell: com seulaco-chicoto; Prof. Wlnsovl: illusionlsmo; Parafuso and 1-1-co é: entrada coink-n; Cachoeira: embolndns: Cry-Cry andWltt: entrada cômica; "Os Corlngas": cateretCs; ConjunctoJleglonal Cnyru' com Hemeterlo. Orchri-tro ilo rnvllha» Frnn-«n — llc-riMjieiirt Jurandyr Brayner.

PROFUSA DISTRIBUIÇÃO DE BALAS E BON-BONS "PATRONE"

Banda de musica da Policia MilitarIna-rex-» (Incluindo o •..II,,)i Prlza: 30S00O — Camarote:

30$ — Poltrona: 0$: Caloria: 3$ — (lenil: 2$. Abatimento de-.•o H\° pnrli e»tudiui(«.s. A' venda, desde j.1: Na "fiasa dos \t-i„M-n T ?' ?'I''?Sí!,-,.t9.s- C7.-7-.,2.» (t*l. 23-337S^,.nav.espêr'n-, j.na bilheteria do thèrttro, ... ...... .,.

A'S 8 E 3|4

| SENSACIONAL ESPECTACULO100 ARTISTAS DE RADIO E THEATRO

'.' parte: — Kepresentacaoda comedia, em .três actos, de Jo'- ' racy Camargo — '

h íSí,-- • ¦ ;"§3ÍQ$Q í>b REI^y^ ;jv¦¦"¦¦¦'icP:mMa-¦seguinte dlstribuiQilo (por entrada'

"çm: sçeVáV:!.«Arnê-rico" •— -Armando -P.osas;' ".Toao" — Eduardo Vlarma;' «Arlstl-

des Pingüim» — .Teixeira Pinto; "Alberto" — Armando Lnu-zndn: Paulo' — Antônio Knmos; "lime, Larousse" — LtiizaNazaretli; "iilz.i" — Bèlniira (1'Almelda: "Elysa Picolé" — Vi-ctorla P.egla; "Joaquim" — .Tose Soares: "Constância" —Isaura Pinto; "Z*ze" — Eurlco Silva: "Maria da Clraca" —Dloln. Silva; "Rnth" — Alice Luz; Ponto: Alberto Costa2." TAPTE:

• SELECCIONADO ACTO DE VARIEDADESCantores lyrlcos o reglonacs, deolamadoros, parodlstas, ma-gleos, snmblstas, sapateadores, muslcistas, etc, entro osquaes: Andrí Luso — Aurora Miranda — Anf-elo de FreitasAnninha Goulart — Augusto Calheiros — Barbosa JúniorCarmen Miranda —- Dante Santoro — Elza Gomes — ErosVolusla — GUda de Abreu — Hnrry Wills — Irmfios Tapajós—¦ Tsmenia dos Santos — Ttala Ferreira — Javme Costa —Jayme Ferreira com Arlette Aguiar —. Joel e Gancho — Ju-rema Magalhães — Lourdinlia Bittencourt — Luiz BnrhosnManoelino Teixeira — Mara Costa Pereira —M.ircel TClassMargarida Mnx — Maria Amorim — Marlllia Baptlsta —Mauro do Oliveira — Mattlnhos — Noel Rosa — Olga Pra-guer Coelho — Oscnrlto Erenier — Palmerlm Silva — Sylvl-nha do Mello — Tatuzlnho — Vicente Celestino — Zalra Ca-valcanti — ZC Bacurilo.

ConjuneioN neglonae»; — "Anjos do Inferno" — "Bandoda Lua" — "Benedicto Lacerda" — Pareira Filho — "Os Qua-tro Diabos". MnoslroN e aeonipanhndorex: — Bernardlno VI-vas — Carlos de Campos — Canhoto — Carlos Tentlnf Darcy dn Oliveira — Ciafle — Horvê Cordovll — .T. r.els —Luiz Bittencourt — Mario de Azevedo — Mario Cabral — Ma-rio Travassos — Ncy Orestes — NOnO — Russo. SpenkerxiOlga Navarro e Zolachio Dlnlz — Alda Garrido e Jorge Mu-rad — Margarida Mnx e Pnulo Roberto — Flsa Gomís Mastrangelo — Príncipe Baby.

PIANO DA «FABRICA DE PIANOS BRASIL*»Insrrenno*. (Incluindo o sello)t — Frlza: B0$ — Camarote:

50$ — Poltrona: 10$ — Galeria: 8$ — Geral: 6$. A* venda: na"Casa Fortes" — P. Tiradentes, 13; na "A Melodia", a ruaGonqalves Dias — na "Casa Ao Pingüim" (secqüo de Musica)& rua do Ouvidor — e na "Casa dos Artistas", P. Tiradentes,ST — 2.» andar.

-—- Agradecimento A "Casa dos Artistas" agradece penhorada a todas as en-

tldades e pessoas que, por qualqu er fôrma, auxiliaram a rea-lizac&o desses espectaculo».

0 B. C. De Língua Não SeVence dá o toque de

reunirUMA CONVOCAÇÃO GERAL

Devendo realizar-se no prlncl-pio do próximo mez o B. C. BeLingua Não Se Vence, o seu pre-sidente pede a todos os associa-doe para comparecerem & sededa rua Carollna Machado, afimde regularizarem as suas situa-Coes.

De THEATROO "Dia do Artista" é um dia

multo querido da cidade. Ama-nhã, no Theatro João Caetano,de tarde e de noite, elle leraeommemortado em dois especta-culos origlnaoA De tarde, o pro-gramma está a cargo da Casado Caboclo, Circo Theatro Du-riu'. Casa. Sertaneja, .Pavilhão.TheatrO Dorby è Pavilhão Theii-tro •França. De noite, além dacomedia do .Turacy Camargo: "OBobo do Rei", por interpretesbem conhecidos e admirados, to-dos os artistas dos elencos tra-talhando actualm-mte no Rio,encherão um optlmo acto va-rlado; 2 -

Programmas para hoje:H.1V.M, — Pela Companhia de

Comédias Dulclha Odilon: "Ale-gria de amar".

RECREIO — Pela Companhia,de Revistas de Luiz lglesias: "Nãhora H".'

PlíniflX —¦ (Casa do Caboclo)— Pela Companhia Regional doDuque: "Sonho do caboclo"; fes-tivali

CARLOS COMF.S — Pela Com-panhla de Comédias de ManoelOuraes: "Conseqüências de umabofetada".

LIVRARIA ALVESLivros collegiaes e acadêmicos.

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.• *;• • K o auúuiio» oea.leitu «ab« ent/ai peitai ulht»,li «o espirito • ao airavloe decidir da urefereucis oataoolhai

(#0.* - Se toada, poitara. alguma duvida, ai*oeriiiienUi* ¦

t» t.» - m *A cciecuca" >«r-oeliecfi -om prazer. A miS Rento. 11 T«!*plinn-a.2-0370. no 2-2402 ¦ S. Paula

?. Carlos Busios e Antônio Mar-llns, com os demais dlrcclures dnKscoln de Samba "Delxu Ma-lhiir", filiada ii União das Kst-o-lus de Samba, vão prestar, no do-ntlngu, excepcionaes homenagensaus nossos companheiros Ura vetotu e ISn Ciado,

A provu de que a gente domorro é sincera e grata,-', assimafflrma, mais uma vez, em en-trevista, concedida ante-hOntém,por Carlos Bustos, uo nosso Jor-nal, que é francamente do sum-ba e sua escola pretende,, mes-mo, marcar no canta vai proxl-mo.itnt estojo coiiipleto tle détll-cação e amor a iodos anuellesque cooperum para a consagra-çao da musica typlca do Brasil.

Para domingo, estes maioraes,estão organl;:upclo um program-ma "monstro", em homenagemaos nossos companheiros Grave-to e Knfiadoa.

I A directoria da Escola de Sam-ba "Deixa Molhar", é a seguin-te :

Presidente, Carlos Bastos; vi-ce-presldente, Armando da Sil-va; 1» secretario, Eugênio Atha-

| nusio; :•» secretario, José Espi-! rito Santo; lo thesourelro, Anto-| nlo Ferreira Alves. 2» thesourel-j ro, Josué Ferreira Alves; 1« pro-I curador, Antônio Pinheiro; ü»| procurador, Ulj-sses Luiz Bar-

bosa.Conselho Piscai — Benedicto

ílariunno de Souza, FranciscoComes, Amaro Nogueira, Walde-mar dos Santos e Alcides Pi-nhelroi. ".;.-.- .' .- ... ;•;-> ';.- ' .'õ PROG lÍAMMÀ' '• MONSTRO "

O programma organizado peladirectoria, é o seguinte :A's 4 horas da tarde, os ho-

menageados serão saudados portodos Os componentes- da Escola.Eiii seguida, sérú. promovida uinüfeijoada do "outro mundo",! '

I VMA-PRIilOAitA DO ^'OLTRO-. .- PLÁN-ÍSTA"

''--".-'¦ '-.

\«' °5W f ftBrís aa-târoTe" serS sèrví-

da. aos; hpmenaigeados'- uma sue-culenta feijoada. Boas laranjas,"água

que passarinho não bebe"e outras coisas do "outro mun-do".

e somente*" com esfaHoreo de

Garantia:AnjocoroartdOU-MAtJIM

Cambio do diaO mercado abriu estável e as-

sim permaneceu durante todo odia.

As taxas que prevaleceram fo-ram: para saques S7SS00 e 17SSS0;para compras: S7S000 e 17SH70.

O escudo era vendido a $S05e n peseta a 2S450.O P.anco do Brasil vendia a 11-

bra a 0SS2S0 o o dollar a llSS-iO.Comprava ?. libra, a 90 dias, a

57S030 e, á vista, a B75130; o dil-lar a SO dias, a ll$riG0 e. a vista,a 115040- ...

Almeida CardojoX

VIDA SOCIALANNIVERSARIOS

Fazem annos hoje: a meninaLea, filha do sr. Domingos daCosta Magalhães e <le d. LeonorReis Magalhães, e o menino Adol-pho, filho do casal Saul-ÀmcltãGlgllottl.NOIVADOS

Contractaram casamento: o sr,Antônio Francisco Theodoricocom a senhorlta Celeste Rodri-gues Cunha; o sr. Edgard Gomescom a senhorlta Hilda NogueiraBaptlsta; o sr. Ary Azedlas deCastro com a arta. Hosana Se-raphlm de Souza; o sr. Cld Xa-vier Muller com a senhorlta Se-bastlana Pires Muniz.NASCIMENTOS

Paulo Roberto, foi o nome querocebeu o recem-nasedio filho dosr. Roberto Cruz e de d. OdlllaBuccos Cruz. aALMOÇOS

Hoje; ás 12 horas, «era realiza-do, nos salões do Automóvel Clubdo Brasil, o almoço que os anil-gos, collegas e admiradores dodr. Miguel Timponl vfto offere-cer-lhe, nao sô por motivo de seunatalicio, como tambem por tersido nomeado secretario do Inte-rlor e Segurança do governo mu-nlclpal.- — Realiza-se, hoje, ao meiodia, no Automóvel Club, um ai-moço offerecldo pelos intelle-ctuaes brasileiros ao professorHenrl Wallon.FESTAS

O Departamento Social do Bo-tafogo F. C. levará a effeito umchá-dansante, depois de amanhã',das 21 íts 24 horas.— O C. R. do Flamengo vaerealizar malsium Jantar-dansan-te, depois de amanhã, das 20 ás23 horas. Traje de passeio.VIAJANTES

Chegará; liojo, a esta capital, ourologo hespanhol dr. RambnBlay Armengol, director dó tas-tltuto líacetat Fiat, de Barnelona.

Dr. José de AlbuquerqueClinica Andrclcgica

Affeceões venereas e não vene-rca-j dos oraítos sexuaes do ho-mcni. Perturbações fiinccioiiacsda sexualidade masculina. Dia-gnn<siico óniisnl e tralntncnln da

impotência em moço

DE CINEMAl'MA NOVA TRinU DE Slíl.»

VAG10XS |1'nia nova trlbu do Imllsoiinnl

.in no» apersentii no drnmn —"HUi". listes solvnaens toiii nKoiiio do AnisliUBserri o Mftn nn-irupo|ihngoH que moram nusinontanhiis itno ilfiò ontriuln uureino ivty.stcrlo.-o de KOr. Voa*lem-ao do pclie.< e pohhupiu costunies horrlvols; Uaudolph Scooto NI™ol Priico, p-olagonlstiiH ilurtrunvi, s? vÇorh a uni pn«i-o d-imorto (|iiiiii<io Nilo iivosog por os-ipri Bolvagons. k "Ella", h bolll»-iilnia, caprichosa rainha do Kov.!tr>r!'!lon.n-o.H depois,,p sp apnlxo-li", então por Rnndolplt Scott.o defonlnoo (• BurprehOndontcnoso fllm mnwvlllmso, mio soIntitula "Rlln", afim da ItlCO-IÍndio, o.ne o IJroailw-i.v Pro-"ramnm fará o.vhlblr brovoiíiónlo.

IvATHARINF. JftP.PmÍP.N* OÜRv.A-3ios coNiiKcnn t:m"AÍS1M AMAM AS MPI.HK-11 RS"

Unvi, Kutlmrlnc Hepburn co-mo nunca viramos anto* o comonunca surgira tios hosko.< nl!'.o',revela-se, ajora; seniiáelónal-mento, em "Assim nm.im C3 mu-Ihci-cd", a curiosa realizaçãoIÍ1CO-Radio, quo já na próximasegunda-feira o Broãdwáy Pro-gnimma nos mostrnrií. no pino-nio, Brondway. Rnredo énpólgan-te. quo foge no commum das hls-tor!'is de amor. que n Clriòmanos tem mostrado. "Asíjlai aniain"s mulhores" i toda uma hjsfn-ria feita do arf.arÈurao o dp--'.s-poro», pm melo nos ambientesquaO» (ICEGllVolvo O ROUS P|1.'.'0-lu::uosps p ás fcstnH atritvÒs d:ndlos Iodos.

SCRXAS »E RXT1U1S1ASMOIX)VCO EM. "BAT.A'0

CIGANO"ITma festa em casa de Zsupan

ora peor do que um terremotonas Antllhas. Durante tros dlnso três noitetj, o.? convidados nftofiiíiam outra coisa senão con cr.beber è dansar. '

Orchestras deülnguros tocavam inlnto:--. n..tente, trnnsmlttindo aos r-oni-i-va-" um onthusliisnío louco. ~—Quando o vinho complctnv.a asua missão do esquentar core-broa, a alma ancestral dos cia-a-nos despertava, impetuosa e sol-vagem, para reduzir tudo a ca-cos.

Rate fllm .será apresentado pe-lo- Programma Art, no cinemaOdeon, segunda-feira próxima.

1 COM PKII! MO !í PAfí'*ti.. ..jSr**-7*-"kln©i <$&&

WCÍYALÁ Federação Prole-

taria do Estado doRio-

IIVALV.V VA VIS. 1WITS6 KOIt-T.NEIt. ÇONCaiITA SUWSUVJA

— RM "CANÇÃO 1>«> ANOl*'1'KCRK"

Rv.ilyn l.nyo. iv "mais belln (ir>Ukiii do Intrluterra", u voz mu*Bnldçrij Frliz ICòrlndç, n lutei'-preto ninulsti-iil: Conohllu Super-via, a revelação quo. nos cln ullcipiinlin, oin vo:-, nimbem me-moruvci, om onnnfiòü hespanho-lus, e, biillidos HtutiroHtlvoa —•«fio un tfps prlnolpnos flt-urm,quo nn.s dn "CancAo do nnòito*cer" C HvenHonsi), proilucçAo dnCaumont rtrltlsh, quo o Pro-gramma M..I.C, viio apresentai'n partir du próxima segunda*feira, no Gloria,•Olf. MARIETTA!". HR\PP.\.rtRCÊRAV SRtillNDA-KRIltA,

XO IMPKRlO!As três ipmnnas miignlficiiH

quo feà no Pnliiolo. quebrando"recorda'', apnlxohanfto toda ticidade; tornando .lennoliu Mi\aDonald mnls querida, fnstendn deNelson Rddy um ídolo, onvol-vendo todas ns KenfllbilIdndPícom n tornuri .sem pur tia '"''í'"Ah, doce mysterlo dn vliíit!"seduzindo todos tis olhos e iodosns pornçOes com o.» encantos doum romnnco subtillsslmo, reple-to do motivos tle fascinação —mio chegaram: "Oh,, AtirlPlia!"we, agora, segunda-feira proxl-mu. reappnrecer no Império."Itr.MOS DA Vll).\,„», DIA II \0

ODRONA Warner First National, com"Rumos da vida" (Cientlemun arnborn), i-oallzoú um cellulolde Im-

menao pelo sou themn altrnhèn-te, polo seu "cnst" o t|tie ononraabertamente, sóih rodeios, um dosproblemas da vida modoríin, que,mais particularmente, devem serbem pensados pêln mocldndo doliojo. Moços sadios, rlsonhos,cheios de U; qu<* silo vistos piiireuniões acadêmicas, nos sportsuniversitários e quo se encon.-trani, mnl» unia vez, rlsonhos eorgulhosos nn córemonla da rol-laçfio do gr,'iu, recebendo dlplo-tuas...

I MA KOITH XO ItlTZ...Uma nolto no P.ltz 6 o que lo-dos vão querer passar, quando aWarner npr.èsehtnr, dln 7 do ou-tubro, no Império, essa oncaiuii-d ora e luxuosa comedia quo mos-tra quão elegante e divertido 6t-aso cabnrct ondorse deseiiroiainas peripécias jocosas de uina-ifa-ma levo o interessante.

Programmas para hoje:NO CENTRO

- ."Casta Diva"..."Senhora.'de ^ altn

" Cabocla' 'lio-

"O purthiii ¦ dos"7,\\xu"' e "De-

Marcada para 28 umareunião de todos os pre-

sidentes syndicaesAfim de tratar da organização

das Uniões, a que se refere o de-creto ri; 24.094, de 1934, a Fe-deração Proletária do Estado doRio, com sede em Nictheroy, dí-rlgiu aos presidentes syndicaes. oseguinte convite :

"Prezado companheiro presl-dente dos syndieatos de NMcthe-roy. , -

A Federação Proletária do Rs-tado do Rio, tem o seu passadode lutas, em prúl das reivindica-Coes dos trabalhadores do nosisoEstado, convite que só com aUnião é possível enfrentar os ob-staculos futuros, convida o com-panheiro a vir dar o concursode sua esclarecida collaboração,dentro do decreto n. 24.ti.94, de1934, reformando ás organiza-ções syndicaes do paiz, que ad-mltte, em logar das antigas. Fe-derações, possam ser organizadasUnlõesj»que sejam compostas desyndieatos na base de intlus-tria.

Parece desnecessário encare-cer as vantagens decorrentes daexistência, no Estado, de orga-nismos capazes e auscullar ou-ordenar e representar as suasactlvidades syndicaes, na csphe-ra dos interesses políticos e eco-riohiicos.

No espirito do companheiro Jüse avolumou a comprehensão deque esta lacuna deve ser resolvi-da entre nõs.

Effectivamente, apôs as modi-flcações introduzidas pelo decre-to n. 24.694, nas organizaçõessyndicaes, nada foi feito ainda,portanto, uma iniciativa deve jáser tomada para que se levantopromptamente o arcabouço emque se deve apoiar a nossa vidatrabalhista.

Com esse fim, realizar-se-áuma reunião com a presença do;de todos os presidentes syndicaes,no dia _218 do corrente, ás 21 ho-ras, na rua da Conceição 64, sé-de da Associação Fluminense doImprensa, gentilmente cedidapela sua directoria. Saudaçõesproletárias. — (a.) Cyro Estrel-Ia Dias — Presidente em exerci-cio.

Precisa de um pémecânico

Continua em nossa redacbãouma das listas da subscrlpçaoaberla em favor do operário Gu-mereindo Saraivp, viutimado numdesastre de trem e que precisaüe um pé mecânico, e de um parde -muletas.

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nlta".•IKX:—• "Travessa",-'il.OKI.i — "Comprando baru-lho". , •IIHOADWAT — "O expresso deprata":PA'riii'--:>Ar.Âcri —. "ò. .apuei-chlníz • i ii1111'ir.lMO —

Eorfíias".-Ml'T«O!'0l,E

mrtnlos do ar".: -J>AItl8!M\5>h¦' -£ '• «Fscandâlosda ..Broadway de ¦1!i:i'S"; "•¦'••pscavalleiros iiiâscá"rnãos" • e'- " *0prisioneiro do Deus"',- ¦¦-¦¦-¦¦¦

C Alt 1.0 S IIOMUS '— ?0 •.condedc llonte Chrlsto'' e "A boa ftt-da".

1'A'ltIS — '•Vamos á America";"Romance sangrento" o "O sei-Vagem do paiz maravilhoso!!.

TAHAItlS — «o inferno daspeccadoras".

PATHE* — "Noites cariocas".IltlS — "Crime nas nuvens"o "Vivendo um sonho".IDEAI, — "Roborta".Iil.nou Mio — «Kra uma vezdois valentes" e "Pneus em fo-

NOS BAIRROSÜATUTA — "Dlsiinctà senho-

ra".PlilMoit — ".Estudantes":

"Quando o diabo atiça" e. "O sei-vagem do paiz maravilhoso".

LAPA — "Farra dus Deuses" e"i*nloclca".Í.UAHAXY — "Sob os mares"

o "Farra dos Deuses".CR\TI5.\AUIO — "Abafando a

banca" e "Cata Infernal".CATIIJIHT — "Véu pintado" e"Policia particular".RIO IMtANÍO — "Inferno nos

Céus" e "f.yrio dourado".lIAnilO4.'K-i.0ilo — "Mundos

Íntimos"; "Pânico na CasaBranca" e "O selvagem do paizmaravilhoso".

VKIiO — "lümqunnto o doentedormia".

AVENIIJA— "Cadetes do ar".POPIU.AR — "Chanlnge".HltASIl, _ "David Copper-

field".AMUniCA— "Casino de Paris".TIJi'CA — "Quando os deuses

desfazem".MARACANÃ — "Tapeando os

vivos".SMAUT — "Alegre divorcia-

da".V1I.LA IS.HIIM, — "Os misera-

vels", (l.o capitulo).APOM.O —' ".Miss Cenerala".HICI.IOS — "Abafando a ban-

ca".EXCELSIOIt — "A Barreira".POLYTIIRA.MA — "Mascotte do

regimento",NACIOrVAI. — "O püo nosso" e"Ann VIckers".«UANAIIARA — "Cadetes do

ar"..ATLÂNTICO — "Vivamos esta

noite".AMERICANO — "A^enus em

flor".IPANEMA — "Casino de Pa-

ris". .VAniETE» — "Vaqueiro almo-

fadlnha"; "Bolero" e "O selva-gera do paiz maravilhoso".

FLUMINENSE — IA conquistade um império" e "No fundo domar".

S. CHRISTOVAO — "Lagrimasde homem"; "O campeão de Pa-ducah".

PARQUE 1IKANIL — "Jlulhe-res e musica".

REAL — "Meu coração te cha-ma".

EDISON — "Tudo pode aconte-

MODELO — "Ziizti"'.MASCOTTE — "Mundos inti-.

mos". ''. ...ENGENHO DE DESTRO; —"Era uriia vez- dois' vtíleiltes" e"Ella foi uma dama". '• lMEYER — "Eva. uma vez dois

valentes"; "Vivendo em veludo"e "Os X mosqueteiros".

PIEDADE — "Patrulha perdi-da".

MADURElltA — "Cadetes doar". • ¦-.. • r ..,-.. .

IIENTÓ RIKEIRO — "Serena-ta do amor".

LUX — "Noites moscovitas".ALPHA — "O pimpiiiela' escar-

late".11I01JA FLOR — "Um encontro

ás cegas". . - ¦JOVIAL — "Quando- o., diabo

atiça".VICTORÍA — "Tactít àa"fuzar-

ca"..UOnEUXO — "Doce Ádèilná".PALÁCIO VICTORÍA— "Fnml-

lia Barret".PARAÍSO — "Mascotto do ve-

KÍniento".It.V.viOS — "Viuva alegre".ORIENTE — "-Jlatér dolorosa".1'HXIi v — "A barreira".1'tilM i.ah — "Chautage'!; "El-

dorado" <¦ "Hòrôes súb-fluvinòs".MÃSÇO'1'TE — '¦Mundos inti-

inos"; '¦'iV-iiipoR fio estudante" e"O selvagem do paiz máravl-lhoso".

INSPECTOFIADO TRAFEGO

1NI'IIACC0EH VEIIirilXlnsi:>i xi i>r. .si.TiMiiiiii) in: uni.-,iu:siiHi:ini:\ri\ ..•>. ou-l»EV-i HE SEHVICOi — On. 1743-tR — r.c — r,R2 — MR - nuIlllll — 078 —• Ü82 — 7lift -- 71.',7ifl -- 781 — P. 2777 — 1002nua; — inaan.

N.\0 VS.\n «WTTASl- On. 134.li .",7 o

IS4.12(1

71 2!1«11211021

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I)ESOIIEIUE\ClA AO SlC.VALi—¦ S. P. 1. Ii',780 — S. P. l, 443 -Crfrnôça 100 — c. D. oi — t*. n00 — C. 3884 — 7094 — On. 101180 — 213 — 037 — Üir, - 0S8717 — P. 592 — 910 — 1|r,-.> _

18(10 -- 2113 — 2247 —.2531 — 2092 — "919

3450 •— 4099 — 43115 — 41175 —5859 — 5931 — 0539 — 0898

73S0 — 8932 — 9005 —9392 — 9479 — 9733

10779 — 11301 — 1101111 -_11730 — 12313 — 1282(1 — 1285(1 —12933 — 14022 — 14182 — 15009 —15700 — 10302 — 10510 — 17381 —.17427 — 17818 — 17S5K — 1S.11I7 —111130 _ 10281 — 19405 _ |!i7;,i _19810 — 20192 — 20399 — "07";-, -_20815 —- 21243 — 21320 — 2Í7.39.

lir.TARIlAIt A MARCHAI -1On. 107 — 430 — 013 -- (117.

l.VTMRROMPIlll O TRANSITOlO. 7018 — P. S001 — 20730

21071.PASSAR A ntllNTE HE OU-

TRO OMMIIISi — On. 145 —700.

CONTRA MAO: — Carrinho1554 — C. 4983 — 732S — P T1 «?-- 1922 ~- 3252 — M.".I8 — 18234*.

CONTRA MAO HE DIRECOAOtC. 350;: — 3972 — 7815 — P.1201S.

FALTA 1)13 ATTKXCAO ECAITEl.LA: — Bondo 340 —. Car-rinlio 1275 — Carroça I.. P. 41('. '4130 — 70UI) — 73311 — 7.19K

7772 — On. IS — 25S — 7IS —L>. 1210 —- 4310 — 7712 — 130011137(1 — 17104 — 18209.

AIIAMIONAR O YEIIHII.Oi -.P. 5153.

FAZMR MANOIIRA EM LIMIARVÃO PKKMITTIDOi — P. 7H9 —a58 — 9959.

rnspcctorla do Trafego, em 25de estembro de 1930.

EXAME 11K MOTORISTASCliaiiinilii paru o ,ll;i ^7 ,|„ ,.„r.

rente, ús S,:i» liorasAntônio Paes de Pontes, Alber-

10 Gomes do pinho Figueiredo,José Morta de Araújo, FernandoVilleln, José Monteiro Soares,Paulo dé Mattos Silva, Jos4 RI-beiro'Filho, Augusto Joaquim daUooha, Alceu Mario de Sá FreireFriedi^ch Josel" Buclf.

, TIRMA SlJPPLEMflVTAHFellclo Floravanto Lucas, CvroAlves de Moraes, Anlzio Ferreira

>'.o!j .Sáiili-is, Orlando' JiiVMial- daSilva, .loifp M^ucqttes Rosa, JoHo(Jonçalves da Silva Júnior.CHAMADA DE MOTORNKHIOS\ AOlAi LIOHT PARA O DIA i7

DO COfiHEVI'R, A'S 0 HORASOscar Alves de Souza, P.iibeítt*.

dc Bftrrós Oliveira, Manoel V'aV*Jn-cn, Sebastião Carmo Pllgúelraa,Joaquim Oodinlio dos Reis, Acca-cio Duarte da Fonseca, José An-loitio do Nascimento Netto, Phllu-dolpliò Manhães,. Antônio Co'i'rEaLima, Antônio Pinto.RESULTADO DOS EXAMEIS BF-FECTIIADOS NO DIA S!ll DO COR-

HICXTÍ-:Idel Mnrkio-n-icz-, Ceír-Nye, Arllndo do Azevedo, JTos-.rren-a, Antônio Nunes de A

Ap.:ge NwFerreira, Antônio Nunes de Alfcu-querquer, Beriiardino PereiraCoutinho, Agostinho Pinto T^ixo-to, Jlílena Stelner, arClos Erasmodo Toledo 1'iza, Manoel JoaquimSoares; Fedele Soria, KlizJo LopesMoreira, Oswaldo Pinto Rodri-gues, Rubens Alvos FerreiraFrancisco Custodio Henrique, \u-.lonio Kmillo Gerqüelra, EiístacliliíCasado Costa, Alfredo WallerAiuller, Ruy da Appareclda Bo-lellio.

Rep.: — 3.Inspectoria do Trafego- emde setembro de 1935.O inspector — (as.».)Kdgai-d, Pinto Bstrella.

20

Dr,

Movimento do portoENTRADAS DE Ht/XTEM

De B. Aires esc. "3ualand".°2 ?/ -V,res esc- *Ví'< World».De B. Aires esc. "O. Osurlo"De Haniburbo esc. "Madrld".'De Reclfô est: íltaguassuií'De P. Alegre esc, "Aragánb".

SAHIDAS DE HONTEM

Woíw*! N' Y°rak eSC" "íW-Para Victoria esc. "Aragua".

,.|o"lI'a 1Ham,n,reo ésc. "O. Oso-

Para B. Aries esc. "Madrld"l-imi»11

Amsleraam esc • "Ze«-

0.a'„'i'ra P- Alegre eac. "itatln-

Para Antonina esc. "Vehuq"Para Maceió esc. "Itapuca" rPara P. Alegre esc. "Ttáhagè".

VAl«ORES ESPERADOSBelém esc. "R. Alves" o7',- Alegre esc. "Itapuhy" . ss

r, °,'.'k e9c- ".SouthernCross"

P. do Sul "Piratiny" . . .P. do Sul "Anna" ....Jnpuo ees. "Santos Marti'"-.Londres esc. "Avilla Star" .Amsterdam esc- "Salland" .li. Aires esc. "Llparv" . . .A. Branca esc. "Bocaina" .Belém esc.' "P«aro fl" . . .'Cabedcllo esc. "Aratimbó" .aoutliampton esc. "H Pa-triot" ','•','.VAPAOHEs A SAnIU

Cabedello esc. "Itnqúerá" .Stockbolíno esc. ".Sa-ilos"Mandos esc. "Campos Saltes"

V-. ,'.cs esc- "SouthernCross"

Pará esc. "Aragãno" .' .' '

Penedo esc. "Muí-tinho" . .P. Alegro esc. "Taquary" . .B. Aires esc. "Santos Mat-u'"Belém esc. "ttaimbé" .Penedo esc. "Itapuhy"Recife esc. "Piratinv" . .'

'P. Alegro esc. "Bocaina"Hamburgo esc. "S. CampouLaguna esc. "Asp. Nasci-mento"B. Aires esc. "Avilia' Star"R. Prata "Salland"Hamburgo esc "Labor" ' ' 'Belém esc. "Mogy" ' ' 'Uajahy ei.c. "AratàhiV" .'

'

27

2831)30

. 30303030

80

57

282S282S2929292930

303030

ad

Previsões do TempoPrevlsC.es do tempo, oiálioradh.

ca Civil, validas até as í8 hb^8hojMáxima -Mínima -Districtr,

15.1.Federal — -i-e..,„r,

bont, com nebulosidade,. Teinnè-ratttra.estável á noite e e3vagão de dia. Ventos de Su^sf»?»Nordeste, frescos. ***•?;*Estado do Rio - A mesma

Page 7: ) A ASSEMBLEA DO ESTAD DO RIO FOI INTERDICTADAmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00133.pdf · amar a arte po-pular, amar o povo do Brasil, vendo nclle, De-lo e a p I endor mestiço

Stxta-fslri, ti do Ssfsmbro do 1938 miMntiiG

A Sociedade das Nações50o|0 DE ABATIMENTO»se levanta contra a pilhagem fascista!Decide-se, pela primeira vez. invocar immediatamente o "covenani".. 0 Comitê dos Treze realizará hoje a sua primeira reunião

P'C S. U. B." pa-trocinará hoje mais

uma conferência

GENEBRA, S6 (UnlUd Prees)Urgente — Treie membroa do

Conselho da Liga du NaçOes, «>•otpto oa ripraaantantaa da Ita-.'lu, a» raunlram boja pelo «tapa-vo dt tampo de 1 hora a 10 ml-autos, tendo decidido pela prl-malra vea invocar im medita-manta o "Covenant* na dlaputa„t»Jo-Ethiope.,fc PRIMEIRA REUNIÃO DO

COMITÊ' DOS TREZEÜÍÍNE3RA, 21 (UnlUd Preee)

O Conselho da Usa daa Na-«Oes suspenderá auaa aeaaOaa ho-)• eu amanha, e e novo Comitê«A* Tre*e reallcara amanha aprimeira reunião afim de elabo-xar o relatório e aa recommen-daçOaa baseado» ne Artigo II doJProtocollo.

Eaaea dooumentoa aerlo em aa-Fjulda aubmettldoa ao Conaalho,«ju* terá a eeu cargo a apresen-taçao de recommendaçOea aoa go--varnoa da Itália e da Bthlopla."DEVEMOS EMPREGAR TO-;iXM» OS MEIOS PARA OBTER

A CONCIUAÇAO"«ENEBRA, 1« (United Presa)'.—

Na aess&o de hoje do Conse-Iho da Lira daa nações o mlnls-firo brltannlco para oa negócios«Sa Uga daa NaçOea ar. AnthonyíDden, dlaae que emquanto ae re-dlgia o relatório da Commleaâo«Sos Cinco, oa governos examina-vara novas medida* tendentes atialvaguardar a pae e acereacen-tou: "Nenhuma opportunldade-dentro doa termoa do estatuto daSociedade deve perder-ae. Deve-moe empregar todoa oa meio*para obter ft conciliação." Arespeito da grande questão amtfóco o ar. Éden dlaae: "a polltl-ca do governo de Sua Mageatade;'-\ "xpost* recentemente porü, ü»i . autorizada. Devo apenaaaccr«.ioentar que o governo de(Sua Mageatade eata resolvido a(manter firmemente ease pro-gramma. O er. Ha varia t, repre-oentantoda Ethiòpia declarou:"A delegaç&o ethiope reaerva-aeo direito de eonaulUr aeu gover-no que examinara aa proposta*do Conaalho, com a máxima at-ftençao.

Um Indicio elaro de que aa re-commendaçõea que íormulará onovo Comitê doa Treze oíferecerâ,itnenoa vantagena a Itália que asque auggerira a Commissão doaCinco, pOde deacobrlr-ae nas ea-caramuçaa oceorridaa hoje na«tessão secreta do Conselho reali-cada eata manha. Pela primeiravea manlfestaram-ae serlaa dl ver-gencias entre oa membros doConeelho com relação ao litígioitalo-ethiope, quando oa ara. Li-tvinotl e Tituleeeu representan-tes da Rússia e da Rumanta cri-tlcaram a attitude da Liga e cen-suraram particularmente o rela-torlo da Commissão do* Cinco.

A OPINIÃO DA RÚSSIA S DAFRANÇA

GENEBRA, 26, (UP): Na re-•união secreta de hoje do Conse-Iho da Liga, o ar. Maxim Lltvl-moff, representante da Rússia,pronunciou aa aegulntea palavras:"A decisão que o Conselho ea-ita a ponto de tomar, marca oílm de uma phase de discursos edeclarações. Não quero fazer,por conseguinte, nenhuma decla-ração. A attitude do meu go-verno, que está agora tomando»m consideração o problema, lãfoi suficientemente definida pormim. Essa attitude 4 determina-da pelos princípios que expuz noConselho e na Assemblea e taeaprincípios não deixam duvida ao-bre a resposta que o meu gover-mo darft a quaesquer propostas«tjue venha a fazer o Conselho pa-Ta a salvaguarda da paz na Afrl-ca e em outros continentes, e amanutenção do Convênio da Ligadas NaçOea".

O ar. Plerr9 Lavai pronunciou& seguinte discurso: "Na altua-«Rao presente, apôs o fracasso dasnegociações realizadas pela Com-missão dos Cinco, nenhuma de-cisão melhor que aquella propôs-Sa pelo presidente do Conselhopoderia ser posta diante de nós.

O delegado do Reino Unidonnanl testou o desejo de que fos-aem esgotados todos os meiospara a conciliação. Compartilheiardentemente doa esforços emprol da solução pacifica desteconfllcto, sem subscrever, entre-íanto, as palavras do ar. Éden.

"No Conselho e na Assembleaflis declarações que determinaram«i attiude do meu governo. Nadatenho a acerescentar agora.

O Conselho, agindo de confor-midade com o espirito do Conve-rao, deve redigir as recommen-dações. Neste ponto concordocom o representante do ReinoUnido.

O Conselho cumpriu o seu de-ver, de accOrdo com a letra e oespirito do Convênio, e eu estouseguro de que, apôs examinar ascircumstancias da disputa, lndl-

.ara as medidas que Julgar maisequanlmes".

A MCALIA DEIXARA» A LIGASOMA, 26 (U. P.) — Conside-

rava-se, esta noite, praticamentecerto que a Itália deixara a. Ligadaa NaçOes, e buscará resolvei,3>«las armas o confllcto da Afri-ce. Oriental, pois, tanto nos clr-culof» officiaes, como fura delles,aa resentimento contra o Conse-Iho da Usa das NaçOes, que, hojeinvocou o artigo 16 do Convêniobásico da entidade, para solução<4« pendência italo-abexlm.

Kas rodas do governo, dominara coramentario:"Nada esperávamos da Liga,<d não nos enganamos sobre o'iu« faremos, em seguida, ao

ÍPucí".Sente-se, de todo o lado, que

profundo resentimento se espa-fhou pela Itália, contra a Ligaôas NaçOes, e a ruptura com estaWltima, antecipada ha tanto tem-po, eata, agora, a pique de seconsumar.

Entretanto, observadores dlg-nos -ie confiança, acred.iani que® sr. Mussolini não precipitaránenhuma decisão, antes que secertifique, cem por cento, de quenao existe mais possibilidade demecordo diplomático.

O ARTIGO 15 COM FORÇARKTROAOTIVA

GENEBRA, 26 (U. P.) — Nareunião effectuada esta manhã,antes da 3essão do Conselho daLiga das NaçOes, <js treze mein-bros rio Conselho — todos salvoa. Itália _ decidiram que o art-IS do protocollo do Instituto de

Genebra, vigore no caao do con- é possível que as deinarchet dl-fllcto ltalo-ethloplco, em caracter plomatlcai retardem a aberturaretroactlvo, a contar do 4 de ae-tembro corrente.

"A ITÁLIA TEM DE IRAVANTE"

ROMA, 26 <U. P.) — Depolaque a noite cuhlu aobre eata ca-pitai, ouvla-ae ei» toda a partea afflrmaçfio de que a Itália temde Ir avante, com Genebra ouaem Genebra.

Alienam oa Itallanoa que haum anno vera Mussolini adveivtlndo aa naçOea de que â Itáliatem de ser, agora, concedidauma phaae d* expansão, que aItália está resolvida a aa abrirnovoa terrltorloa na África Ort-ental, onde nada a poderá do-ter.

Causou o mala profundo doareaentimentoa, o facto da Ligados NaçOea ter deixado de *s~lrde accôrdo com aa auggestõea do"memorandum" apresentado aoConaelho da entidade pelo barãoAleis!, documento em quo foi pe-dlda a expulsão da Bthlopla doInstituto.

A Itália — argumenta-se —apontou á Liga a maneira de sa-hlr do impasse actual, declarnn-do a Abyssinia Incapacitada parafazer parte da Sociedade daa Nn-çOes, mas em vez de assim pro-ceder, a entidade de Genebra,preferiu correr os riscos 1e umaguerra européa, afim de preaer-var a Independência da Ethlopli,de accôrdo com o ponto de vistaem que vem Insistindo a Ingla-terra.

A despeito da silr-aç&o pare-cer, agora, quasl desesperada,ainda em muitos círculos, mal*ponderados, se acredita que cabea possibilidade de uma soluçãopacifica.

Acreditam os Italianos que aFranca prosegue empenhada emgrandes esforços, no sentido cieevitar que o Conselho da Ligadas Nações censure a Itália, etambém de nue o confllcto colo-nlal se estenda á Europa.

Correm rumores de que o go-verno fascista farft contrn-mano-bra, em Genebra, Invocando ou oartipo dezenove, mi o artigo vinte• dois do Convênio básico da Li-ga, nois entende que. sob a npnli-caçüo de um on nu»ro desses dis-positivos, a entidade, de vez queaja sob sincera aprffaeno da si-tuacão da Itnlia, prtde declarar »Rlhionia nação barbara e fora dilei, dando ao governo de Romamandato para oivillzal-a.

NS6 ha confirmação de taesrumores, existindo melhores ,ra-zOes para crer que a Itália co-onerará em posteriores e^orensem pró! de uma solução dinTo-matica, que pn««-a ser en*nn'rad-íantes que o Con«elho do Tnsfl-tnto approve o relatório basenilnno paragrnoho Onario. do artigoquinze do Convênio bnsiro.

Domina acml a imnressão demie o Concelho ad!ará, o tmispossível, tal re'atorl->. n*n s«S dc-vido no facto de oue a Itália nãoest/i realmente em gr-erra contraa Ethiòpia, como tombem ponpic

das hostilidades, se nfio forem aponta de fazer com que estas já-¦nais venham a se Iniciar .(a.)stuart Brow.

A MARCHA HERÓICA DOS SOL-DADOS ETHIOPIH PARA ADEFESA DA SUA PÁTRIA

AMEAÇADA

LONDRES, 36 (U P.) — Ocorrespondente do "Daily Tela-graph", em Djlbouti, capital daSomalllandia Francesa, Informouque as tropas ethiope» jA se en-contram em Harrar, inclusive3.000 homens do exercito regularqne se acham devidamente arma-dos de fuzis modernos, de bom-has "Mills", de artilharia de mon-lanha e de metralhadoras.

As forcas de cavnllarla estilobem montadas, o mesmo se dandoem relação A« nnidadea monta-das em cameilos.

As alludMas forcas receberamcerca de 25 000 mascaras contracazes asphyxlantes e cerca de5.000 homens dos trooas trregu-lares estBo sendo submetidos atreinos nreoarutorios. afim de se-rem enviadas n"»ra o front. Todosos officiaes ethiones slio de pare-cer que a guerra e inevitável Astronas mie sef?»lram nara a Pro-vinda de Oxa^en levaram flotl-'has de modernos ramInmV"«s oueforam emnnrradns «dos soldados.nnan«to pra neces^nWn atravesnro* rios que se acham ao canil-tiho.

Os homens fraram cobertos dei>ciia u*á A rlntwa e os csrhura-drrps do* carro» se mn"«svam\nbs as tnvesslns. nrocedla-«e 4"watem dns «wi«t dos motores

e a marcha oontfnnayo. atrav«*«i a«estradas completamente barradas*e'n lama.

Em entrevista conredlda a cor-resnnndentes de lornaeR. o eo-vernndnr da Província de 0«fa-den rnnfirmon que. sua linha de''efesn a-hn-se cnnppntmdn deTTf»MTal an Rio Wph»»e 8hebp.ll. e('«claron que o«i italianos visamcir>nnrfar o Taipo ethiope de-nois fi* se annderarem dns no-co'! de TTaMM p em tmm^ân ntm-vessnrptn a região rnmo a 9tsn"ane^b, paru sp dirigem final-mente para Harrar.

O governador acrrp«rentnn.fliipdefenderii os noens ati o fim. masmie. se suas forcas fossem dernv»n«i->o, pio tpr;n outros n'anns masrar's a werr.i de. imprrflhas. de*-'ec^iníto atnftnpsnoetnmns sv«tc-natl-ns onnfra as communlca--ões ital'anas.

Rcitimdn os catrnlos levados aeffeito no»« elrpiitos hem Informa-dns, ns i*ln'!inos concentrnrim¦xi.OOO snldodos hranros e 95 000níiMvos nas frnnte'ras dn Som"»-'¦'ani!''», sold-xtns pssps mie te^lndp enr«-on»o,- 10(1 pnq cthipnes, doe0"í>es o»; nno fa^pm nirfp das tro-nas reguiares, estando bem trei-nados

PARA OS ESTUDANTES ! i

AGENCIA DE CONTROLE DO C00PE-RAITOSMO DA PROSPERIDADE

RUA SÃO PEDRO, 170SYSTEMA HONESTO E DE VERDADEIRO C00PE-

RATIVISMO«-. PLANO DE 103000Neste plano ficará V. 8. habilitado a receber 5:120*000,

não Interrompendo nenhuma das ramificações, menos 10 »\o dacommissão da agencia, para despezas de controle.

Firma Commercial devidamente legalizada, (não tem fl-Ilaes).

Relação de credito,(num curto espaço de 20 dia* de funcelc-namento) A disposição dos cooperados.

RELAÇÃO DE CREDITO DOS COOPERADOSnomes

Attalr Gomes ReisAdelaide CoutlnhoAffonso FigueirasAngelita SilvaAntônio Mendes V*.,Antônio Moreira S.Augusto V. da SilvaArnaldo Ferreira NettoAntônio Monteiro SobrinhoAdella Coutlnho da SilvaAntônio MarquesArthur GomesAttila Gomes GáveaAntônio Gomes BraiaArino ValleAlba MartinsAlfredo MoraniArnaldo de SouzaCarmello Souza FilhoCarlos SilvaCHmerio da S. MontelríCamillo NascimentoCarmelita SobralCarmozina FigueirasErnani Alves dos SantosEly de Mattos CordeiroEduardo FreireFrederico Darrigue de FaroFrancisco RodriguesQaldino FernandesG-ern» RabelloHeitor de F. Mende*Jos? CozentinoJoão A. de MendonçaJosé SaraivaJoão Balbino CorrêaJosé Carvalho FerreiraJacintha de NigrisJoão Borges da SilvaJoão Morel.llLuiz Teixeira MoutinhoLuiz Marcos CarneiroLuiz 1> Barros LopesLaudellna Anselmal.ulz M. RabelloMoacyr filattes CordeiraMarina SilvaMotaldo RangelManfredo MartinsVanoel MattosOdyssêa SouzaOswáldò SouzrOswaldo CabralPedro Ribeiro JesusPlinio CordeiroRubens Brunoíilvino ClaroSouza & ClaroVicente de Nigrl*Waidyr Fontes

QUE-iRA FAZER UMA VTSITA A' AGENCIA PARA VER1-FICAR A ÓRRANIZÀÒAO tiüNESTA E MODELAR. — RUAS„0'I'EORO. 170.

ENDEREÇO»

Guilherme 125Theodoro da Silva, 81Marechal Rangel, 18h. Carioca, 5-s. 412-4." andaiCarvalho de Souza, 239Alfândega, 77-79 — lojal.o le Março, 105-s. 4Marechal Rangel, 24Marechal Rangel, 31Glassion, 244 — E. DentroLeopoldina de Oliveira,Leopodina, 14Marechal Rangel, 8Marechal Rangel, 58Portella, 48Sue. E. DentroCordovil, 165Chichorro, 50 — CatumDjrPedro Domingos, 67-s. 87 de Setembro, 44-s. 8Marechal Rangel, 18Marechal Rangel, 51Glassion, 254Paulo Araújo, 146Marechal Rangel, 64Glassion, 254Conceição, 80-ARiachuelo 133Marechal Rangel, 4Stlarechal Rangel, 28Travessa do Torres, 21-AJosé Borges, 2Domingos Fernandes, 35Carneiro de Abreu, 107Marechal Rangel, 30A. R-o Branco, 64MarecJia» Rangel. 18

Glassion, 244General Câmara, 203Mnreihal Rangel, 8Ba>-bosa Filho, 20X. Carioca, 5-4.° a, salaCaiapu, 120T. Torres, 21-AG'.a<"!lon, 254S. Vicente de Pauia, ?Sue E DentroP Republica, 211Marechal Rangel, 28Ped>o Domingos, 57Marechal Rangel, 25Lavradio, 14G "Marechal Rangel, 253l.»psion, 234Marechal Rangel, 8Ontr.l'na Machado. 406Marechal Rangel. 1GPriua du Republica, 2UMarechal Rangel, 4

0 vimdor FrtdtrleoTrotatepidtiroJiymtTtiitlra strio os mi-

ftrtnclitiiNo Syndicato dos Operários

Murmorislas, á rua de 8. Chrls-lovüo. numero 435, hoje, as 10e meia horas, a ConfederaçãoSyndical Unitária do Brasil, con-tinuando a serie de auas con-ferencias, fará ouvir, pelos tra-balhadores, a palavra do verea-dor Frederico Trota, que disser-tara sobre as "Liberdades Demo-craticas".

A seguir, o padeiro Jayme Tel-xeira, actusl presidente do Syndi-cato dos Calxelros em Padaria,usará da palavra nara discorrersobjp o "Aufimenlo de saiario e li-beWade syndical".

Cnmnre assim esta Central Syn-dical uma de suas finalidades —concorrer para o aievantamentointellectual da massa trabalhado-ra, pois nessas conferências, sãoabordados themas de nalnitante'nteretse e por conferenclstas au-tortzados.

Attendendo-se ao exltn das de-mais, podemos, desde i\, antecl-fnr«njea"C. S. U. B." reulstra-rá mais uma vic»oria dentro doseu procrnmma de propagandaeducacional.

A concentrarão dosmetallnrgicot

Uma nota da U. T. M.Da U.T.M.. pedem-nos a pu-

bllcação do seguinte:"Havendo-se realizado, hon-

tem. 25, uma manifestação deconfiança a e. ex. o ministro doTrabalho, promovida por estosyndicato, queremos lançar onosso protesto pela noticia pu-blicada pelo vespertino "A No-ta" em sua 1* edição de hontem,onde se procura diminuir a «*-presrão de missa composta Jemais de 5.000 operários preseti-tes na concentração e exploraros sentimentos de classe dos tra-balhadors, insinuando o.ue o> In-vcstlgadores da Ordem Social re-vlsfeavarp. os opearrlos presentes,

Til facto não é" verídico, poisnão soffremos qualquer coacqSopor parte àaa autoridades, queapenas determinaram o local daconcentração que nôs desejava-mos fe realizasse na eéde social

O quo os metallurgicns demonstrarám foi a sua perfeita com-prehensão de disciplina, pol« n3ose registrou o mínimo Incldent»?,sendo observadis rlp:oroi'amenteas InstrucçOes de dlrertorla doSyndicato.

Numa unanimidade surpru-hendente, todas as offlclnas «"us-penderam o trabalho ás 14 ho-ra.", apenas uma querendo con-qulstar o sceptro de reacclona-ria não qulz attendor A *olI;lba-ção de seus operários para «sus-pender o trabalho As 14 horas,oue foi a-firma L.B. de »Vmel-da & Cia., chegando a requisitarás autoridades forças para asofflclnas, afim de atemorlziir csoperários, quando os mesmo? na-da faziam oue Justificasse srme-lhante medida.

As?lm mesmo a maioria com-pareceu á concentração.

Contra a attitude dessa firma,lançamos os nossos vehementesprotestos.

Aproveitamos o ensejo paraagradecer ft corporação a provade confiança dada á commissãoexecutiva, obedecendo á sua pa-lavra de ordem com uma precl-são que mais nos estimula e en-coraja pana levarmos até á vt-ctorla final a nossa campanhapelo Salário Mínimo.

Com os prot«vtoa de nossa es-tlma e admiração. Attcnciosa-mente. — (a) Pela TT. T. M. —Antônio A. de Macedo, secreta-rio."

Tudo por causa deuma centena

JosS Grlllo da Silva, carretei-ro, morador na estação de Ca-valcanti, acertou uma centenae, na hora de receber os "co-bres", achou baixa a cotação da-da pelo "bicheiro".

Grlllo achou o' negocio ruime poz-se a discutir com o "l»l-cheiro", que logo teve "ario,-companheiros a defendel-o. Afl-nal, quando o bate-boca Ia noatirre, os homens do "Jogo dobicho" apnltcaram uns cascudosno carreteiro. oue ficou com varias escoriações no rosto.

Grlllo, apôs medicado n Po.»to Centrar de AsHstencia, retl-rou-«e para sua resldenc'n. A poltcla local soube do facto.

A Commissão Orftanisadora da"campanha dos 60 V, por nossoIntermtdlo, convida todus os re-presontanie» dns escolas aupa»flores e secundaria*, a compare-c»ir»m, hoje, as (,30 horas, á¦Casa do Estudante", afim deracebtrem o material de propu-«anda e ob certOea do "plc-mo",afim de romsçarsin a vendel-os.S0 tem valor us cartOea carlmbu-dos pela Commissão Organlsa-dora.O» CONVITE! PAIIA O PI-NIO

Conforme noticiámos, houtem,os convites para o icrande pio-nio que a Commissão Org-anlsa-doru rtallsarã, no próximo dia 6do outubro, na Ilha de PaqutitA,podem sei «ncontrndos na reda-cção dn A MANHA, diariamente,dus 18 As 18 horaa ou daa 20,80As 23 horaa. Podem nlnda ser «n-contradoa nos scuulntes Iociioh:Cnsa do Estudante, Caf6 Lamas,Faculdado ds Direito (com o 'itLuís, do bar), Faculdade de Ale-dlolna (oom o Teixeira, do bar),Instituto Anatômico (com o Vlta-mina) • na rsdacçAo de "A No-ta".

Cnda convite custa apenas 21, •dando direito A bola e a bebidas.Durante o plc-nlc, tocará uma«xccllonte "Jass-band".

E' preciso que todoa oa estu-«lautos compareçam a essa festa,afim de auxiliarem, com a suacontribuição, a propaganda da"campanha dos 60 «I*".Al MOÇA» R O PIC-NIO DE •

ob oiiTininoOs convites para o plc-nlc de

6 de outubro também estão *un-do vendidos no Instituto de Kdu-cação e naa Escolas Paulo deFrontln e Amaro Cavalcanti.Pela grande, procura de convitesque está havendo nas citada* cs-cola*, p6de-ie prever uma gran-d* concorrência de moças ao pie-nlc, o que dará, aem duvida,maior brllbo * animação á festaestudantil.

"ADEUS, VOU MEMATAR r

Tentou matar a es-posa adultera

O commerclante Bonedtoto PI-rea do Oliveira, estabelecido 'omum armaxom do nercoa e molhi-doa á rua Marechal Floriano, eosumdo com d. Odette Almeidade Oliveira, com quem resido árua Barão do Bom Betlro, nu-mero 164.

Ha dias, um amigo denunciouno negociante quo sua eaposa otrahli. Era vista descer, «Uni-la-mente do um auto na «squlnnda rua Maria Amnlla.

B principiou a observar-lho a:passos. Hontem á noite, catandoa espreitar, viu confirmada aterrível denuncia.

Cheio de odlo. Investiu contraa esposa, emquanto o D. Junnfugia. Armado de um oanlvete,o negociante vibrou repetidas ve-xes a arma. Odette soffreu feri-mentoj Incisos no nariz, face nmaxilar Inferior, sendo aoecorrida por populares que a c rduzlram ao Poato Central de Aealstencla.

TRÊS CREANÇASATROPELADAS

O monlno Celso,' de 4 antinx.do ldudo, filho de Antônio daSllvu, morador ft rua da Kntrel-In n. 49, fundos, quando através-savu a Avenida do Manjtuo, cmcompanhia de seu progcullr-r,foi colhido por um auto que aeov-tiUu om seguida, A vlctima,quo soffreu um forln.imio cm-tu. o no frontal, foi ncdlcuda noPoeto Central.

NA RUA FREI CAVITACi rios, com 10 annos, filho dc

Antônio Pinto, morador X ruaFrol Caneca n. 25 cnsa II, foiatropelndo cm frente A rcstdcr-cln, soffrendo froctura do era-neo.

NA RDA VITALSandoval Celeetlno, de T an-

nos, filho do Alberto Morclir.Santos, morador & rua Vital n.108, foi colhido pelo auto dccnrgn n. 7.695,, na meei,.a rua,em frente an numero 3S. O no-torista culpado conseguiu ova-dlr-e».

De RADIORADIO PHILIPS

Das 10,30 ás 23,30* horas — Btu-dio — Sonla Rarrcto, OrlandoSilva, Aracy de Almeida, Maurode Oliveira, llcrvê «lordovll, pro-fesror Zc Pacurdo, Namorados dal.ua, Jnzz Philips, Ccilia HikIrc,Ibcrfi Gomes Grosso, Arnild»Kstrella e a Oronde Orchestra Phi-lips sob a direcção do maestrollnnicu Ghin^mnn.

BADÍO CLUB18,15 ás 18,20 horas — Palcs-

tra do Ministério da Agricultu-ra.

18,15 ás 19,30 horas — Horado liras».

21.30 ás 22 horas — Program-mn Rio-sSo Paulo.

22 As 23.30 horas - "A Voa donrnsil", lornnl falido e musicadoda PIA 3. fundação do engenhei-ro Elba Dias.

IPANEMADas 10 ás 11 horas — Disco*

ponulares.Das 11 ás 13 horas — Supple-

mento musical do almoço.Das 13,15 áa 14 horas - Dia-

COS.

CONCLUSÕES DA PRIMEIRA PAGINA

Uma joven impetuosa,enciumada, tentou sui-

cidar-se, atirando-sesob as rodas de um auto

O casal conversava, como decostume, em um cantlnho dlscre-to da rua Marlz e Barros. Elle éenfermeiro da Santa Casa e cha-ma-se Belarmlno de tal. E'lachama-se Elvlra Machado, tem17 annos, é solteira • reside árua São Francisco Xavier nume-ro 175.

Em dado momento, a jovencomeçou a furtar com um more-no, o que desesperou o enfermei-ro. Este declarou que não malaqueria saber de Elvlra, que eata-va acabado o namoro, etc...

A mocinha soffrou um choquetremendo e, num Impulso tragl-co, sahlu a correr, dizendo:

— "Adeus, Belarmlno, vou mematar..."

Sob as rodas do auto 19.011,dirigido por um 3" sargento doExercito, a tresloucada atlrou-se.sendo colhida e jogada ft dlstan-cia. Mas o destino contrariou-a...Elvlra soffreu contusões' genera-Usadas, e encontra-se com vida.

Baleado no MangueO soldado naval, José da Silva,

branco, com 18 annos de Idade,soUelro, servindo na Ilha das Co-bras, achava-se, hontem, á. nol-te, sentado a uma mesa do bo-tequlm sito fi. rua Jullo do Car-mo n. 172, quando ali penetra-ram alguns malandros da zona,que lhe dirigiram pesados Insul-tos. Travou-se acalorada discus-são, no melo da qual o soldadorecebeu um tiro na perna dl-reita.

Os aggressores fugiram e a vi-ctlma, depois de medicada na As-slstencla, foi removida para bHospital Central de Marinha.

"E-você mesmo quemprocuro. w

412

TTma mulher despe-rtwaífo. nor tremHontem, âs primeiras horas da

noite, achavam-se na platafor-ma da estação de Sampaio, Se-bastlana dos Santos Marcellna,Joaqulna de Paula Britto e Se-bastião Bencdicto dos Santos.

Vindo da cidade, se approxlmava, correndo na linha 3, otrem expresso SM 49, Ao passaro comboio pela referida estação.Sebaatiana saltou rapidamente,para,o melo da Unha 2 e loto aseguir atirou-se debaixo da loco-motiva.

A Infeliz, cujo gesto trágico eInesperado, emocionou profunda-mento a quantos se achavam nolocal, foi completamente despe-daçnda pelo trem.

A tresloucada senhora, quecontnva 28 annos de idade, resldia ã rua 6, n. 29, em Engenho

H Novo.Não deixou nenhuma declara-

| ção. •| O commissprlo de dia no 19"

i districto policial,*} fez remover oi catlnver pnra o Necrotério do

Instituto Medico Legal.

Miguel Lopes Diniz fal»leceu no H. P. S.

A MANHA noticiou, com de-balhee, em sua edição de hontem,a scena de san<rue verificada narua de São José esquina "ta .-.ve-nlda Rio Branco, da qual foi 1-ctlma o motorista Miguel LopesDiniz, procurador da União Ee-neficente dos Motorista»?.

Alvejado por um lnin-.igo d'nome Erasmo Machado, queconseguiu evadlr-se, foi Miguelrecolhido em estado gravíssimoao Hospital de Prompto Soccor-ro, onde, na tarde de hontem,velu a fallecer.

A policia do 7» dlstrlctA rro-curou por varias vezes nvir oferido antes delle Pallecer. não oconseguindo, porém, dada a gra-vidade do seu estado.

O Inquérito, comtudo, conti-nu'a aberto naquella delegacia.

ConvocaçõesSYNDICATO DOS TRABALHA-•tOnES EM MERCENÁRIAS E

CLASSES ANNEXAS — Assem-blêa geral extraordinária, hoje,ás 18 horas, para tratar do au-gmento de salários.

UNÍAO DOS TRABALHADO-RES DO LIVRO E DO JORNAL —Assemblea geral extraordinária,cm continuação, hoje, ás 18 ho-ras.

Ordem do dal: a) Caixa deAposentadoria e Pensões; b) au-gmento de salários; c) renunciade directores: d) mudança desede.

UNIÃO DOS CONTRA-MES-TRÊS, MARINHEIROS E MOCOSDA MARINHA MERCANTE —Assemblea geral extraordinária,amanha, ás 20 horas, para tratardo Interesses geraes da clesse.

SYNDICATO DOS OPERÁRIOSE EMPREGADOS NAS EMPRE-'/AS DE PETRÓLEO E SI.11I1.A-RES DO DISTRICTO FEDERAL— Assemblea geral extraordlna-ria, amanha, ás 20 horas. Ordemdo dia: Demsisâo do presidente.

SYNDICATO DOS EMPREOA-»OS EM TINTURAIUAS E LA-VANDERlAS — Assemblea geralíiegunda-felra próxima, ás 18,30horas. Ordem do dia: a) leituradas artas anteriores, principal-mente a de 19 «lo corrente; b) dis-nusEfio da Convenção do Traba-lho-, c) assumptos du interessegeral. S.".o convidados todos osompregaãos p»n tinutnir.lns e In-vanderias, sócios ou não do syn-dicato.

Não tomou possehontem, o «almirante

Protogenesnes Guimarães, nada trans-pirando a resneito.

Comtudo, á ultima hora.colhemos a informarão deoueosr. Protogenes toma-rin nos.«e hoie.INTFPmCTADA A AS-SEMBLE'A FLUMINENSE

A posse do almiranteProtogenes Guimarães es-tava nnnunciada para hon'tem, ás 14 horas. Isto mes-mo informou o tiular daMarin h a, acerescentandnque seguiriam para a vizi-nha eonital dois batalhõesdo 3.° R. I., uma compa-nina de metralhadoras emil e ouinhentos homensdo Batalhão Naval, tudopara lhe prestar continen-cia, após o acto da posse...

A'quella hora, porém, oque se viu foi o edifício daAssemblea interdicta d o .Até os jornalistas acredita-dos na casa tiveram a suaentrada ali prohibida. Dosdeputados, apenas, compa-receu o sr. Jayme FiRue-redo, 1.° vice-presidente. Osr. Arnaldo Tavares, presi-dente, desde a tumultuosasessão de terça-feira que serecolheu á sua residência,onde se mantém em custo-dia, por imposição de suafamilia.

O deputado Jayme Fi-tiueiredo estvee na Assem-bléa até certa hora, retiran-do-se sem que tivesse com-parecido qualquer dos seuscollegas.

Tanto os representantesda imprensa local como oscollegas cariocas não con-seguiram ingressar no edi-ficio da Assemblea.INDISCPECÕF.S DE UM

PAREDROA nossa reportagem, hon-

tem, á noite, teve ensejo deouvir de um paredro politi-co revelações mais ou me-nos indiscretas, segundo opróprio informante.

— Os colligados — di-zia-nos o paredro — pre-tenderam "queimar" o Ba-cker, elegendo senadores ossrs.. Macedo Soares e Soa-res Filho. Acontece, po-rém, que os progressistas,também possuem üm pia-no. De accôrdo com este.elegeram o deputado Alfre-do Backer senador, abrindovaga na Assemblea, para osupplente Luiz FredericoCarpenter. Este renuncia-rá e por sua vez será substi-luido pelo 2.° supplenteQuinto Ferrari, barcellistaintransigente. O plano temainda outro objectivo que éo de eleger senador o depu-tado Luiz Sobral, cuja va-ga na Assembla caberá ao«r. Nelson Kemp, tambémbarcellista.

Victorioso esse plano, ac-crescenta o nosso informan-te, os progressistas ficarãocom 23 deputados, ou sejaa maioria. Tudo, porém,

depende do que vier a oc-correr nestas ultimas horasde confabulações e confe-rendas.O FACCIOSISMO DA JUSTIÇA

DE NICTHEHOYO advogado Telles Barbosa re-

«luereu uma ordem dc "hubcas-corpuu" em favor do sr. NelsonChaves, que so acha preso comoIndlgltadc autor do ferimentorecebido pelo ar. OUpltullno do*Santos. ,

O juiz Affonso Kozendo, sob cfundamento de que o íuct'» uc-correu no edifício da As?«!mM«\iConstituinte, prejudicou o "ha-beas-corpus"', acceltando a pro-liminar da Incompetência da Ju---tlca local na matéria.

Emquanto Isso, porém, o s.ir-gento Henedlcto Silveira, quealvejou o general Clirbtovar-Eurcellos, preso também no ru-cinto da Assemblea, está sendojulgado pela justiça estadual.l-Mdencia-se. a-sim. o taccinnis-mo com que, seja como for, oaHòuinpto está se prestando amanobras da politicugem.

O sr. Nelson Chaves «.ontiru.idetido no quertel do 2» it. C. eo sargento Benedicto Silvclriino quartel da forca militar flu-minense.O "HABEAS-CORPUS" EM FAVOR DO SR. NEIjSUN- CHA\ \iA

Na petição de "habear-cor-pua" impetrada am favor do sr.Nelson Chaves, o juiz AffonsoRozendo deu o esgulnte despa-cho:"O dr. Telles Barbosa reque-reu uma ordem do "habtas-cor-pus", em favor de Nelson da Sil-va Chaves, allcgando que o n.<*;-mo está soffrendo coa';ão na sunliberdade, por parto do 3« dele-gado Duxiliar, visto como se en-•contra preso sem' que tenha pra-tlcado crime de qualquer espe-cie. Processado o pedido, foramprestadas a,j informações de fia.constando também destes autoso parecer do dr. promotor des-to comarca, opinando pela com-petencia da Justiça federal oque tudo visto: julgo prejudica-da a ordem de "tahcaa-cunus"em favor do paciento em vistasdaii informações do >lr. «icleija-do. Trata-se de faoto criminoso,praticado no recinto <la Assem-bláa Legislativa detso Euudo,contra um deputado juandj pro-cedia á elelçSo «'o erovermi-lor,justamente no momento <'m cuea vicioma regressava du cubi-ne indevassavel pa'-.t .leponitaro feu voto na rospectivn urna.o que conseguiu realizar. nre«<modetiois daa lesões rpcp^Mn.-»

Não ha a menor duvida que ocrime é commum, sendo, entre-tanto, controvérsia a matéria dacompetência. O dr. promotor oíi-na pe'a comneten;ia tia JustiçaFederal, como aliás, já entendeuo dr. delegado que oresidiu o in-«mérito policial, não pensa domesmo modo este .íuijto, mss, es-taudo o processo, onde se onurouo facto criminoso, no conheci-me»ifo do iulz federal da secçãodeste Estado, perante o juízo fp-deral deve ser discutida a matériada competência, sobre o fHsran-te, pelas informações de fls„ ps-14 elle revestido das formalida-des lemes.

R' verdade que não procede a"equ!sic"o feita pelo nresldente daAssemWéa Legislativo, bnsendóno regimento interno, de vez queos disnosilivos mencionados n^nnoderiam ter mais anplicacno. es-'ando, como esHva. o aocnsadnentrcue á autoridade policial, nnrennrMcãn pnmn»t«-nt(>, |«-to Á. >^'rtra do edlfWo do poder leffis-lativo. Rn^retanto, p«.le procedi-mento não traz novidade ao pro-ceso.

Ao Imnetrante cahe discutir a"omne'encia dc-ta on da iustiçaféd«rál, se ai"!'m o enteder S-P. l\. t. — Vi-therov. 2fi de «e-tembro de Wi. — Affonso Ro-?en«<o da Silva".

O ET»* DO nn «st? PAPITU-LINO JÚNIOR

O deputado Capitulino Júniorcontinu'a em tratamento na Ca-sa de Sau'de S. Gonçnlo.

Até hoje, pela madrugada, o es-todo do renresentante fluminense¦•ra satisfactorio.

Opoyo bahianonãoo pemutfrrá!

mo chamal-o, ainda que porpouco tempo, ao uso da razão,eorrendo-o da terra hnsnitalei-ra que sua presença indeseja-vel em vão tentará profanar.

Plinio defende o tmperlalls*mo fascista italiano contra aAbyssinia, o ultimo império ne*aro da terra. Plinio defendeliitler, o carrasco do povo ai-lemào, fazendo-se, entre nás, oapologista desenfreado de seu"racismo" estúpido e bestial.Plinio é, portanto, apesar dosangue que lhe corre nas veias,um inimigo nato, confesso, de-clarado, o Inimigo numero 1 dapopulação negra e mestiça doUrasil, cuja participação activana direcção da política nacio-nal a doutrina sigmotde pres-creve cm nome de um "arya-nismo" de opereta, tão falso esem base quanto ridículo, eque tem apenas o caracter deuma provocação, pois seu In-luito é dividir os brasileirosnão em explorados e explora-dores, mas em brancos e ne-gros, atirando sobre estes a res-ponsiubilidade dos males quenos affligem, isto é. procurou-do transformar a questão eco-nomica mima anestâo racial:"Somos miseráveis porque so-mos mestiços. O wgro i ogrande culpado", dizem os"theoricos" sigmoides.

Plinio é um agente descora-do dos imperialistas e dos se-nhores dc terras. As suas mili-cias — á exeepçãn, natural-mente, de alguns rapazes aindailludidos pela sua torpe dema-gogia — nâo passam, hoje, desimples tropas de choque dosopprcssorcs do povo de desta-comentos da "Policia Especial"armada pelos imperialistas pa-ra afogar em sangue os anseiosde liberdade do povo brasilei-ro. São "tiras", capangas re-crutados entre profissionaes docrime, mercenários da ultimaespécie que constituem, em suamaior parte, as milícias do la-menlavcl protagonista do es-candalo da Tombola. E é coma força bruta desses sequazespagos por cabeça, que Getúlio,por intermédio de Plinio, pre-tende intimidar e advertir osbahianos, já cansados de sup-portar a turannia 10b cujo pe-so gemem ha cinco longas an-nos! Getúlio, vendo que a ondade descontentamento e indi-gnação cresce e se avoluma,não encontra outra sahida se-nâo essa — de ameaça:, ueprovocar, de metter medo, desemear o pânico e implantaro terror entre as massas po*pulares.

A Bahia, porém, não temeessas ameaças. E, por isso, re-pellirá á altura a affronta queo governo federal e os integra-listas estão ensaiando fazer-lhe. '

Agentes fascistasitalianos em franca

actividadetyranno execrado pelo mundointeiro. Em todas as oceasiões,ern todas as opportunidades,Marconi não cessa de dar cum-primento á tarefa que lhe foinonfiada, elogiando Mussolini,"justificando" sua política desnque e aventura, mentindo so-bre a situação do povo italia»no, que é de completa, de ab-soluta miséria. O povo temrespondido com sua indiffe-rença e seu desprezo ás exhi-hições do sábio transformadoem histriâo, que, desesperado,ia perdeu inteiramente a ca-beca, tendo-se dado inclusiveao desfruete de dançar um ma-xixe num club de iogo — o'Casino de Copacabana" — pa-ra que todos vissem que aindaé um homem forte e sadio...

Quanto ao Marpirati — o n.3 da trinca de "camelots" —esse é simplesmente um imbe-ci\ e dá bem uma idéa do quee a "intellectualidadc

fascista",isto é, da intellige.iria que seprostituiu no serviço do tvraa*no..„

UM NOTÁVEL TRIUMPHO DA ARTE POPULARtabu's. Pelo realismo humano de nossaépoca."

O SALÃO MUNICIPAlA semiir, o sr. Annibal Machado fez a sua

annunciada conferência, analysando os traba-lhos expostos na mostra que se ia encerrar, oseu sentido social, o que representa, como re:Vi-drde e como promessa nr, approximação entre osartistas e as camadas populares.

Reportou-se o conferencistn ás obras dosrandes mestres europeus, Goya, Hcarth, Ca-

vrivni. Daunver e outros, mostrando com-1, mui-tos, e principalmente o rrande pintor hespa-nhnl se rpbe"aram contra o reimen político esocial de seu tempo e o criticaram nas suasobres.

Prose"uiiiilo as suas considerações, o sr.Annibal Machado aí-vou u orientação do ensinoofficipl das bellas artes, entre nós, mostrandoque a arte voltada para a realidade apenas co-

meçou no Brasil com os artistas iovens que aca-bam um notável triumpho com a exposição a"o-ra encerrrda e, citando Plekhanov e outros, de-finiu o verdadeiro sentido humano e social daArte que não pôde ftrir ás realidades numa-nas, telluricas e sociaes e não pôde ser um sim«p!es prazer ou vicio para ricos.

O conferencista, ao concluir a leitura de seu•na"nifico trabiVho recebeu longos e calorososapp'ausos da vultosa assistência, constituída deartistas, intellectuaes, estudantes, etc.

Por fim, encerrando a exposição, o sr. GI»kovate, em nome do Club de Cultura Modernaa"radeceu os esforços do escriptor Annibal Ma-chado, ideaüzador e realizador da exposição, ©concurso dos artistas expositores e a gentilezado Club Municipal, pondo os seus salões á dis-posição daquelle centro de estudos.

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Page 8: ) A ASSEMBLEA DO ESTAD DO RIO FOI INTERDICTADAmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00133.pdf · amar a arte po-pular, amar o povo do Brasil, vendo nclle, De-lo e a p I endor mestiço

CRESCE A ONDA DE PROTESTOSCONTRA O MARTYRIO DE GENYNovas manifestações populares de repulsa ante omonstruoso crime da policia do sr. Armando Salles

. í..._,._ ...... «i...* 1,1/. r.niinwlri . 22 do correulei A Ligado» Pad*lro» dt Câin*O ouso d» üuiiy Olultur empol

ga a, opinião publica. Oi proles-toi auginentom a medida o,ue obdia* vão pastando. Dt toda par-io ouvviu-tt vozea que ealgom aliberdade da intolla menor.

Mãe», Jovtna trabalhadora**, to-do» aquelle* que Um itntlmtn-to* d* «olldarladad* humana,clamam contra o rnurtyrlo datlcny.

lenda dt «ut foi victima GenyUlolícr, t app-llamoa para <|U<todas aa mulher*» formem «om*noaco numa ntiliude coralosa •constante, ate conaevulrmoi qutseja po»ta *m liberdade a Jovtnmartyr.

OS MARCENEIRO* PRO-TESTAM

Um grupo d* marceneiro* noafez a setfulnto declaração:

"Vlmoi protuUr tn*r|lca-, Wía rialiiada • W do correuleratai* contra a altitude arbitraria m« a anno, resolveu aiivtar umdo ir. Armaodo Saltei, que dt- olflclo á ema Gamara Federal, vo-tia nil maimorra» d* Uo Paulo lendo esta como um protesto ve*.

¦aH iBÊ^-^4^^a*l bbbbbbbbS aH

-ü MkÉfl PP.- *%"^B ^\^1 IaF' *4fll a>jit*al la''&l

aaaafi' ^J^B-^CT^^^Ji^laB M_i: 4i^^_Wr^_f^x^^'- '"x-^^HeB

W^ÊM^^^M W^^^^^^^a^mm mamW!wMÊ**Em B|PW|»M|»y' ffl I is |. m

jBj^uBaaaaaaaaaaaam^aaaBfe^^i^^i™* ^^Í-P-^^B

¦nuB-J-BJ^BJ-^*'^ ^BnHuuuuuuu-m-*$ÍN.§:$^^^^E aKtlrWíl^PUBl viHMiim !

¦SiiállHaaflilB^B tI B'w#^^awifl K^aBBM« R^S Bi

^B¦¦EiíPreWB-WaJ»*™

Geng, seü irmãosinho e sua mãe, ainda na Rumanla, poucoantes desta ultima suicidar-se, e da primeira, isto ê, Geny embarcar para o Brastl, como "delegada da 3» Internacional"

PROTESTAM AS MÃES EJOVENS DA PENHA

Orando commlssão, compostaio mães, Irmãs • Jovens, resi-dentes na Penha, trouxe-nos,'hontem, o seu protesto contra aViolência da Policia do ar. Ar-mando Salles, commettidá besti-almente, num ignotninloso des-respeito & menor Geny Gleizer.

Assim se manifestou a com-missão:

— O protesto que fazemos con-tra o ultraje de que foi victimaCleny Gleizer, barbaramente des-honrada pela Policia de São Pau-lo, é um grito em defesa da di-gnldade de todas as mulheresquo nio podem ficar indifíeren-tes ao movimento para libertar,quanto antes, essa menor, dasgarras de indivíduos de tão boi-xos instinetos.

A Indiferença, neste momen-to, significa um completo despre-zo por aquillo que mais devemosprezar c, por Isto, cumpre & mu-lher tomar a Iniciativa na cam-panha pela liberdade, do Geny,como ura grito do legitima defe-za da sua própria dignidade. Es-tamos, assim, dispostas a quaes-quer sacrifícios para consegull-a« para que seja dada a merecidapunição ao* responsáveis pelomonstruoso attentade

. O PROTESTO DE VAZ LOBOComposta de varias senhoras,

•ateve em nossa redacção umacommlss&o de Vai Lobo, que nosdisse o seguinte :

— Indignadas com o procedi-mento torpe das autoridades po-llclaes de São Paulo, protesta-mos energicamente contra a vlo-

a mioor Gtuy Qltlitr, icm umaprova qutlquer qua venha eaela-racer titã lua altitude.

Eim menor. «Um de ler reeam-blada para divtraoi rrtildloi, eu-li tendo maltratada moral * phy-ileam*Dte paio* lacaio* do ir. Ar-mando Bailes a noi, operários, de-nata da tanta» oppreiioe» Já *oí-frldai por aquella operaria, niopodemos ficar calados, maslmésentindo qua ai nona* fimilUioperaria* lambem, poderio iintiro aguçado desejo do homem queconett* eitai arbitrariedades porDEUS, PÁTRIA E FAMÍLIA, quan-dp vemoi dá parto 4*1* ° MUDEUS aiti rapreientado pelo ca-pita), a ina Pátria pelo interessel-nperialltta e lua Família peloItiteresielro Duce, emquanto que afamUla do trabalhador fica imercê da» vontade* e-tdruxula* dementalidade! como a do gover-nador paullita.

Que o nosso vibrante protestoM estenda pelos eampoi também,pois li existe o martyrlo, a fomee ai prisões a o* eitupramen-loi.

E, assim, caldeiro*, de ferro ecompanheiro* em geral, gritemoscam todai as forcas de que dis-pomos: LIBERTEMOS DASUNHAS ADUNCAS, A MENORCiBNY, VICTIMA DA REACÇ-AO.— Companheiros trabalhadores,Todo pela liberdade de Geny! —A menor estuprada na prisão".

O C0MGMS8S0 DA JUVENTU-DE VAE REALIZAR UMA

ASSEMBLE-A PUBLICA _A Commlssão Organizadora dn

Congresso da Juventude Brasilei-ra, pede-nos a publicação do se-gulnte:"Na próxima terça-feira, dia1» de outubro, i* 80,80 horas, se-ri realizada, no theatro João Cae-tano, uma grande assembléa pu-hlica. promovida pelo Congressoda Juventude Brasileira, paratratar da liberdade de Geny Gleí-zer victima do* instinetos bes-Uses da policta-polltlca de Ar-mando Marimbondo.

Nessa assembléa falarão diver-sos deputados, vereadores, protessores e estudantes, que se mani-feitarSo sobre ás violências pra-ticadas pelo» esblrrns paulistascontra a jovem rumaica.

A Commissão Organizadora doCongresso da Juyenlude lançaura vehemente appello is mãescariocas e a todos amielles quequlzerem protestar contra maisesse acto odioso da policia, paraque compareçam, em massa, agrande assembléa de 1" de outu-bro, afim de apoiarem publica-mente a campanha que o Con-gresso da Juventude vem desen

hemente contra a prisio de üeuyGleizer, por não haver lummariode culpa formado contra a mes-ma para andar jogada pelo* car-ceres, uma jovem de 17 annos deedaüe, soffrendo a* maiorei tor-turas e castigos ha cerca da 3rociei. »i . . <

A Liga do» Padeiro» de Cam*pos".

O i-BOTBSTO DAS SKNUOUASUE MARILIA, EM S. l'AUl.0 .Procedente de Villa Palniltal, em

Slurili», Eitado d* SSo Paulo, opresidente da Cams.ru Federal rc-uibeu um enérgico protesto assl-giuulo pelas scnhorai: Lelcml»Miniuri, Maria Marquei, JuauaTorres, Franclico Garcia * Ame-lia Deicharopi, ,

E0IÇA0 DE HOJE: S PAGINAS | IUMER0 AVULSO: 100 RÉIS1

i • dibiccjBTí* :i

¦ _t_^iíl\sslHO

NUM. 13S Rio de Janeiro, Sexta-feir», 27 de Setembro de 1M5. :: ANNO .

PROTESTANDOcontra a attitude dos directores da "Atlantic"

Os trabalhadores dessa empresa paralysaram o serviçohontem,eforam, incorporados, ao Ministério doTrabaUio,

__ ,,,,..„..„,,,„,^^^

— Protestamos contra • tstu-pro que os facclnoras policlaesconaummaram contra, uma me-nor, depois de tel-a feito passarpelo* maiores suppllcios, privan-do-a da liberdade ha maia de 2meie*. Confiamos que a massasaberá repelllr essa vergonhosaafronta a sociedade brasileiraque os responsáveis pelo governodo paiz, querem levar & degra-daca°- í CóTvêndrenTprói^ã líbérdãdêleO PROTESTO DO 8YNDIOATO{ G«ny Gleizer (a.) A Commissão

. DOS OPERAMOS EM ] Organteadora".CERÂMICA q PROTESTO DOS PADEIROS

DE CAMPOSNumerosa commlssão, compoa-ta d» homens • mulheres do Syn»dicato dos Operários em Cerarnl*ca eClasses Annexas, velu, hon-tem, & este Jornal, afim de nosfacer as segulntee declaracSe*:

— Deante do bárbaro e vergo*nhoso procedimento da policia-politica de São Paulo, contra amenor Geny Gleizer, o qual sou-bemos com a leitura da sua car-ta publicada n'A MANHA, naopodíamos deixar de lançar Omais vehemei;te'e Indignado pro-testo não sô contra o monstruo-so attentado, como também pelasua liberdade immedlata, pois,por ella clamam milhares demães e Jovens proletárias, quanão podem silenciar em faca dotamanha aftronta A honra damulher. Como noa, pensam todosos brasileiros conscientes e. aosquaes, concltamoS a que ae unamcomnosoo no movimento em de-feia da liberdade.

O PROTESTO DOS CALDEIREI-ROS DE PEERO

Dos caldèlreiros de ferro, rece-bemos o seguinte protesto:

iíli4!l»Íli*>Í-iaBmZMmatâ&QmttWamm^^wmmXjâm^ ^Wh' '

__m______m mWMwk&LmlmMàM mmWmEm^mmm MWM mãâum LaWMl mmmmsamJf^L-JÊM, KWSeálÉBl*a9*B9 mkwe^m/t^ÍÊMWnW^ÊÊme^jÊfamm-iX^piyB tàWTSDWBM mtÊMWBã^- 'IJ*JKÍ*bbu^*V'-:'1:-jsíHwSafl R léalnl NI laaa^l •f^Hs^ssalíl^S sar-^M L!!bbbI

la^wlnSM tt^e^l IÉ ^ Kl lÉfll Rj

BB^^*!*@9 ¦^¦¦^«¦WilB Hll V^ !f:J CS -WfisBBul'1BBBBsf ^SSSSS»^ ^^Ssl HlÍbH BÍ^^^B ___f* ¦BbV^ÍÉH 3bBBBbK^BBb| SBbV^BbÍ |3^M ^V >mw '; :.; ^a__&- '^km LsbVssbbbs Rh KV KBbH ¦¦ ttsHfl Hl DMI Ifl IV m^^ ^^ ¦ "11 *ámmTawmwm mWmW.wmm bp«» It^Laj^J LWtmsl K-iWÊ_U Wm WmW_M mm WÊ Wm mm WS&mwTm Ih mm»Êfm m'' mnÊ ____ Wm ___WÍ^mmm\mwi?mmmmm^Sfmm Pi »EPi Hl mWmWÊWÊ iMm Pi llPl-^Wni ImmM _mMW^aW:^f-m m^ÊhM MiMmÊmÊÊÊm ¥mT:JÈ mWMMÈÊÈÊÊm LMássIW mWÈmmwWmÈWaiimWmBmWÊm mwmmM^mmmmNm mmMM mmm mmmlxmm_WÊW ' T.M&M mw^^x_WSm\ klmmiMmÊ^w M m WÊmimÊFM

mmmÈm WÊÊêwê&m mm MmÊÈ-M mmâÈMMI ! 1 R^StH I0HH RUI liffilLm. . -U mmmí&MámÊMm\ WímÊwmÊÊMm\ Bm üü mWÊÊÊMmk BPW

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K Im WmmmÊmWm mmwmÈmmWm\mM wmmm mWÊ s.*^^^ fc 1» 3bbbbbbbK mmSÊÊÈÊÊÊm WÊmt <M sbPIIÍIBs! ^ffl m¥ 4u í M mWÊmWÊÈBBBBBBBBBBBl i ''' B»»»»S;l^^raÍÍÊiÍ^^*1 *BW^SS**W*«^*s1 *l»Í-ji^í*lllí K^ SE^ÍM KÍÍ^Íw£ÍiÍiS ' '*B ¦ 1

l_MÊ HlMia». m ^ ilWBssai ni — i M W imit m ¦ i».m ¦ iA Liga dos Padeiros de Cam-

pes enviou a Câmara Federal oseguinte offlcio:"Exmos. srs. deputados daCâmara Federal. — A Liga dosPadeiro* d* Campos, em assem-

Como noticiámos boniem, o*dtrectorci-, da "Atlantic", a fren-te o nazUta E. H. TacherUnsrejr,depois fle uma aerle Ue pe**»e«Bl-

OS TRABALHADORES DA "ATLAXTL

presa-*) de Petróleo e Similares doDlütrleto Fedewil, lesòlverem de-

HONTEM, EM FRENTE AO MINISTÉRIO DO TRABALHO

«Ses conte» o sr. Françol» Ltmade Aaulsr, empresado da empre-M, e presidente do Syndlcat» dosEmprea-ndoa • Operários nas Em-

mlttll-o ¦nmmarlamente, sem ne-nnum motivo Jnsrlflravel.

MULHERES QUE SÃO VENDIDASCOMO MERCADORIAS!"CAFIENS" QUE ZOMBAM DA "NOTÁVEL POLICIA" CARIOCA, FAZENDO

ESTAÇÃO DE CURA EM POÇOS DE CALDAS!

E»sa medida violenta e arbl-traria prende-se á attitude de de-ftsa dos operários assumida pelosr. Francols Lima, qne em dl ver-•as «ccasldes teve que ntmunilrattitude francamente hostil áo ar.Tacae-rflas-er, cuja preoccnpacloprincipal consiste em perseg-ulroa trabalhadores, aabendo como¦abe, «ne - a lr*cl*fliivtlu «oclal doBrnsll, lona* de proteaer oa Inte-ressoa dos operários, serve ape-nas pnra lodlbrlal-oa, auxiliandoa obra do Imperialismo estran-(Ciro.

Essa nova violência de acentoassista, come era de esperar, «a-coatron n maior repulsa por par-tp de todos os trabalhadores da¦'Atlantic" «ae, se soltdarlsarnmcom.o companheiro tto arbitra-rlamente demlttlde. Assim, tedesos empresados da empresa, daaIlhas e dos escriptorlos, resolve-

ram naralirsar o «ervlv», bnstcin,da IS horas, em slsnal de protea-te centra a violência de que foivictima • presidente de sen syn-dicato.

Além dtSso, foram todos, Ineor-porado», ao Ministério do Traba-lho, afim de protestar contra aattitude francamente absurda dareferido sr. Tucbertln-rer.

Uma eomniJssao conseguia fa-lar ao sr. Asamemnon Mug-álhfU'*.,,que, depois de prometter tomuras previdências requerldaa pelocaso, ordenou a abertura de ataInquérito. Resolveu ainda o ml-nistro convocar o sr. Tacherila-«er m comparecer Aqucfto Mini»-terlo, afim dé prestar de«?J>ractei*.aue as promessas do tatuluCT-o ds,Trabalho, Industria e Commerclo,.riflo fiquem sO em palavra en,relaçdo aos trabalhadores da.«AtUntte". '.

ULTIMA HORA SPORTIYA

Mascara Negravenceu por espaduas!Pedro Brasil victorioso—As outras pelejas

As dependências do EstádioBrasil, na noite de hontem, alo-járam uni publico assas nume-roso. E' que o encontro MascaraNegra- * Jack Bussell era o as-uumpto da semana.

A peleja não correspondeu aeapectatlva. O "americano" sem-pie levou a melhor, mas a vlcto-ria coube ao Mascara Negra, por«rspaduas.

O embate aeml-final caracter!-aou-se pela violência. Zicoffatirou Brasil fora do tablado va-•rias vezes. O publico irritou-se eatirou cadeiras, ovos e outrosobjectos.

O arbitro, aeertadamente, deu» victorla a Pedro Brasil. O me-lher encontra da noite reuniuCucaracha e Nowlna.

O programma offereceu os se-guiütés resultados :

1» iuta — Ismael Kakey x Ka-Piau.

Venceu Ismael, por encosta-mento de espaduas no chão

Entretanto, a decisão de juizfoi precipitada, pois, Kaplan, de-facto, não encontira aa espa-duas."í"

luta—ICarol Nowlna x Cuca-racha;

Ao fim de trinta minutos deuma luta. bastante movimentada,e que foi a mellior da noite, ve-ríflcbu-sè um empate.

o» juta — Pedro Brasil rc 7,1-çpff.

Combate violentíssimo, queempolgou a assistência. PedroBrasil foi posto quatro vezesfói*a do rins. Afinal, o jalz des-classificou Zicoff, concedendo avlctorla * Pedro Brasil.

4» luta — Final — MascaraNegra x Jack Russell,

Ao fim de uma luta em <i.ueJaek P.ussell levou a melhor,quasi sempre, Mascara Negraconseguiu encostar no chão aspaduas do "cow hoy" america-no.

Ka**ol Nowlna íol o Juix.OS ENCONTROS NOCTUKNOS

BE HONTEMNo campo do São Chrlstovão

A. C. prosegulu, hontem, á noite, [,o campeonato da Divisão Estra,verlfIcanào-se os seguintes resul-tados:

Sfio Chrlstovão x Bel Castilho— Venceu o São Chrisfcovao por2x0.

Vasco da. Cama i Bangú —Venceu o Vasco da Gama, por4x1.

O Vasco da Clama venoeu oscratch da Intermeülaria por6x11

JMpiSl^^-^jfflWB^S*'™ 9*^1 nannC ^nnnnnB*nnnnnnnnnnnnnB^a\.d

nannn\?Hl jjqn^K-rfKffl*^!^ nnnnnna^^^^ C^^^Juft ftf^anS

Hp^^aiR anuna^SS ^K^«9 __ aBi^-Bn^r^W

f^Vr^Ar-â^^n bK-^^^bbI Bi 9 Iv^^bÍÍ lal l*IIIV^Bn*1 -*lannnnnnnnnnBl

91 BnWaWfHlnn&Bnl S H SlKW t^ni E^^TOS^B^^BH

FESTEJANDOA VICTORIA DOS^RADICAES"FELIZARDO ATIROU NA PERNA DO

ADVERSÁRIO POLiUCO

Hannè Thomasson Jorge Brant

QUANDO LENHAVADecepou o pé com o

machadoAlcides -Voraies. pardo, de 24.

annos, solteiro-, lavrado/r, re^sd-dente em um sitio na F.stra-ilade Guarntiba, quando lenlviTM,deu um golpe em ta/So. indo omachado attirislr-Ihe-, o pé es-querdo.

O lavrador,clur.i expüíW,H. P. S.

O lenoclnlo vae ganhando ter-reno dia a dta na Cidade Mara-vilhosa.

i Mtals um vetgonhoBO caso aca-hg. de ffUTBir ás barbas da Poli-cia Central, nols na casa n. 163,a Tua do Xavradio. reside o oa-ften internacional Rublm L'if-

, fer, que explora mulheres resi-..dente ft fua do Cattete.

i Rublm Lefter, que tom uma.ihlstorla Tepugnunte, Incontesta-lívelmenté tem ;'a proteccSo de ftl-(|gum figurão político.

1 Emquanto suas escravas bran-'¦•aa sáo negociada.? A Tua Au-njusto Se-vero 81 e A rua MaTlty,

¦^5120 e 118, Rublm Leffer estfi. go-izando as delicias de uma estaqão«le águas em Poços de Caldas.

Hontem, compareceram à pre-¦nça do commissario Mario da

(IjUZ, doia negociantes ambulan-aa.

São elles: Jayme Maler "Oyma

e Otto Schll. O primeiro, que ícasado com a polaca ReginaWosberg. tendo chegado ha doisannos de Varsovla, contou a se-guliite historia:

Logo apôs sua chegada a estaeapltàl. travou Telnr-oes com fCUiitip Hnftrèü fra-*' w»«-i ¦»*-¦•-¦¦ -..--.¦•— -- .

foi '"ínternadü

no1, patrício Rublm Eeíftr, etituo os-rrt-abelecldo & rua dos Arcos n. 41,

com uma fabrica de espelhos. Aconvite de iLeffer. Maier Dymaembarcou para Buenos Airesem companhia do proprietárioda fabrica, deixando no Rio suaesposa e uma cunhada do no-mo sahara Kilot. Na capital ar-gentina, Dyma conseguiu optl-ma collocaelo, emprego eftfe ar-ranjado pelo próprio Lefter.

Dias depois, Rublm embarcoupana o Rio. a bordo do "CaboSan Martin", deixando o amigoem Buenos Aires.

Novamente no Rio, Lefter foiresidir A rua do Lavradlo n. 1G3em companhia de uma trancem,que, além de viciada em cocai-na, é ladra.

No dia 2 de janeiro dr> cor-rente anno, Leffer procurou aesposa e cunhada do Maior Dy-ma, convidando-as para ir re-sldir numa pensão alegre da ruado Lavradio. Mostrou as vanta-sen.?. Dinheiro, Jóias, boas mnl-*"ades, cocaína... e amantes. DeImmigrante, passariam a sermulheres chies, assíduas ire-quentadorns dos casino'-) dia Ur-ca e de Copacabana.

Pobres, enfrentando toda sor-te do sacrifícios, pois h mcns.ili-dade que vinha de Buenos Aires

Begina Wapsbera

em absoluto attendia as suas iie-cessid&des. Regina e Sahaiu tor-narãm-se escravas de RubimLeffer, caften de fama interna-cional, já processado pelas poli-cias argentina, franCeia, bnasl-lelra e outras.

Um dia, revoltadas com o pro-cedlmento de Leffer. quo ulllma-mente espancava as .luns des*-•¦•racadas mulheres, Regina cs-creveu ao marido que se, achavaém Buenos Aires, narrando todoo drama doloroso.

Jayme Maler Dyma incoatl-nentl embarcou para o Rio. AQUichegando, levou o facto áo co-nhecimento da policia.

Rubim Leffer foi preso pelaprimeira vez no Riu, no anno de1914. Por oceasião do Centena-rio da Independência, foi presocomo ladrão e caften. Exoulsodo Brasil para a Argentina, con-seguiu em Buenos Aires impor-tar quatro mulheres que, no Rio,ficaram sob controle do celebrecaften Jorge Braunt.

Sãj ellas: "Jnanlnc". Anto-1 niette Giraud. Nivette e .Tcanno\ Thomasson. fritncezàs que resi-

¦ dem na zona do Cattete

Antoinette Giraud

I.efifer, que presentemente cs-tá em Poço» de Caldas, certa-mente mais uma vez zombará da"notável policia" carioca.

Os pobres dos Investigadoresda Secção de Repressão no Le-noclnlo nada podem fazor nonentldo de capturar os traflcan-tes de eecarvas brancas, ii-íla vezque a gorda verba á pequena pa-ra attender aos felizardos quetrabalham nos gabinetes dosmandões do Palácio dia. Rela-Cão. Os investigadores s6 têmum meio condução: bonde. Au-tomovel trem, navio, são objec-tos de luxo...

Ç&GfàBõfâ^ZSfl »nnnnfe^t^'.'Vs^ Br^-*t^B*S^.'V*" ^Hi WÊ^J*r^*'á^£e^iS^^WWgMlt^SnnlKM'•¦•'¦••^^IHSí^^B n-l^«^vS B#K^M**n«wRI llU',4 I-^ já mm [mm B

¦jfÇf&jÊli, ¦*'¦?-; '--JttmW ¦nnBM&l.TBnnnl BnKunnM *ntán"fl»Bnni *nn»nnnnnnt_&_a_&<Í__^_wm

'¦¦^3 PPy»*wiímm<-mm"

,' St- -

João Ihomaz, no Prompto Soccorro

Cahiu do bonde emMarize Barros

O opewrlo José de Castro,branco, de 21 anons, morador árua Salgado n. 15, na Estat-ãode Moca Bonita, cahiu de umbonde na rua. Mariz e Barro**,soffrendo ferimento contuso nosupercillo.

Medicado no Posto Central,retirou-se em «eguid»

São Matheua è uma pequenalocalidade fluminense, ali, bempróximo de Nova Iguassu*.

Com a espectácular *,vlCtorlaMdos "Colllgados", S&o Matheusperdeu a quletude, empolgadapelas accêaàs discussões travadasentre os partidários do sr. Mace-do Soares, alias a Pomba do Ba-rulho, e os sympathizantes da"União Progressista".

Felizardo de tal, candidato acommissario de policia, e do Ra-dical e, por isso, bebeu um pou-co mais e pOz-se a desafiar melomundo. Um dos visados pela"bossa" partidária do Felizardo,foi o barbeiro João Thomaz, de37 annos, residente a rua Yâra,naquella localidade, e pertencenteao Partido Progressista.

Os dois discutiram. Disseram-se igualmente victoriosos. MasFelizardo, que 6 candidato acommissario de policia, saccouda pistola e atirou na perna dobarbeiro.

Soccorrido no Posto de Assis-teneia do Meyer, foi João Tho-maz, que apresenta fractura ex-posta da tíbia, inteínado no Hos-•»iUl d» Prompto Soccorro.

O futuro commissario. de po.-llcia, para maior presti-f.*-* dnpartido victorioso, ficou «sa U*>.herdade.

0 7o CongressoMundial da Juvc/n-tude Commuitfsta

/

Inaugurou-se Contem,tm Moscou

MOSCOU, 20 (U. P.) — Foiiniciado hoje o "Sétimo Con-gresso Mundial da JuventudeCommunistíu Internacional".

Acham-se, presentes delega-dos de todo. mundo.

Dlmltrov falou em nome rioComitê Esfecutivo da TerceiraInternacional.

'.. sy4 ;.,,'ilegível

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