= 1€¦ · la capacidad creadora del ser humano es inmesa. la evolución hasta nuestros días esta...
TRANSCRIPT
-
D O B L E V I V AU n a h o j a , u n d i s f r a z , u n a c a n c i ó n .
ARTE Y CORAZÓN
La capacidad creadora del ser humano esinmesa. La evolución hasta nuestros días
esta regada de inspiradores ejemplos.
B e l l a s a r t e s y d i s c i p l i n a s : d e lm u n d o a n t i g u o a l a e r a d i g i t a l .
M e r c a d i l l o s o l i d a r i o , t o r n e o sd e b o l o s , m a g i a , d e p o r t e . . .
E x c u r s i o n e s : o t r o s c a r n a v a l e sa d e s c u b r i r .
N º - 4 F E B R E R O 2 0 2 0
-
"Haz que las palabrassean arte
y no dolor."
PÁG I NA 2
V I V E L A V I V A . E S - ENE ´ 2 0
-
04 07
12 15
20 22
2928
SUMAR IO
A R T E Y C O R A Z Ó N
E l a r t e . . ¿ q u é e s ? D e A l t a m i r a a l o sv i d e o j u e g o s
L a b e l l e z aq u e c o l a p s a
M a g i a p a r a d e j a r s es o r p r e n d e r
C o n c u r s o : t ei n v i t a m o s a u n t a l l e r
V i e r n e s y s á b a d o sd e a c t i v i d a d e s
04
0 5
0 7
1 2
SaludoPreguntamosy respondéisArtes Bellas:bisontes y píxelesSíndrome deStendhal
1 9
2 0
2 2
2 3
2 4
2 8
2 9
3 0
3 1
3 3
La EstanteríaPropuesta SolidariaCultura con VEquipo DeportivoAgendaConcurso: tal ler defotografía
Por f in es viernesSábados+Red VívelaEntrevistas
FEBRERO 2.020vivelaviva.es
TallerízateExcursiones
1 3
1 5
C u a t r o o p c i o n e s p a r av i v i r o t r o c a r n a v a l
U n a c i t a c o n e lM E R C A D I L L O S O L I D A R I O
-
"El arte es morirte de frío", solía repetiraquel compañero aprovechando elrecurrente juego de palabras.
Una reflexión que no va muydesencaminada si nos planteamos qué esel arte en sí y qué cosas consideramoscomo tal. ¿Es expresar nuestro mundo?¿Es crear realidades? ¿Es potenciar laimaginación? ¿Es hacer algo? ¿El qué?
Se hace difícil poder derfinirlo de unaforma concreta, pero si tuviera que pensaren algo artístico, consideraría artecualquier objeto, elemento, momento,acción o palabra que consiguiera producirla emoción deseada por el emisor en elreceptor con la misma intensidad, ya seade forma directa o indirecta, en el mismomomento o diferida en el tiempo.
El arte por tanto puede ser particular ouniversal y reflejarse de muchas maneras:cocinando, cantando, realizando un dibujopara que pinten los peques, practicandodeporte, tocando la guitarra, hablandoentre amigos con cierto toque de humor,organizando un plan para nuestra pareja...en todos estos puntos encontramosposibilidades para crear y transmitiremociones.
También será entendible o discutible:recientemente, Bansky dejó un graffitimotivado por el día de San Valentín,graffiti que fue pintando encima a laspocas horas por otra persona. ¿Haydiferencias entre una acción y la otra?
Posiblemente la diferencia sea la direcciónque queramos dar a nuestras acciones. Yeso, al menos, cargará el arte de más omenos positividad, acercará o alejará, serácálido o acabará por traer el frío helador anuestros actos.
E L AR T E ?
¿Qué es
-
P R E G U N T A M O S
C i n e
¿ A q u é t i p o d ee s p e c t á c u l o s s u e l e s
a c u d i r m á s ?
C a d a m e s o s p l a n t e a m o s u n a c u e s t i ó ne n t w i t t e r p a r a s a b e r v u e s t r a o p i n i ó n :
@ V I V E L A _ V I V A
A
B
C
T e a t r o / D a n z a
C o n c i e r t o s / M ú s i c a
D D e p o r t i v o s
-
Y R E S P O N D É I S
A c e r t a d a . N o s o n n e c e s a r i o s l o sm ó v i l e s e n e l c e n t r o e s c o l a r .
PÁG I NA 6
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
¿ Q u é t e p a r e c e l am e d i d a d e l a
C o m u n i d a d d e M a d r i dd e p r o h i b i r l o s m ó v i l e s
e n l o s c o l e g i o s ?
:P r e g u n t a d e l m e s a n t e r i o r :
@ V I V E L A _ V I V A
D e s a c e r t a d a . N o d e b e r í a n p r o h i b i r l o s ,p e r o s i s a n c i o n a r e l m a l u s o .
I n s u f i c i e n t e . N o h a y q u e p r o h i b i r , e sm e j o r e d u c a r e n u n u s o r e s p o n s a b l e .
8 6 %
0 %
1 4 %
-
ARTE S BE L LA S
P i n t u r a , e s c u l t u r a , a r q u i t e c t u r a , m ú s i c a ,d a n z a , l i t e r a t u r a , c i n e , f o t o g r a f í a . . .
L a s d i s c i p l i n a s d e l m u n d o a n t i g u o h a n i d oa m p l i á n d o s e y l a r e v o l u c i ó n d i g i t a l e s u n
p u n t o d e m á s p o s i b i l i d a d e s c r e a t i v a s .
PÁG I NA 7
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
BISONTES Y PÍXELESNuestros antepasados dejaron reflejado el mundo a su manera, una particularvisión de la realidad de su momento, con toques abstractos y con los recursos ymateriales que tenían a su alcance.
Cuando Modesto Cubillas, allá por el 1.868, se encontó en una cavidad formas ypigmentos que permanecían ocultos al paso del tiempo, dos mundos seencontraban frente a frente: el arte rupestre en las manifestaciones de Altamirahabía llegado a la sociedad de aquél momento, tan distantes en el tiempo. Y sinembargo, irrumpía con una fuerte energía evocadora.
Podríamos asemejarlo a las miradas y rostros asombrados que a día de hoy sequedan inmóviles al llegar a la Capilla Sixtina: el tiempo detenido una vez másgracias a la capacidad creadora del ser humano.
-
Son dos ejemplos que nos permiten ver la fuerza de las creaciones humanas.Desafían al paso del tiempo, no entienden de fronteras, pertenecen a unsentimiento global, transmiten y conectan emociones...
En el mundo antiguo se hablaba de artes superiores para denominar a aquellasque impresionaban a los sentidos más elevados (vista, oído), para diferenciarlasasí de las artes menores, como por ejemplo carpintería, cerámica, perfumería...
En el S. XVIII, Charles Batteux unificó las artes bajo el concepto de belleza y buengusto, concibiendo seis bellas artes: pintura, danza, arquitectura, escultura,música y literatura.
Posteriormente, ya en el S. XX se incluyó el cine (de ahí lo del séptimo arte) y,actualmente, encontramos diversas clasificaciones en las cuales podemosencontrarnos fotografía, canto u orfebrería entre otras. Y la revolución digital, lasnuevas tecnologías y la constante evolución siguen dado paso a nuevasmanifestaciones creativas: ¿consideráis a los videojuegos un arte?
PÁG I NA 9
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
ARTES...
ARQUITECTURALas pirámides, imponentes y estáticas,testigos de grandes personajes históricos ycon tantos misterios aún por descifrar...Pirámide de Keops: del año 2.900- 2.060a.C.
LITERATURA"En un lugar de la Mancha, de cuyo nombre no quiero acordarme, no ha mucho tiempo que vivía un hidalgo de losde lanza en astillero, adarga antigua,rocín flaco y galgo corredor ..."El ingenioso hidalgo don Quijote de laMancha: año 1.605.
PINTURALas pinturas de Altamira reflejan la cazapracticada por aquellos habitantes dellugar. Realidad, carga ritual... artistas delpasado que han llegado a nuestros días.Bisontes de Altamira: del 15.000 a.C.
ESCULTURALa torsión y tensión del cuerpo dota devida a los materiales inertes. Figuras depiedra y bronce nos miran y desafían conla fuerza vital dada por el escultor,haciéndonos imaginar que esas figurasson capaces de respirar.Discóbolo: año 450 a.C.
-
... BELLASMÚSICA
En sus últimas actuaciones, ante unapersona que reflejaba debilidad, surgía elalma poderosa del artista, capaz desentarse al piano y cantar con una fuerzacapaz de estremecer. Elvis Aaron Presley: 08-01-1.935 / 16-08-1.977.
CINEUna estatuilla dorada como símbolo deéxito. La ceremonia de los "Óscars", esseguida cada año por millones deespectadores. Primera ceremonia: 16-05-1.929.
DANZASuena la música y se producen losprimeros pasos. Silencio absoluto, los pelosde punta. Música, coreografía, un cuento ysu mágico mundo se abren antesnosotros.El lago de los cisnes: estrenado en 1.877.
FOTOGRAFÍAEl poder de la imagen que capta uninstante y nos cuenta sin palabras lahistoria que yace detrás y nos acercahasta el olor y texturas del momento.www.nationalgeographic.com/contests/
PÁG I NA 1 1
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
S Í NDROMEDE
S T ENDHA L
Se engloban en este síndorme los
mareos, vértigos y
desvanecimientos que algunas
personas sufren cuando se
encuentran frente a una obra de
arte.
Sería una reacción producida por
la belleza y el impacto artístico
que nos produce aquello que
estamos contemplando.
Se han recogido numerosos casos
de este síndrome, aunque sigue
generando algo de controversia
entre los que lo consideran que sí
es algo psicosomático frente a
otras corrientes que creen que es
más efecto de la sugestión.
Lo que no puede negarse es que se
trata de un concepto romántico
para referirnos a la belleza que
algo refleja.
PÁG I NA 1 2
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
El "Síndrome de Stendahl" estambién conocido como
"Síndrome del Viajero" o"Síndrome de Florencia".
Se denomina así por Henri-Marie Beyle, escritor francés
que usaba el pseudónimoStendhal. En 1.817, mientrasse encontraba en Florencia,
describió sensaciones yemociones que más tarde seenglobarían bajo el cuadro
sintomatológico de estesíndrome.
-
TA L L ER DE FO TOGRAF Í A
V a m o s a d e s c u b r i r t o d a s l a sp o s i b i l i d a d e s q u e n o s o f r e c en u e s t r a c á m a r a .E n e s t e t a l l e r , a p r e n d e r e m o sc o n c e p t o s b á s i c o s d ef o t o g r a f í a y a p r e n d e r e m o s au t i l i z a r l o s m o d o s m a n u a l e s d en u e s t r a c á m a r a . R e a l i z a r e m o sf o t o s d e i n t e r i o r y e x t e r i o rp a r a p r a c t i c a r .
TALLER DE FOTOGRAFÍA
T A L L E R Í Z A T E
C a d a a s i s t e n t e h a d e l l e v a r s up r o p i a c á m a r a d e f o t o s .
E D A D E S : a p a r t i r d e 1 6 a ñ o s .D U R A C I Ó N : 9 0 m i n u t o s .
P R E C I O : 1 2 € / p a r t i c i p a n t e ( 5 0 % d e s c u e n t o a s o c i a d o s
A c c i ó n 2 0 3 0 )
R E S E R V A E N l a t r a s t i e n d a @ a c c i o n - 2 0 3 0 . e s
-
D I AB LOSY MASCAR I TA S
Los diablos de Luzón recorrerán un
año más las calles de esta
población, persiguiendo a los
visitantes y llenándoles de hollín.
Esta tradición se remonta al S. XIV
y tiene su origen en festividades
paganas ancestrales.
En los últimos años se ha notado
un incremento de visitantes para
vivir esta experiencia que el buen
hacer de los lugareños ha sabido
mantener hasta nuestros días.
E X C U R S I O N E S
PÁG I NA 1 5
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
CARNAVAL LUZÓNDÓNDE: Luzón, Guadalajara.CUÁNDO:22 de febrero.HORARIOS: durante la tarde.EDADES:todos los públicos.
-
ENTROD IODE VER Í N
El entroido es una fiesta con
mucho arraigo en Galicia.
El sábado 22 podremos asistir al
solemne acto en el que tres nuevos
cigarrones serán vestidos contodas las honras en la Plaza delCigarrón.
Se podrán degustar productos
típicos y las charangas amenizaran
toda la jornada festiva.
El domingo, comparsas y carrozasrecorrerán las calles. La Banda de
Gaitas del Ayuntamiento de Verín
estará presente también.
E X C U R S I O N E S
PÁG I NA 1 6
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
CARNAVAL VERÍNDÓNDE: Verin, Ourense.CUÁNDO:22 y 23 de febrero.EDADES:todos los públicos.MÁS INFORMACIÓN:http://www.carnavaldeverin.com/es/
-
E LP EROPA LO
El Peropalo es el gran protagonista
de los carnavales en Villanueva de
la Vera.
Este personaje es ajusticiado
durante los días de carnaval.
Se trata de un muñeco a tamaño
de una persona, vestido con traje
negro y sombrero.
Son varios los elementos
tradicionales que encontraremos
en este carnaval, siendo muy
llamativos los trajes regionales que
visten mujeres y hombres durantes
estas celebraciones.
E X C U R S I O N E S
PÁG I NA 1 7
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
CARNAVAL VILLANUEVADÓNDE: Villanueva de la Vera, Cáceres.CUÁNDO:Semana de Carnaval.HORARIOS: todo el día.EDADES:todos los públicos.
-
M I E LO TX I N
Miel Otxin es un bandido que
refleja los malos espíritus.
Va ataviado con un capirote.
Este muñeco es capturado y será
quemado en una hoguera.
Además de este personaje, por las
calles nos encontraremos con otros
que son representados por los
vecinos del municipio: Ziripot,
Zaldiko, Arotzak, Txatxo...
La fiesta será amenizada con
música y nos llevará a revivir una
antigua leyenda convertida ya en
festiva tradición.
E X C U R S I O N E S
PÁG I NA 1 8
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
CARNAVAL LANTZDÓNDE: Lantz, Navarra.CUÁNDO:Semana de Carnaval.HORARIOS: Todo el día.EDADES:todos los públicos.
-
"LA MADRE DEFRANKENSTEIN",
de Almudena Grandes
UN L I B RO
L AE S T A N T E R Í A
UNA PE L Í CU LA
"ADÚ",de Salvador Calvo
UN D I S CO
"Not treasure,but hope"
de Tindersticks
PÁG I NA 1 9
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
MERCAD I L LO SO L I DAR I O
D a r s e g u n d a s o p o r t u n i d a d e sa p r e n d a s d e r o p a , o b j e t o s d ed e c o r a c i ó n y j u g u e t e s e s a l av e z e s u n o d e l o s o b j e t i v o sd e l M E R C A D I L L O S O L I D A R I Oq u e o r g a n i z a L A T R A S T I E N D A .
E l o t r o , r e c a u d a r f o n d o s p a r ap o d e r s u b v e n c i o n a r c u r s o s d ee m p r e n d i m i e n t o y a c t i v i d a d e ss o c i o c u l t u r a l e s .
P R O P U E S T AS O L I D A R I A
E l p r ó x i m o s á b a d o 2 2 d ef e b r e r o , t e n d r á l u g a r u n an u e v a c i t a .
L o s i n t e r e s a d o s e n d e p o s i t a ro b j e t o s p a r a e l m e r c a d i l l o ,p o d r á n h a c e r l o d e s d e e l l u n e s1 7 e n L a T r a s t i e n d aC o w o r k i n g S o l i d a r i o , c a l l eF r a n c i s c o V i l l a e s p e s a 1 0 ,M a d r i d ,
-
C U L T U R A C O N V
PÁG I NA 2 2
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
X F E S T I VA L I N T ERNAC I ONA L DE MAG I A
C o n f e r e n c i a s , g a l a s , m a g i ad e c e r c a . . . d e s d e e l 6 d ef e b r e r o y h a s t a e l 8 d em a r z o , e l C i r c o P r i c e s e r á l ag r a n c i t a p a r a d e j a r s es o r p r e n d e r .
D Í A S Y H O R A R I O S :c o n s u l t a r e n l a w e bt e a t r o c i r c o p r i c e . e sL U G A R : C i r c o P r i c e ( R o n d ad e A t o c h a , 3 5 , 2 8 0 1 2M a d r i d ) .
-
PÁG I NA 2 3
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
E Q U I P OD E P O R T I V O
ENTRENAM I EN TO FUNC I ONA L
Contaremos con los consejos de unentrenador y realizaremos unentrenamiento técnico en el
PARQUE DEL RETIRO DE MADRID. 3€/ASISTENTE
Más info en www.vivelaviva.es/vívela-sábados/
29F E B R E R O
D e c u b r e n u e s t r o s p l a n e s d e e n t r e n a m i e n t o e n w w w . v i v e l a v i v a . e s / v í v e l a - e q u i p o - d e p o r t i v o /
A T U R I T M O1 0 . 0 0 0 R A Z O N E S
O B J E T I V O 1 / 2 M A R A T Ó N T r e s o p c i o n e s , e l i g e l a q u e m á s s e a j u s t a a t i .
-
ENERO
A G E N D A
1 e r T O R N E OD E
B O L O S
E D A D E S :d e s d e 1 2 a ñ o s .D Ó N D E : O z o n e B o w l i n g X -M a d r i d .C / O s l o , 5 3 , 2 8 9 2 2A l c o r c ó n , M a d r i d .P R E C I O : i n s c r i p c i ó n i n f a n t i l 3 € ,i n s c r i p c i ó n a d u l t o , 5 € .
C O N C I E R T OF R A N
F E R N Á N D E Z
E D A D E S :a p a r t i r d e 1 6 a ñ o s .D Ó N D E :G o l d e n C l u b .C / H i s t o r i a d o r D i a z d e lM o r a l , 3 , C ó r d o b a , 1 4 0 0 2 E s p a ñ aP R E C I O :8 € e n t r a d a a n t i c i p a d a .1 0 € e n p u e r t a .
C O N T R A S T E SV A R V A R A
E D A D E S :t o d o s l o s p ú b l i c o s .D Ó N D E : A u d i t o r i o d e G a l i c i a ,A v d a . B u r g o D a sN a c i ó n s , s / n 1 5 7 0 5 -S a n t i a g o d eC o m p o s t e l aP R E C I O : s i n i n f o r m a c i ó n .
PÁG I NA 2 4
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
20
20
21
-
DES TACADO F EBRERO
A G E N D A
PÁG I NA 2 6
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
A LMENDROSEN F LOR
-
A G E N D ADES TACADO F EBRERO
PÁG I NA 2 7
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
A LMENDROSEN F LOR
Entre febrero y marzo, tenemos la oportunidad dedisfrutar de uno de los grandes espectáculos naturalesque nos ofrece Madrid: la floración de los almendros del
Parque Quinta de los Molinos.
Es una gran ocasión para acercarse a este parque ydescubrir los distintos rincones de su interior.
Es también una buena opción para hacervistosas y coloridas fotos.
H O R A R I O :d e 6 : 3 0 a 2 2 : 0 0 .P R E C I O : a c c e s o l i b r e .
E D A D E S :t o d o s l o s p ú b l i c o s .D Ó N D E : P a r q u e Q u i n t ad e l o s M o l i n o sC / A l c a l á , 5 2 7 ,2 8 0 2 7 , M a d r i d .
MÁS INFORMACIÓN Y RESERVA DE ENTRADAS EN
-
C O N C U R S O F EBRERO
PÁG I NA 2 8
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
SORTEAMOS UNA I N V I T AC I ÓNPARA REA L I ZAR E L
TA L L ER DE FO TOGRAF Í A
El sábado 14 de marzo realizaremos un taller de fotografíaconjuntamente con LA TRASTIENDA COWORKING SOLIDARIO.
Desde la REVISTA DOBLE VIVA vamos a sortear una invitaciónpara asistir de forma gratuita.
¿Cómo participar? Solo tenéis que publicar en twitter una foto en la que se vean árboles o flores con el hashtag
#concursofotografía, citar a @VIVELA_VIVA en la publicación yretwittear el tweet que estará fijado en el inicio del twitter de
@VIVELA_VIVA sobre el concurso. *
Plazo abierto hasta las 23:59 del miércoles 11 de marzo.
El jueves 12 realizaremos el sorteoentre todos los que hayan participado
y publicaremos la foto ganadora en el twitter de@VIVELA_VIVA y en el de @La_Trastienda_ .
¡Dejad volar vuestra creatividad!
*REQUISITO IMPRESCINDIBLE: TENER MÍNIMO 18 AÑOS
-
14 T A L L E RL L A V E R O S
E D A D E S :d e 6 a 1 4 a ñ o s .P R E C I O : 4 € .I N F O R M A C I Ó N : i n f o @ v i v e l a v i v a . e s
D Í A S I N C O L E :L U D O T E C A +
C U R S O D EE S C A L A D A
PÁG I NA 2 9
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
E D A D E S :d e 8 a 1 6 a ñ o sP R E C I O : 2 7 € .I N F O R M A C I Ó N :w w w . v i v e l a v i v a . e s
C U E N T A C U E N T O SY T A L L E R
D E E M O C I O N E S
E D A D E S :d e 3 a 6 a ñ o sP R E C I O : 5 € .I N F O R M A C I Ó N :i n f o @ v i v e l a v i v a . e s
21
28
A G E N D A POR F I N E S V I E RNE S
WWW . V I V E LAV I VA . E S / V Í V E LA - POR - F I N - E S - V I E RNES /
-
15
E D A D E S :t o d o s l o s p ú b l i c o sP R E C I O : a c c e s o g r a t u i t o .I N F O R M A C I Ó N : w w w . l a t r a s t i e n d a -c o w o r k i n g . c o m
C R E A C I Ó N D EJ O Y A S C O N
R O C A SV O L C Á N I C A S
PÁG I NA 3 0
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
E N T R E N A M I E N T OF U N C I O N A L
22
29
A G E N D A SÁBADOS +
WWW . V I V E LAV I VA . E S / V Í V E LA - SÁBADOS /
E D A D E S :d e 6 A 1 4 a ñ o s .P R E C I O : 4 € .I N F O R M A C I Ó N : w w w . c a s a d e m e x i c o . e s /f a m i l i a s /
E D A D E S :a p a r t i r d e 1 6 a ñ o s .P R E C I O : 3 € .I N F O R M A C I Ó N : v i v e l a v i v a . e s
M E R C A D I L L OS O L I D A R I O
L A T R A S T I E N D A
-
R E DV Í V E L A
S E G U I M O S C O N S T R U Y E N D OL A R E D V Í V E L A
I N F O R M A C I Ó N A C T I V I D A D E SD E S C U E N T O S
P A R T I C I P A YF O R M A P A R T E
D E L A R E D
W W W . V I V E L A V I V A . E S / R E D - V Í V E L A /
-
E x p l o r a r e l m u n d o ,e x p l o r a r n o s , c r e a r ,
f o r m a r , i n v e s t i g a r . . .L a e x p e r i e n c i a d e u n
e s p a c i o a d e s c u b r i r
ENAFERNÁNDEZ
E S P A C I OI N V I S I B L E
E N T R E V I S T A
F O T O : V A N E S A L A R A@ V A N E S A L A R A P H O T O
PÁG I NA 3 3
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Teatro, cine, televisión,locución, danza… sonalgunos de los campos en losque has trabajado,demostrando ser muypolifacética, Ena. ¿Cuándosurge tu vocación por elmundo artístico? ¿Y tequeda algún otro campo quetengas ganas de probar?Desde pequeña sentí la
necesidad de expresarme
desde diferentes lenguajes.
Recuerdo que había un estado
de ánimo concreto que me
llevaba a pintar; no pintaba
siempre, solo los días que me
sentía de esa manera. La danza
la vivía sobre todo desde el
disfrute y el compartir. Me
gustaba mucho jugar con la voz
e imitar personajes. En casa
teníamos “el baúl de los
disfraces” que me encantaba.
Luego en la adolescencia
empecé a componer canciones
y escribir poesía y me
hacía mucho bien; desde
entonces hasta hoy siempre
llevo un cuaderno encima.
Al margen de mi trabajo como
actriz he disfrutado y disfruto
de practicar otros lenguajes
artísticos; últimamente uso
mucho el collage, la poesía
visual y el vídeo, sobre todo
para hacer sorpresas a las
personas que quiero.
Ena
Es la directora y cofundadora de Espacio invisible.Nace en Madrid en 1981. Licenciada en Arte Dramático por la Universidadde Kent at Canterbury, complementa sus estudioscon diferentes cursos de especialización. Actriz multidisciplinar, cantante, performer,docente. Vinculada a la creación contemporánea y a lainvestigación. Cabe destacar su trabajo en elámbito internacional. Actualmente compatibiliza su trabajo comodirectora de actores, actriz, formadora yempresaria.
-
Tu formación y tuexperiencia también la hasllevado al mundo de ladocencia. Has sido, entreotras materias, profesora deInvestigación Creativa. ¿Enqué consistía estaformación? ¿Y crees que enla aulas de los colegios secuida (y fomenta) lacapacidad y el mundoartístico lo suficiente o es uncampo a mejorar?Sí, la docencia y la
investigación me han
interesado desde el principio.
La asignatura Investigación
creativa surgió como respuesta
a una carencia que detecté en
mis alumnos de arte
dramático. Ellos se formaban
para ser intérpretes pero no
eran capaces de crear por sí
mismos. Esto les iba a limitar
mucho a la hora de trabajar ya
que los procesos de creación
contemporánea cada vez se
encaminaban más hacia la
creación colectiva y al actor se
le exigía que fuera activo en
ese proceso.
Les impulsaba a crear por ellos
mismos, a elaborar un discurso
propio y a comunicarse.
Yo siento que se nos ha robado
el arte. Hay un endiosamiento
del artista que abre una brecha
entre el arte y nosotros. No creo
que la danza fuera inventada
para ser vista sino para ser
bailada. Con esto quiero decir
que los verdaderos beneficios
del arte son para quien lo
practica.
En algunas sociedades para
adquirir la madurez se exigía al
individuo aprender un oficio
como aporte a su comunidad y
aprender un arte para
comunicarse con ella.
Este aspecto de comunicarse
puede que sea uno de las
grandes aportaciones de las
artes. Practicar un lenguaje
artístico te permite
comunicarte con tu entorno o
contigo mismo a otro nivel. Es
un maravilloso vehículo para
canalizar las emociones,
organizar las ideas… Y en
este mundo que se está
dibujando siento que la
necesidad de ser creativo es
cada vez mayor.
PÁG I NA 3 5
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
En teatro, que es lo que más
conozco, trabajamos con
nosotros mismos como
material expresivo. En las
escuelas se estudia la historia
de la humanidad, sus logros,
sus ideas, sus descubrimientos,
etc, pero no indagamos en
nosotros mismos, en
nuestras propias ideas ni en
nuestras emociones.
Hace unos días, Lola Herreradejó el escenario tras serinterrumpida por un móvilque no paraba de sonar. ¿Tehas encontrado también conexperiencias de este tipo oparecidas? ¿Piensas quenuestra sociedad valora eltrabajo del artista losuficiente?
Claro que me he encontrado
con experiencias parecidas
como actriz y como profesora.
No creo que esto sea algo en
relación el trabajo del artista, es
algo general. Me da la
sensación de que la falta de
empatía, de respeto, de
compromiso se está
normalizando. Como el hablar
con alguien y mirar el móvil a
la vez, al principio era una falta
de respeto, ahora es más
normal.
Hace un tiempo tuve una
charla con una profesora de
infantil que me dijo que había
detectado que los niños habían
dejado de mirar a los adultos a
los ojos cuando se les hablaba.
Y creía que podía ser porque
los adultos habían dejado de
mirarles a ellos para mirar sus
móviles.
-
Te has formado y trabajadotambién a nivelinternacional, pudiendoconocer distintas metodologías y diferentesculturas. ¿Qué te hanaportado estas experiencias?Y en base a ellas yenganchando con lapregunta anterior, ¿vesdiferencias a la hora de tratarel mundo artístico y a lospropios creadores fuera denuestras fronteras? ¿Cuáles?
Hay un nivel de comunicación
muy profundo inherente al ser
humano mas allá de las
diferencias culturales o
lingüísticas y el haber
trabajado con gente de otros
países me ha dado la
oportunidad de practicar ese
lenguaje universal.
En esa línea uno de los
mayores descubrimientos ha
sido la comunicación que
compete al sentido del tacto.
Lo que somos capaces de
emitir y percibir a
través de nuestra piel es algo
que el mundo occidental ha
dejado en el olvido
pero otras culturas no.
En cuanto a las diferencias, sí,
la valoración que se le da al
arte es distinta dependiendo
de la sociedad en la que estés
pero el trabajo del creador
sigue siendo difícil y duro en
cualquiera de ellas. Crear
requiere mucha energía,
disciplina y fortaleza; no es un
trabajo cómodo.
PÁG I NA 3 7
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Hace unos meses has empezado con Espacio Invisible,un proyecto de creación, formación e investigación.¿Nos puedes contar cómo surge el proyectoy qué buscáis con él? ¿Cuál es vuestra filosofía detrabajo y qué campos abarcáis?Este proyecto surge de cuestionarme la siguiente cita: “El
conocimiento te hará libre”. De repente me di cuenta de
que lo que sabía me estaba empezando a limitar a la hora
de crear y sentí la necesidad de hacer algo al respecto.
Llevaba años interesada en el concepto del espacio
invisible.
Toda obra de arte genera un espacio visible y uno invisible.
Ejemplo: Un libro con sus letras sería lo visible y la película
que tú te montas al leerlo sería lo invisible.
Siempre hemos hablado de fondo y forma al describir el
arte, pero yo incluí algo nuevo en la ecuación, “la
Experiencia”.
La experiencia equivaldría de alguna manera al espacio
invisible. Habitualmente partimos desde nuestra forma y
nuestro fondo, si soy cantante pues canto, y la experiencia
que se genera queda como una sorpresa para el propio
creador.
Pensé que invertir el proceso podría ser muy interesante.
Dependiendo de qué experiencia quiera ofrecer al
espectador elijo el fondo y la forma más adecuada
para ello.
Así surge el proyecto, un lugar centrado en la creación de
espacio invisible.
PÁG I NA 3 8
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Para ello era necesario construir un
espacio que permitiera poder abordar el
proceso creativo desde cualquier
lenguaje. Y así lo hicimos aquí en Bilbao.
Aparte del espacio ofrecemos formación
en diferentes lenguajes artísticos. Si en tu
proceso creativo hay un lenguaje que no
puedes abordar porque no te ves
capacitado para ello, nosotros te
ponemos en contacto con otro creador
que lo domine para que cooperes.
Yo me encargo de la Formación actoral y
la interpretación aplicada a otras
disciplinas. Y para el resto de lenguajes
contamos con un maravilloso equipo de
docentes.
La idea es que sea un lugar que inspire a
quien lo habite, que sea un espacio
donde poder ser tu mismo y poder
desarrollarte con libertad.
-
Hay un apartado de EspacioInvisible que me gusta mucho:HABILIDADESCOMUNICATIVAS. En loscolegios/familias nos enseñanconocimientos,normas, procedimientos… y sinembargo, algo tan esencialcomo comunicarnos se quedageneralmente fuera del campoformativo escolar e, incluso anivel familiar, no es algo en loque se trabaje. Me gustaría quenos contaras cómo lo planteáisy también preguntarte si sabercomunicarse en nuestro día adía se podría considerar unarte en sí, y si estas habilidadespuede marcar diferencias paraconseguir nuestros objetivoscomo individuos.Para mí el saber comunicarse
bien es fundamental, tanto en el
ámbito personal como
en el profesional. La
comunicación es la base de la
resolución de conflictos y
fundamental a la hora de vender
una idea. Una buena
comunicación mejora nuestra
calidad de vida, nuestras
habilidades sociales, y nos acerca
más nuestros objetivos.
En esta formación adapto las
herramientas del entrenamiento
actoral con el objetivo de
potenciar nuestras Habilidades
Comunicativas. A diferencia con
otras formaciones ésta es
fundamentalmente práctica. Se
trabaja el control del estrés, la
voz, el lenguaje no verbal, la
presencia, la escucha activa…
haciendo un diagnostico
personalizado de cada alumno.
Mi principal cliente es el mundo
de la empresa, tanto equipos de
ventas como personas que tienen
que hablar en público.
Aunque es algo que sin duda
deberíamos aprender desde
pequeños.
-
Llegamos a la última pregunta y va dirigida a conocerlos proyectos en los que podemos ver tu trabajo oconocer Espacio Invisible. ¿Estás preparando algún proyecto creativo personal? ¿Yqué nos vamos a encontrar próximamente en EspacioInvisible?
En el espacio tenemos una formación regular en artes
escénicas durante todo el año. Al margen de eso hacemos
máster classes y monográficos puntuales. Lo próximo será
un taller de video arte impartido por la video-artista Beatriz
Sánchez y también tendremos al director de escena Julián
Fuentes Reta dando una Máster class sobre el signo y el
cuerpo.
Yo como creadora tengo una pieza de
investigación llamada “Musa” que se representa en casas
particulares, aunque ahora mismo estoy muy centrada en la
formación y la investigación. Lo que más haremos en esta
primera etapa será formar a gente. Pero espero que el
espacio sea también un nicho de creación y un lugar de
encuentro entre espectadores, oyentes, participantes,
visitantes… donde poder albergar propuestas que creen
espacio invisible.
Ena, ha sido un placer conocer todas tus facetas y tuproyecto. Muchas gracias.
W E B : E S P A C I O I N V I S I B L E . E UI N S T A G R A M : E S P A C I O _ I N V I S I B L E _ B I L B A O
F A C E B O O K : W W W . F A C E B O O K . C O M / E S P A C I O . I N V I S I B L E . B I L B A O
-
ANTON IOGA LVAÑ
P A R A D E
E N T R E V I S T A
" L A D E R I V AS E N T I M E N T A L " , d o n d e
c a n c i o n e s y e m o c i o n e ss e d a n l a m a n o .
E l U n i v e r s o d e P a r a d es i g u e e n e x p a n s i ó n .
PÁG I NA 4 2
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
F O T O : J O S É C A R L O S N I E V A S
-
Hola Antonio. Si hablamos deParade, hablamos de tufaceta comomúsico/compositor, unproyecto que cuenta ya conmás de 20 años.¿Cuándo comienza tu interéshacia el mundo de la músicay en qué momento empiezasa realizar tus primerascanciones?Mi abuelo era maestro y
pianista de cabaré, e
intentó que todos sus hijos
estudiaran piano. Mi padre solo
hizo algunos cursos, pero
también lo intentó conmigo. Yo
acabé el grado medio y
después estudié magisterio con
la especialidad de educación
musical. Así que la música
estuvo rondando a mi
alrededor durante toda mi
infancia.
Antonio
Pero a mí me gustaba
especialmente la música pop,
no tanto la clásica, y a mis doce
o trece años monté mi primer
grupo. Ensayábamos nuestras
propias canciones, que en ese
momento eran vulgares copias
de otras que se escuchaban en
la radio o en nuestros vinilos.
Pero poco a poco mejoraron.
Después de mucho tiempo
lograron llamar la atención de
algunos locutores que las
pusieron en la radio, y de ahí
que algunas discográficas nos
llamaran.
Músico y profesor.
-
Hace unos meses, en septiembre de 2.019 presentastetu último disco hasta la fecha, “La deriva sentimental”.Cuando uno lleva ya tantas canciones, ¿de dónde sacala inspiración para seguir creando y componiendo?¿Tienes algún método para ello?Pues cada vez es más complicado porque después de
veinte o treinta años haciendo canciones te vuelves muy
crítico contigo mismo, sientes que es muy difícil
sorprenderte y hacer algo que no hayas hecho ya. Pero lo
intentas, y creo que al final me he quedado muy satisfecho
con "La deriva sentimental", ya que han colaborado en el
disco cantantes y artistas de los que soy admirador y que le
han dado su particular punto de vista a unas canciones que
no estaban específicamente hechas para ellos.
No hay método para hacer canciones pop. Cada uno
tenemos nuestra propia manera. A mí, que he probado
muchas, la que más me funciona últimamente es la de ir
recopilando melodías por un lado y pequeños bocetos de
letras por otro y después ir enfrentando unas a otros para
dar forma a una canción.
PÁG I NA 4 4
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
En tus canciones hayreferencias a la literatura yal cine, vemos mundosdistópicos, encontramosvampiros, seres de otrosmundos, robots y tambiénhumanos en situacionespeculiares. ¿La ciencia-ficción y el mundo de lofantástico te permiteexplorar y ampliar más lacreatividad en lascomposiciones? ¿Es tambiénuna forma de acercar larealidad social y personalcon otra perspectiva?Siempre he sido un ávido lector
de literatura de ciencia ficción,
terror y fantasía. Es una parte
de mí que llevo dentro desde
muy joven. Me di cuenta,
después de unos cuantos años
haciendo canciones, de que
estas funcionaban mejor si
ponía esa parte de mí en mis
textos y melodías.
A veces uso esto como
metáfora de algo más cercano,
otras simplemente como
divertimento, pero lo
importante es que te llegue a
emocionar lo que se canta. Da
igual que hables de
Frankenstein o de vampiros del
espacio exterior.
La ciencia ficción siempre ha
tenido el poder de descubrir
cómo es la sociedad actual, sus
miedos y sus ambiciones,
aunque se crea que está
contando cosas sobre el futuro.
Y también es verdad que no
hay tanta gente en el pop que
lo haga, por lo que me ha dado
desde el principio un plus de
originalidad.
PÁG I NA 4 5
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Muchos compositores seinspiran en las relaciones depareja, amor-desamor, otrosen algunas situacionescostumbristas. En el mundode la música encontramosletras o melodías queparecen calcadas entremuchos grupos o artistas yacaba resultando difícilencontrar creadores queapuesten por “universospropios”. ¿Crees que puedeser por falta de creatividad?¿O quizás es más el miedo aquedarse fuera de lacorrientemayoritaria presente en losgrandes medios odiscográficas?
Vivimos una época de gran
originalidad y experimentación,
de grupos y cantantes que se
salen completamente de la
norma, pero también este es
un momento en el que creo
que esos caminos
diferentes son menos
escuchados que nunca. Hay
una abismo muy profundo
entre los que hacen pop
mayoritario y los que buscan
formas diferentes de
expresarse.
Creíamos que internet
solucionaría este acceso a lo
diferente, pero no ha sido
así. Incluso se ha acrecentado
la distancia. Pero ahí seguimos,
inasequibles al
desaliento.
PÁG I NA 4 6
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Además de tu faceta demúsico/compositor, nosencontramos que tambiéneres profesor. ¿Cómo ves laenseñanza de la música enlos programas educativosactuales? ¿Piensas que estaasignatura resulta atractiva alos niños y jóvenes? ¿Y creesque podría mejorarse enalgunos aspectos?Lo que necesita la música en la
enseñanza pública son más
horas de clase. Con una hora a
la semana de música
estamos quemando a los
maestros y condenando a los
alumnos a tener una visión
muy superficial de lo que es
tocar y saber música. Todo lo
que no sea acrecentar
este horario de música
simplemente no servirá de
nada.
Hay ciertos sectoresgeneracionales que miran alos niños y jóvenes de hoy endía y piensan que se estánalejando del mundo del artey que se decantan más por elmundo de la tecnología.Desde tu experiencia, ¿cómolo ves? ¿Y crees quealejarnos del artenos puede hacer menossensibles y emocionales?Con la tecnología se puede
hacer música perfectamente,
no es una cuestión de más o
menos tecnología, sino que
para saber música hay que
dedicar muchas horas a
practicar y otras tantas a
escuchar y tocar con más
gente. El secreto es tocar con
los demás. Los pianistas somos
muy dados a ser
autosuficientes, pero luego nos
cuesta poder integrarnos en un
conjunto.
Tocar con grupos, cantar en
coros es tan importante como
adquirir la técnica de tu
instrumento. Y además, saber
usar la tecnología, que ahora te
ayuda muchísimo.
-
FO TO : J O S É CAR LO S N I E VA S
-
Antonio, estamos llegando a la últimapregunta y en esta cuestión me gustaría pensar en todos aquellos alumnos que adía de hoy sueñan con la música y conpoder llegar a hacer sus propiascreaciones. ¿Hay algún consejo quepudieras darles para motivarles en suempeño creativo?Pues no mucho, nada más que tener las
cosas claras, escuchar mucha música ( no
solo actual ) y saber que esto es un camino
largo que requiere de esfuerzo y
perseverancia. Móntate un grupo, colabora
con gente y, si no encuentras dónde tocar,
crea tu propia escena musical. No te
quedes quejándote en tu habitación.
Muchas gracias por habercompartido tu tiempo y por aportarnos
desde tus facetas de músicoy de profesor.
GRAC I A S T AMB I ÉN A J A BA L I NA MÚS I C A Y E S P EC I A LMEN T E A
T AN I S ABE L L ÁN POR F AC I L I T A RNOS PODER HACER E S T A EN TR E V I S T A .
W W W . J A B A L I N A M U S I C A . C O M
-
I N É SNARVÁEZ
ARRÓSP I D E
C R E A D O R A
E N T R E V I S T A
C o m u n i c a r c o np a l a b r a s , e x p r e s a r
c o n e l c u e r p o .
PÁG I NA 5 0
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Inés
Desde 2009 al 2014 participa y es miembro co-fundador de losproyectos T.A.C.H., La mínima y Aula 3 en los que se acerca ala creación de un modo colectivo. Desde 2014 empieza a hacersus propias creaciones en solitario estrenando “Un minuto desilencio”, “Reflexiones de una dislexica” ( Surge Madrid),“Time Out” ( Surge Madrid), “Olvido …….de Hilo Blanco”(Madrid en Danza), Proyecto para espacios no convencionesla“Boceto Efimero” desde 2017 hasta la actualidad en diferentesinstituciones (Fundacion Telefonica, CAB de Burgos,Universidad de Navarra entre otros), “Tr3s” Conde Duque , “YquizasSonria” (Surge Madrid), “One Moment In time-AHORA”Teatro Pradillo. Es asistete a la dirección de muchos proyectos, acompañandoen la labor coreografica, dramaturgica y de composicion delespacio escenico. Durante años colabora como intérprete en producciones dedistintos directores escénicos y coreógrafos como CarmenWerner, Sharon Friedman, Jesús Rubio Gamo, Curro DT,Natalia Menéndez, David Guerra, Guillermo Womutt, MónicaRunde, Pedro Berdäyes entre otros.
Hola Inés. Eres coreógrafa,bailarina y das forma a tuspropias creaciones. ¿Cuándosurgen tus primerosacercamientos a la danzacontemporánea? ¿Había entu familia relación con estadisciplina o con alguna otrafaceta artística? Llego a la danza a través del
teatro, estudiaba teatro cuando
la conocí y desde ese día, hace
hoy 16 años, no entiendo la
creación sin ella.
En casa la danza era y es una
gran desconocida y más la
contemporánea pero tengo la
gran suerte de que mi padre
era pintor y como artista
plástico entendía la vocación y
mi madre siempre me apoyo.
-
Recientemente pudimosverte en un espectáculo, Onemoment in time- ahora, en elcual utilizabas distintosrecursos y podías movertepor diferentes espacios.¿Cómo influye esaexperiencia en losespectadores? Entiendo la creación como un
conjunto de elementos con los
que planteo un acto escénico,
para que la audiencia pueda
recibirlo del modo más directo
y certero.
Creo que el trabajo espacial
One Moment ... ayuda a
implicar de un modo muy
concreto al espectador
responsable que tiene que
decidir cómo observar , desde
dónde, qué ... cuando llegas al
espacio escénico tu atención
está mucho más despierta y
conectada.
En One moment in time-ahora, acercabas tambiénuna parte personal y másíntima a los presentes.¿Influye la parte personal entu proceso creativo? ¿Teinspiran las sensaciones yvivencias propias?Definitivamente sí, y parte del
trabajo es que algo concreto y
mío se consiga hacer universal
y que a cada persona que vea la
propuesta le resuene de algún
modo y no se quede en algo
anecdótico.
-
El camino creativo nosiempre es fácil. ¿Has tenidoque superar dificultades orealizar sacrificios personalespara poder dedicarte a ello?Es un camino muy desigual ,
siempre lo he comparado con
el surf: llegan olas y tienes que
estar brillante y preparado
para surfearlas, tener energía
para aguantar cuando la marea
se retira y parece que no llega
la siguiente. Aun así es un
camino bello y lleno de
aprendizaje. Todas las
decisiones tiene parte de
renuncia y dedicarte a esto
tiene muchas.
En la televisión se puedenver programas en los que sevan “creando” en directoartistas, cantando, actuando,realizando coreografías…¿Has visto alguno de estetipo y qué opinión personaltienes sobre ellos?Es bonito acercar al gran
público lo que para mí es tan
necesario como comer, la
cultura. Pero el formato y los
tiempos televisivos van
diametralmente opuestos y
por esa razón los resultados
son nada certeros y poco
realistas. La danza necesita del
tiempo, todo necesita tiempo
para ser y en esos espacios el
tiempo es muy limitado
PÁG I NA 5 3
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
A los/as niños/as y jóvenesque quieran dedicarse a ladanza, ¿les podrías daralguna recomendación oconsejo?¿Y cómo crees que lespodemos motivar a conocereste campo mejor?Si estáis en el camino , disfrutar
y tomaros el tiempo de
entender que queréis hacer y
cómo. Y si la danza no está
cerca, os animo a buscarla, a
practicarla y a verla, el universo
que nos ofrece es inmenso y el
cuerpo que danza es un cuerpo
feliz.
Por último, preguntarte siestás trabajando en algonuevo y si podemos verteactualmente en algún teatroo espacio creativo.Me encuentro en plena
producción se podrá ver en
Teatro Pradillo los días 28 y 29
de febrero y en teatros del
canal en septiembre. Es un
trabajo de investigación
entorno a la figura de Gala-Dali
(estoy muy ilusionada).
Muchas gracias porcompartir esta facetaartística con nosotros.
PÁG I NA 5 5
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
M IGUE LÁNGE LHUER TA
A C T O R
E N T R E V I S T A
V i v i r v a r i a s v i d a s ,i n t e r p r e t a r
s e n t i m i e n t o s , e m o c i o n a r .
PÁG I NA 5 6
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Miguel
Graduado en Arte Dramático por la UniversidadInternacional de la Rioja (UNIR).Máster en Interpretación realizado en la escuelaDestino Teatro y Máster en Interpretación ante lacámara realizado en la Universidad Internacional de laRioja (UNIR), además de haber realizado varios cursosde entrenamiento actoral a cargo de Gracia Querejeta,Natalia Mateo, Juana Martinez, etc...Ha trabajado en todo tipo de proyectos audiovisuales,tanto en anuncios de compañías telefónicas, decadenas de comida, etc., como en cortos de comedia ode drama, los cuales han llegado a ser finalistas envarios festivales. También ha protagonizando capítulosen series de TV como "Centro Médico" y "Aida", y webseries de renombre como "En Practicas" o "Acopla2", eincluso ha trabajado como actor de reparto enPelículas como "Misterioso asesinato en lasaulas", "23 F",etc...
Hola Miguel. Has participadoen diferentes proyectosaudiovisuales.¿Cómo empezaron tusprimeros pasos en el mundode la interpretación?Comencé de una forma
bastante curiosa, fue a través de
una de las personas más
importantes de mi vida (Saúl
Cuerda). Juntos comenzamos
un curso de doblaje, lo que me
dio la oportunidad de trabajar
doblando varios personajes
de dibujos animados.
Nunca me había planteado
trabajar en ello y me encantó.
Fue precisamente en ese
momento cuando me dí
cuenta de que me faltaba
algo más, que me sentía
incompleto, y decidí dar un
paso más y matricularme
en la carrera de Arte Dramático
y posteriormente en dos
Másters de interpretación.
-
No sé si será por mi experiencia
personal, pero mi respuesta
sería que no. En mi opinión, no
se potencia la capacidad
artística y creativa de los
niños en los colegios y
sinceramente, me encantaría
que se diera un paso hacia
adelante y potenciar en este
tipo de actividades en la
enseñanza obligatoria.
Es fundamental fomentarla
para ayudar al desarrollo de la
expresión verbal y corporal y
para estimular la capacidad de
memoria y agilidad mental de
los niños.
Además, bajo mi punto de
vista, España es un país con un
talento artístico espectacular y
está desaprovechado.
Dentro de los colegios, hay diferentes materias a trabajar.Desde tu experiencia, ¿crees que se valora y se potenciatambién la capacidad artística y creativa?
PÁG I NA 5 8
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Para llegar a poder realizaruna serie, un corto o unacampaña publicitaria, laformación juega un papelimportante. ¿Cuál fue tuproceso formativo? ¿Tesupuso quitarte de hacermuchas cosas que hacíancompañeros o amigos de tuedad?
Como comenté anteriormente
yo realicé la carrera de Arte
Dramático y después realicé
dos Másters en interpretación y
varios talleres y cursos.
Es un mundo muy difícil ya que
si en otras profesiones el tener
una carrera no te asegura un
puesto de trabajo, en este caso
se complica aún más, por eso
soy de los que piensa que
tenemos que estar en
constante aprendizaje y
formación para poder “estar al
pie del cañón” en el mundo
cinematográfico y publicitario.
En cuanto a la segunda
pregunta que me haces,
comentarte que en mi caso no
me quité de hacer muchas
cosas, ya que siempre me
esforcé por compaginarlo de la
mejor forma posible.
-
Algunos actores cuentananécdotas con fans que lespiden ser de unadeterminada forma oparecerse a los personajesque interpretan. ¿Crees quese entiende y se valoracorrectamente a los artistas?Y desde tu experiencia, ¿seentiende y se valora quequeráis emprender esecamino frente a otrasprofesiones u oportunidadeslaborales?Precisamente, la semana
pasada, charlando con un
amigo que es actor también,
me comentó que están
reponiendo en Netflix
Sudamérica una serie en la que
había participado y en la que
su personaje asesinaba a una
chica de la serie. Desde que se
comenzó a emitir, está
constantemente recibiendo
mensajes a través de las redes
sociales faltándole el respecto
e insultándole, tales como
asesino, sinvergüenza, etc.
Creo que la gente, muchas
veces, confunde lo que es la
ficción con la realidad.
Respecto a si se valora que
queramos emprender esta
profesión, yo creo que no del
todo. La mayoría de los padres,
amigos, etc. lo ven como una
fantasía, como si estuviéramos
locos e incluso en muchos
casos jamás lo toman en serio,
lo que no saben es que
nosotros estamos hechos de
otra pasta..
Además, hay que tener en
cuenta que cuando se
comienza en este “mundo” (y
no siempre es en los
comienzos sino que también
ocurre cuando ya tienes cierto
rodaje), se empieza realizando
muchos castings en los que el
resultado final es un “NO”
y precisamente es en esos
momentos donde más se
necesita el apoyo de la gente
que tienes alrededor y de los
cuales, en muchas ocasiones,
no se tiene.
PÁG I NA 6 0
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
De todas maneras, he reflexionado mucho sobre este tema y he
llegado a la conclusión de que aunque buscarse un hueco en
esta profesión es complicado,
muchas veces somos nosotros mismos los que nos ponemos la
zancadilla por inseguridades que se nos van creando. Esta
profesión es una carrera de fondo, no de velocidad. Yo tengo que
decir que tengo la suerte de contar con gente que me alienta,
me apoya y me motiva a seguir, pero por desgracia, no es toda la
que me gustaría.
Y llevado a tu día a día. ¿Qué te ha aportado tu formación eneste campo en la vida cotidiana?A respirar en muchos casos jajajaja, a saber controlar mis
emociones, a ser un poco camaleónico, a apreciar un buen
texto...
PÁG I NA 6 1
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Los actores, dentro de unarepresentación, ¿qué podéisaportar al guión y alpersonaje que realizáis? ¿Ossuelen dejar margen demaniobra para sercreativos e improvisar?¿Consideras que dejarosmargen puede aportar o alrevés, resta?En la gran mayoría de los casos
sí, e incluso nos incentivan a
hacer “nuestro” el personaje. Es
muy importante esa simbiosis
entre el personaje y nosotros
mismos para enriquecer las
escenas, estar cómodos en los
rodajes y poder “dar vida” al
mejor personaje posible
escuchando lo que el director
espera de él y lo que también
nos transmite a nosotros.
Es verdad, que en algún caso
al guionista o al director de
ese proyecto no le gusta que
se cambie ni una sola palabra
del guión y las directrices son
estrictas, pero en mi caso solo
me ha sucedido una vez, por
lo que diría que esto ocurre
en pocas ocasiones. Soy de
la opinión de que si nos dejan
margen, con un buen trabajo
de base entre el director y el
actor, el personaje puede
crecer una barbaridad.
-
Miguel, nos gustaría conocer antes de acabar sitienes algún proyecto a corto o medio plazo en el quepodamos verte o si estás preparando algo que nospuedas contar.En estos momentos el proyecto más cercano que tengo
es un corto que está en estos momentos en
preproducción y que tengo muchas ganas de rodar.
Además, tengo otros proyectos en el aire para este 2.020
que se avecinan interesantes.
Gracias por compartirnos tu tiempo, Miguel.
PÁG I NA 6 4
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
DAV I DMART Í
G R U P O T E A T R O A M A N E C E R
E N T R E V I S T A
E l t e a t r o c o m oe l e m e n t o e d u c a t i v o
y d e e x p r e s i ó n .
PÁG I NA 6 5
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Hola David. Formas parte delgrupo de teatro del ColegioAmanecer. ¿Cómo empieza tulabor en este grupo?El Grupo de Teatro infantil y
juvenil Amanecer pertenece al
Centro Escolar Amanecer de la
localidad de Alcorcón, en
Madrid.
Nacido a mediados de febrero
de 2011, iniciamos esta
andadura como simple
hobbie, promoviendo una
actividad nueva en el colegio
con los objetivos principales de
la diversión y el aprendizaje con
el mundo del teatro.
En un principio, organizamos
grupos por edades, unos
trabajando en talleres con
ejercicios de relajación, de
expresión corporal, de
deshinibición, de voz o de
improvisación; además se
intenta realizar talleres
específicos de maquillaje,
coreografía y/o dramatización.
David Grupo Teatro Amanecer
Y un segundo grupo que
trabajan por proyectos en
distintas obras.
Lo cierto es que fue algo piloto
y experimental y nunca
pensamos que llegaríamos a
trabajar durante tanto tiempo y
teniendo los éxitos que hemos
cosechado.
-
El teatro permite trabajar otros aspectos formativos con losjóvenes. ¿Qué puede aportarles el teatro en su formación?Al cabo de tiempo, organizamos el grupo según las necesidades
de los alumnos, sus inquietudes y utilizando las herramientas que
proporciona el teatro para su formación personal. Por un lado,
pusimos hincapié en formar un grupo de convivencia y
colaboración, de trabajo en grupo, de la importancia de un
proyecto en grupo y como nos alimentamos todos de él.
Realización de decorados, coreografías o discusiones y criticas
constructivas ayudan a trabajar de manera lúdica y significativa.
Creo de verdad que la capacidad de aporta el teatro para poder
ponerte en el lugar del otro, de otro personaje, distinto a ti, del
proceso de creación de éste y ver las situaciones desde distinto
punto de vista otorga al alumno una empatía del todo necesaria
para estos chicos y chicas.
Además, estamos ante dificultades en la concepción del error,
cada día más chicos y chicas se frustran con facilidad y el teatro
sin error no existe, sin malos ensayos, de ahí la importancia
de reírse de uno mismo y de aceptar un aprendizaje.
PÁG I NA 6 7
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Dentro de la selección delrepertorio de las obras,¿qué es lo que másvaloráis a la hora dedecidiros por una obra?Hemos realizado 24 obras
en diez años, más de cien
representaciones; eso te
puede dar a entender que
hemos tocado muchos
géneros y lo más diversos
posibles.
Tanto para que los chicos y
chicas conozcan como para
que la diversidad sea más
motivante. Buscamos obras
que les motiven, no es fácil
en esta edad.
Aunque mi preferencia
sería escoger obras de cariz
social, de reflexión y
actuales; hay que variar
entre el musical, la comedia,
etc.
Una vez definida la obra arealizar y hecho el proyecto,toca acompañarlo convestuario, música, luz…¿cuáles son los retos ydificultades que soléisencontrar en estos aspectos?Nosotros tenemos un grupo de
familias que apoyan el teatro
de manera intensa, sin ellos
sería muy difícil la consecución
de lo que hacemos. Las familias
apoyan, aportan y animan lo
que hacemos pero además
ayudan a confeccionar el
vestuario apropiado a cada
obra. En nuestro caso,
confeccionamos las luces,
sonido y todos los elementos
necesarios, estudiando la obra
y adoptando textos.
PÁG I NA 6 8
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Animaría a mucha gente del
mundo teatral a que se
pasaran por los colegios a
ver este tipo de obra.
Para nosotros estos
reconocimientos son
agradables, nos hacen
sentir que lo que hacemos está
bien hecho y que el trabajo
que hay detrás tiene su
recompensa; nos animan a
seguir adelante, formando
jóvenes.
El reconocimiento siempre
debe ser interno, del colegio,
de las familias, de los propios
chicos y chicas pero
últimamente tenemos la suerte
de estar premiados de manera
asidua por instituciones que
promueven y animan el
teatro juvenil. Digo tenemos la
suerte porque hay muchos
colegios en la Comunidad que
también lo hacen de manera
excelente y hay un nivel muy
alto.
Habéis sido reconocidos con algunos premios por vuestra laboren el teatro escolar. ¿Qué supone para vosotros esereconocimiento?
PÁG I NA 6 9
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
David, antes de terminar, megustaría preguntarte cuál esel origen de tu relación conel teatro. ¿Qué es lo que máste llamaba la atención y quéte ha aportado a nivelpersonal?Cuando eres un niño y
comienzas a ver obras en
teatros de tu ciudad y te das
cuenta que te gusta mas que
un libro y mas que una película
quiere decir algo, supongo.
Crecí actuando en el colegio y
de adolescente ya estaba en
teatros amateurs por mi cuidad
natal Barcelona. Continué
trabajando con jóvenes, que es
mi gran pasión (sobre todo al
ver que era muy mal actor) y
aquí estoy, intentado ilusionar
a chicos para que dediquen su
tiempo a algo tan hermoso y
tanto les va a portar como es el
teatro.
Y en este momento, ¿estáisya dando forma a algunarepresentación nueva? ¿Ytenéis actuaciones en cartel?Pues en breve, el próximo lunes
2 de marzo estrenamos nuestra
próxima representación en el
Teatro Buero Vallejo de
Alcorcón.
Se trata de MIRAME, una
adaptación de una obra de
César Brie sobre la
adolescencia. Mediante danza
y con un texto narrativo
queremos explicar
situaciones, problemas, que
suceden esta edad y que en
ocaciones no se prestan
importancia. Acoso, sexualidad,
amistad, primeras
intenciones…. No queremos
dejar a nadie indiferente
después de verla, a ver si lo
conseguimos.
-
PAB LODOM ÍNGUEZ
SANTOS
C R E A R U N A F A M I L I A
E N T R E V I S T A
F o r m a r u n a f a m i l i a e st a m b i é n u n a c t o d e c r e a r
y q u e a d e m á s r e q u i e r ei m a g i n a c i ó n y
c r e a t i v i d a d e n l ae d u c a c i ó n d e l o s h i j o s .
PÁG I NA 7 2
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Pablo
Pilarista de los pies a la cabeza, Licenciado enAdministración de Empresas por la UniversidadAutónoma de Madrid. Más de 10 años de experiencia en Banca y grandesconsultoras internacionales. En la actualidad,trabajando en la gestión de proyectos en un bancomultinacional extranjero. Padre de familia y gran disfrutón de los placeres de lavida en compañía siempre de familia y amigos.
Hola Pablo. En el número deenero hablábamos depropósitos y proyectos y enéste de creatividad,cuestiones que se integrancompletamente a la hora deformar una familia. En tucaso, siendo familianumerosa, ¿cómo es laorganización en el día a día?¿Crees que hay facilidadespara conciliar vida familiar ylaboral?Hola, ¿Qué tal? En primer lugar,
muchas gracias por darme la
oportunidad de participar en
esta revista.
Aun no somos familia
numerosa, pero
en un par de meses, DM, lo
seremos.
Por el momento, tenemos un
niño de 4 años y una niña de 1
año; en mayo la niña cumplirá
2 años, así que aún tendrá un
año cuando nazca la tercera.
¡Qué miedo! Intentaremos estar
preparados.
Es cierto que para llevar una
familia, ya sea numerosa o no,
se necesitan grandes dosis de
creatividad y eficiencia que
harán que te apañes mejor. El
hacer la cena, los baños, llevar
al colegio, recoger del colegio,
extra-escolares, lavar, planchar
y estar con tus hijos; requiere
mucho tiempo.
-
El tiempo es un recurso muy
escaso actualmente si nos
comparamos con las familias
de nuestros padres y abuelos.
Por entonces, solía trabajar
fuera de casa uno de los
progenitores con largas
jornadas, y el otro progenitor,
solía encargarse más del
cuidado de los hijos y el hogar.
Hay actualmente una moda, a
la que se están apuntando
muchos padres, que al estar
cortos de tiempo y pasar poco
tiempo con sus hijos; deciden
que el poco tiempo que están
con sus hijos ha de ser de
calidad ¿El mayor tiempo que
otros niños pasan con sus
padres es de peor calidad?¿Qué
es tiempo de calidad?
Debe ser que piensan que eso
compensa el menor tiempo
disfrutado con los propios hijos.
Creo que no hay tiempo de
buena y mala calidad, existe
únicamente la dedicación, y la
dedicación requiere tiempo en
su sentido único y literal:
segundos, minutos, horas, etc.
A esos padres les preguntaría
que si cuando un hijo está
cansado, el aguantarle la
pataleta e intentarle calmar
durante toda una tarde, es
tiempo de calidad, o por el
contrario; solo es de calidad
cuando está de buen humor
y receptivo.
Los niños son complicados y
requieren mucho tiempo.
Es habitual leer y escucharque muchas personastienen como objetivoformar una familia. ¿Piensaque hay algún momento enel que te sientastotalmente preparado paraello? ¿Y qué cuestiones teparecen importantes paratener en cuenta antes dedar este paso?
-
En nuestro país, la natalidadsigue cayendo y es algo quegenera preocupación. Comopadre de familia, ¿crees quees algo generacional? ¿O vesque falta apoyo y hacen falta más medidas políticas ysociales?Hoy en día creo que hay una
mezcla de
factores por las cuales la
natalidad está flaqueando.
En primer lugar, creo que los
recursos de base que necesita
una familia son TIEMPO y
DINERO. Unas ciertas
combinaciones de ambos
recursos crearán las
condiciones idóneas para
que al final una familia pueda
crearse, si así se desea.
Pues creo que formar una
familia es algo muy serio y
nunca uno se siente
plenamente preparado. Como
todo gran cambio y decisión,
lleva consigo un miedo detrás
que es natural. Si realmente
quieres formar una familia, lo
superas, te adaptas y lo
disfrutas cuando puedes y
también lo sufres. Creo que no
es necesario tener hijos ni
casarse si uno no quiere. Hay
que hacer un serio examen de
conciencia. Es algo que debe
cada uno meditar y pensar
muy seriamente pues los hijos
son los que sufrirán los efectos
de una mala decisión y
experiencia.
-
En segundo lugar, creo que hay
un gran cambio en la escala de
valores de las nuevas
generaciones desde la
generación “Y” (millennials) en
adelante.
Cuanto más alejado de la
generación “Y” , más grande es
el cambio de mentalidad.
El gran nivel de bienestar que
se ha vivido en España los
últimos 40 años, ha hecho que
estas generaciones cambien y
primen el abultado bienestar
individual al de tener una
familia.
Hoy en día, ambos
progenitores suelen
trabajar, por lo tanto, se
dispone de menos tiempo para
dedicarle a la familia dada la
gran dificultad de conciliar. La
falta de tiempo unido al
empeoramiento de las
condiciones laborales, el paro y
las pocas ayudas a las familias;
hace que el otro recurso
importante, el dinero, merme o
se use para comprar tiempo
de terceros para que cuiden de
los propios hijos mientras se
trabaja.
De esta manera, las
condiciones de crear una
familia, si así se desea, se
reducen. Los gobiernos de
nuestro país deben tomar
cartas en el asunto y fomentar
y ayudar más a las familias
dotándolas de mayores
recursos. En este sentido
estamos a la
cola de Europa.
PÁG I NA 7 7
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Incluso queriendo formar una
familia, hay cosas que priman
más en las nuevas
generaciones: viajar, salir a
cenar fuera de casa, salir de
copas, tener el último modelo
de Iphone, tener un coche de
marca Premium y un gran etc.
Si las nuevas generaciones
deben renunciar a estos
“placeres” para tener una
familia, en muchas ocasiones,
deciden no crear una familia o
posponerlo. La gran mayoría de
nuestros padres y abuelos no
tenían ese abultado nivel de
vida y, aun así, formaban
familias.
En tercer lugar, la familia no
está de moda. Distintos
estamentos del sector privado,
los partidos políticos y los
gobiernos, tienen olvidada a la
familia. Incluso existen ciertos
sectores sociales que la atacan,
no entiendo el por qué.
Ahora que estás en otro rol(padre), puedes compararalgunas situaciones con lasde tu anterior rol (comohijo). ¿Hay diferencias entrelos estilos educativos de túépoca infantil con losestilos actuales? ¿Echas demenos alguna cosa de tuinfancia que tú hijosposiblemente no vayan aconocer?Ser un buen hijo y ser un
buen padre conllevan
muchas responsabilidades,
pero es verdad que el rol
cambia. A mí me asusta
mucho ser padre, aunque
intentar ser buen hijo,
también requiere cumplir
con no pocas
responsabilidades. En cuanto
al estilo de educación, en
casa creo que mi mujer y yo
intentamos hacer lo que
hicieron nuestros padres con
nosotros. Lo hicieron muy
bien.
PÁG I NA 7 7
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Entrando en el mundoeducativo formal, llega elmomento en el que los hijosempiezan el colegio. ¿Qué teparece a ti importante a lahora de elegir un colegio?Para mí, lo más importante es
que el colegio tenga un
proyecto educativo
fundamentado en valores en el
que los padres crean y
fomenten, y de esa manera,
ayudar a los padres en la
educación de los hijos. Por
supuesto, no hay que descuidar
en ningún momento el nivel
académico.
Por otro lado, creo que todos
los padres debemos tener
presente, que el colegio es
clave en la educación de
nuestros hijos, pero la
educación empieza en casa, en
la familia.
Los colegios son un espacioen el cuál van a pasarmuchas horas y donderealizan actividades. Peroen familia también puedenhacerse muchos planes.¿Hay alguna actividad quehayáis hecho últimamentey puedas recomendarnospara hacer en familia?El momento en el que
personalmente me doy
cuenta que más conecto con
mis hijos es en vacaciones,
pues estas muchas horas con
ellos y eso hace que se
estrechen los lazos. Los niños
son muy agradecidos,
cualquier plan es muy
bienvenido. Mi hijo me
pregunta mucho, sobre todo
en vacaciones y fines de
semana, que qué plan
tenemos hoy. Le encanta
salir de casa. Desde ir a casa
de sus abuelos, hasta ir a dar
un paseo con el patinete o ir
al parque.
-
Pablo, muchas gracias por contarnos tu experiencia. Antes deacabar, me gustaría plantearte un viaje en el tiempo: si hoy teencontraras con tu yo de 5 años antes de empezar 1º dePrimaria, ¿le darías algún consejo? Sí, le daría 2 consejos: que haga muchos amigos y que se lo pase
bien, que sea feliz; que es lo más importante.
Muchas gracias por tu tiempo y por aportar
tu experiencia con todos nosotros.
PÁG I NA 7 9
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
A LBAPORRAS
C O M U N I C A C I Ó N YR E L A C I O N E S P Ú B L I C A S
E N T R E V I S T A
S a b e r c o m u n i c a rm a r c a e l é x i t od e u n m e n s a j e .
PÁG I NA 8 0
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Alba Comunicación y Relaciones Públicas
Hola Alba. Te mueves en elmundo de la publicidad, unterreno en el que lacreatividad y los pequeñosdetalles marcan grandesdiferencias. ¿Cuándo teempezó a interesar el sectorpublicitario y por qué?Trabajo en una agencia de
comunicación y relaciones
públicas. Nosotros realizamos
una función complementaria a
la publicidad, haciendo
acciones tácticas para
comunicar los mensajes de
nuestros clientes al consumidor
final (Core Target).
Mis inquietudes sociológicas
me hicieron querer investigar
los comportamientos sociales a
través de campañas de
comunicación. Básicamente
creamos tendencias.
La publicidad es unaherramienta mediante la cuallosproductos/personas/mensajes pueden incorporarse a lavida cotidiana de laspersonas. ¿Qué papel jueganla psicología y las relacionessociales en tu campo?Es un pilar básico. La empatía
es vital para poder hacer que el
público se sienta identificado
con los valores de las marcas.
La comunicación tiene un
componente muy emocional.
Solo si entiendes a tu audiencia
eres capaz de comunicarte con
ellos de una manera
directa y fluida.
PÁG I NA 8 1
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Dentro de tu sector, osencontraréis con todo tipode productos, personas eintereses. ¿Qué valor juega laética y el compromisosocial a la hora de desarrollarel proyecto para unproducto?Hoy por hoy la ética ha
cobrado un papel protagonista.
En plena era de la
globalización la tendencia es la
firme apuesta por volver al
humanismo: dotar de ‘alma’ y
de valores a las marcas.
Los nuevos consumidores
empiezan a demandar
productos que vayan en
sintonía con compromisos
sociales y sostenibilidad.
¿Qué factores y cuestionesconsideras clave a la horade realizar la campañapublicitaria?A la hora de plantear una
campaña es fundamental
comprender en qué punto
está la sociedad tanto a nivel
económico como emocional
para estar siempre alineados
y no plantear escenarios
irreales.
PÁG I NA 8 2
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Actualmente, hay muchos canales y medios a través delos cuales nos encontramos publicidad. ¿Puede generartanta publicidad un efecto negativo en losconsumidores? ¿Y cómo se puede marcar la diferenciaentre tantos productos?Hay canales que tienen ahora mismo un poder tan grande
que muchas veces puede ocasionar efectos negativos.
Por ejemplo Instagram está planteando un estilo de vida y
comportamientos aspiracionales que están provocando en
muchas ocasiones frustración en determinados segmentos
del público (por ejemplo los niños y adolescentes), que
observan a comunidades de influencers con vidas idílicas
difícilmente alcanzables.
Marcar la diferencia está en saber adecuar los mensajes a
cada canal, teniendo en cuenta que hoy por hoy estas vías
son bidireccionales. Por fin podemos escuchar al
consumidor, por eso el factor emocional es básico en estos
escenarios.
PÁG I NA 8 3
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
El mundo del Big Datasupone una revolución a lahora de recopilar y analizardatos. ¿Qué cosas positivasaporta? ¿Reducir tanto enbase a datos, puededisminuir la parte emocionalo creativa o crees que noinfluye en el proceso?El Big Data proporciona un
análisis mucho más fiable del
impacto real de los proyectos,
lo que nos permite poder
estudiar la rentabilidad de los
mismos. Esta información
permite conocer de primera
mano el estado del mercado
para poder diseñar estrategias
mucho más certeras. Por
supuesto que influye en el
proceso de una manera
positiva ya que optimiza el
tiempo invertido en el
análisis de los perfiles de
consumidores. Por así decirlo,
nos permite ‘afinar el tiro’.
Vamos con la últimapregunta. Dentro de todatu experiencia y labor eneste sector, ¿nos podríascompartir cuál es tumomento de sentirte másorgullosa y satisfecha conun trabajo?Este sector es muy dinámico
y sorprendente. Cada día es
diferente y cada proyecto te
pone a prueba y propone
nuevos retos. Nuestra mayor
satisfacción es poder ver que
una campaña realmente
ha sido trascendente y ha
calado en la sociedad.
Además permite formar parte
de un engranaje al que muy
poca gente tiene acceso.
Backstages en conciertos,
viajes internacionales,
descubrir los productos antes
de los lanzamientos…. Sin
duda las experiencias que
proporciona son inolvidables.
Alba, gracias por compartir con nosotros tu labor.
Para más info: www.justbecomunicacion.com
-
J AV I E RGARC Í AMAR Í N
G R U P O T E A T R O A M O R E V O
E N T R E V I S T A
A p r e n d i z a j e , e n s a y o ,e d u c a c i ó n , c o n f i a n z a .
C u a n d o e l t e a t r o e s u nm e d i o d e f o r m a c i ó n
y d i v e r s i ó n
PÁG I NA 8 5
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Javier Grupo Teatro Amorevo
Hola Javier. El grupo deTeatro Amorevo tiene ya unatrayectoria de varios años ydiferentes obrasrepresentadas.¿Cuándo y cómo surge la ideade formar el grupo de teatro?El Grupo de Teatro Amorevo
cuenta con una trayectoria muy
larga, de más de 30 años en la
Casa Salesiana de Paseo de
Extremadura. El teatro es una
actividad muy salesiana. Don
Bosco, fundador de los
Salesianos, ya conocía el valor
pedagógico y educativo de esta
actividad.
Por este motivo, la Asociación
de Antiguos Alumnos de
Salesianos Paseo fundó El
Hormigón, germen de lo que es
hoy en día Amorevo, con una
propuesta algo más sencilla y
destinada a los propios
antiguos alumnos del centro.
Pasados los primeros años, y las
primeras dificultades, y viendo
el rumbo que fue tomando el
grupo, se decidió abrir más allá
de la propia Asociación, y poco
a poco fue participando más
gente y ampliando nuestra
acción a nuevos destinatarios.
El nombre del grupo cambió a
Amorevo y unos años después
abandonó la asociación de
Antiguos Alumnos para pasar a
formar parte del Centro
Juvenil Paseo, desde donde ha
crecido hasta convertirse en lo
que es hoy.
También, por otro lado, los
musicales siempre han sido el
foco en el que el grupo se ha
centrado, ya que, desde los
inicios hasta ahora, se ha creído
que el teatro musical es una de
las disciplinas artísticas más
completas, ya que engloba
muchas modalidades, y es la
más atractiva para trabajar con
los chavales del grupo.
-
El nombre del grupo,Amorevo, viene de“amorevolezza”,término que va ligado a laeducación. ¿Nos podríashablar de este concepto?La amorevolezza es unapalabra italiana que no tiene
una traducción literal al
castellano, pero que Don Bosco
utilizaba para definir parte de
su propuesta educativa,
aunque más que un concepto
como tal, es una acción
Así pues, habiendo pasado ya
por dos nombres distintos,
tres directores, varias
generaciones y sobretodo
mucha gente implicada, el
grupo de Teatro Amorevo
cuenta hoy con una trayectoria
de un poco más de 30 años
que han ido formando el grupo
y haciendo que esto no solo
sea un sueño, sino que sea una
realidad que a día de hoy
perdure y siga siendo un medio
educativo que llegue a mucha
gente y a muchas familias.
PÁG I NA 8 7
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Lo que significa es la educación y la formación a través de la
familiaridad, de la confianza entre educador y educando, y del tú a
tú, basándose siempre en actos más que en palabras. Es una
acción que tiene su base fundamental en la alegría, carisma
salesiano por excelencia, y que conlleva a tener, cómo decía
anteriormente, un clima fraternal, con un trato personal, amable y
amistoso con cada persona.
También implica un vínculo cristiano que permite encontrar a
Dios en cada joven. Es una creación de, cómo decía Don Bosco,
“buenos cristianos y honrados ciudadanos”.
Así pues, este grupo se llama así porque nuestra manera de
trabajar se basa en eso mismo, en la Amorevolezza. La entrega
desde el corazón de cada componente del grupo en todas las
acciones que desempeñamos, en la cercanía y familiaridad con la
que intentamos trabajar, y sobre todo con la creación de un
espacio educativo, que vaya más allá de la enseñanza de lo que es
teatro musical, en el que se ayude a conformar una personalidad
y un carisma potente para la sociedad actual.
Buscamos que todos estén preparados para el mundo de hoy en
día como buenos cristianos y honrados ciudadanos.
-
Así, esta metodología, nos
permite que los chicos y
chicas del grupo puedan
extrapolarlo a su vida diaria y
vean que no todo es tan
sencillo como parece, que, para
llegar a una meta, el camino es
largo y el trabajo duro es muy
necesario y necesita gente que
crea en esa meta y se
comprometa a que salga
adelante.
Estos son los valores que
intentamos fomentar entre
nuestros chavales, como
también el sentido de
pertenencia y de unión a
algo, en este caso al teatro,
pero que les permita focalizar
intereses y tener un vínculo
especial con algo que les
pueda servir como vía de
escape o punto fuerte de
avance.
Denominar así al grupo sinduda refleja una laboreducativa en él. ¿Qué puedeaportar el teatro en laformación de las personasque lo realizan?Como decía anteriormente, lo
que intentamos es que
nuestra labor educativa vaya
más allá del teatro musical, y
que traspase esas fronteras
artísticas para intentar tocar el
corazón de la persona y unirlo
al resto de corazones de las
demás personas que estamos
en el grupo.
Nuestra manera de trabajar
ayuda mucho, ya que en el
grupo de teatro todos hacemos
todo: desde los decorados,
hasta las pelucas, los
sistemas de sonido y luces,
gran parte del vestuario, los
coros, etc.
Esto nos ayuda a que la gente
aprenda el valor de todo lo
que conlleva esta disciplina
artística y vean el trabajo duro
que hay por detrás, para que
así puedan tener una visión
mucho más globalizada y
entiendan que para que
alguien pueda salir a lucirse al
escenario, necesita de muchas
más cosas.
-
PÁG I NA 9 0
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
Actualmente, ¿cuántaspersonas forman el grupo?¿Y estáis abiertos a nuevasincorporaciones?El grupo de Teatro Amorevo
se caracteriza por algo muy
particular y es que una vez
entras en el grupo es muy
difícil que acabes saliendo
totalmente de él, ya que en
ocasiones el sentido de
pertenencia es tan grande y
hay un vínculo tan especial
con el grupo, que al final, de
una manera u otra, todo el
mundo sigue activo en él.
Además, también contamos
con un grupo de niños, que
también es muy numeroso, y
cada vez más, lo que hace
que el grupo sea aún más
grande.
Actualmente, miembros
continuos en esta
temporada, somos
aproximadamente unos 80:
30 en el grupo de niños, y
50 en el grupo de mayores
Estos números engloban a la
gente que actúa y está de
continuo en esta temporada,
pero contamos con un gran
número de colaboradores
activos en el grupo, entre los
que se encuentra la gente
que viene a grabar coros,
gente que se ocupa de
financiación, del bar, de la
tienda, fotógrafos… a los
cuales les estamos
enormemente agradecidos y
los contamos como
miembros de la familia.
En cuanto a las
incorporaciones, siempre
estamos encantados de
recibir nuevos integrantes y
conocer nuevos talentos,
porque creemos cualquiera
que entre al grupo tiene un
valor que aportar al resto del
grupo. Además es muy
sencillo, solo tienen que
ponerse en contacto con
nosotros a través de alguna
de nuestras redes sociales, si
aún no estamos
representando, o hablando
con nosotros directamente si
ya estamos en periodo de
funciones.
-
PÁG I NA 9 2
V I V E L A V I V A . E S - F E B ´ 2 0
-
En vuestro repertorio seencuentran desde clásicosinfantiles hasta comediamusical española, pasandoincluso por un espectáculoen el que el eje central es lamúsica de Dolly Parton.¿Cómo es el proceso deelección, diseño y creacióndel musical desde que seinicia el proyecto hastaque llega a representarse elprimer día?El proceso de elección es algo
largo y complicado ya que no
depende de nosotros 100%.
Hay muchos factores externos
que entran en juego en este
momento, sobretodo el tema
de derechos de autor.
Básicamente, se comienza a
buscar el musical de la
temporada que viene justo
cuando se estrena el musical
de la temporada actual que se
esté representando, y se
utilizan distintas variantes para
la elección de este: estado
actual del grupo, con cuánta
gente contamos, que edad
tiene esa gente, como son las
dotes artísticas actuales del
grupo…
También se tiene en cuenta
qué queremos transmitir con
el musical a elegir, que
valores vamos a trabajar o
que mensaje queremos dar
tanto al público como a los
chavales. Por supuesto sin
pasar por alto la dificultad
de secciones técnicas, como
el canto o la escenografía;
que materiales técnicos
(iluminación, sonido) que
necesita el musical; y
sobretodo intentamos que
nunca se haya representado
en España anteriormente, ya
que la adaptación y la
traducción de un musical que
no está adaptado ya al
castellano es una de las
características principales del
grupo.
Así pues, con todas estas
observaciones intentamos
buscar u